sábado, janeiro 22, 2011

53 freguesias de Lisboa passam a 24 no novo mapa



Reforma administrativa

O novo mapa de Lisboa proposto pelo PS e pelo PSD, que reduz para 24 as actuais 53 freguesias, atribui às juntas mais competências a nível de manutenção do espaço público, gestão de equipamentos, intervenção comunitária e habitação.

Segundo o documento, assinado ontem pela distrital do PSD e pela federação da área urbana do PS, as juntas de freguesia ficarão, por exemplo, a assegurar a manutenção de espaços verdes, conservar pavimentos pedonais, limpar as ruas, licenciar actividades como a venda ambulante de lotarias ou leilões, construir parques infantis e sanitários públicos, gerir feiras e mercados ou a definir critérios especiais nos processos de realojamento.
Estas competências não se aplicarão, contudo, quando envolvam "espaços, vias, equipamentos ou matérias de natureza estruturante para a cidade" e o apoio a actividades e instituições não serão dados se já houver apoio da câmara. De acordo com o presidente do executivo municipal, António Costa (PS), o reforço da descentralização de competências será suportado apenas pelo orçamento camarário e não implicará mais despesa com meios humanos ou físicos, pelo que alguns colaboradores da câmara passarão para as juntas.
Com a proposta de reforma administrativa, os dois partidos sugerem também uma reorganização dos executivos das juntas, com "a possibilidade de aumentar o número de permanências dos membros". O documento visa também dar "expressão administrativa" às freguesias e equilibrar as suas dimensões relativas, já que há freguesias com 400 eleitores e outras com 45 mil.
A proposta será apreciada na próxima semana na câmara e segue para a assembleia municipal (onde o voto do PS e PSD garante a aprovação), sendo depois submetida a discussão pública, nova votação nos órgãos autárquicos e, finalmente, à apreciação da Assembleia da República. O líder da bancada municipal do PSD, António Prôa, sublinhou a importância de o Parlamento "ser capaz de corresponder até ao final" ao anseio da cidade e de a reforma administrativa de Lisboa não estar dependente de outras eventuais reivindicações idênticas no resto do país.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Defensor Moura pedalou esta tarde para um derradeiro e ecológico apelo ao voto



Defensor Moura subiu esta tarde para um quadriciclo e pedalou pelo centro da cidade de Viana do Castelo, para um derradeiro e «ecológico» apelo ao voto para as eleições presidenciais de domingo.
E no último dia a campanha animou. É verdade que foram percorridas as mesmas ruas, a comitiva era composta pelas mesmas pessoas mas Defensor Moura adoptou um meio de transporte diferente.
O candidato deixou de andar a pé e subiu para o quadriciclo, conjuntamente com as suas acompanhantes de sempre, a esposa Joana e a mandatária Flora Silva, e pedalou pelo centro histórico de Viana do Castelo.
Durante a tarde, cinco destas bicicletas de quatro rodas e quatro lugares chamaram a atenção para a candidatura de Defensor Moura, que quis aproveitar este veículo ecológico para apelar ao voto para as presidenciais de domingo.
Né Bastos deu o toque de partida com a sua concertina e animou o percurso com músicas como a Rosinha ou o Ramalhete.
«Oh Joana, ajuda aí», pediu o deputado socialista à sua esposa logo no início do passeio.
O antigo autarca de Viana do Castelo afirmou que a iniciativa tem um «significado muito importante».
É que, segundo frisou, isto só é possível na cidade minhota pois possui quatro quilómetros de ruas pedonais, nas quais diz que teve alguma responsabilidade enquanto autarca depois de 16 anos à frente da câmara local.
Defensor Moura garantiu que esta não foi uma campanha de turismo, mas aproveitou os carros de turismo para falar com as pessoas e distribuir panfletos.
E será que esta arruada original serve para arranjar votos? O candidato independente garante que não pensa só em votos mas que esta é uma maneira de «mostrar um modelo de vida para Portugal que foi ensaiado com sucesso em Viana».
Com umas socas calçadas, Flora Silva sentiu alguma dificuldade em acompanhar o ritmo da pedalada mas garantiu que a está pronta para «seguir sempre rumo a Belém em defesa de um Portugal melhor».
Para o apoiante Vítor Barbosa esta foi uma iniciativa «muito ecológica» e «mobilizadora das populações».
«Além do mais serve para chamar a atenção para o desperdício. As pessoas não gostam nem do desperdício económico nem ecológico», sublinhou.

Nobre promete Restauradores 'cheio' no domingo à noite



A campanha presidencial de Fernando Nobre despediu-se hoje da rua com o candidato à frente de mais de trezentos apoiantes a quem prometeu uma praça dos Restauradores «cheia» no domingo à noite.
A arruada, que começou no Chiado, terminou com Nobre na varanda da sua sede, um segundo andar nos Restauradores, dizendo através de um megafone que domingo à noite haverá «uma praça cheia» para comemorar a passagem à segunda volta que continua «piamente» convencido que vai atingir.
Nobre caminhou junto da sua mulher, duas filhas e vários apoiantes que o acompanharam durante a campanha, como o fundador do PS Edmundo Pedro e a ex-provedora da Casa Pia Catalina Pestana.
Aos jornalistas, Fernando Nobre reafirmou que um resultado como dez por cento dos votos «não é mau» para quem começou com previsões de «um ou dois».
«Acredito piamente», respondeu quando questionado se ainda acredita numa segunda volta.
Fernando Nobre teve ainda tempo de responder às declarações do seu adversário Cavaco Silva, que criticou cortes salariais e defendeu um imposto extraordinário sobre rendimento, dizendo que veio «tarde e a más horas».
«Se não estava de acordo com o Orçamento de Estado, não o podia ter promulgado», disse Nobre.
O caminho da arruada foi aberto por um grupo de dezasseis jovens a tocar bombos e tambores. À frente da multidão veio um outro grupo de jovens que apoiou Fernando Nobre em todas as deslocações pelo país segurando uma faixa que dizia «Cidadania».
Atrás do candidato vinham várias centenas de apoiantes com bandeiras, entoando palavras de ordem.
Pelo caminho, Nobre foi acenando às pessoas que pararam nos passeios e observavam o desfile das varandas.
Muitos quiseram também cumprimentá-lo e abraçá-lo, expor-lhe problemas pessoais, tirar fotografias ou simplesmente vê-lo mais de perto.
No fim, chegado aos Restauradores, subiu ao apartamento que lhe serve de sede distrital, a cem metros do enorme cartaz que Cavaco Silva pôs a decorar a fachada do prédio onde instalou a sua sede, e declarou que a sua candidatura mostrou que a «cidadania está viva».
«Queremos dignidade, respeito e futuro, para que Portugal volte a ser um país digno e admirado», afirmou.
O candidato terminou dizendo que «o futuro negro que alguns nos traçaram não tem razão de ser», antes de, já sem megafone, se voltar a dirigir aos apoiantes para saudar a presença do seu filho, considerando que tornou o dia «muito especial».
Fernando Nobre reserva para o comício de hoje à noite, no Centro de Congressos de Lisboa, o «último grito» da candidatura e afirmou que espera estar no dia 24 a «preparar a segunda volta».

Alegre: 'As pessoas precisam de esperança'



A última arruada da campanha eleitoral de Manuel Alegre decorreu esta tarde pela Rua de Santa Catarina, no Porto, culminando com o candidato presidencial a subir a um autocarro para deixar uma palavra de esperança aos portugueses.
A arruada na baixa do Porto de Manuel Alegre reuniu hoje menos pessoas do que o habitual nestes contactos com a população de candidatos do PS, mas ainda assim ouviram-se gritos de apelo a Alegre, havendo muitos cidadãos a querer cumprimentá-lo.
O passeio pelas ruas da cidade começou na Praça da Batalha, e o candidato presidencial seguiu acompanhado pela sua comitiva, da qual faziam parte nomes como o líder da Federação do PS/Porto, Renato Sampaio, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, a secretária de Estado da Reabilitação, Idália Salvador Serrão, a governadora civil do Porto, Isabel Santos, entre outros.
A arruada seguiu pela Rua de Santa Catarina, onde Alegre foi ziguezagueando para poder cumprimentar apoiantes, lojistas e transeuntes.
No final, o candidato subiu a um autocarro panorâmico para dirigir algumas palavras aos seus apoiantes.
Aos jornalistas, Alegre disse, antes de entrar no seu carro, que «as pessoas precisam de esperança, quem lhes incuta confiança, não cinzentismo, não suspeição, não sombras».
«As pessoas querem sol, querem alegria, querem esperança», concluiu.

'Casos' da campanha foram 'encomendados' aos jornalistas



As notícias sobre a compra e venda de acções da SLN e sobre a casa de férias de Cavaco no Algarve foram 'encomendadas' aos jornalistas por campanhas adversárias, afirma o candidato.
Em entrevista à Rádio Renascença, Cavaco Silva refere-se aos casos que aqueceram a campanha eleitoral - o da compra e venda de acções da SLN a um preço supostamente vantajoso para o actual Presidente da República, e o da escritura da sua casa de férias no Algarve, a qual terá sido construída antes da emissão da devida licença.
Cavaco afirma que tudo não passa de uma «operação montada» através de notícias 'encomendadas' aos jornalistas por campanhas adversárias.
«Foi pena que alguma imprensa não tivesse revelado quem é que os alimentava. Os jornalistas sabem quem montou a operação», acusa o candidato apoiado pelo PSD e CDS-PP, sem concretizar.
Sobre os dois casos, Cavaco entende que «não há nada a esclarecer», defendendo que gerir poupanças ou ter uma casa de férias são coisas «normais» de «cidadãos normais».

Presidenciais: Sondagens excluem 2.ª volta



Desde a primeira à última sondagem, uma constante: Cavaco arruma Alegre no domingo.
Sondagens há para todos os gostos é uma expressão que não se aplica nestas presidenciais. As empresas que mediram as tendências de voto nos últimos meses - Eurosondagem, Intercampus, Marktest, Aximage e Católica - confirmam na recta final da campanha a principal tendência que manifestaram ao longo dos últimos meses: a inexistência de segunda volta. Se estiverem certas, Cavaco Silva ganha direito a ficar mais cinco anos em Belém, já no próximo domingo, com uma percentagem de votos que, no limite, rondará os 55%.
Manuel Alegre, que beneficiou das críticas e dúvidas lançadas sobre a honestidade de Cavaco no negócio das acções que teve no BPN, surpreende pela negativa: perde os ganhos arrecadados nas últimas semanas e acaba, nas sondagens, perto dos 25%.
Se as urnas reiterarem as sondagens, confirma--se que o socialista esteve longe de fazer o pleno do eleitorado do PS. Mais, Alegre não conseguirá sequer, neste cenário, obter a soma da percentagem de votos obtida há cinco anos, como candidato independente, com a do candidato do BE, Francisco Louçã - juntos somaram 26%.
As dores de cabeça do PS e do BE contrastam com uma possível alegria entre as hostes comunistas. Francisco Lopes, que antes da campanha era um ilustre desconhecido dos portugueses, têm hipóteses, na previsão da Intercampus, de ficar ao nível da percentagem obtida por Jerónimo de Sousa há cinco anos. Um bom resultado no que se antevê ter sido o tirocínio para a liderança do PCP... um dia.
Surpreendente é a recuperação de Fernando Nobre, o candidato independente, que foi esmagado por analistas pela sua prestação nos frente-a-frentes televisivos e que passou discreto pelos primeiros dias de campanha.
Finalmente. Defensor Moura e José Manuel Coelho - dois candidatos com uma base de apoio regional - disputam a liga dos últimos, com uma votação entre os 2 e 3 por cento.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

World Press Photo cria concurso para trabalhos jornalísticos multimédia



Prémio tem valor de 5 mil euros

A World Press Photo lançou este ano um concurso para produções jornalísticas multimédia, lê-se no sítio da organização na Internet.

Os concorrentes serão nomeados por uma comissão de especialistas que vai escolher trabalhos jornalísticos em duas categorias: produções lineares online ou off-line, e produções online interactivas.
As produções podem incluir elementos audiovisuais como fotografia, vídeo, animação, gráficos, ilustrações, som e texto, com a condição de que a fotografia tenha "um papel significativo na história".
Os critérios para a selecção serão o impacto, a edição, a originalidade e o grau de inovação na execução.
Os vencedores serão anunciados no início de Maio, na mesma altura em que a World Press Photo divulga os nomes dos premiados na área da fotografia.
O júri é liderado por Ed Kashi, fotojornalista norte-americano, e inclui Claudine Boeglin, da fundação Thomson Reuters, Andrew DeVigal, do jornal The New York Times, o fotógrafo e realizador britânico Tim Hetherington e o sul-coreano Kang Kyung-ran, da Frontline News Service.
O primeiro prémio tem o valor de 5 mil euros.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...