domingo, agosto 08, 2010
Polícia Marítima aperta vigilância nas praias
A RTP acompanhou uma equipa até à Praia Atlântica, em Tróia.
terça-feira, agosto 03, 2010
PS e PSD preferiam não ter comprado 'sub' que já chegou

Negócio
PS e PSD afastam hipótese de rasgar o contrato por incumprimento das contrapartidas. Mas, tendo em atenção a crise, hoje não o teriam comprado. 'Tridente' foi entregue ontem.
PS e PSD põem de lado o cenário de Portugal vir a "desistir" da aquisição dos submarinos apesar das dificuldade financeiras que o País enfrenta e das suspeitas de corrupção no negócio feito com o consórcio alemão Ferrostaal.
O primeiro dos dois submarinos encomendados por Portugal chegou ontem a Lisboa. O Tridente custará mais de 500 milhões de euros que terão de sair do Orçamento do próximo ano.
Embora reconheçam que esta é a "pior altura" para receber o submarino, os deputados Marques Júnior (PS) e Campos Ferreira (PSD) disseram ao DN que não há como dar um passo atrás.
"Se fosse hoje e eu fosse ministro da Defesa não tenho dúvida nenhuma de que não comprava os submarinos", disse o social-democrata Campos Ferreira.
"Não temos condições para assumir esta dívida. Mas, agora [que está feito o negócio, o mais importante é o Governo ter êxito na renegociação do contrato de contrapartidas".
Marques Júnior concorda que se se tivesse adivinhado a crise a "compra dos submarinos teria sido diferida". O socialista garante que não estará na perspectiva do Governo abdicar dos submarinos. "Mas é preciso compatibilizar a aquisição com a situação difícil que vivemos. Essa tem sido a expectativa criada pelo ministro".
PP e PCP também afastaram, à partida, a ideia de Portugal rasgar o contrato, admitindo apenas uma revisão do financiamento. Opinião diferente tem o Bloco de Esquerda para o qual o Governo devia "tentar escapar a esta embrulhada". Fernando Rosas, membro da Comissão de Defesa, afirmou que "se houver base jurídica para não assumir a aquisição era a melhor solução".
O processo de aquisição dos submarinos foi atribulado desde o início. O concurso foi lançado pelo Governo de António Guterres e o contrato só seria assinado em 2004 por Paulo Portas, então ministro da Defesa de Barroso.
Aos sucessivos atrasos e derrapagens financeiras juntaram-se recentemente suspeitas de corrupção e subornos e o incumprimento pelos alemães do contrato de contrapartidas - a dois anos do fim do prazo, a execução rondava os 20 por cento.
O ministro da Defesa pediu esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República e está a renegociar as contrapartidas com o consórcio. Estes factos alimentaram a ideia de que Portugal poderia desistir da aquisição de submarinos. Mas a ideia parece estar definitivamente afastada.
Campos Ferreira, do PSD, acredita que se fossem provadas práticas de corrupção no negócio Portugal deveria "corrigir o empolamento do preço" e penalizar criminalmente os responsáveis. Mas não se podia devolver os submarinos.
Apesar das dúvidas sobre o negócio, quase todos os partidos concordam que os submarinos são estratégicos, numa altura em que Portugal se bate na ONU pelo alargamento da sua plataforma continental - será uma das maiores do mundo. A excepção mais uma vez é o Bloco de Esquerda. Fernando Rosas defendeu que a aquisição de submarinos é "absurda e dispensável" e considerou "lamentável" a campanha das altas patentes da Marinha.
Ontem o ex-chefe da Armada Vieira Matias disse à TSF que a aquisição dos submarinos é "fundamental". "Estamos na expectativa de vir a aumentar o território marítimo para 3,2 milhões de quilómetros quadrados ou mais. Os recursos de toda esta zona marítima têm de ser protegidos e assumidos como nossos porque não há vazios estratégicos."
O primeiro dos dois submarinos encomendados por Portugal chegou ontem a Lisboa. O Tridente custará mais de 500 milhões de euros que terão de sair do Orçamento do próximo ano.
Embora reconheçam que esta é a "pior altura" para receber o submarino, os deputados Marques Júnior (PS) e Campos Ferreira (PSD) disseram ao DN que não há como dar um passo atrás.
"Se fosse hoje e eu fosse ministro da Defesa não tenho dúvida nenhuma de que não comprava os submarinos", disse o social-democrata Campos Ferreira.
"Não temos condições para assumir esta dívida. Mas, agora [que está feito o negócio, o mais importante é o Governo ter êxito na renegociação do contrato de contrapartidas".
Marques Júnior concorda que se se tivesse adivinhado a crise a "compra dos submarinos teria sido diferida". O socialista garante que não estará na perspectiva do Governo abdicar dos submarinos. "Mas é preciso compatibilizar a aquisição com a situação difícil que vivemos. Essa tem sido a expectativa criada pelo ministro".
PP e PCP também afastaram, à partida, a ideia de Portugal rasgar o contrato, admitindo apenas uma revisão do financiamento. Opinião diferente tem o Bloco de Esquerda para o qual o Governo devia "tentar escapar a esta embrulhada". Fernando Rosas, membro da Comissão de Defesa, afirmou que "se houver base jurídica para não assumir a aquisição era a melhor solução".
O processo de aquisição dos submarinos foi atribulado desde o início. O concurso foi lançado pelo Governo de António Guterres e o contrato só seria assinado em 2004 por Paulo Portas, então ministro da Defesa de Barroso.
Aos sucessivos atrasos e derrapagens financeiras juntaram-se recentemente suspeitas de corrupção e subornos e o incumprimento pelos alemães do contrato de contrapartidas - a dois anos do fim do prazo, a execução rondava os 20 por cento.
O ministro da Defesa pediu esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República e está a renegociar as contrapartidas com o consórcio. Estes factos alimentaram a ideia de que Portugal poderia desistir da aquisição de submarinos. Mas a ideia parece estar definitivamente afastada.
Campos Ferreira, do PSD, acredita que se fossem provadas práticas de corrupção no negócio Portugal deveria "corrigir o empolamento do preço" e penalizar criminalmente os responsáveis. Mas não se podia devolver os submarinos.
Apesar das dúvidas sobre o negócio, quase todos os partidos concordam que os submarinos são estratégicos, numa altura em que Portugal se bate na ONU pelo alargamento da sua plataforma continental - será uma das maiores do mundo. A excepção mais uma vez é o Bloco de Esquerda. Fernando Rosas defendeu que a aquisição de submarinos é "absurda e dispensável" e considerou "lamentável" a campanha das altas patentes da Marinha.
Ontem o ex-chefe da Armada Vieira Matias disse à TSF que a aquisição dos submarinos é "fundamental". "Estamos na expectativa de vir a aumentar o território marítimo para 3,2 milhões de quilómetros quadrados ou mais. Os recursos de toda esta zona marítima têm de ser protegidos e assumidos como nossos porque não há vazios estratégicos."
Autarquia abre processo à morte de criança na lagoa

Oeiras
Uma criança de nove anos foi encontrada morta na noite de terça-feira na lagoa das Cabanas de Golfe, em Barcanera
A Câmara de Oeiras vai abrir um processo de averiguações para apurar responsabilidades da morte de uma criança encontrada morta na lagoa de um campo de golfe em Barcarena, revelou hoje à Lusa a vereadora da autarquia, Madalena Castro.
Uma criança de nove anos foi encontrada morta na noite de terça-feira na lagoa das Cabanas de Golfe, em Barcanera, um empreendimento ainda em construção que contempla a instalação de um hotel.
Segundo a vereadora com o pelouro das Obras Municipais da autarquia de Oeiras, Madalena Castro, embora a autarquia aguarde pela acção do Ministério Público, vai iniciar averiguações para apurar responsabilidades.
'Relativamente a este caso há competências diversas de várias entidades. O presidente [da autarquia] vai, com o relatório da Protecção Civil, iniciar um processo de averiguações, no âmbito das competências da Câmara', disse à Lusa a vereadora com o pelouro das Obras Municipais.
A responsável, que se encontra em substituição do presidente da Câmara, Isaltino Morais, reconhece que o local estava 'parcialmente vedado', uma vez que em 'muitos locais a vedação se encontra vandalizada'.
'Também tem acessos que são quase públicos porque tem portões que estão abertos durante o dia. Parto do princípio que à noite devem estar fechados', sublinhou Madalena Castro.
A responsável disse desconhecer se este é um local utilizado por crianças para banhos, embora, adiantou 'exista sinalética alertando para perigosidade do local'.
A lagoa pertence a um empreendimento hoteleiro que se encontra ainda em construção, e, segundo a vereadora 'não tem licença de utilização', que só depois 'da conclusão das obras é que a câmara emitirá licença dos equipamentos'.
Uma criança de nove anos foi encontrada morta na noite de terça-feira na lagoa das Cabanas de Golfe, em Barcanera, um empreendimento ainda em construção que contempla a instalação de um hotel.
Segundo a vereadora com o pelouro das Obras Municipais da autarquia de Oeiras, Madalena Castro, embora a autarquia aguarde pela acção do Ministério Público, vai iniciar averiguações para apurar responsabilidades.
'Relativamente a este caso há competências diversas de várias entidades. O presidente [da autarquia] vai, com o relatório da Protecção Civil, iniciar um processo de averiguações, no âmbito das competências da Câmara', disse à Lusa a vereadora com o pelouro das Obras Municipais.
A responsável, que se encontra em substituição do presidente da Câmara, Isaltino Morais, reconhece que o local estava 'parcialmente vedado', uma vez que em 'muitos locais a vedação se encontra vandalizada'.
'Também tem acessos que são quase públicos porque tem portões que estão abertos durante o dia. Parto do princípio que à noite devem estar fechados', sublinhou Madalena Castro.
A responsável disse desconhecer se este é um local utilizado por crianças para banhos, embora, adiantou 'exista sinalética alertando para perigosidade do local'.
A lagoa pertence a um empreendimento hoteleiro que se encontra ainda em construção, e, segundo a vereadora 'não tem licença de utilização', que só depois 'da conclusão das obras é que a câmara emitirá licença dos equipamentos'.
Criança encontrada morta em lagoa das Cabanas de Golfe

Oeiras
Uma criança de nove anos foi ontem encontrada morta na lagoa das Cabanas de Golfe, em Barcarena, Oeiras, informou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa (CDOS).
A mesma fonte disse que o corpo foi encontrado pelos mergulhadores dos bombeiros de Paço de Arcos, por volta das 21:00 de segunda-feira, desconhecendo-se quais as causas da sua morte.
Outra fonte policial contactada pela Lusa adiantou que se tratava de uma "rapariga", integrada num "grupo de crianças que foi para o lago e que, no regresso, se apercebeu de que faltava uma amiga".
O alerta do desaparecimento, disse esta fonte, foi dado por dois colegas, que, quando voltaram ao local, "só encontraram os chinelos a boiar".
Outra fonte policial contactada pela Lusa adiantou que se tratava de uma "rapariga", integrada num "grupo de crianças que foi para o lago e que, no regresso, se apercebeu de que faltava uma amiga".
O alerta do desaparecimento, disse esta fonte, foi dado por dois colegas, que, quando voltaram ao local, "só encontraram os chinelos a boiar".
José Sócrates goza férias em 'resort' de luxo no Algarve

Férias
O primeiro-ministro seguiu o apelo do Presidente Cavaco Silva e voltou a escolher o Sul do País para passar alguns dias das suas férias de Verão. Tal como no ano passado, Sócrates - que gozou um curto período de descanso no início do mês - ficou alojado num resort de luxo na zona de Albufeira. Em traje descontraído e visivelmente mais magro, passou a maior parte do dia de ontem no hotel. Depois de um almoço tardio com um amigo, só interrompido pelo toque do telemóvel, Sócrates aproveitou para caminhar pelos jardins. Depois, deu um salto à piscina com um livro na mão e por lá ficou a ler na espreguiçadeira, da qual só se levantou para atender nova chamada. Ainda foi abordado por uma anónima que o reconheceu e aceitou posar para a fotografia. Apesar do calor, mais de 30 graus, Sócrates optou por não despir a T-shirt e permaneceu sempre à sombra. Curiosamente, o principal rival na política, Passos Coelho, também está de férias em terras algarvias, mas na zona da Manta Rota.
Petição contra o fecho de 150 bibliotecas escolares

Restruturação
Fenprof diz que 150 professores bibliotecários ficarão sem trabalho e pede a sua reinserção. Ministério não explica opção.
A denúncia partiu da Fenprof, que analisou a recente portaria do Ministério da Educação e concluiu que esta levará ao encerramento de 150 bibliotecas escolares. Agora, é uma petição assinada por várias centenas de pessoas que exigem a reinserção desses docentes que vêem extinguir a sua posição.
A petição contava ontem com 618 assinaturas. O seu objectivo é evitar que 150 dos cerca de 1600 professores bibliotecários percam o seu posto de trabalho. Recorde--se que, para obter este lugar, os professores são sujeitos a concurso e têm formação específica.
De acordo com a portaria assinada por Isabel Alçada, na semana passada, o número máximo de bibliotecas por agrupamento de escolas ou por escola não agrupada desceu de quatro para três. Nos agrupamentos de escolas de maior dimensão e maior dispersão por estabelecimentos, a relação professor bibliotecário/aluno passará de 1 para 525 para 1 para 700 alunos. Só nos agrupamentos ou escolas não agrupadas com mais de 1050 alunos é que haverá duas bibliotecas. A existência de três espaços só se justifica quando houver mais de 2100 alunos.
Apesar de a portaria já ter sido publicada há dez dias, o Ministério ainda não esclareceu quantas bibliotecas vão fechar, onde, quantos professores bibliotecários vão perder o seu trabalho e o que lhes vai acontecer. Por explicar estão ainda os critérios que sustentaram esta opção. Ao DN, o ME disse apenas que "a reorganização da rede de bibliotecas está directamente relacionada com o movimento anual da rede escolar e a reconfiguração daí decorrente".
Para a Fenprof, a justificação é apenas economicista. Mas a opinião não é consensual. Ramiro Marques, autor do blogue ProfBlog, considera que muitas bibliotecas não estão a cumprir a sua missão. "Os alunos brilhantes, que se calhar até têm boas bibliotecas em casa, é que lá vão. Os que realmente precisam não a usam", disse ao DN. Além disso, muitos usam-na não para consultar livros nem fazer pesquisas, mas apenas para navegar na Internet.
Ramiro Marques defende ainda que os professores bibliotecários continuem a ter componente lectiva, para que não percam o contacto diário com o processo pedagógico. "Deviam de ter uma turma para que não deixem de ser professores e passem a ser burocratas." No primeiro ciclo, o bloguer considera que nem devia haver bibliotecas. "O livro devia fazer parte do contexto de sala de aula."
A petição contava ontem com 618 assinaturas. O seu objectivo é evitar que 150 dos cerca de 1600 professores bibliotecários percam o seu posto de trabalho. Recorde--se que, para obter este lugar, os professores são sujeitos a concurso e têm formação específica.
De acordo com a portaria assinada por Isabel Alçada, na semana passada, o número máximo de bibliotecas por agrupamento de escolas ou por escola não agrupada desceu de quatro para três. Nos agrupamentos de escolas de maior dimensão e maior dispersão por estabelecimentos, a relação professor bibliotecário/aluno passará de 1 para 525 para 1 para 700 alunos. Só nos agrupamentos ou escolas não agrupadas com mais de 1050 alunos é que haverá duas bibliotecas. A existência de três espaços só se justifica quando houver mais de 2100 alunos.
Apesar de a portaria já ter sido publicada há dez dias, o Ministério ainda não esclareceu quantas bibliotecas vão fechar, onde, quantos professores bibliotecários vão perder o seu trabalho e o que lhes vai acontecer. Por explicar estão ainda os critérios que sustentaram esta opção. Ao DN, o ME disse apenas que "a reorganização da rede de bibliotecas está directamente relacionada com o movimento anual da rede escolar e a reconfiguração daí decorrente".
Para a Fenprof, a justificação é apenas economicista. Mas a opinião não é consensual. Ramiro Marques, autor do blogue ProfBlog, considera que muitas bibliotecas não estão a cumprir a sua missão. "Os alunos brilhantes, que se calhar até têm boas bibliotecas em casa, é que lá vão. Os que realmente precisam não a usam", disse ao DN. Além disso, muitos usam-na não para consultar livros nem fazer pesquisas, mas apenas para navegar na Internet.
Ramiro Marques defende ainda que os professores bibliotecários continuem a ter componente lectiva, para que não percam o contacto diário com o processo pedagógico. "Deviam de ter uma turma para que não deixem de ser professores e passem a ser burocratas." No primeiro ciclo, o bloguer considera que nem devia haver bibliotecas. "O livro devia fazer parte do contexto de sala de aula."
segunda-feira, agosto 02, 2010
Morreu Mário Bettencourt Resendes

1952 - 2010 (GALERIA)
O jornalista Mário Bettencourt Resendes, antigo director do Diário de Notícias, morreu hoje, aos 58 anos, na sequência de cancro, disse à Lusa fonte próxima da família.
O jornalista faleceu no Hospital Cuf Descobertas, pelas 02:15, e o corpo vai estar em câmara ardente na Igreja de S. João de Deus, em Lisboa, a partir das 18:00.
O funeral realiza-se amanhã, com missa ás 15.00 e saída para o cemitério dos Olivais às 15.45, onde será cremado (17.00).
Actualmente, Mário Resendes desempenhava a função de Provedor do Leitor do jornal Diário de Notícias (DN).
Apesar de ter sido, nos últimos anos, um dos comentadores políticos mais presentes na televisão e na rádio, Mário Resendes tornou-se conhecido por ser director do Diário de Notícias, cargo que ocupou no início da década de 90 e de onde saiu em 2003.
Nasceu em 1952 em Ponta Delgada e começou a sua carreira no jornalismo em 1975, depois de ter sido "apanhado" pelo 25 de Abril quando estava no quinto ano do curso de Gestão de Empresas e Economia.
Com as aulas paradas e a sociedade em convulsão, Mário Resendes resolveu ir tirar um curso de jornalismo a Paris. Nunca mais voltou à economia.
Em 1975 foi estagiar como jornalista do Diário de Notícias e, no final do estágio, entrou para a equipa fundadora do Jornal Novo, um jornal pós-revolução politicamente activo. Ainda passou por uma revista semanal chamada Opção mas pouco mais de um ano depois, em Novembro de 1976, voltou ao DN, onde ingressou nos quadros.
No DN foi, sucessivamente, redactor de Política Nacional, editor do suplemento "Análise DN", coordenador das secções de Política Nacional, Economia e Trabalho, e director adjunto.
Quando o título foi privatizado, em 1991, já era director-adjunto, tendo passado a integrar o grupo Lusomundo. Mário Resendes foi director do DN entre 1992 e 2004, ano em que passou a integrar o conselho de administração da Lusomundo.
Quando o jornal passou para as mãos do grupo Controlinveste mantinha-se no cargo e afirmou sempre ter uma relação excelente com o empresário Joaquim Oliveira.
Depois de sair da direcção do DN, tornou-se, em 2007, provedor dos leitores daquele título, cargo cuja criação aconteceu por sua iniciativa.
Apesar do interesse no jornalismo ter perdurado mesmo depois de sair da direcção do DN, deixou para trás um sonho que considerou inconcretizável: ser governador de Macau. "Tenho um grande fascínio pelo oriente e deve ter sido extremamente interessante o exercício daquelas funções e a relação com a República Popular da China", disse numa entrevista.
Além de jornalista, Mário Resendes foi professor de Comunicação Social no Instituto Superior de Comunicação Social, moderador de mesas-redondas, analista político e responsável por programas na RTP e na Rádio Comercial e comentador político na TSF.
Assumiu ainda a vice-presidência da comissão directiva europeia da Associação de Jornalistas Europeus, a presidência da assembleia geral da secção portuguesa e em 1994 foi nomeado, pela Comissão Europeia, para fazer parte do Conselho Consultivo dos Utilizadores (Bruxelas).
Membro do conselho director do Centro Europeu de Jornalismo, foi galardoado com o Prémio Europeu de Jornalismo, atribuído pela Associação de Jornalistas Europeus, em 1993.
Foi ainda porta-voz do Movimento Informação e Liberdade, criado em 2008, com o objectivo de ser interlocutor em todos os processos de discussão de matérias de interesse para a classe dos jornalistas como a auto regulação e o acesso à profissão.
O funeral realiza-se amanhã, com missa ás 15.00 e saída para o cemitério dos Olivais às 15.45, onde será cremado (17.00).
Actualmente, Mário Resendes desempenhava a função de Provedor do Leitor do jornal Diário de Notícias (DN).
Apesar de ter sido, nos últimos anos, um dos comentadores políticos mais presentes na televisão e na rádio, Mário Resendes tornou-se conhecido por ser director do Diário de Notícias, cargo que ocupou no início da década de 90 e de onde saiu em 2003.
Nasceu em 1952 em Ponta Delgada e começou a sua carreira no jornalismo em 1975, depois de ter sido "apanhado" pelo 25 de Abril quando estava no quinto ano do curso de Gestão de Empresas e Economia.
Com as aulas paradas e a sociedade em convulsão, Mário Resendes resolveu ir tirar um curso de jornalismo a Paris. Nunca mais voltou à economia.
Em 1975 foi estagiar como jornalista do Diário de Notícias e, no final do estágio, entrou para a equipa fundadora do Jornal Novo, um jornal pós-revolução politicamente activo. Ainda passou por uma revista semanal chamada Opção mas pouco mais de um ano depois, em Novembro de 1976, voltou ao DN, onde ingressou nos quadros.
No DN foi, sucessivamente, redactor de Política Nacional, editor do suplemento "Análise DN", coordenador das secções de Política Nacional, Economia e Trabalho, e director adjunto.
Quando o título foi privatizado, em 1991, já era director-adjunto, tendo passado a integrar o grupo Lusomundo. Mário Resendes foi director do DN entre 1992 e 2004, ano em que passou a integrar o conselho de administração da Lusomundo.
Quando o jornal passou para as mãos do grupo Controlinveste mantinha-se no cargo e afirmou sempre ter uma relação excelente com o empresário Joaquim Oliveira.
Depois de sair da direcção do DN, tornou-se, em 2007, provedor dos leitores daquele título, cargo cuja criação aconteceu por sua iniciativa.
Apesar do interesse no jornalismo ter perdurado mesmo depois de sair da direcção do DN, deixou para trás um sonho que considerou inconcretizável: ser governador de Macau. "Tenho um grande fascínio pelo oriente e deve ter sido extremamente interessante o exercício daquelas funções e a relação com a República Popular da China", disse numa entrevista.
Além de jornalista, Mário Resendes foi professor de Comunicação Social no Instituto Superior de Comunicação Social, moderador de mesas-redondas, analista político e responsável por programas na RTP e na Rádio Comercial e comentador político na TSF.
Assumiu ainda a vice-presidência da comissão directiva europeia da Associação de Jornalistas Europeus, a presidência da assembleia geral da secção portuguesa e em 1994 foi nomeado, pela Comissão Europeia, para fazer parte do Conselho Consultivo dos Utilizadores (Bruxelas).
Membro do conselho director do Centro Europeu de Jornalismo, foi galardoado com o Prémio Europeu de Jornalismo, atribuído pela Associação de Jornalistas Europeus, em 1993.
Foi ainda porta-voz do Movimento Informação e Liberdade, criado em 2008, com o objectivo de ser interlocutor em todos os processos de discussão de matérias de interesse para a classe dos jornalistas como a auto regulação e o acesso à profissão.
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