terça-feira, dezembro 28, 2010

Artur Agostinho condecorado por Cavaco



Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada

Artur Agostinho condecorado por Cavaco



Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada

Três dias depois de completar 90 anos, Artur Agostinho foi esta terça-feira agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, num dia que classificou como "um dos mais felizes" da sua vida.

"Realmente foi um dos dias mais felizes da minha vida", afirmou Artur Agostinho aos jornalistas, minutos depois de ter sido agraciado pelo Presidente da República, numa cerimónia no Palácio de Belém.
Confessando que de entre todas as homenagens que foi recebendo ao longo dos 72 anos de carreira "esta tem um significado especial", Artur Agostinho sublinhou a presença na cerimónia de muitos que fizeram parte da sua "família da comunicação social", mas também dos "rapazes do futebol" do seu tempo, actores e cantores.
"Senti-me perfeitamente à vontade no meio de uma grande família que tenho, que eu estimo muito e a que eu espero continuar a pertencer enquanto for vivo", disse Artur Agostinho, que admitiu ser um "privilegiado" por fazer aquilo que gosta. "Não tenho reclamações a fazer", gracejou.
Em jeito de aviso bem-humorado, Artur Agostinho deixou ainda um 'recado' aos amigos no Facebook, lembrando que não pode passar os dias a falar com eles, porque "felizmente" tem "mais do que fazer".
Na cerimónia de imposição das insígnias, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, destacou a "extraordinária carreira" de Artur Agostinho, "uma pessoa da casa de milhões e milhões de portugueses, conhecido por avós, por pais e por netos" e "um comunicador nato".
"Gerações e gerações beneficiaram dos seus momentos de entretenimento sadio, da sua boa disposição", recordou Cavaco, lembrando a forma como Artur Agostinho entrava "pela casa dentro" com a sua "presença agradável", acabando por ser "como um membro da família".
Elogiando o seu carácter sério e genuíno, Cavaco Silva lembrou ainda os relatos de acontecimentos desportivos "épicos" realizados por Agostinho Agostinho, a forma como apresentava acontecimentos de gala ou concursos.
"Um verdadeiro profissional, um homem que sabia fazer aquilo que os portugueses queriam de facto que ele fizesse", acrescentou, salientando ainda o facto de Artur Agostinho não guardar rancores, nem se "armar em vedeta".

'Correio da Manhã' reforça liderança



Atinge quota de mercado de 47,5%

O 'Correio da Manhã' reforçou a liderança dos jornais mais vendidos em Portugal, ao atingir uma média de venda em banca de 124.185 jornais por dia entre Janeiro e Outubro deste ano.

Os dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) revelam que o CM aumentou as vendas em 7,07% (mais 8.201 jornais por dia) em relação aos mesmos meses do ano passado, o que significa uma quota de mercado de 47,5% entre os diários generalistas.
No segundo lugar entre as publicações de informação geral está o semanário ‘Expresso', com uma média de 101.857 exemplares. Segue-se o ‘Jornal de Notícias' com 79.989 exemplares, uma quebra de 7,58%. O ‘Record', a par do CM, é a único jornal do ‘top ten' a registar uma subida, apresentando uma média de 69.203 jornais vendidos por dia. A ‘Sábado' ocupa o quinto posto, com uma média de 52.148 revistas vendidas por cada edição.

Marcas de luxo com grande procura no primeiro dia de saldos



Consumidores dizem procurar "qualidade"

Algumas marcas de luxo iniciaram esta terça-feira a época de saldos e além dos clientes habituais, que compram as peças durante a colecção, recebem nesta altura consumidores que procuram produtos que classificam "de qualidade" a um preço mais acessível.

Marcas como Carolina Herrera, Burberry, Escada e Armani, localizadas no El Corte Inglês, foram algumas das mais procuradas pelos clientes daquele espaço, que decidiram aproveitar o primeiro dia de saldos.
Cristina Costa, chefe de sector das marcas de luxo daquele espaço comercial, explicou à agência Lusa que nestas alturas são apresentadas grandes percentagens de desconto, e os clientes procuram aproveitar a oportunidade.
"Temos clientes de colecção que aproveitam também os saldos para comprar artigos que viram anteriormente, mas há outros clientes que escolhem apenas esta altura para comprar artigos a um preço apelativo", disse, adiantando que a afluência a estes produtos mais caros é grande nesta época.
Carla Trinca, uma cliente, explicou que a sua escolha por marcas mais caras prende-se com a procura da qualidade.
"Na altura dos saldos convém comprar peças mais caras e que agora são mais baratas e compramos qualidade", disse adiantando que reparou que, nesta terça-feira, havia mais "gente na zona das marcas caras do que nas de produtos mais em conta".
Os saldos de Inverno começaram esta terça-feira e prolongam-se até 28 de Fevereiro, depois de um Natal em que as vendas ficaram aquém das registadas em 2009.

Chuva e crise afugentam clientes dos saldos



Lojas no Porto

Chuva e crise afugentam clientes dos saldos



Lojas no Porto

A imagem de uma fila de pessoas à espera da abertura das lojas no primeiro dia de saldos está longe ser uma realidade no centro do Porto, onde nem os anúncios "-50%" conseguiram atrair clientes ao comércio tradicional.

Meia hora após o arranque da época de saldos de inverno na loja de pronto-a-vestir Bruxelas, na rua de Cedofeita, António Oliveira esperava à porta a chegada do primeiro cliente, acusando a chuva de afugentar as pessoas, que, acrescenta, "não têm dinheiro para fazer compras".
Com 24 anos de experiência, António Oliveira admite que "as perspectivas não são muito boas por causa do tempo de chuva, porque as pessoas fogem para os centos comerciais", recordando que "há uma dúzia de anos, as pessoas vinham logo de manhã à procura dos saldos".
Do contacto com os clientes, o comerciante afirma com convicção que "as pessoas não têm dinheiro para compras" como "nos tempo em que na altura do Natal, as prateleiras e os cabides ficavam vazios".
Depois de uma noite de trabalho, Esperança Soares detém-se alguns minutos a escrutinar a montra da loja de roupa de homem para "ver o que há e os preços". Em declarações à Lusa, conta que adiou a compra de um fato para o marido, porque "custa sempre 200 euros e nos saldos a diferença é significativa e vale a pena", prometendo "regressar para comprar".
Passados mais uns minutos, chega o primeiro cliente à Bruxelas. Fernando Pereira garante que não é adepto dos saldos, que foram apenas questões de saúde que adiaram a compra de um casaco para depois do Natal. "Não é hábito ir aos saldos. Era para comprar no Natal, mas não consegui. E agora passei e vou ver se compro um casaco", explicou.
Debaixo do guarda-chuva, Margarida Carvalho deita o olho às montras das lojas, admitindo não conseguir resistir às reduções, tendo beneficiado de descontos com as promoções que anteciparam a época oficial de saldos, que se prolonga até 28 de Fevereiro. "Ontem [segunda feira] já fiz compras com promoções. O que eu queria não dava para esperar pelos saldos, porque depois não há números, mas ainda guardei uns 'cobrezitos' para fazer compras em saldos", revela.
Fernanda Costa abre a porta da sapataria, onde ainda não há sinais de saldos,já depois das 10h00 e sem pressas, admitindo estar descrente em relação ao aumento da procura por começar a época dos saldos. "Isto está muito mau. Está um caos mesmo. As pessoas olham para a montra e não entram e quando entram são muito esquisitas. Não sei como vai ser daqui para a frente", diz à Lusa a comerciante de Cedofeita.
Julieta Couto não quer saber dos saldos. Reformada, explica que "no Natal gasta-se sempre mais" e, este ano, "não sobrou mesmo nada para saldos"

Portugueses gastam 194 milhões por dia na semana do Natal



Levantamentos e pagamentos com cartão

Na semana do Natal, entre os dias 20 e 26, entre pagamentos com cartão e levantamentos no multibanco, os portugueses gastaram um total de 1362 milhões de euros. Foram mais 173 milhões que em igual período do ano passado.

Feitas as contas, por dia, os portugueses gastaram 194,5 milhões por dia, mostram os dados divulgados esta terça-feira pela SIBS, a entidade que gere a rede Multibanco.
As caixas multibanco registaram oito milhões de levantamentos, no valor de 578 milhões de euros. E foram registadas 17 milhões de operações de compra, num total de 784 milhões de euros gastos.
O valor médio levantado foi de 74 euros. Em compras, o valor médios dos pagamentos em lojas foi de 45 euros.

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