
Difamação
Jornalista da TVI insiste na queixa por difamação de José Sócrates. O seu advogado ainda não foi notificado
O advogado de Manuela Moura Guedes revelou ontem que a jornalista da TVI "está decidida" a "deduzir uma acusação" por difamação contra José Sócrates, apesar do Ministério Público (MP) ter decidido fechar o inquérito ao primeiro--ministro. Em entrevista ao "Jornal das 9", de Mário Crespo, na SIC Notícias, Francisco Pimentel disse que Moura Guedes recebeu a carta com o despacho da decisão do MP "no final da tarde de sexta-feira", despacho que data de quarta- -feira, 30 de Junho. Só o advogado aguarda ser notificado.
A jornalista da TVI vai avançar contra o primeiro-ministro porque, como explicou Francisco Pimentel, no "Jornal Nacional de Sexta","aquilo que de mais sério tem um jornalista é a sua honra". E insistiu: "Dizer o que disse [José Sócrates de Moura Guedes] é dizer o pior que se diz de um jornalista, quando não há um só caso em que ela tenha sido condenada".
Já no sábado à noite, quando se soube da decisão do MP, a pivô da estação de Queluz de Baixo ameaçava avançar. "Se o MP entende que não, talvez eu entenda que sim. Eu tenho encontrado algumas decisões curiosas por parte do MP", disse, citada pela Lusa. Moura Guedes achou "extraordinário" que a decisão tenha sido revelada no fim do dia de sábado.
O MP entendeu que "as expressões alusivas ao jornal" apresentado por Manuela, que o primeiro-ministro usou "na entrevista concedida ao canal 1 da RTP e emitida em 21 de Abril de 2009, não constituem o crime de difamação".
José Sócrates referiu-se ao "Jornal de Sexta" apresentado por Manuela Moura Guedes como sendo "travestido" e feito "de ódio e perseguição". "Aquilo não é um telejornal, é uma caça ao homem", apontou. O MP disse "que [as acusações] foram proferidas no contexto de uma entrevista, como reacção às observações e comentários sobre o denunciado" no referido noticiário.
Para Pimentel, o facto de o MP não acompanhar a queixa, fazendo "um juízo a priori, transformando-se no decisor", é uma "situação grave para os cidadãos e liberdades, direitos e garantias".
A jornalista da TVI vai avançar contra o primeiro-ministro porque, como explicou Francisco Pimentel, no "Jornal Nacional de Sexta","aquilo que de mais sério tem um jornalista é a sua honra". E insistiu: "Dizer o que disse [José Sócrates de Moura Guedes] é dizer o pior que se diz de um jornalista, quando não há um só caso em que ela tenha sido condenada".
Já no sábado à noite, quando se soube da decisão do MP, a pivô da estação de Queluz de Baixo ameaçava avançar. "Se o MP entende que não, talvez eu entenda que sim. Eu tenho encontrado algumas decisões curiosas por parte do MP", disse, citada pela Lusa. Moura Guedes achou "extraordinário" que a decisão tenha sido revelada no fim do dia de sábado.
O MP entendeu que "as expressões alusivas ao jornal" apresentado por Manuela, que o primeiro-ministro usou "na entrevista concedida ao canal 1 da RTP e emitida em 21 de Abril de 2009, não constituem o crime de difamação".
José Sócrates referiu-se ao "Jornal de Sexta" apresentado por Manuela Moura Guedes como sendo "travestido" e feito "de ódio e perseguição". "Aquilo não é um telejornal, é uma caça ao homem", apontou. O MP disse "que [as acusações] foram proferidas no contexto de uma entrevista, como reacção às observações e comentários sobre o denunciado" no referido noticiário.
Para Pimentel, o facto de o MP não acompanhar a queixa, fazendo "um juízo a priori, transformando-se no decisor", é uma "situação grave para os cidadãos e liberdades, direitos e garantias".
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