segunda-feira, outubro 25, 2010

França: Greves custam entre 200 e 400 milhões de euros por dia



Afirma ministra

O custo das greves que afectam a França varia entre 200 e 400 milhões de euros por dia, afirmou esta segunda-feira a ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, em declarações à rádio Europe 1.

A factura para a economia francesa está estimada por "alguns (...) entre 200 e 400 milhões de euros por dia", disse Lagarde, sublinhando que este custo é difícil de precisar.
Christine Lagarde referiu ainda que as greves e os incidentes em acções de protesto contra o aumento da idade mínima de reforma dos 60 para os 62 anos representam também um "prejuízo moral" para a França, cuja imagem tem sido prejudicada no exterior.

Fenprof organiza plenários em todo o País



Questões orçamentais em debate

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) promove, a partir desta segunda-feira, vários plenários e reuniões pelo País, com o objectivo de debater as medidas que o Governo pretende impor com o Orçamento de Estado para 2011.

Segundo a Fenprof, espera-se que estas reuniões juntem "milhares de docentes" num processo de esclarecimento sobre medidas que a Federação entende que terão "fortes e graves implicações no plano laboral e social".
Estes serão, segundo a Fenprof, "momentos importantes de mobilização para as lutas que já estão convocadas", como a greve geral de 24 de novembro.
A despesa prevista para o Ministério da Educação vai sofrer um corte de 11,2 por cento em 2011 face à execução estimada para este ano, o que corresponde a menos 800 milhões de euros.
Segundo a proposta do Orçamento do Estado, a despesa total consolidada do ministério de Isabel Alçada é de 6 391 milhões de euros.

Oportunidades com dívidas



Formação: 372 mil portugueses formados desde 2006

Os formadores das Novas Oportunidades, programa que desde 2006 já formou 372 mil pessoas, queixam-se de atrasos nos pagamentos. Só este ano, o provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, recebeu quatro queixas por atrasos no pagamento de bolsas de formação no âmbito do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), destinado à formação em centros de Novas Oportunidades.

Elisabete Cardoso, formadora de Inglês num centro da Fundação da Juventude em Algés (Oeiras), denunciou ao provedor uma dívida de 1500 euros que reclamava desde o final de Agosto. O valor só foi pago em meados deste mês. Paula Gonçalves, da Fundação da Juventude, diz que "os projectos são financiados e reembolsados de dois em dois meses".
Antes de ser paga pelas 50 horas de formação, Elisabete Cardoso apresentou queixas junto do provedor de Justiça e do POPH, organismo público que financia as entidades privadas, como a Fundação da Juventude, pelas acções de formação realizadas.
Por outro lado, Rui Fiolhais, gestor do POPH, salienta que "confundir a eventual situação de uma formadora com o impacto das Novas Oportunidades em milhões de pessoas é confundir uma ínfima parte com um imenso todo".

Greve de três dias na Soflusa cancelada



Sindicato toma decisão após reunião com empresa

A greve de três dias marcada para esta semana na empresa Soflusa, que assegura as ligações entre Barreiro e Lisboa, foi cancelada.

"A greve prevista foi suspensa. Reunimos com a empresa e o assunto ainda não está resolvido, mas ficaram ambas as partes de reflectir. O trabalhador que enfrentava processo de despedimento levou uma sanção e agora vamos ver o que os tribunais dizem sobre os três processos", disse o presidente do Sindicato dos Transportes Fluviais, Albano Rita, em declarações à Lusa.
O sindicato realizou no mês de Setembro dois dias de greve na Soflusa devido a processos disciplinares instaurados aos mestres e estava prevista uma greve de três dias para esta semana, que foi agora cancelada.
Albano Rita referiu ainda que o sindicato vai aderir à greve geral do dia 24 de Novembro e mostrou-se preocupado com informações sobre uma eventual fusão entre a Soflusa e a Transtejo, empresa responsável pelas restantes ligações fluviais no rio Tejo.
"O Orçamento de Estado fala da fusão entre as empresas mas não sabemos a forma e o conteúdo desta fusão, não fomos informados de nada. Normalmente estes casos trazem problemas, para alguém, fica sempre a perder", disse.
O sindicalista anunciou que serão efectuados plenários com os trabalhadores e que já foram solicitadas reuniões com o Ministério dos Transportes para esclarecer a situação.

Moniz organiza jantar a Manuela



Despedida: Ex-jornalista da TVI

Manuela Moura Guedes despediu-se, no sábado, de alguns amigos e colegas da TVI, num jantar que contou ainda com as presenças de Gabriela Sobral (SIC) e Catalina Pestana, antiga provedora da Casa Pia de Lisboa.

Acompanhada por um amigo, o argentino Carlos Quevedo, a jornalista chegou ao restaurante Portas do Sol, em Alfama, pouco antes das 22h00. No local já se encontrava o marido, José Eduardo Moniz, e os filhos do casal, Madalena e José Maria.
Catalina Pestana chegou pouco antes da protagonista da noite, acompanhada pela jornalista Ana Leal, que fez parte da equipa de Moura Guedes no ‘Jornal Nacional de Sexta’.
Gabriela Sobral, actualmente na SIC, não faltou ao jantar da ex-subdirectora de Informação da TVI, uma vez que era uma das pessoas de confiança do antigo director-geral do canal, José Eduardo Moniz. A ex-directora de produção nacional da TVI chegou sozinha e sorriu para os repórteres.
Ao jantar de despedida, que, soube o CM, foi organizado pela secretária de Moniz, compareceram cerca de 50 pessoas.
A apresentadora e directora de conteúdos da TVI Júlia Pinheiro e o marido, Rui Pêgo (director de programas da RDP), José Pedro Vasconcelos, Henrique Garcia, Pedro Carvalho, Susana Bento Ramos, Pedro Curto e Manolo Bello, entre outros, foram alguns dos nomes.
Pouco depois da meia-noite, a jornalista recebeu um presente inesperado dos ex-colegas: um vídeo com os ‘Melhores Momentos de Manuela Moura Guedes’.

domingo, outubro 24, 2010

Bomba fere jornalista português



Afeganistão: João Silva seguia patrulha dos EUA

Uma equipa de sapadores verificava a passagem com detectores de minas e cães treinados para cheirar bombas. Na senda do grupo, seguia o fotógrafo português João Silva, do ‘The New York Times’. Apesar dos cuidados, o português pisou uma mina e ficou ferido com gravidade, junto à cidade afegã de Arghandab, na província de Kandahar.

A explosão atingiu em cheio as pernas do repórter de imagem, que acompanhava uma patrulha da 101ª Divisão Aerotransportada dos EUA, envolvida no combate aos taliban naquela região do Sul do país. Após o acidente que não fez outros feridos, João foi transportado de helicóptero para o hospital da base de Kandahar.
Ao Correio da Manhã, Robert Christie, do ‘The New York Times’, adiantou que a explosão cortou parte das pernas de João e causou-lhe ainda "danos pélvicos e hemorragias internas". Após tratamento em Kandahar, foi transferido para a base de Bagram, junto a Cabul, de onde deveria seguir para a Alemanha, referiu a mesma fonte. "A mulher dele [Vivian] foi informada pelo cirurgião, que frisou que não está livre de perigo." Christie revelou ainda que, mesmo ferido, e "enquanto os médicos lhe aplicavam torniquetes, João continuou a fotografar".
João Silva, casado e com um filho menor, é um veterano de muitas batalhas, sendo considerado um dos melhores fotógrafos mundiais na sua área. "É o melhor fotógrafo de guerra que pode existir", afirmou Bill Keller, editor executivo do ‘The Times’, explicando que é um profissional "destemido mas cuidadoso".
No entanto, nem os cuidados nem a experiência acumulada a cobrir os conflitos no Afeganistão, Iraque, Médio Oriente, África do Sul e Balcãs impediram o drama. "Muitas bombas são feitas com pouco metal e são muito difíceis de detectar", explicou Dexter Filkins, também ele veterano da reportagem de guerra, no artigo em que relatou o acidente para o ‘The New York Times’.
Em palavras que assumem um tom quase profético, o também fotógrafo e colega Michael Kamber teceu no ano passado rasgados elogios ao português, mas lembrou: "Tendo em conta os riscos que corre desde há tanto tempo, o facto de estar vivo é, por si só, um milagre."

PERFIL

João Silva nasceu em Lisboa em 1966 e foi jovem para Moçambique. Em 1991, estreou-se como fotógrafo no jornal ‘Alberton’ e depois no ‘The Star’, de Joanesburgo, onde reside. Fotografou a violência pós-apartheid e criou com três colegas o Bang-Bang Club. Esteve nos Balcãs, no Iraque e Afeganistão. Foi distinguido com vários prémios, nomeadamente os da prestigiada World Press Photo.

RUELA BALEADA E RALEIRAS RAPTADO

Na manhã de 14 de Novembro de 2003, uma coluna de jipes de jornalistas portugueses foi atacada no Sul do Iraque. No primeiro jipe seguia o enviado da TSF, Carlos Raleiras, e a equipa da SIC, a jornalista Maria João Ruela e o repórter Rui do Ó. Ruela foi baleada, Rui escapou ileso e o jornalista Raleiras acabou por ser raptado por um dia.

COUSO E TARAS MORTOS NO IRAQUE

José Couso Permuí, espanhol, e Taras Protsyuk, ucraniano, ambos repórteres, morreram em 2003 no Hotel Palestina, na capital do Iraque, Bagdad, quando um tanque norte-americano disparou contra o edifício. Couso, de 38 anos, da Telecinco, que filmava um ataque dos EUA, ainda foi levado para o hospital, onde faleceu. Protsyuk, de 35, da Reuters, morreu no local.

PEARL, MORTO NO PAQUISTÃO

Daniel Pearl, jornalista do ‘Wall Street Journal’, foi raptado em 2002 no Paquistão, onde se encontrava a trabalhar com a mulher, Mariane, então grávida. O repórter acabou por ser decapitado e o seu corpo esquartejado. O martírio de Pearl e a luta de Mariane para o encontrar já motivou um filme, ‘Um Coração Poderoso’, protagonizado por Angelina Jolie.

GABINETE DA ONU EM HERAT ATACADO POR QUATRO SUICIDAS

Quatro taliban disfarçados com roupa de mulher e fardas da polícia atacaram ontem as instalações da ONU em Herat, na região Oeste do Afeganistão, ferindo dois seguranças e um polícia.
Segundo algumas fontes, três dos atacantes eram bombistas suicidas. Um deles fez explodir um carro armadilhado contra as portas do centro, enquanto dois outros, vestidos de burca, detonaram cintos de explosivos. O quarto elemento do grupo terá sido morto a tiro já no interior das instalações antes de poder detonar a bomba que levava presa ao corpo.
Henri Burgard, porta-voz da ONU, afirma que na altura do ataque havia cerca de 20 funcionários no interior das instalações, mas nenhum sofreu ferimentos.
Refira-se que as instalações agora atacadas foram transferidas de Cabul para Herat por se considerar esta cidade mais segura. A decisão foi tomada após o atentado que em Outubro de 2009 visou uma residência das Nações Unidas na capital afegã, causando a morte de cinco pessoas.
Mas, desde a transferência, as instalações foram já visadas por várias vezes por disparos de rockets e rajadas de metralhadora. Facto curioso é que vários distritos da província de Herat estão na lista das áreas consideradas estabilizadas e prontas para serem transferidas para o controlo das forças locais.

Ruptura financeira ameaça reformas



Pensões

Dentro de 25 anos, as receitas da Segurança Social não serão suficientes para pagar as pensões dos portugueses.

Fique a saber todos os pormenores na edição papel do jornal 'Correio da Manhã'.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...