Guilherme Costa confirma notícia do 'CM'
A administração da RTP decidiu suspender a atribuição de prémios de desempenho relativos ao ano de 2010 e cortar em 50% os prémios que serão pagos este ano relativos ao trabalho em 2009. A informação, revelada pelo 'CM' na edição de 5 de Julho, foi agora confirmada por Guilherme Costa, presidente da empresa, em carta enviada aos trabalhadores da RTP.
“O Conselho de Administração decidiu suspender os prémios de desempenho relativos a 2010 e reduzir em 50% o valor que seria devido relativo aos prémios de 2009, os quais serão pagos este mês”, escreve Guilherme Costa, explicando que esta decisão se deve às orientações definidas pelo Ministério das Finanças, que levou o Conselho de Administração a decidir “operar um corte de 12 milhões de euros nos custos orçamentados para 2010”, sendo que “três milhões correspondem a custos com pessoal [montante similar será alcançado com poupanças em fornecimentos e serviços de terceiros e seis milhões com cortes nas grelhas]”.
Na carta enviada aos trabalhadores, à qual o CM teve acesso, Guilherme Costa explica que parte deste montante será conseguido com “a decisão anterior de não aumentar salários”. No entanto, esta medida é “insuficiente face às necessidades actuais, sendo os prémios uma segunda rubrica onde as poupanças podem ocorrer”.
Guilherme Costa diz ainda que estas medidas “excepcionais” têm que ser complementadas, “quer por razões de custo, quer por razões de imagem da empresa, por um combate redobrado ao desperdício, aos abusos e às ineficiências”. Nesse sentido, adianta que “o esforço mais persistente deve incidir no domínio da contenção das despesas supérfluas, das regalias acessórias e das remunerações variáveis”, através das quais pretende reduzir custos em 500 mil euros.
Em 2009 foram pagos 800 mil euros em prémios de desempenho referentes ao trabalho no ano de 2008. O que significa que, com estas medidas, e se os valores se mantiverem constantes, a empresa poderá poupar cerca de 1,2 milhões de euros.
Na carta enviada aos trabalhadores, à qual o CM teve acesso, Guilherme Costa explica que parte deste montante será conseguido com “a decisão anterior de não aumentar salários”. No entanto, esta medida é “insuficiente face às necessidades actuais, sendo os prémios uma segunda rubrica onde as poupanças podem ocorrer”.
Guilherme Costa diz ainda que estas medidas “excepcionais” têm que ser complementadas, “quer por razões de custo, quer por razões de imagem da empresa, por um combate redobrado ao desperdício, aos abusos e às ineficiências”. Nesse sentido, adianta que “o esforço mais persistente deve incidir no domínio da contenção das despesas supérfluas, das regalias acessórias e das remunerações variáveis”, através das quais pretende reduzir custos em 500 mil euros.
Em 2009 foram pagos 800 mil euros em prémios de desempenho referentes ao trabalho no ano de 2008. O que significa que, com estas medidas, e se os valores se mantiverem constantes, a empresa poderá poupar cerca de 1,2 milhões de euros.
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