
Convívio
Portugueses têm uma média de cem relacionamentos na Internet e têm páginas em mais que uma plataforma virtual. O hi5 e o Facebook lideram.
As redes sociais duplicaram o grupo de amigos dos portugueses. E, se há muitos que têm milhares de contactos, a maioria estabelece relacionamentos com uma média de cem pessoas, mesmo assim, o dobro das amizades se não usassem a Internet. O hi5 e o Facebook são de longe as mais usadas, em especial pelas mulheres.
"São relacionamentos diferentes, menos intensos, mas o que esta constatação quer dizer é que as pessoas encontraram uma forma de ultrapassar as limitações das relações pessoais", explica Gustavo Cardoso, um dos autores do estudo The Network Society 2010, Portugal, hoje apresentado no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresas (ISCTE), uma das quatro instituições portuguesas que participam no Projecto da Internet Mundial (WIP, sigla em inglês). É a reunião anual do grupo, desta vez em Portugal, onde serão apresentadas investigações de 17 países entre os 33 que o constituem.
São novos modelos de relacionamento. "As redes sociais potenciam uma apetência que sempre esteve latente na Internet, e na sociedade em geral, que é facto de nos relacionarmos uns com os outros", acrescenta. E essa necessidade de nos relacionarmos leva a que os portugueses estejam presentes em várias redes sociais, aproveitando de cada uma aquilo que lhes interessa mais. "É uma espécie de sociologia do consumo. O que faz a diferenciação é o que cada rede social nos permite fazer. Podemos estar numa rede mas, se aparece uma outra que ganha intensidade, também" lá queremos estar, sublinha o sociólogo, que realizou o estudo com Rita Espanha, Tiago Lima e João Taborda.
Um utilizador pode jogar com o seu grupo ou subgrupos no hi5, rede criada em 2003 e onde se terá iniciado ainda jovem, mas não deixa de partilhar gostos e a vida privada com os amigos no Facebook (desde 2004). E há, ainda, quem se ligue ao Twitter para seguir as novidades, o que é sobretudo verdade para os homens. Os utilizadores masculinos têm, também, uma maior preferência pelo MySpace, que nasceu em 2003 e é um espaço interactivo de fotos, vídeos e blogs, e pelo LinkedIn (rede de negócios lançada em 2003). Já o Orkut é mais popular entre as mulheres, uma plataforma do Google que nasceu em 2004 e que é muito popular no Brasil. As razões que os levaram a aceitar os convites para fazer parte do grupo têm a ver com o facto de quererem fazer parte das novas plataformas de relacionamento, onde podem contactar com quem está longe, trocar ideias, vídeos ou fotos e conhecer pessoas. Enfim, socializarem-se.
Utilizam as redes para enviar mensagens, conversar, partilhar fotos e vídeos, encontrar amigos e jogar. São os mais novos os grandes frequentadores destes espaços virtuais de convívio, não se podendo estabelecer claramente um padrão de acordo com cada rede e idade.
A importância das redes sociais em Portugal segue a tendência mundial: estão cada vez mais presentes na vida dos cidadãos. O que nos distingue é que os portugueses as procuram essencialmente para comunicação e intercâmbio uns com os outros, enquanto em outros países se destaca a vertente laboral e de informação.
"São relacionamentos diferentes, menos intensos, mas o que esta constatação quer dizer é que as pessoas encontraram uma forma de ultrapassar as limitações das relações pessoais", explica Gustavo Cardoso, um dos autores do estudo The Network Society 2010, Portugal, hoje apresentado no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresas (ISCTE), uma das quatro instituições portuguesas que participam no Projecto da Internet Mundial (WIP, sigla em inglês). É a reunião anual do grupo, desta vez em Portugal, onde serão apresentadas investigações de 17 países entre os 33 que o constituem.
São novos modelos de relacionamento. "As redes sociais potenciam uma apetência que sempre esteve latente na Internet, e na sociedade em geral, que é facto de nos relacionarmos uns com os outros", acrescenta. E essa necessidade de nos relacionarmos leva a que os portugueses estejam presentes em várias redes sociais, aproveitando de cada uma aquilo que lhes interessa mais. "É uma espécie de sociologia do consumo. O que faz a diferenciação é o que cada rede social nos permite fazer. Podemos estar numa rede mas, se aparece uma outra que ganha intensidade, também" lá queremos estar, sublinha o sociólogo, que realizou o estudo com Rita Espanha, Tiago Lima e João Taborda.
Um utilizador pode jogar com o seu grupo ou subgrupos no hi5, rede criada em 2003 e onde se terá iniciado ainda jovem, mas não deixa de partilhar gostos e a vida privada com os amigos no Facebook (desde 2004). E há, ainda, quem se ligue ao Twitter para seguir as novidades, o que é sobretudo verdade para os homens. Os utilizadores masculinos têm, também, uma maior preferência pelo MySpace, que nasceu em 2003 e é um espaço interactivo de fotos, vídeos e blogs, e pelo LinkedIn (rede de negócios lançada em 2003). Já o Orkut é mais popular entre as mulheres, uma plataforma do Google que nasceu em 2004 e que é muito popular no Brasil. As razões que os levaram a aceitar os convites para fazer parte do grupo têm a ver com o facto de quererem fazer parte das novas plataformas de relacionamento, onde podem contactar com quem está longe, trocar ideias, vídeos ou fotos e conhecer pessoas. Enfim, socializarem-se.
Utilizam as redes para enviar mensagens, conversar, partilhar fotos e vídeos, encontrar amigos e jogar. São os mais novos os grandes frequentadores destes espaços virtuais de convívio, não se podendo estabelecer claramente um padrão de acordo com cada rede e idade.
A importância das redes sociais em Portugal segue a tendência mundial: estão cada vez mais presentes na vida dos cidadãos. O que nos distingue é que os portugueses as procuram essencialmente para comunicação e intercâmbio uns com os outros, enquanto em outros países se destaca a vertente laboral e de informação.
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