quinta-feira, julho 15, 2010

DN entre os jornais que aumentaram audiências



Bareme Imprensa

Cerca de 300 mil pessoas lêem diariamente o jornal da Controlinveste

O Diário de Notícias está entre os jornais que aumentaram audiências entre Abril e Junho, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Marktest, é lido ou folheado diariamente por cerca de 300 mil pessoas. Público e Correio da Manhã são os outros diários que também registaram uma subida, sendo este último o que conseguiu um maior aumento.
No segundo trimestre de 2009, eram cerca de 274 mil as pessoas que viam o DN diariamente, tendo esse número subido para 300 mil no mesmo período de 2010 .
O Jornal de Notícias (que pertence à Controlinveste, mesmo grupo que detém o DN) registou uma ligeira descida nas audiências, de 0,3 pontos percentuais, sendo contactado diariamente por 964 mil pessoas.
O Correio da Manhã foi o que mais aumentou a audiência, com uma variação de 0,5 pontos, o que representa mais de um milhão de contactos diários. O Público subiu 0,2 pontos, o que significa que no trimestre em análise foi contactado por 365 mil pessoas por dia. Do jornal i, que nasceu em Maio de 2009, existem apenas dados a partir deste ano, tendo-se registado uma descida de 0,3 pontos entre o primeiro e o segundo trimestre, o que representa cerca de 91 mil contactos diários.
Contas feitas, os diários de informação geral registaram um aumento de 0,3 pontos de audiência do primeiro trimestre deste ano para o segundo. São 2,2 milhões de pessoas aquelas que folheiam ou lêem diariamente um jornal deste género. E entre os desportivos, A Bola aumentou a audiência média, enquanto o Record e O Jogo (que pertence à Controlinveste) desceram ligeiramente.
Nos semanários, o Expresso perdeu uma décima de audiência do segundo trimestre de 2009 para o mesmo período deste ano, enquanto o Sol perdeu 2 pontos.
Nas revistas semanais de informação geral, todas perderam audiências, sobretudo a Visão (-0,9), que, apesar disso, tem mais leitores que a Sábado e a Focus. Já as revistas Notícias TV, Notícias Magazine e NS', distribuídas com os jornais DN e JN, sofreram ligeiras quebras. No entanto, a primeira, voltada para o mundo da TV e do social, encurtou a distância para a Correio da Manhã TV, tendo sido lida semanalmente por 581 mil pessoas no 2.º trimestre deste ano. A Notícias Magazine é a mais lida no segmento dos suplementos semanais de jornais diários.

Portas pede a Sócrates para abandonar Governo



Líder do PP quer aliança com PS e PSD

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, protagonizou o grande momento do debate do Estado da Nação ao pedir a Sócrates que abandone o Governo e que seja formado um Executivo com os democratas-cristãos, PSD e PS.

'Senhor primeiro ministro, o senhor é passado, já não recupera, os portugueses não o vêem como solução, vêem como problema, acham que quem nos trouxe a esta crise não é capaz de nos tirar da crise, ponha a mão na consciência, perceba o mal que fez e tenha um gesto de humildade e saia', desafiou Paulo Portas no debate do Estado da Nação.
O deputado e líder do CDS pediu a José Sócrates que 'permita que o seu partido escolha outro primeiro ministro, alguém moderado, credível e com os pés assentes na terra' e propôs uma 'solução expcecional'.
'O que o país deveria ter era uma coligação com o PS, PSD e o CDS, para três anos, com o objetivo de tirar o pais deste atoleiro. Consigo, engenheiro Sócrates, isso não é possível', defendeu, sublinhando que 'o país apreciaria uma garantia de estabilidade e exemplo de patriotismo'.
Numa intervenção que recebeu aplausos de pé da sua bancada, Paulo Portas argumentou que 'enquanto o país económico pode estar a caminho de uma recessão, o país político pode estar a dirigir-se para o absurdo'.
'Vem aí o Orçamento do Estado, será votado quando o Parlamento já não pode ser dissolvido. Se o Governo insistir em aumentar impostos outra vez, o país arrisca-se a ficar nesta situação: nem tem orçamento, nem pode ter eleições', afirmou.
'Mesmo que depois das eleições presidenciais haja condições para uma mudança política, a mera conjunção dos prazos insolitamente longos que estão na Constituição permite perceber que Portugal só terá um novo Governo, um novo rumo e um novo caminho daqui a mais de um ano', sublinhou
Para Paulo Portas, 'o primeiro ministro está tão descredibilizado que dificilmente conseguirá fazer a remodelação governamental que permitiria dar um novo fôlego' ao país.
'Pode Portugal, na dificílima situação em que está, ficar mais um ano à deriva', questionou.
De acordo com o líder democrata cristão, 'os portugueses sabem que perante uma profunda crise económica' há 'um mau Governo e, apesar da desconfiança do país neste Governo, o primeiro ministro não vem aqui propor uma moção de confiança, pela simples razão que teme perdê-la e ser confrontado com a vontade popular'.
'Qualquer moção de censura não prospera, pela simples razão que o PSD salvará o Governo. PS e PSD fazem juntos tudo o que o Governo quer, mas não querem estar juntos no Governo', sublinhou.
Paulo Portas tinha iniciado a sua intervenção citando uma declaração do primeiro ministro no debate do Estado da Nação de há um ano, segundo a qual o Governo tinha posto 'as contas em ordem' e restaurado a 'credibilidade do Estado português'.
'Um ano depois, Portugal tem o maior endividamento da Europa, a maior carga fiscal de sempre, a maior despesa pública de sempre, o maior desemprego de sempre', declarou.


Estado da Nação

A abrir o debate do Estado da Nação, o primeiro-ministro disse que Portugal vive sob "ameaça permanente" de crise política


O primeiro-ministro iniciou hoje o debate parlamentar do Estado da Nação tentando colocar a oposição perante uma escolha 'entre duas atitudes que não poderiam ser mais opostas': 'Ou escolhemos a atitude daqueles que querem somar às dificuldades económicas uma crise política artificial; ou escolhemos a atitude dos que sabem que só a estabilidade contribui para incutir confiança nos portugueses e para reforçar a credibilidade do país. Ou escolhemos a atitude daqueles que não resistem à tentação do aproveitamento oportunista das dificuldades conjunturais; ou escolhemos a defesa do interesse público. O tempo não é das pequenas vantagens políticas, o tempo é de responsabilidade nacional'.
Sócrates denunciou - sem explicitar alvos - 'alguns que, pelos vistos, não se conformando com os resultados eleitorais, pretendem manter o país sob permanente ameaça de crise política'. Mas - acrescentou - 'o país sabe bem o que custaria essa crise'. 'Quem perderia com uma crise política seria a credibilidade externa do país. Seria a recuperação económica, inevitavelmente adiada, seria o emprego, seriam as famílias', garantiu. E assim, prometeu, 'o Governo não se desviará do seu caminho. O caminho da responsabilidade, o caminho da estabilidade política, o caminho da defesa do interesse geral'. Porque 'só esse caminho permite sair da crise, só esse caminho permite prosseguir as reformas necessárias'.
O primeiro-ministro foi várias vezes aplaudido pela sua bancada. O mais forte aplauso ouviu-se quando disse que 'em 2009 (com base nos rendimentos de 2008), Portugal alcançou a mais baixa taxa de pobreza de sempre, desde que existe a série: 17,9%'. Segundo recordou, 'em 2004, a taxa de pobreza estava em 20,4%'. Concluindo: 'Pois bem: caiu agora para 17,9%. Isto significa que, neste período, 250 mil portugueses deixaram de estar na situação de risco de pobreza.'


Parlamento

O Governo diz manter-se firme na intenção de cortar nas deduções fiscais. Recusa assim as ameaças de Passos Coelho, que já anunciou o voto contra o OE 2011 se a medida for avante. Sócrates tem hoje o seu 6.º debate do estado da Nação. Nunca uma crise política esteve tão próxima


Crise à vista para o Orçamento do Estado (OE) de 2011? É o que parece. O Governo recusa ceder às exigências do líder do PSD, conforme avançou ontem ao DN fonte governamental. Passos Coelho ameaça chumbar a proposta governamental - que deverá entrar na AR em meados de Outubro - caso Sócrates insista na ideia de mexer (reduzindo ou cortando) nas deduções fiscais por despesas de saúde ou de educação. Sob este pano fundo, a AR debate hoje o estado da Nação.
Para o Executivo - que também tem contra si, nesta matéria, o CDS -, o corte nas deduções fiscais não significa aumento da carga fiscal. É, isso sim, uma forma de redistribuição. E o que está em causa é cumprir uma promessa do Programa do Governo. Na página 46 do documento lê-se: "Reformar o IRS, mantendo a estabilidade da receita fiscal, tendo nomeadamente como objectivo redistribuir as deduções e benefícios fiscais, num modelo progressivo em favor das classes médias."
Segundo o interlocutor do DN no Governo, esta mexida nas deduções fiscais ficou combinada entre Sócrates e Passos nos encontros que tiveram - e que resultaram no PEC II, o qual levou a que PS e PSD aprovassem no Parlamento um aumento generalizado de todos os impostos, inclusivamente com suspeitas de retroactividade, algo que agora está sob escrutínio do Tribunal Constitucional, a pedido do Presidente da República.
Contudo, no PEC II nada vem escrito sobre essa matéria (referem-se apenas as medidas que aumentam as taxas do IRS, IVA e IRC).
Por outro lado, em nenhuma declaração de Passos Coelho feita na altura (o célebre "pedido de desculpas" por ter aceitado o aumento dos impostos), ou depois, o líder do PSD afirma aceitar o tal corte nas deduções fiscais. Muito pelo contrário. Na terça-feira, encerrando as jornadas parlamentares do PSD, Passos Coelho não podia ter sido mais claro. Dizendo que o Governo não pode contar com o PSD "para mais ataques à classe média". "Nós dizemos: esse não é o nosso caminho, não podem contar com o nosso voto para isso. Se querem que o PSD se não oponha, que arranjem alternativas, que pensem nela e que as proponham - se assim o entenderem e se assim o desejarem", afirmou. Acrescentando: "A despesa está coberta. Está bem coberta. Portanto, se essa opção [cortar nas deduções fiscais] lá permanecer não é por uma questão de necessidade de respeitar o compromisso externo: é uma opção ideológica. Se ela lá ficar, representa uma opção ideológica. E aí, nós não podemos acompanhar o PS. Nós não olhamos para as classes de rendimento a partir dos mil euros dizendo: aqui estão os ricos de Portugal, que paguem a crise."
"Uma espécie de ameaça de Verão de uma crise de Outono", respondeu Francisco Assis, líder da bancada do PS. O Parlamento debate hoje o 6.º estado da Nação da "era Sócrates" e nunca uma crise política foi uma ameaça tão forte.

Cavaco promulga fim dos contentores



Belém: Presidente concorda com revogação da Assembleia da República

A revogação do decreto-lei que prevê a prorrogação do contrato de concessão do Terminal de Contentores de Alcântara até 2042 foi promulgada esta semana pelo Presidente da República, confirmou ontem fonte de Belém.

Neste momento, corre uma acção no Tribunal Administrativo interposta pelo Ministério Público que pede a anulação e a nulidade do aditamento, por mais 27 anos, ao contrato de concessão celebrado em Outubro de 2008 entre a Liscont, concessionária do Terminal de Contentores, e a Administração do Porto de Lisboa (APL).
Ontem, a Mota-Engil, detentora da Liscont, afirmou estar a aguardar pela decisão da APL face à promulgação presidencial. "Temos um aditamento ao contrato que foi assinado e a APL, face a esta promulgação, terá de fazer a sua interpretação: ou anula o contrato e nos notifica ou não anula", afirmou Eduardo Pimentel, administrador da Mota-Engil.
O Parlamento aprovou esta revogação em Maio passado, depois de firmados vários acordos entre a Câmara de Lisboa, a APL e a Liscont com vista a salvaguardar os interesses da cidade.
O executivo camarário da capital, ontem reunido, aprovou a contracção de um empréstimo até 39 milhões de euros para "acorrer a dificuldades de tesouraria". Durante o encontro, o presidente, António Costa, garantiu ainda que a autarquia não tem "obrigação nenhuma" para com a Red Bull Air Race, cuja edição deste ano, prevista para o Porto, foi cancelada.

“O futuro é fácil se formos bons”



Educação: Quase 54 mil vagas disponíveis para o público

O início da primeira fase de candidatura ao Ensino Superior, que começou anteontem, levou ao edifício da reitoria da Universidade de Lisboa dezenas de jovens. As expectativas dos estudantes ouvidos pelo CM são positivas, não se mostrando sequer abalados pelas estatísticas sobre o desemprego entre os licenciados portugueses.


"A situação é difícil para todos, mas a licenciatura pode ser uma ajuda", afirma Ricardo Estrela, de 24 anos. Candidatando-se a Gestão, Ricardo explica que se encontra no Exército há sete meses, facto que é uma salvaguarda, se não conseguir entrar no curso. "Tenho trabalho remunerado e o Exército permite-me estudar", disse o jovem de Viseu.
Para Frederico Santos, de 17 anos, a primeira escolha é Direito, na Faculdade de Lisboa. Prosseguir os estudos depois da licenciatura é uma possibilidade a ter em conta. O futuro não o assusta, uma vez que diz acreditar que se trabalhar e tiver certezas do que quer não será difícil, concluindo: "O futuro é mais fácil se formos bons."
Opinião semelhante é a de Teresa Leite, de 18 anos. A candidata a Ciências Políticas e Relações Internacionais declara não ter a certeza do que vai enfrentar em termos de saídas profissionais. "Vou seguir este curso porque é o que gosto", assegura.
A opinião é geral entre os alunos, com o gosto pelo curso a ter mais importância do que eventuais questões mais práticas como o vencimento na profissão ou as saídas profissionais.
Interesse que motivou também candidatos mais velhos, como Carlos Silva, de 71 anos. Aposentado, foi o gosto pelas línguas e a literatura que o fez regressar aos estudos. Quer seguir a área de Humanísticas, na Universidade de Coimbra.
A primeira fase de candidaturas ao Ensino Superior prolonga-se até dia 23, estando disponíveis 53 986 vagas no ensino público. Os resultados das colocações são conhecidos a 13 de Setembro.

DEPOIMENTO

"Quero muito entrar em Jornalismo. Concorri para o Politécnico de Portalegre e penso que a média de 14 que tenho é suficiente. Também coloquei Terapia da Fala nas opções. É um dia muito importante para mim e estou muito entusiasmada com a ideia de entrar para o Ensino Superior e depois seguir a carreira que sonhei.": Catarina Martins 20 anos, Avis

"ESTUDEI DE NOITE E DE DIA"

Também no edifício do Instituto Politécnico e na reitoria da Universidade do Porto acorreram ontem, durante todo o dia, dezenas de jovens. Apesar de uns estarem mais confiantes do que outros, a verdade é que muitos querem lutar pelos sonho de entrar na universidade e serem licenciados.
"Estudei muito de noite e de dia. Tive 19 a Matemática por isso tenho a certeza absoluta de que vou entrar em Economia", explicou ao CM Constança Santos, de 17 anos, que se fez acompanhar pela amiga Rita Silva, que espera que a média daquele curso se mantenha igual à do ano passado. "Tenho de entrar. Quero ser bancária", disse Rita.
Já Manuel Silva acompanhou o filho João na candidatura. "Ele queria Desporto, mas não estudou o suficiente. Agora vai para a área da Engenharia", referiu o pai.

RTP corta nos prémios de desempenho



Guilherme Costa confirma notícia do 'CM'

A administração da RTP decidiu suspender a atribuição de prémios de desempenho relativos ao ano de 2010 e cortar em 50% os prémios que serão pagos este ano relativos ao trabalho em 2009. A informação, revelada pelo 'CM' na edição de 5 de Julho, foi agora confirmada por Guilherme Costa, presidente da empresa, em carta enviada aos trabalhadores da RTP.


“O Conselho de Administração decidiu suspender os prémios de desempenho relativos a 2010 e reduzir em 50% o valor que seria devido relativo aos prémios de 2009, os quais serão pagos este mês”, escreve Guilherme Costa, explicando que esta decisão se deve às orientações definidas pelo Ministério das Finanças, que levou o Conselho de Administração a decidir “operar um corte de 12 milhões de euros nos custos orçamentados para 2010”, sendo que “três milhões correspondem a custos com pessoal [montante similar será alcançado com poupanças em fornecimentos e serviços de terceiros e seis milhões com cortes nas grelhas]”.
Na carta enviada aos trabalhadores, à qual o CM teve acesso, Guilherme Costa explica que parte deste montante será conseguido com “a decisão anterior de não aumentar salários”. No entanto, esta medida é “insuficiente face às necessidades actuais, sendo os prémios uma segunda rubrica onde as poupanças podem ocorrer”.
Guilherme Costa diz ainda que estas medidas “excepcionais” têm que ser complementadas, “quer por razões de custo, quer por razões de imagem da empresa, por um combate redobrado ao desperdício, aos abusos e às ineficiências”. Nesse sentido, adianta que “o esforço mais persistente deve incidir no domínio da contenção das despesas supérfluas, das regalias acessórias e das remunerações variáveis”, através das quais pretende reduzir custos em 500 mil euros.
Em 2009 foram pagos 800 mil euros em prémios de desempenho referentes ao trabalho no ano de 2008. O que significa que, com estas medidas, e se os valores se mantiverem constantes, a empresa poderá poupar cerca de 1,2 milhões de euros.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...