terça-feira, janeiro 25, 2011

Vodafone FM lançada hoje



A Vodafone apresentou hoje no Parque das Nações a sua rádio, dedicada exclusivamente a música.

A Vodafone apresentou hoje, no Parque das Nações, a Vodafone FM, uma rádio dedicada exclusivamente a música e que começa a emitir a partir das 00h de amanhã. O projecto vai apostar na criação musical e na promoção de novas bandas e artistas, dirigindo-se essencialmente a um público jovem e urbano. A apresentação contou com a presença de António Coimbra, CEO da Vodafone Portugal, e Luís Cabral, Administrador da Media Capital Rádios, entre outras personalidades do universo da música nacional.
A Vodafone FM vai apostar em tudo o que de novo e relevante se faça no pop, rock, hip hop, dança ou nas múltiplas fusões de qualquer um destes estilos, de acordo com a operadora. Os ouvintes poderão expressar o seu gosto pelas músicas através de uma plataforma de votação online, permitindo uma intervenção sobre as músicas que passam no ar.
Inicialmente, os conteúdos vão consistir em playlists com destaque para a produção nacional, spots com divulgação do casting de locutores, que decorre até 13 de Fevereiro no site oficial da rádio, e ainda promoção do sistema de votação nas músicas. Mais tarde com a entrada dos locutores em antena, está prevista voz em directo na emissão e outro tipo de programação como noticiários de música, agenda cultural e programas de autor, refere a Vodafone em comunicado.
A estação de rádio vai emitir 24 horas por dia, 7 dias por semana, a partir do estúdio da Media Capital Rádios, podendo ser ouvida nas frequências 107.2 MHz na zona da Grande Lisboa, em 94.3 MHz no Grande Porto ou ainda em www.vodafone.fm para o resto do mundo.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Cavaco é o Presidente do País da gigantesca abstenção



Resultados

Cavaco esmagou em todos os distritos, mas é o PR menos votado da História. Alegre desiludiu em toda a linha, tendo menos votos com apoios partidários do que sozinho.

Confirmaram-se as indicações das sondagens, a tradição eleitoral, as previsões dos comentadores, o senso comum: Cavaco Silva foi reeleito, como gritavam os seus apoiantes durante a campanha eleitoral, "à primeira!"; e Manuel Alegre registou um resultado pior do que quando concorreu, em 2006, sem apoios partidários.
Mas, no país da abstenção (52,4%, valor só superado nas escolhas para o Parlamento Europeu), apesar de triunfar em todos os distritos (na maioria esmagando Alegre), com 52,9% e 2,2 milhões de votos, mesmo assim Cavaco Silva é o Presidente menos popular da III República: não só é o único que nunca teve três milhões de votos, como ficou abaixo de Jorge Sampaio, que tinha registado o pior desempenho até à data, com 55,6% e 2,4 milhões na reeleição de 2001.
O resultado de Manuel Alegre (19,8%), inferior aos 20,7% que teve quando concorreu sozinho - a origem desse milhão de votos de 2006 terá sido sobretudo dos que contestavam os partidos e, agora, votaram em Fernando Nobre -, pode ser terrível para o poeta, mas também é péssimo para o PS, o BE e o PCTP/MRPP - que somaram 43,7% (2,2 milhões de votos) nas legislativas de 2009. E, em especial, para José Sócrates, líder do partido que elegeu dois PR (Mário Soares e Jorge Sampaio) e, depois, obteve votações irrisórias nos candidatos que decidiu apoiar na corrida a Belém em 2006 e em 2011.



Cavaco é o Presidente do País da gigantesca abstenção



Resultados (com vídeo)

TV cresce 5,6%



Publicidade: Rádio e cinema com tendência positiva

O investimento publicitário em Portugal cresceu 3,3% em 2010, revelam os dados da MediaMonitor. A preços de tabela (aos quais é preciso retirar os descontos efectuados), o mercado recebeu mais de 4,9 mil milhões de euros.

De acordo com a empresa do grupo Marktest, no ano passado, a televisão recebeu mais 5,6% de investimento, sendo responsável por 75% do valor gasto em publicidade em Portugal. A TVI foi o canal que mais recebeu, garantido 36,6% do bolo total da publicidade. Ao canal de Queluz segue-se a SIC, com uma quota de mercado de 20,8%, e a RTP, com 13,3%.
Depois da televisão, a imprensa continua a ser o segundo meio preferido dos anunciantes, ao receber 14,5% do total investido. Isto apesar de registar uma quebra de 3%. A perder esteve também a publicidade exterior, que recebeu menos 6,3%, ficando assim, com 5,9% dos euros investidos em publicidade.
Com sinal positivo esteve a rádio, que viu o investimento crescer 2% no último ano, garantindo, assim, 4% do bolo da publicidade. Também a crescer esteve o cinema, que captou mais 2,7%. Ainda assim, este meio apenas representa 0,5% do mercado.
Estes números reflectem investimentos a preços de tabela, aos quais é necessário retirar os descontos praticados pelas empresas de comunicação social. Em 2009, por exemplo, a TVI praticou um desconto sobre estes valores de 92,2%, a RTP de 90,1% e a SIC de 89,7%.

Audiências: RTP1 ganha noite eleitoral



Presidenciais 2011

A emissão do primeiro canal da televisão pública foi o programa mais visto de ontem.

A maioria dos portugueses preferiu seguir a noite de eleições presidenciais na RTP1. A emissão do primeiro canal da televisão estatal liderou a tabela de audiências do dia e foi vista por 1 175 100 telespectadores, o que corresponde a uma audiência de 12,4%, registando um share de 29,2%.
Em segundo lugar, no que diz respeito à emissão especial 'Presidenciais 2011', ficou a TVI, com 1 026 300 telespectadores (10,9% de audiência) e 26,5% de share. Em último ficou a SIC, onde a vitória de Cavaco Silva foi acompanhada por 786 200 pessoas (8,3% de audiência) e alcançou 19,7% de share.

Canais perdem Alegre



RTP 1: Canal Público apenas emitiu ronda de perguntas

O discurso em que Manuel Alegre reconheceu a derrota nas eleições não foi transmitido, em directo, por nenhum dos três canais generalistas.

Quando o candidato entrava na sala do Hotel Altis, a RTP 1 estava em intervalo e a SIC e a TVI também fizeram pausas comerciais. O canal público ainda voltou a tempo de mostrar a ronda de perguntas, já a TVI optou por passar em diferido a mensagem do candidato. A SIC, por seu lado, quando retomou a emissão partiu logo para um directo, para acompanhar a saída de Cavaco Silva, o vencedor da noite, de casa até ao Centro Cultural de Belém. Mais tarde, recuperou o discurso de Alegre.
A cobertura das eleições presidenciais, como é hábito, mereceu grande destaque das estações generalistas, mas foi a RTP 1 que mais apostou. O canal público iniciou a emissão às 19h00, uma hora mais cedo do que os privados, e apresentou os resultados em três cenários diferentes. No principal, José Alberto Carvalho, munido de um iPad, foi revelando os números da noite. José Rodrigues dos Santos ocupou um segundo espaço e Judite de Sousa ouviu os comentários de Rui Rio e António Vitorino num terceiro cenário.
A SIC e a TVI apresentaram um modelo similar, com um cenário principal, com Rodrigo Guedes de Carvalho e Júlio Magalhães, respectivamente, e um secundário, onde decorreram os espaços de entrevista e análise.

COELHO E NOBRE SUPERAM SONDAGENS

Fernando Nobre e José Manuel Coelho foram os dois candidatos que superaram as últimas sondagens. Já Cavaco Silva ficou aquém dos resultados esperados, ainda que garantindo a maioria absoluta anunciada. Já Manuel Alegre apenas superou a previsão da Marktest, a que mais se afastou da realidade dos votos.

Cavaco com maioria, Alegre sofre derrota



Votos: Presidente reeleito à primeira volta

Cavaco Silva foi reeleito à primeira volta. Manuel Alegre, apoiado pelo PS e pelo Bloco, foi o grande derrotado. Fernando Nobre conseguiu mais de meio milhão de votos, Francisco Lopes segurou o eleitorado comunista e José Manuel Coelho surpreendeu com 4,5% dos votos, tendo vencido em três concelhos da Madeira, incluindo o Funchal.

O Presidente, que disse na campanha que tinha pouco apetite para usar a ‘bomba atómica' que lhe permite demitir o Governo, um poder que pode exercer a partir do próximo dia 9 de Março, frisou ontem no discurso de vitória que será "um referencial de confiança, de estabilidade e de solidariedade, sem abdicar de nenhum dos poderes que a Constituição" lhe confere. Cavaco prometeu exercer "uma magistratura activa, cooperando lealmente com todos os órgãos de soberania para a defesa dos grandes objectivos estratégicos nacionais". Pedro Passos Coelho, líder do PSD, também sublinhou que a vitória de Cavaco nas presidenciais não foi a primeira volta de futuras legislativas.
As eleições foram marcadas por uma abstenção recorde. A bronca com o Cartão do Cidadão, que não tem número de eleitor, terá contribuído em alguma parte para este registo. Cavaco não se esqueceu do incidente e criticou o Governo, ao saudar "os cidadãos portugueses que por razões burocráticas" não conseguiram votar, e adiantou que a "qualidade da democracia também se constrói criando condições para o exercício efectivo do direito ao voto". Mas uma nota da noite foi o protesto dos eleitores, manifestado no voto em candidatos como Coelho, ou nos recordes históricos dos votos brancos e nulos.

ALEGRE VALE MENOS COM O PS E BLOCO

Manuel Alegre foi a maior surpresa há 5 anos. À revelia dos partidos, o poeta consegui mais de um milhão de votos e passou os 20%. Agora com o apoio do Bloco e do PS não chegou a essa fasquia e ficou longe de 1 milhão de votos. Fernando Nobre ocupou o espaço deixado por Alegre e também surpreendeu com uma percentagem semelhante à registada por Mário Soares há 5 anos. O PCP voltou a apresentar um candidato, mas Francisco Lopes tem menos 160 mil votos do que os obtidos por Jerónimo em 2006.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...