Jornadas Parlamentares
Nem Bloco Central, nem mais “tangos” com o PS de José Sócrates. A fase de diálogo passou, é tempo de “começar a responsabilizar” o executivo pelas suas políticas e o PSD não dá cheques em branco para o próximo Orçamento. Em 40 palavras, eis a síntese do discurso de Pedro Passos Coelho no encerramento das jornadas parlamentares do PSD, na Assembleia da República.
E há uma condição para pensar em viabilizar o Orçamento do Estado de 2011: o Governo tem que encontrar alternativas à proposta de baixar as deduções com despesas na saúde e educação que, na prática, acusa, é um aumento encapotado de impostos. “Isto não é um ultimato”, avisou o líder social-democrata, antecipando-se aos comentários do Governo e de comentadores.
“Nós dizemos não ao Bloco Central. Não queremos ser nós a fazer as leis ou dizer ao Governo como governar”, afirmou aos deputados, depois de, nos últimos dias, terem-se somado as opiniões de Jorge Sampaio ou Proença de Carvalho a favor de um entendimento entre os dois maiores partidos. A exemplo do que aconteceu com Mário Soares e Mota Pinto nos anos 80.
Um entendimento alargado desse tipo seria, nas suas palavras, “uma traição à livre escolha” dos eleitores.
Sem renegar o acordo que fez com Sócrates e que ditou um aumento de impostos nas medidas de austeridade, Passos quer que os eleitores os olhem como uma alternativa “não socialista” e não fiquem com “angústias” se e quando forem chamados às urnas.
“Nós dizemos não ao Bloco Central. Não queremos ser nós a fazer as leis ou dizer ao Governo como governar”, afirmou aos deputados, depois de, nos últimos dias, terem-se somado as opiniões de Jorge Sampaio ou Proença de Carvalho a favor de um entendimento entre os dois maiores partidos. A exemplo do que aconteceu com Mário Soares e Mota Pinto nos anos 80.
Um entendimento alargado desse tipo seria, nas suas palavras, “uma traição à livre escolha” dos eleitores.
Sem renegar o acordo que fez com Sócrates e que ditou um aumento de impostos nas medidas de austeridade, Passos quer que os eleitores os olhem como uma alternativa “não socialista” e não fiquem com “angústias” se e quando forem chamados às urnas.
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