terça-feira, outubro 22, 2013

CP já marcou greve de 24 horas



Transportes

Saiba qual a data escolhida para a paralisação dos comboios.
 
Os trabalhadores da CP e da CP Carga vão fazer uma greve de 24 horas a 07 de novembro, no âmbito da luta do setor contra a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, disse esta terça-feira fonte sindical.
"A CP e a CP Carga fazem greve a 07 de novembro, de 24 horas", disse à agência Lusa José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Esta greve vem na sequência da reunião que juntou na semana passada 36 organizações sindicais e comissões de trabalhadores do setor dos transportes.
Na reunião, os trabalhadores decidiram avançar com uma quinzena de greves, a começar a 25 de outubro e terminar a 08 de novembro, que vai culminar com uma manifestação nacional, em Lisboa, a 09 de novembro.
Em causa está a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, que prevê reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas.
Os representantes dos trabalhadores decidiram ainda exortar os deputados a reprovarem o OE, a pedirem ao Tribunal Constitucional a sua fiscalização preventiva e realizar uma nova reunião a 08 de novembro.
Além da greve da CP e da CP Carga, já estão também agendadas as paralisações dos CTT (25 de outubro), Metropolitano de Lisboa (31 de outubro), Transtejo e Soflusa (02 a 09 de novembro, três horas por turno), Transportes Coletivos do Barreiro (06 de novembro), Carris (07 de novembro, das 09h30 às 15h30) e STCP (07 de novembro, entre as 08h00 e as 16h00).

Trabalhadores da CP marcam greve para 7 de Novembro



Paralisação é de 24 horas e acontece no âmbito das duas semanas de protestos dos trabalhadores dos transportes públicos, que decorrem de 25 de Outubro a 9 de Novembro.
 
Os trabalhadores da CP e da CP carga marcaram uma greve no dia 7 de Novembro. A decisão foi tomada numa reunião entre dirigentes sindicais e representantes dos trabalhadores.
A paralisação é de 24 horas e acontece no âmbito das duas semanas de protestos dos trabalhadores dos transportes públicos, que decorrem de 25 de Outubro a 9 de Novembro.
Já estão marcadas greves no Metro de Lisboa para 31 de Outubro; nos transportes colectivos do Barreiro e na Refer a paralisação está agendada para 6 de Novembro; na carris e STCP, no Porto, realiza-se no dia seguinte, a 7 de Novembro.
Quanto aos barcos da Transtejo e da Soflusa está marcada uma paralisação de três horas por turno entre 2 e 9 de Novembro.
Em causa está a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, que prevê reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas.

quarta-feira, outubro 16, 2013

Metro está a funcionar normalmente



Lisboa

Não se registam atrasos na circulação.
 
A circulação no Metropolitano de Lisboa está, esta terça-feira, a processar-se "normalmente e sem atrasos", apesar do protesto dos trabalhadores do Metro contra as condições laborais, adiantaram à agência Lusa fontes sindicais e da empresa de transportes. 
A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) decidiu suspender a greve convocada para hoje, depois de o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) ter imposto serviços mínimos, mas manteve o pré-aviso de greve e pediu que quem trabalhe manifeste o seu protesto, usando um sinal "de luto". 
Em declarações à agência Lusa, uma fonte do Metropolitano de Lisboa disse que a circulação não está a ser afetada pelo protesto. 
Também Anabela Carvalheira, da Fectrans, adiantou à Lusa que os serviços estão a funcionar normalmente, com os trabalhadores a apresentarem-se no local de trabalho. 
"Pode acontecer algum trabalhador não vir trabalhar e estar de greve, mas a maioria dos trabalhadores decidiu transformar a luta num dia de luto e, portanto, vão apresentar-se ao serviço", declarou. 
Na opinião da sindicalista, os trabalhadores do Metro vão aderir em massa ao dia de luto, usando para o efeito uma faixa preta na roupa, por exemplo.
(Correio da Manha 15/10/2013)

terça-feira, outubro 08, 2013

Fecho ameaça mais escolas



Ensino: Ano lectivo iniciou-se há três semanas mas ainda faltam funcionários

Directores avisam que muitas podem ter de fechar por falta de funcionários, como aconteceu na Clara de Resende
 
A Escola Secundária Clara de Resende, no Porto, teve de fechar portas sexta-feira e quinta-feira por falta de funcionários, mas os diretores avisam que o problema vai afetar mais escolas.
"A maioria das escolas está no limite, porque os funcionários reformam-se e não se contrata ninguém. Se não houver entradas, ou mobilidade entre ministérios, as escolas em pouco tempo vão ter sérias dificuldades em manter-se abertas", afirma Adelino Calado, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas.
O também director do Agrupamento de Carcavelos dá o seu próprio exemplo. "No meu agrupamento, faltam 27 funcionários. Aposentaram-se seis e outros sete esperam pela reforma. As escolas não são autónomas, e se não me deixarem ir buscar funcionários através dos centros de emprego tenho de fechar uma escola de 1º ciclo ou alguns serviços da sede, como o bufete ou a papelaria", alerta Adelino Calado, frisando que só tomará uma decisão destas "com o apoio do Conselho Geral".
O rácio de funcionários que cada escola pode ter é definido num diploma de 2008, do Governo de José Sócrates. Um diploma que diretores, sindicatos e associações de pais têm criticado, por estar desatualizado: "O Ministério da Educação e Ciência (MEC) tem a responsabilidade de perceber se o atual diploma dos rácios é suficiente ou se deve ser revisto. Os alunos não podem ser prejudicados no seu direito à educação", disse ao Correio da Manhã Jorge Ascensão, presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais.
No Agrupamento Clara de Resende, a directora, Rosário Queirós, já avisou que na próxima semana os alunos continuarão sem aulas devido à falta de assistentes operacionais.
O MEC afirma que só na quinta-feira foi informado pela direcção do agrupamento do aumento do número de alunos, tendo no mesmo dia autorizado a contratação de mais funcionários. A tutela garante que "todas as situações de défice estão a ser objetiva e cuidadosamente analisadas e a ser supridas, quando comprovadas essas necessidades".
(Correio da Manhã 05/10/2013)

Greve do metro de hoje vai repetir-se



Lisboa

Não há serviços mínimos.
 
A circulação do metro de Lisboa está, esta terça-feira de manhã, suspensa e as estações estão encerradas devido à greve dos trabalhadores contra as "degradantes" condições de trabalho, de acordo com fontes da empresa e sindicais.
Uma fonte do Metropolitano de Lisboa disse à agência Lusa que as estações estão completamente encerradas e não há serviços mínimos.
Também Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), disse à Lusa que a circulação do metro está totalmente suspensa desde as 23h00 de segunda-feira por causa das mudanças de turno, adiantando que os níveis de adesão à greve são bons. "Estamos de portas fechadas. Os índices de adesão à greve são bons, o que demonstra que os trabalhadores estão disponíveis para, face ao ataque aos seus direitos, continuar a lutar", disse. Anabela Carvalheira avançou também que os trabalhadores do Metro de Lisboa decidiram voltar a fazer greve no próximo de 15 de outubro em protesto contra as "cada vez mais degradantes" condições de trabalho.
"Vamos realizar uma reunião com os trabalhadores por volta das 11h00 da manhã para analisar os dados da greve e possíveis formas de luta", concluiu.
Na sua página da Internet, o Metropolitano de Lisboa informou que não foram fixados serviços mínimos e que a circulação só deve estar normalizada às 06h30 de quarta-feira.

TRÂNSITO EM LISBOA

Em dia de greve do Metropolitano de Lisboa, um acidente no Alto da Boa Viagem, entre Lisboa e Cascais, estava a complicar o trânsito na Marginal, cerca das 10h05 desta terça-feira.
A ajudar às complicações causadas pela greve, alguns semáforos avariados em Entrecampos, entre as avenidas dos EUA, Forças Armadas e República, estavam também a impedir uma normal circulação do trânsito.
Já na CRIL, um acidente com cinco carros dentro do Túnel do Grilo provocava alguma demora no sentido Sacavém-Algés.
Perto da estação do Rossio, no sentido Rossio-Marquês, um acidente com dois carros causava lentidão no trânsito que circula no local. (Atualizada às 10h21)
(Correio da Manha 08/10/2013)

Calor tropical até sábado



Meteorologia: Temperaturas de 30 graus em Setúbal, Évora e Beja

Influência de dois anticiclones arrasta ar quente do Mediterrâneo para Portugal. No fim de semana será polar.
 
Sol, calor e céu limpo são ingredientes que transportam os portugueses para o verão. Até ao final da semana, já em pleno outono, quem tiver oportunidade pode aproveitar mais uns dias de praia e o bom humor de São Pedro. Portugal está sob a influência de dois anticiclones, que estão a trazer para o território continental uma massa de ar tropical, que arrasta com ela o calor do Mediterrâneo e o ar seco da vizinha Espanha.
Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o calor e o céu limpo estão para ficar até ao final da semana. "Não é nenhuma situação atípica para a época do ano. Apesar do calor, as temperaturas mantêm-se dentro do que é normal e frequente em anos anteriores", explicou ao CM a meteorologista Maria João Frada, acrescentando: "É uma corrente de ar que vem de Leste. Entra em Portugal por Espanha e arrasta com ela o ar quente da região mediterrânica."
À excepção da Guarda, as temperaturas máximas em todo o território continental estão hoje acima dos 24 graus. Santarém, Setúbal, Évora e Beja vão ser mesmo as capitais de distrito mais quentes até sexta-feira. Os termómetros vão chegar a atingir os 30 graus.
A partir de sábado, o tempo no território de Portugal continental continua a ser influenciado pelos dois anticiclones, mas a massa de ar deixa de ser tropical e quente para ter nuances de ar polar e frio. "As temperaturas vão descer ligeiramente e o céu vai apresentar-se mais nublado", afirmou ainda a meteorologista do IPMA.
A contrastar com o bom tempo que se faz sentir no território continental está a situação meteorológica no arquipélago dos Açores. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou sete ilhas sob aviso amarelo. Em causa está a previsão de chuvas fortes que vão afectar o grupo ocidental (Flores e Corvo) e as ilhas centrais (Graciosa, Terceira, São Jorge, Pico e Faial). O aviso amarelo, o segundo menos grave numa escala de quatro, vai manter-se pelo menos até às 06h00 de amanhã.

Escola acusada de afastar professores



Lisboa: Secundária Marquês de Pombal sem conselho geral

Director atribuiu horário zero a professores que venceram eleições para o Conselho Geral.

A direcção da Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, foi alvo de queixa para o Ministério da Educação e Ciência (MEC) e para a Inspecção da Educação por ter alegadamente afastado professores de forma irregular e por a escola estar a funcionar, de forma ilegal, sem o seu órgão máximo, o Conselho Geral (CG).
As eleições para o novo CG realizaram-se a 20 de Junho, mas a lista de professores vencedora, opositora à lista apoiada pela direcção, nunca tomou posse. Dos cinco professores eleitos na lista opositora à da direcção, três deles ficaram a saber em Julho que tinham horário zero, ou seja, não tinham turmas atribuídas. Tiveram, assim, de ir a concurso e foram colocados noutras escolas.
Um destes docentes era a professora que deveria ser nomeada presidente do Conselho Geral pelos restantes membros. Estava na escola há 19 anos e lecciona Matemática.
"Foi a forma que a direcção encontrou para decapitar a lista vencedora e os professores incómodos. Mas fizeram-no ocultando horários e, agora, no início do ano lectivo muitas turmas não tinham professor e tiveram de ir recrutar outros", contou ao CM um dos professores envolvidos, solicitando anonimato.
Os docentes recorreram aos sindicatos, mas não sentiram o apoio que esperavam. "O director Jaime Carlos é irmão de Arménio Carlos, líder da CGTP...", afirma a mesma fonte. Ao CM, o sindicalista escusou se a comentar a situação. "Não posso comentar o que não conheço", disse ao CM.
Tentámos contactar ontem o director da escola, Jaime Carlos, mas este nunca esteve disponível. O Correio da Manhã enviou perguntas por e-mail que também não tiveram resposta.
Questionado pelo CM, o Ministério da Educação também não respondeu.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...