Em entrevista ao Financial Times
Em entrevista ao Financial Times, o primeiro-ministro, José Sócrates, revela-se confiante no futuro, sustentando que nenhum país procedeu a mais reformas nos últimos cinco anos e que as medidas de austeridade surtirão bom efeito.
"Desafio qualquer pessoa a mostrar-me um país que tenha sido mais reformista nos últimos cinco anos", afirma José Sócrates, reconhecendo, todavia, que Portugal ainda não está acima da média europeia em termos de padrão de vida e de competitividade.
Em declarações a um suplemento especial sobre Portugal que o Financial Times publica hoje, o chefe do Executivo congratula-se com os cortes na Administração Pública, referindo-se à redução de 73.000 funcionários (10 por cento) entre 2005 e 2009.
O governante fala também sobre o pacote de medidas para combater a crise, assegurando que as "dificuldades financeiras" que Portugal enfrenta teriam "uma impacto muito mais negativo na economia do que as medidas de austeridade" que está a aplicar.
Em declarações a um suplemento especial sobre Portugal que o Financial Times publica hoje, o chefe do Executivo congratula-se com os cortes na Administração Pública, referindo-se à redução de 73.000 funcionários (10 por cento) entre 2005 e 2009.
O governante fala também sobre o pacote de medidas para combater a crise, assegurando que as "dificuldades financeiras" que Portugal enfrenta teriam "uma impacto muito mais negativo na economia do que as medidas de austeridade" que está a aplicar.
"Tudo o que for necessário" para cortar o défice
Na entrevista ao jornal, José Sócrates destaca igualmente que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1,1 por cento no primeiro trimestre deste ano e garante que Portugal vai fazer "tudo o que for necessário" para manter o compromisso de cortar o défice para 2 por cento do PIB em quatro anos.
No aspecto laboral, e citando a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o primeiro ministro declara ao Financial Times que "Portugal tinha um dos mercados de trabalho mais rígidos do mundo desenvolvido", enquanto agora está "próximo da Alemanha e melhor do que a França".
O progresso na área da ciência é considerado pelo chefe do Governo como "absolutamente extraordinário", com o investimento público na investigação a subir de 0,7 para 1,55 por cento do PIB entre 2005 e 2008, superando a Irlanda e a Espanha, e uma média de 7,6 investigadores por cada 1000 trabalhadores.
A finalizar a entrevista concedida ao jornal de negócios britânico, Sócrates reconhece que as reformas do seu Governo não vão "resolver todos os problemas de Portugal", mas afirma-se "muito confiante" nos seus benefícios.
No aspecto laboral, e citando a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o primeiro ministro declara ao Financial Times que "Portugal tinha um dos mercados de trabalho mais rígidos do mundo desenvolvido", enquanto agora está "próximo da Alemanha e melhor do que a França".
O progresso na área da ciência é considerado pelo chefe do Governo como "absolutamente extraordinário", com o investimento público na investigação a subir de 0,7 para 1,55 por cento do PIB entre 2005 e 2008, superando a Irlanda e a Espanha, e uma média de 7,6 investigadores por cada 1000 trabalhadores.
A finalizar a entrevista concedida ao jornal de negócios britânico, Sócrates reconhece que as reformas do seu Governo não vão "resolver todos os problemas de Portugal", mas afirma-se "muito confiante" nos seus benefícios.
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