
E não é de estranhar. Sossego era um bem raro nos principais bairros da cidade de Lisboa. Desde a Bica até à Sé, passando pelo Campo das Cebolas, o ambiente era de euforia total. A principal noite das festas de Santo António trouxe às ruas muitos lisboetas e também estrangeiros curiosos com esta tradição tão genuína. A italiana Caterina Basile explica o interesse dos que vêm de fora: "É maravilhoso estar numa capital europeia que conserva a sua essência e tradições."
Quem chegava à Bica pelo Calhariz não podia virar a cara às primeiras bancas. Os vendedores pareciam canários gigantes, ou não fossem eles brasileiros trajados a rigor com o equipamento da sua selecção. Ivelise Moura, baiana residente em Portugal há três anos, lembrou as parecenças entre esta festa e a brasileira: "É mais calmo que o nosso carnaval, mas isso tem coisas boas e outras ruins."
Mais abaixo, seguindo a linha do ascensor, a festa ia ficando cada vez mais portuguesa e as ruas mais intransitáveis. Tirar uma simples fotografia era um desafio. A esta altura, a Bica já se tinha apresentado e faltava ainda sentir o calor dos outros bairros da capital.
Cerca das 02.00, algumas pessoas abandonam a concorrida Alfama. Mas aquilo que poderia sugerir o fim da noite não passou de uma ilusão. A festa no bairro vencedor desta edição das marchas de Lisboa ainda durou até ao nascer do dia. E às 06.00 eram muitos os que queriam ficar mais um pouco.
Apesar da confusão, fonte da PSP assegura que tudo correu bem: "Até às 08.30 não aconteceu nada de anormal, exceptuando alguns casos de álcool em excesso."
Quem chegava à Bica pelo Calhariz não podia virar a cara às primeiras bancas. Os vendedores pareciam canários gigantes, ou não fossem eles brasileiros trajados a rigor com o equipamento da sua selecção. Ivelise Moura, baiana residente em Portugal há três anos, lembrou as parecenças entre esta festa e a brasileira: "É mais calmo que o nosso carnaval, mas isso tem coisas boas e outras ruins."
Mais abaixo, seguindo a linha do ascensor, a festa ia ficando cada vez mais portuguesa e as ruas mais intransitáveis. Tirar uma simples fotografia era um desafio. A esta altura, a Bica já se tinha apresentado e faltava ainda sentir o calor dos outros bairros da capital.
Cerca das 02.00, algumas pessoas abandonam a concorrida Alfama. Mas aquilo que poderia sugerir o fim da noite não passou de uma ilusão. A festa no bairro vencedor desta edição das marchas de Lisboa ainda durou até ao nascer do dia. E às 06.00 eram muitos os que queriam ficar mais um pouco.
Apesar da confusão, fonte da PSP assegura que tudo correu bem: "Até às 08.30 não aconteceu nada de anormal, exceptuando alguns casos de álcool em excesso."