segunda-feira, dezembro 02, 2013

Greve dos transportes continua em Lisboa e no Porto



Protesto

Paralisação da Carris, em Lisboa, e da STCP, no Porto, em vigor.

Os trabalhadores da Carris e da STCP estão em greve, esta semana. Na Carris o protesto começou no domingo e até ao próximo sábado os funcionários vão parar nas duas primeiras e nas duas últimas horas de serviço diário. 
A CMTV esteve, na manhã desta segunda-feira, a acompanhar a greve da Carris, na estação do Colégio Militar, em Lisboa. 

“ADESÃO TOTAL” A GREVE DA CARRIS PREJUDICOU 2.060 SERVIÇOS DE MOTORISTAS (14H06) 

A adesão à greve parcial que os trabalhadores da Carris estão a realizar, desde domingo, está a ter uma "adesão total" e a afetar cerca de 2.060 serviços de motoristas, de acordo com fonte sindical. 
Segundo Manuel Oliveira, do Sindicato Nacional dos Motoristas, "a adesão é total nos moldes da greve" que os trabalhadores da Carris estão a realizar (parcial até domingo e ao trabalho suplementar durante todo o mês). 
"Estão a ser afetados 2.060 serviços. Esta greve está a causar tremendas perturbações à empresa do ponto de vista administrativo, mas aquilo que os sindicatos tentaram fazer foi causar a maior perturbação possível aos serviços da empresa sem, contudo, castigar em demasia os utentes", acrescentou. 
O sindicalista salientou que a greve é parcial, na medida em que "há colegas que fazem greve às horas no princípio e no fim dos turnos, há colegas que só fazem greve no início do serviço e outros no fim". 
De acordo com fonte da Carris, devido aos moldes em que a greve se realiza, ainda não é possível verificar qual o impacto da paralisação para a empresa. 
No entanto, na passada sexta-feira, a rodoviária, que opera na Grande Lisboa, prometeu desenvolver todos os esforços necessários para minimizar os impactos negativos desta greve parcial dos trabalhadores da empresa, prevendo que a paralisação venha a causar "perturbações significativas".

Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais celebra 25 anos



De 2 a 6 de dezembro, Cascais assinala 25 anos da Comissão para a Pessoa com Deficiência (CPD). Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro) a CPD irá promover várias atividades no Centro Cultural de Cascais, CascaiShopping, Cercica e Casa das Histórias Paula Rego. 

Promover uma sociedade inclusiva, capaz de integrar a diferença como uma mais-valia, promovendo e reconhecendo as aptidões, méritos e competências dos cidadãos e cidadãs com deficiência é o objetivo da CPD que para celebrar os 25 anos de existência, a CPD mostra durante esta semana, alguns projetos promotores da inclusão social bem como apresenta a nova imagem da comissão (ver programa em anexo).
Órgão consultivo da Câmara Municipal de Cascais, a Comissão para a Pessoa com Deficiência (CPD) nasceu em 1988 para assegurar um diálogo interinstitucional orientado para a promoção da plena cidadania das pessoas com deficiência. Criou-se, desta forma, um espaço para a discussão das questões concretas que dizem respeito à população com deficiência, que reúne representantes de 32 instituições concelhias, constituindo, assim, um fórum privilegiado para auscultação das necessidades e procura de resolução das mesmas.
Ao longo destes 25 anos, para aprofundar as questões fundamentais sobre a deficiência, o trabalho desenvolvido focou-se em:

 Promoção da igualdade de oportunidades dos cidadãos com deficiência;

 Articulação e sinergias entre Associações/Instituições de/para estas pessoas, contribuindo para promover a acessibilidade e mobilidade no Concelho de Cascais;

 Procedimentos no sentido de influenciar as políticas em favor das pessoas com deficiência;

 Desenvolvimento de parcerias de planeamento estratégico e criação de uma rede dinâmica de informação e comunicação entre Associações, Instituições e Serviços;

 Apresentação de programas, projetos e ações quer à Autarquia quer a outras entidades;

 Emissão de pareceres, solicitados pela Autarquia, respeitantes a este público;

 Elaboração e levantamento de estudos e prestação de informações para suporte à intervenção;

 Sensibilização da opinião pública para a problemática da deficiência, promovendo perceções positivas e uma maior consciencialização social.

Programação – 25 anos da Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais 

2 de Dezembro - Centro Cultural de Cascais 

9.30h às 13h - Encontro de Auto- Representantes

3 de Dezembro - CascaiShopping 

13h30 - Flash Mob
14h30 - Inauguração da Exposição de Arte - Pintura e desenho
Apontamento musical | Jovens do Conservatório de Música de Cascais
Intervenção de Carlos Carreiras - Presidente da Câmara Municipal de Cascais
Visita à Exposição

5 de Dezembro - Cercica 

10h00 - Torneio de natação
12h30- Entrega de trofeus às instituições e medalhas aos participantes pelo Vereador da Ação Social na Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida

6 de Dezembro - Auditório da Casa das Histórias Paula Rego 

16h00 - Intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras
16h15 - Lançamento do novo logótipo CPD
16h30 - Apresentação do Documentário 25 anos da CPD
17h10 - Intervenção do Presidente do Instituto Nacional de Reabilitação, José Serôdio
17h30 - Momento Musical - Henrique Abreu e Diogo Correia
18h00 - Encerramento pela Presidente da CPD - Rosa Neto

segunda-feira, novembro 25, 2013

Desconvocada greve na CP prevista para esta semana



Os trabalhadores dos transportes de comunicações têm protestos agendados para o período de 29 de Novembro a 6 de Dezembro.

A greve da CP, agendada para dia 26 de Novembro, foi desconvocada. A informação foi avançada pela empresa. 
Numa nota enviada às redacções, a CP informa que a paralisação da próxima terça-feira já não acontecer “na sequência da assinatura de dois acordos de princípio entre as organizações sindicais que a haviam convocado e o Conselho de Administração da empresa”. 
"A circulação dever realizar-se com toda a normalidade, a nível nacional, nos dias 25, 26 e 27 de Novembro", remata o mesmo texto. 
Os revisores e trabalhadores das bilheteiras tinham agendado uma paralisação, com a duração de 24 horas, para contestar o Orçamento do Estado para 2014, os projectos de privatização de algumas linhas da CP e a retirada dos descontos nas tarifas para idosos e estudantes. 
Os trabalhadores dos transportes de comunicações têm protestos agendados para o período de 29 de Novembro a 6 de Dezembro. Na Transtejo, os trabalhadores param a 25 de Novembro; a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) faz greve a 26; também há greves nos CTT a 29 de Novembro e depois do Natal, nos dias 27, 30 e 31 de Dezembro.

sexta-feira, novembro 22, 2013

Greve de 24 horas na Transtejo pára ligações fluviais na segunda-feira



Ligações em todas as carreiras começam a parar na noite de domingo e devem regressar à normalidade já depois das 00h00 de terça-feira.

Os trabalhadores da empresa Transtejo, que faz ligações fluviais no rio Tejo, vão realizar na segunda-feira uma greve de 24 horas, que deve paralisar as carreiras do Montijo, Seixal, Almada e Trafaria para Lisboa. 
Os trabalhadores decidiram em plenário avançar para a greve de 24 horas no dia 25 de Novembro, segunda-feira, por estarem contra a nova legislação, que vai originar cortes salariais. 
O grupo Transtejo anunciou que devido à greve não vai poder garantir, em condições de normalidade, o serviço de transporte fluvial, apesar de anunciar que existem serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES). 
Assim, as ligações em todas as carreiras da Transtejo começam a parar na noite de domingo e devem regressar à normalidade já depois das 00h00 do dia 26 de Novembro, terça-feira. 
A ligação entre Cacilhas (Almada) e o Cais do Sodré é a que tem prevista a realização de mais carreiras de serviços mínimos ao longo do dia de greve, em ambos os sentidos, no período de hora de ponta da manhã e da tarde. 
Na ligação entre o Montijo e Lisboa está prevista a realização de cinco carreiras ao longo do dia, três no sentido Montijo/Cais do Sodré e duas em sentido inverso, enquanto na ligação do Seixal apenas se devem realizar quatro carreiras, três no sentido Seixal/Cais do Sodré e um em sentido inverso. 
Na carreira entre a Trafaria e Belém não está previsto nenhum serviço mínimo. 
"A realização destas carreiras está condicionada ao cumprimento da decisão do CES, por parte dos trabalhadores, bem como à lotação do navio de serviço durante os períodos de greve. Os serviços mínimos da ligação do Montijo serão realizados, excepcionalmente no dia 25 de Novembro, considerando o desembarque e embarque no terminal do Cais do Sodré", refere o grupo Transtejo. 
A Transtejo anuncia ainda que títulos de transporte serão válidos, durante os períodos de greve, na ligação entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, que é da empresa Soflusa, que também pertence ao grupo Transtejo. 
Os trabalhadores da Soflusa decidiram avançar para a realização de um plenário, com paralisação da actividade entre as 10h00 e as 16h00, no dia 26 de Novembro, onde vão decidir as formas de luta a realizar no futuro.

Próxima terça-feira sem comboios, à excepção dos serviços mínimos



Os revisores e trabalhadores das bilheteiras da empresa vão cumprir um dia de greve. O tribunal arbitral determinou a realização de 23 ligações ferroviárias.

A CP está a avisar os passageiros de que na terça-feira, devido à greve dos trabalhadores da empresa, não está prevista a circulação de comboios, à excepção dos 23 determinados como serviços mínimos. 
"A CP informa que, por motivo de greve convocada por diversas organizações sindicais, não se prevê a realização de comboios no dia 26 de Novembro, com excepção dos [...] serviços mínimos determinados pelo Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social", informa a transportadora ferroviária na sua página na internet. 
O Tribunal Arbitral determinou a realização de 23 comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades e Internacional. 
A CP alerta também os passageiros para os atrasos e supressões que deverão verificar-se na tarde e noite de segunda-feira e na manhã de quarta-feira nos serviços Urbanos, Regional e InterRegional. 
No serviço Intercidades, a CP prevê a supressão de quatro comboios na segunda-feira e de outros quatro na quarta-feira. 
Os trabalhadores do sector dos transportes e comunicações, nos quais se incluem os funcionários da CP, estão a protestar contra as medidas previstas no Orçamento do Estado, tendo agendado greves para o período de 29 de Novembro a 6 de Dezembro.

terça-feira, novembro 19, 2013

Novas greves nos transportes começam dia 19 de Novembro

Protestos

O sector dos transportes estará novamente em greve pelo menos até 7 de Dezembro. Saiba o que vai parar.


METROPOLITANO DE LISBOA - 19, 21 e 28 de Novembro, greve das 5,30h às 9,30h;

TRANSTEJO - 25 de Novembro, greve com duração de 24 horas; STCP - 26 de Novembro, greve com duração de 24 horas;

SOFLUSA - 26 de Novembro - Plenário/paralisação das 10 ás 16h;

CARRIS - 1 a 7 de Dezembro - Greves de duas horas no inicio de cada serviço e duas horas no final de cada serviço. De 1 a 31 de dezembro - Greve ao trabalho extraordinário.

CTT - 29 Novembro, 27, 30 e 31 de Dezembro, greves com duração de 24 horas

CP, REFER, CP-CARGA E EMEF - Greve ao trabalho extraordinário, ao trabalho em dia de descanso semanal e em dia de feriado, entre os dias 3 de Dezembro de 2013 e 2 de Janeiro de 2014;

STCP - Greves parciais de 2 horas no final do turno de serviço entre os dias 2 e 7 de Dezembro.

Houve quase 500 dias com greves nos transportes desde que o Governo tomou posse



Inicia-se nesta terça-feira nova vaga de protestos no sector. Dos dias em que houve paralisações, desde Junho de 2011, 42 tiveram greves de 24 horas.
 
Mais de metade do mandato do actual Governo foi passado com greves nos transportes. Desde que o executivo tomou posse, em Junho de 2011, os sindicatos convocaram quase 500 dias de protestos, na maioria parciais ou incidindo apenas sobre o trabalho extraordinário. Esta terça-feira começa uma nova vaga da contestação do sector com uma greve na Metro de Lisboa e a nova jornada de luta contra o Orçamento do Estado (OE) e a nova lei das empresas públicas só terminará no início de Janeiro.
A análise aos pedidos de arbitragem para definição de serviços mínimos divulgados pelo Conselho Económico e Social permite concluir que foram convocadas paralisações para um total de 473 dias entre 21 Junho de 2011, data em que o Governo iniciou funções, e 19 de Novembro deste ano. Destes, apenas 42 pré-avisos de greve dizem respeito a protestos de 24 horas. A maioria incide apenas sobre o trabalho extraordinário, bem como dias de descanso e feriados, existindo ainda uma fatia, embora mais reduzida, que se refere a paralisações parciais, no final e início de cada turno ou num determinado período do dia.
Tendo em conta que o actual executivo contabiliza esta terça-feira 883 dias de mandato, conclui-se que, desde que tomou posse, em mais de metade do tempo houve protestos no sector. O período mais intenso foi vivido em 2012, ano em que se contabilizaram 318 dias com paralisações (sendo que em muitos dias houve mais do que uma greve convocada), dos quais 14 com duração de 24 horas. Entre Junho e Dezembro de 2011, registou-se somente 14 dias com greves, nove das quais durante um dia inteiro. Já este ano, somam-se um total de 141 dias, com 19 greves de 24 horas.
Estes números vão aumentar agora que se inicia a segunda vaga de protestos no sector. O arranque será dado esta terça-feira, com uma paralisação parcial na Metro de Lisboa, que se repete na quinta-feira, afectando a circulação até às 10h. Seguem-se greves na STCP, Carris, Transtejo e, por fim, na CP e na Refer. Nestas duas últimas empresas os sindicatos convocaram um mês de greve ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriados, o que afectará a operação no dia Natal e de Ano Novo.
Quando esta segunda jornada de protestos (que se seguiu a um primeiro período entre o final de Outubro e o início de Novembro) terminar, o número de dias com paralisações nos transportes terá já aumentado para 512, incluindo mais cinco dias de greves de 24 horas. Os representantes dos trabalhadores não descartam novas lutas, caso as suas reivindicações não sejam satisfeitas.
Não foi possível apurar quantos dias de paralisação houve durante igual período de mandato do anterior Governo, liderado por José Sócrates, visto que esta análise implica a leitura de todos os acórdãos publicados pelo CES. Sabe-se, no entanto, que terão sido menos do que aqueles que o actual executivo tem enfrentado, também pela dureza das medidas que têm sido adoptadas, na sequência do pedido de resgate.

Braço-de-ferro com o Governo

No que diz respeito a vaga de paralisações que começa esta terça-feira, a contestação está relacionada com as medidas previstas no OE para 2014, particularmente os cortes salariais aplicados à função pública e aos trabalhadores do Sector Empresarial do Estado (para os quais o Governo desenhou reduções a partir dos 600 euros mensais, tendo a maioria apresentado uma proposta na semana passada que sobe a fasquia para os 675 euros).
Ainda no que diz respeito ao OE, os trabalhadores estão contra a suspensão dos complementos de reforma em empresas que apresentem prejuízos. Uma medida que, de acordo com a comissão que representa os aposentados da Metro de Lisboa, irá afectar cerca de 1400 pessoas. A maioria também apresentou uma proposta para mitigar os efeitos desta medida, mas que não deverá ter grandes impactos.
Além disso, os sindicatos reivindicam mais garantias do Governo no que se refere à nova lei das empresas públicas, que equipara os trabalhadores das transportadoras do Estado aos funcionários públicos, no que diz respeito ao pagamento do subsídio de refeição, ajudas de custo, trabalho suplementar e nocturno. E opõem-se à concessão das empresas a privados, um processo que o executivo pretende concluir no próximo ano.
Tal como acontece agora, são medidas do executivo liderado por Passos Coelho que têm desencadeado protestos no sector, muitos deles colectivos, com dias de greve transversais a todas as empresas. As medidas dos OE para 2012 e 2013 também foram catalisadoras de contestação, como foi o caso do fim do transporte gratuito para trabalhadores e familiares este ano. O Governo tem, desde sempre, criticado duramente estas acções de luta.
Ainda na semana passada, durante o Congresso das Comunicações, o secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações afirmou que “as greves prejudicam as empresas, a consolidação orçamental e fazem com que a reivindicação de manter as empresas na esfera pública esteja mais distante”. Sérgio Monteiro acrescentou ainda que critica “aqueles que fazem com que os clientes sofram por lutas políticas que entendem ter no seio das empresas”.
De entre as empresas públicas de transportes, a CP tem sido a mais afectada por greves. Desde Junho de 2011, os sindicatos já convocaram 491 dias com paralisações, a grande maioria ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriados. Apesar de alguma paz social ter regressado à empresa este ano, quando a nova administração liderada por Manuel Queiró tomou posse, o clima voltou a deteriorar-se com a entrega do OE para 2014.
Nestes cálculos não estão contabilizados os dias de greves nos CTT, que também serão afectados por novos protestos a 29 de Novembro e ainda a 27, 30 e 31 de Dezembro, afectando a distribuição de correio no Natal e no Ano Novo. Incluindo a empresa, o número de paralisações até agora sobe para 480. Neste caso, os trabalhadores contestam a privatização que o Governo quer concretizar este ano, através da dispersão em bolsa da maioria do capital, o que poderá gerar um encaixe até 580 milhões de euros.

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