O secretário-geral do PCP acusou hoje, quinta-feira, o PS de "recuar devagarinho" perante as exigências do PSD e afirmou que socialistas e sociais democratas mentem e querem "rasgar a Constituição" para "eliminar direitos e conquistas sociais".
O líder comunista, Jerónimo de Sousa, falava na Baixa lisboeta, no final de um desfile promovido pelo PCP, que reuniu várias centenas de pessoas, num protesto contra as medidas de austeridade e "a política de direita".
"Com o capitalismo não há direitos perenes", avisou o secretário geral comunista, num discurso constantemente interrompido por vaias sempre que eram referidos o PS ou o PSD.
Para Jerónimo de Sousa, "sempre que a relação de forças lhes permite é vê-los a tentar liquidar os direitos para aumentar a exploração e para manter o sistema".
Se PS e PSD estão unidos "no objectivo de eliminar direitos e conquistas sociais", diferencia-os o ritmo: "O PSD quer tudo, rapidamente e em força, enquanto o PS, dizendo que resiste, recua devagarinho", sustentou Jerónimo de Sousa.
O líder comunista afirmou que PS e PSD "avançam novas medidas de retrocesso social" e estão "a apalpar terreno para, a pretexto da crise, apresentarem serviço aos grupos económicos, mexendo nas relações laborais" para permitir "despedir sem justa causa e impor a precariedade como lei universal", insistindo na acusação de que os dois partidos mentem aos portugueses.
PS e PSD "apresentam como novo aquilo que é velho e bafiento, mentem ao país", disse Jerónimo de Sousa, que deu um exemplo de uma dessas "falsidades".
"Veio o actual líder do PSD, com aquele ar de menino bem comportado, dizer que a aplicação da lei da selva, visa criar mais postos de trabalho e combater a precariedade. Que falsidade, camaradas", sublinhou, apontando a existência de "760 mil desempregados e mais de 1,2 milhões de precários".
Jerónimo de Sousa sublinhou que "a precariedade e o desemprego aumentaram" para justificar que "o problema não é a legislação laboral, mas esta política que visa rasgar a própria Constituição da República, que define os direitos dos trabalhadores como direitos fundamentais".
O secretário-geral comunista comentou ainda a reunião de hoje do Conselho da Europa, "onde Sócrates foi apresentar serviço".
"Mal vai o país em que os seus governantes, para sossegarem os interesses dos grupos económicos estrangeiros e das grandes potências, impõem sacrifícios ao seu próprio povo", criticou.
Jerónimo de Sousa deixou um apelo à luta dos trabalhadores, com um aviso: "Se não for o povo português a lutar por mais emprego, mais justiça social, pela produção nacional e pela nossa soberania, não será este Governo nem a União Europeia que o fará por nós", afirmou, prometendo a adesão do PCP ao protesto convocado pela CGTP para dia 8 de Julho.
O líder comunista, Jerónimo de Sousa, falava na Baixa lisboeta, no final de um desfile promovido pelo PCP, que reuniu várias centenas de pessoas, num protesto contra as medidas de austeridade e "a política de direita".
"Com o capitalismo não há direitos perenes", avisou o secretário geral comunista, num discurso constantemente interrompido por vaias sempre que eram referidos o PS ou o PSD.
Para Jerónimo de Sousa, "sempre que a relação de forças lhes permite é vê-los a tentar liquidar os direitos para aumentar a exploração e para manter o sistema".
Se PS e PSD estão unidos "no objectivo de eliminar direitos e conquistas sociais", diferencia-os o ritmo: "O PSD quer tudo, rapidamente e em força, enquanto o PS, dizendo que resiste, recua devagarinho", sustentou Jerónimo de Sousa.
O líder comunista afirmou que PS e PSD "avançam novas medidas de retrocesso social" e estão "a apalpar terreno para, a pretexto da crise, apresentarem serviço aos grupos económicos, mexendo nas relações laborais" para permitir "despedir sem justa causa e impor a precariedade como lei universal", insistindo na acusação de que os dois partidos mentem aos portugueses.
PS e PSD "apresentam como novo aquilo que é velho e bafiento, mentem ao país", disse Jerónimo de Sousa, que deu um exemplo de uma dessas "falsidades".
"Veio o actual líder do PSD, com aquele ar de menino bem comportado, dizer que a aplicação da lei da selva, visa criar mais postos de trabalho e combater a precariedade. Que falsidade, camaradas", sublinhou, apontando a existência de "760 mil desempregados e mais de 1,2 milhões de precários".
Jerónimo de Sousa sublinhou que "a precariedade e o desemprego aumentaram" para justificar que "o problema não é a legislação laboral, mas esta política que visa rasgar a própria Constituição da República, que define os direitos dos trabalhadores como direitos fundamentais".
O secretário-geral comunista comentou ainda a reunião de hoje do Conselho da Europa, "onde Sócrates foi apresentar serviço".
"Mal vai o país em que os seus governantes, para sossegarem os interesses dos grupos económicos estrangeiros e das grandes potências, impõem sacrifícios ao seu próprio povo", criticou.
Jerónimo de Sousa deixou um apelo à luta dos trabalhadores, com um aviso: "Se não for o povo português a lutar por mais emprego, mais justiça social, pela produção nacional e pela nossa soberania, não será este Governo nem a União Europeia que o fará por nós", afirmou, prometendo a adesão do PCP ao protesto convocado pela CGTP para dia 8 de Julho.
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