
Termómetro
Autoridades alentejanas reforçam vigilância a idosos. Amareleja muda horários de funcionários que trabalham na rua.
O calor levou a Direcção-Geral da Saúde (DGS) a colocar ontem os distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal, Portalegre, Évora e Beja em alerta vermelho, ou seja, máximo. Isto devido aos "efeitos nefastos na saúde" que as temperaturas elevados dos últimos dias podem provocar. O alerta mantém-se, pelo menos, até amanhã. A DGS aconselha a população a "aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem açúcar, evitando as bebidas alcoólicas".
O aumento dos riscos para a população levou as autoridades de saúde do Alentejo a reforçar o alerta junto dos profissionais de saúde e lares de terceira idade. "Em dias como os que temos vivido, há um risco acrescido quando não se tem em atenção a perda de líquidos", diz ao DN o presidente da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Rui Sousa Santos, chamando a atenção para o facto de "por questões culturais os alentejanos beberem pouca água".
Desta forma, o risco de desidratação é mais elevado quando a temperatura máxima atinge valores da ordem dos 40 graus e a mínima não baixa dos 20 graus durante vários dias.
Segundo o responsável, será dada "uma atenção especial a doentes internados e às crianças e idosos em lares". É entre os grupos mais vulneráveis, lembra, que estão os idosos, muitos avessos à utilização de aparelhos de climatização e "mais expostos ao risco de desidratação por não terem uma noção de sede idêntica à de uma pessoa com menos idade".
Por outro lado, vários municípios e juntas de freguesia do Alentejo, como a de Amareleja, a "terra mais quente de Portugal", mudam o horário dos funcionários que trabalham na rua, para "escaparem" ao calor, durante o Verão, com temperaturas de 40 graus.
Assim, entre 1 deste mês e final de Setembro, os funcionários da junta da Amareleja passam a trabalhar entre as 06.00 e as 13.00.
O aumento dos riscos para a população levou as autoridades de saúde do Alentejo a reforçar o alerta junto dos profissionais de saúde e lares de terceira idade. "Em dias como os que temos vivido, há um risco acrescido quando não se tem em atenção a perda de líquidos", diz ao DN o presidente da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Rui Sousa Santos, chamando a atenção para o facto de "por questões culturais os alentejanos beberem pouca água".
Desta forma, o risco de desidratação é mais elevado quando a temperatura máxima atinge valores da ordem dos 40 graus e a mínima não baixa dos 20 graus durante vários dias.
Segundo o responsável, será dada "uma atenção especial a doentes internados e às crianças e idosos em lares". É entre os grupos mais vulneráveis, lembra, que estão os idosos, muitos avessos à utilização de aparelhos de climatização e "mais expostos ao risco de desidratação por não terem uma noção de sede idêntica à de uma pessoa com menos idade".
Por outro lado, vários municípios e juntas de freguesia do Alentejo, como a de Amareleja, a "terra mais quente de Portugal", mudam o horário dos funcionários que trabalham na rua, para "escaparem" ao calor, durante o Verão, com temperaturas de 40 graus.
Assim, entre 1 deste mês e final de Setembro, os funcionários da junta da Amareleja passam a trabalhar entre as 06.00 e as 13.00.
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