Justiça: Ex-mulher de Rui Verde clama inocência
A juíza Isabel Pinto Magalhães garantiu ontem, no Tribunal da Relação de Lisboa, que o ex-marido, Rui Verde, lhe ocultou todas as operações financeiras relacionadas com a Universidade Independente (UNI) e que as suas assinaturas foram falsificadas.
"Qualquer assinatura minha em documentos deste processo não é verdadeira. Foram falsificadas", afirmou a magistrada, acusada de um crime de branqueamento de capitais e dois de falsificação de documentos.
Em causa no julgamento, realizado pela Relação em virtude de a arguida ser juíza de 1ª instância, está a dissipação de património que o casal adquiriu com dinheiro da UNI. A acusação diz que a arguida está envolvida em movimentos que atingem os dez milhões de euros. Mas a juíza garantiu estar inocente: "Nunca tive acesso às contas bancárias da SIDES [empresa detentora da UNI]. Tudo me foi sempre completamente ocultado."
A arguida afirma que só houve dois movimentos da SIDES para as suas contas, no valor de 40 mil euros. "A explicação do meu ex-marido era que tinha créditos sobre a SIDES. Não estranhei, porque sempre me disse que a UNI não tinha receitas suficientes e ele tinha de financiar", disse, frisando que Rui Verde tinha "fortuna pessoal". A 2ª sessão realiza-se quarta-feira. Os outros 24 arguidos começam a ser julgados a 3 de Março.
Em causa no julgamento, realizado pela Relação em virtude de a arguida ser juíza de 1ª instância, está a dissipação de património que o casal adquiriu com dinheiro da UNI. A acusação diz que a arguida está envolvida em movimentos que atingem os dez milhões de euros. Mas a juíza garantiu estar inocente: "Nunca tive acesso às contas bancárias da SIDES [empresa detentora da UNI]. Tudo me foi sempre completamente ocultado."
A arguida afirma que só houve dois movimentos da SIDES para as suas contas, no valor de 40 mil euros. "A explicação do meu ex-marido era que tinha créditos sobre a SIDES. Não estranhei, porque sempre me disse que a UNI não tinha receitas suficientes e ele tinha de financiar", disse, frisando que Rui Verde tinha "fortuna pessoal". A 2ª sessão realiza-se quarta-feira. Os outros 24 arguidos começam a ser julgados a 3 de Março.
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