sábado, abril 25, 2009

José Eduardo Moniz: "Até agora a TVI só relatou factos"


Caso Freeport

O director da TVI disse hoje que vai mesmo processar o primeiro-ministro e que este desperdiçou uma oportunidade na entrevista que deu à RTP1 para esclarecer o país sobre o caso Freeport e que, sobre o caso, "a TVI só relatou factos".

José Eduardo Moniz, director-geral da TVI, disse que não vai adoptar “o tom nem a maneira de actuar” do primeiro-ministro, que, afirmou, considera “incompatíveis com o sentido de Estado” e com as responsabilidades de José Sócrates em relação ao país.
O director-geral da TVI vai processar o primeiro-ministro José Sócrates por este ter dito em entrevista à RTP que o telejornal das sextas-feiras da TVI é informação "travestida" e "um espaço de ataque pessoal". Decidiu "avançar com uma queixa judicial contra José Sócrates" e admite que "outros jornalistas da TVI" façam o mesmo.
Em directo no "Jornal Nacional" das 20:00, José Eduardo Moniz disse ter ouvido com "surpresa" e "estupefacção" as declarações que o primeiro-ministro fez, em entrevista transmitida terça-feira pela RTP 1, sobre o jornalismo da estação de Queluz de Baixo.
Sobre a falta de credibilidade da TVI apontada pelo primeiro-ministro no programa Grande Entrevista da RTP1, o director da estação alegou que “até agora a TVI só relatou factos, não inventou as imagens, os sons e as afirmações a que o país tem assistido com espanto”. Referia-se à gravação divulgada pela estação em que Charles Smith diz que Sócrates “é corrupto”.
Depois das declarações de José Sócrates na entrevista à RTP1, Manuela Moura Guedes, que apresenta o Jornal Nacional na TVI, disse que ia processar o primeiro-ministro. A posição oficial da estação face ao caso foi agora divulgada por José Eduardo Moniz.
Para o director da TVI, “a última vítima parece poder vir a ser a liberdade de informação” e “o livre exercício do jornalismo é fundamental e basilar em qualquer sociedade democrática”.
Moniz disse ainda não ser cobarde para utilizar um telejornal como meio para promover a “caça ao homem” que José Sócrates acusou a TVI de fazer no seu telejornal da noite.
O director-geral adiantou ainda não querer alimentar polémicas, lamentando o que considera parecer um ataque à liberdade de informação, "a poucos dias do aniversário do 25 de Abril".

Cofina reduz trabalhadores com despedimento colectivo

O grupo de media Cofina vai fazer um despedimento colectivo de 10 pessoas, reduzindo em 2,5 por cento o número dos seus trabalhadores na subholding Presslivre, disse à Lusa fonte da empresa

A Presslivre, que edita os títulos Correio da Manhã, Sábado, TV Guia e Flash!, quer "ajustar a sua estrutura" para fazer face à quebra das receitas publicitárias.
"Face a uma conjuntura de recessão económica e de quebra abrupta das receitas de publicidade, que no primeiro trimestre se situou em 21,7 por cento, a empresa decidiu proceder a um ajustamento na sua estrutura de custos, reduzindo em 10 o número de colaboradores, procedendo a um despedimento colectivo, processo já iniciado", disse à Lusa fonte oficial da empresa.
Segundo anunciou a empresa no final da semana passada, as receitas operacionais do grupo diminuíram 9,6 por cento entre Janeiro e Março, passando para 30,7 milhões de euros.
Esta queda foi provocada sobretudo pela redução das receitas publicitárias em 21,7 por cento, para 11,2 milhões de euros, enquanto os proveitos com origem no marketing alternativo sofreram uma quebra de 11,9 por cento, para os 4,3 milhões de euros.
Ainda assim, as receitas de circulação (vendas e assinaturas) melhoraram quase 3 por cento, passando para os 15,2 milhões de euros.
Já no início deste mês, o jornal desportivo do grupo, o Record, foi alvo de um despedimento colectivo que abrangeu 10 colaboradores.
O anúncio de despedimentos da Cofina vem juntar-se aos já conhecidos da Controlinveste, Impala e ainda aos da espanhola Prisa, que detém a TVI.
A Controlinveste, que publica jornais como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, o 24 Horas e tem ainda a rádio TSF, anunciou no início do ano, o despedimento de 122 trabalhadores (número entretanto reduzido para 118) como forma de reduzir os custos da empresa.
Também a Impala - proprietária das revistas Maria, Ana, Nova Gente e Focus, entre outras - avançou que iria efectuar um despedimento colectivo de 20 funcionários e que, segundo o site Meios e Publicidade, obrigou mesmo ao fecho de títulos.
Já esta semana, a Media Capital Edições, detida pela Progresa da espanhola Prisa, iniciou um processo de despedimento colectivo de 12 colaboradores, enquanto a Prisa anunciou que planeia despedir até 2.000 trabalhadores em todo o mundo até ao final do ano.
Nos três primeiros meses deste ano, os anunciantes gastaram menos 131 milhões de euros do que tinham gasto no mesmo período do ano passado, o que significa uma quebra dos investimentos de 11,6 por cento.


Sindicato condena despedimentos "sem motivos" no CM

O Sindicato dos Jornalistas "condena vivamente" a decisão da administração do jornal Correio da Manhã de despedir uma dezena de trabalhadores, sete dos quais jornalistas, informa a estrutura sindical num comunicado na sua página na Internet.

De acordo com o texto, o Sindicato "não nega às empresas o direito de abrirem processos de adesão voluntária a programas de redução de pessoal, embora tais programas se traduzam geralmente num desperdício de experiência e de memória que enfraquece as redacções e empobrece o serviço prestado aos cidadãos".
Porém, "rejeita claramente despedimentos como aquele que agora foi desencadeado", que "acentua a redução de jornalistas recentemente encetada, nomeadamente em delegações do jornal (são atingidas agora as delegações de Braga, Porto e Algarve, além da sede), diminuindo a relação do Correio da Manhã com as regiões, com efeitos negativos na expressão da diversidade das realidades do país".

Pontos de venda vão oferecer jornal na 2.ª-feira


Lançamento do novo '24horas'

O 24horas vai distribuir na segunda-feira 400 mil exemplares em todos os quiosques do País. No dia de lançamento do novo formato adoptado pelo diário, os leitores receberão, gratuitamente, a primeira edição daquilo que a direcção do 24horas apelidou de "um jornal que parece uma revista".

A primeira edição do novo 24horas terá um total de 72 páginas e pretende ser um produto inovador no mercado. Com um tamanho próximo do habitualmente usado pelo mercado de revistas, em papel melhorado e agrafado, estará organizado em cinco secções: "Notícias" onde, de forma comentada e analítica, se faz o resumo do que mais de importante aconteceu na véspera, seja no país ou do mundo. "Factos", onde se publicam as fotos mais relevantes do dia e se trata com profundidade, em pelo menos duas páginas de texto e fotos, um tema da dia. Segue-se "Na Capa" onde, em quatro páginas, se analisa com profundidade o assunto de maior destaque da edição. Depois virá a secção "Pessoas" onde se noticia a vida social, da televisão, dos espectáculos e de outras pessoas influentes da nossa sociedade, do país e do estrangeiro. Finalmente na secção "A Fechar" será publicada uma entrevista diária e crónicas de opinião.
Do ponto de vista de linha editorial, a direcção do 24horas define o jornalismo que pretende praticar desta forma: "pessoas, pessoas, pessoas".

quarta-feira, abril 15, 2009

Livro reúne textos publicados na Internet



Três monárquicos juntaram-se para escreverem as razões da causa

Beber café é saudável



Investigadores norte-americanos ligaram a cafeina à redução de alguns tipos de cancro de pele. Os cientistas defendem que a cafeina é protector solar, podendo também prevenir a demência e a doença de alzheimer.

terça-feira, abril 14, 2009

Pleuresia afasta jornalista do ecrã


TVI: Pedro Pinto vai ficar de baixa três semanas

Pedro Pinto, pivô do ‘Jornal Nacional’ da TVI, teve na passada Quarta-feira, 8 de Abril de 2009, alta do Hospital da Luz onde esteve internado desde segunda-feira, 6 de Abril de 2009. O jornalista tem uma pleuresia (inflamação na membrana que reveste os pulmões) e vai estar de baixa durante três semanas. "Ainda me custa muito respirar" confessou ao CM, acrescentando que, por causa da doença, deixou de fumar.
Tudo começou no dia do lançamento do seu primeiro livro ‘O Último Bandeirante’, a 18 de Março. "Senti uma dor que me pareceu muscular e tomei Voltaren. Convenci-me de que era do stress. Como as dores passaram, não liguei mais a isto", conta Pedro Pinto.
O jornalista foi entretanto de férias para a praia do Forte, em Salvador, Brasil, com a família. "Dois dias depois de lá estar voltaram as dores. Fui ao médico que me receito um anti-inflamatório. Também pensou que era um problema muscular e, claro, os medicamentos ‘mascararam’ a doença", adianta.
Pedro Pinto regressou ao trabalho na passada segunda-feira, 6 de Abril de 2009, e ainda apresentou o ‘Jornal Nacional’. "Mas não aguentei as dores, até pensei que tinha uma costela partida. Fui ao hospital e fiquei internado. Afinal era uma pleuresia. Vou estar três semanas de baixa", salienta o pivô.
"Vou apresentar o ‘Jornal Nacional’ durante a baixa do Pedro. Pode ser por três semanas ou mais, depende da sua recuperação", adianta ao CM José Carlos Castro, que, juntamente com Vítor Bandarra e Pedro Pinto, edita o noticiário da TVI.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...