quinta-feira, janeiro 20, 2011

World Press Photo cria concurso para trabalhos jornalísticos multimédia



Prémio tem valor de 5 mil euros

A World Press Photo lançou este ano um concurso para produções jornalísticas multimédia, lê-se no sítio da organização na Internet.

Os concorrentes serão nomeados por uma comissão de especialistas que vai escolher trabalhos jornalísticos em duas categorias: produções lineares online ou off-line, e produções online interactivas.
As produções podem incluir elementos audiovisuais como fotografia, vídeo, animação, gráficos, ilustrações, som e texto, com a condição de que a fotografia tenha "um papel significativo na história".
Os critérios para a selecção serão o impacto, a edição, a originalidade e o grau de inovação na execução.
Os vencedores serão anunciados no início de Maio, na mesma altura em que a World Press Photo divulga os nomes dos premiados na área da fotografia.
O júri é liderado por Ed Kashi, fotojornalista norte-americano, e inclui Claudine Boeglin, da fundação Thomson Reuters, Andrew DeVigal, do jornal The New York Times, o fotógrafo e realizador britânico Tim Hetherington e o sul-coreano Kang Kyung-ran, da Frontline News Service.
O primeiro prémio tem o valor de 5 mil euros.

Governo arrisca multa por atraso



Lei da Televisão: Tem de ser aprovada até final de Janeiro

Portugal pode pagar uma multa de dois milhões de euros se não aprovar até ao final do mês as alterações à Lei da Televisão.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, "mandou para a comissão [de ética] uma notificação de que a União Europeia pode levantar um processo passível de multa se não aprovarmos a lei dentro do prazo. E agora temos de acelerar os trabalhos", explica ao CM Carla Rodrigues, deputada do PSD.
Recorde-se que a Lei da TV passou na generalidade em Setembro, mas tem de ser aprovada na especialidade, à semelhança do que aconteceu com a Lei da Rádio, já publicada em Diário da República.
A legislação já aprovada poderá sofrer ainda algumas alterações na especialidade, já que PSD e BE levantaram algumas questões. O PSD, por exemplo, questiona a obrigatoriedade do financiamento do Estado ao Serviço Público de Televisão, bem como a excessiva regulamentação da concentração de meios. Os sociais-democratas falam ainda na possibilidade de financiamento por parte dos municípios a televisões locais ou regionais.
Mas com o prazo apertado devido ao ultimato da UE, os deputados da comissão de ética têm de acelerar. "Agora, temos uma espada em cima da cabeça. Reunimos sexta-feira e vamos fazer a votação sem nos perdermos em pormenores. Depois logo se vê", explica ainda Carla Rodrigues.

Trabalhadores ferroviários em greve dia 10 de Fevereiro



Contra a privatização das linhas da CP

Os trabalhadores da CP, da CP Carga, da Refer e da EMEF estarão em greve no dia 10 de Fevereiro, informa o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), José Manuel Oliveira.

José Manuel Oliveira disse, em declarações à agência Lusa, que os representantes sindicais das empresas do sector ferroviário decidiram, esta quinta-feira, avançar para uma greve de 24 horas, que abrangerá todos os trabalhadores das quatro empresas, com excepção dos maquinistas.
Os maquinistas “farão apenas uma greve parcial durante a manhã” do dia 10 de Fevereiro, voltando a paralisar no mesmo período no dia 15.
Além da greve, os sindicatos decidiram também apresentar um pedido de reunião com a administração da CP com o objectivo de protestar a intenção do Governo, de privatizar algumas linhas.
No dia 07 e 11 de Fevereiro também será feita uma greve pelos funcionário dos CTT, da Transtejo, da Carris e da Soflusa, e no dia 9 paralisará a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).

Edição 19-01-2011

Julgamento do caso da Universidade Independente marcado para 03 de Março



O início do julgamento do caso da Universidade Independente (UNI), que conta com 24 arguidos acusados de vários crimes de cariz económico-financeiro, está marcado para o dia 03 de Março, na 1.ª Vara Criminal de Lisboa, anunciou fonte judicial.
Amadeu Lima de Carvalho, alegado accionista maioritário da SIDES - Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior, empresa detentora da já extinta UNI, o ex-reitor Luís Arouca, o antigo vice-reitor Rui Verde e o ex-presidente da instituição, António Labisa, são quatro dos arguidos no processo.
Amadeu Lima de Carvalho, que chegou a estar preso preventivamente, está acusado de mais de 40 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.

Assinaturas “falsificadas”



Justiça: Ex-mulher de Rui Verde clama inocência

A juíza Isabel Pinto Magalhães garantiu ontem, no Tribunal da Relação de Lisboa, que o ex-marido, Rui Verde, lhe ocultou todas as operações financeiras relacionadas com a Universidade Independente (UNI) e que as suas assinaturas foram falsificadas.

"Qualquer assinatura minha em documentos deste processo não é verdadeira. Foram falsificadas", afirmou a magistrada, acusada de um crime de branqueamento de capitais e dois de falsificação de documentos.
Em causa no julgamento, realizado pela Relação em virtude de a arguida ser juíza de 1ª instância, está a dissipação de património que o casal adquiriu com dinheiro da UNI. A acusação diz que a arguida está envolvida em movimentos que atingem os dez milhões de euros. Mas a juíza garantiu estar inocente: "Nunca tive acesso às contas bancárias da SIDES [empresa detentora da UNI]. Tudo me foi sempre completamente ocultado."
A arguida afirma que só houve dois movimentos da SIDES para as suas contas, no valor de 40 mil euros. "A explicação do meu ex-marido era que tinha créditos sobre a SIDES. Não estranhei, porque sempre me disse que a UNI não tinha receitas suficientes e ele tinha de financiar", disse, frisando que Rui Verde tinha "fortuna pessoal". A 2ª sessão realiza-se quarta-feira. Os outros 24 arguidos começam a ser julgados a 3 de Março.

Juíza garante que a sua assinatura foi falsificada



Isabel Pinto Magalhães foi casada com o ex-vice-reitor Rui Verde, da UNI

A juíza Isabel Pinto Magalhães, ex-mulher do vice-reitor da Universidade Independente (UNI), garantiu ontem, no Tribunal da Relação de Lisboa, que as suas assinaturas foram falsificadas e que desconhecia o conteúdo de documentos onde consta o seu nome.

Isabel Pinto Magalhães está a ser julgada por dois crimes de falsificação de documentos e um crime de branqueamento de capitais, num processo extraído do caso UNI. Em causa está a dissipação do património, adquirido pela juíza e Rui Verde, com dinheiro da Universidade Independente.
O ex-vice-reitor da UNI esteve em prisão preventiva e chegou a ser pronunciado de dezenas de crimes, incluindo associação criminosa, burla agravada, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Além de Rui Verde, também são arguidos no processo principal da UNI o antigo reitor Luís Arouca e o auto-intitulado accionista maioritário da SIDES – empresa detentora da extinta universidade – Amadeu Lima de Carvalho.
Após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público acusou 26 arguidos por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documentos, burla qualificada, corrupção activa/passiva e braqueamento de capitais.
A UNI foi encerrada compulsivamente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.



Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...