Algumas centenas de pessoas saíram hoje, quinta-feira, do Rossio pelas 18.30 horas para percorrer as ruas da Baixa lisboeta, num protesto convocado pelo PCP contra as políticas de austeridade do Governo, que os comunistas dizem representar "o roubo dos salários".
Os manifestantes começaram a concentrar-se pouco antes das 18 horas no Rossio, empunhando bandeiras do PCP, num desfile que está a ser liderado pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e por outros dirigentes do partido.
Os manifestantes gritam palavras de ordem como "o custo de vida aumenta, o povo não aguenta", "o país não se endireita com a política de direita" e "o PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento] está mal, só interessa ao capital."
Um grupo de antigos trabalhadores da Portugal Telecom (PT), já reformados, decidiu juntar-se a este protesto por considerar que os cortes nas pensões "são piores do que ser roubado no autocarro".
Querem mostrar a sua indignação por estarem a receber menos nas suas pensões mas também para afirmarem a sua preocupação com os que "trabalham e também sofrem as consequências da política do Governo".
Aos 54 anos, Rita Medinas não consegue encontrar emprego há quase três anos: "Dizem que as pessoas não querem trabalhar mas é porque não vão ao terreno", afirmou a antiga administrativa, que diz receber o apoio mínimo do Estado, no valor de 419 euros.
Uma jovem membro da JCP -- que não quis identificar-se por recear que a sua filiação política seja mal entendida pelos patrões -- disse que "os grandes poderes económicos são os mais favorecidos" e que "o país está à beira da bancarrota" e, por isso, "as pessoas têm de vir para a rua protestar".
O aparato entusiasmou também um casal de turistas. Júlia, dos Estados Unidos da América, e Luca, do Brasil, afiram que, nos seus países, "desgraçadamente", não existe este tipo de mobilização.
Empunhando bandeiras vermelhas do PCP, os dois turistas mostraram-se solidários com o protesto dos manifestantes.
O desfile vai terminar na Rua Augusta, onde o secretário-geral do PCP vai discursar.
Os manifestantes começaram a concentrar-se pouco antes das 18 horas no Rossio, empunhando bandeiras do PCP, num desfile que está a ser liderado pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e por outros dirigentes do partido.
Os manifestantes gritam palavras de ordem como "o custo de vida aumenta, o povo não aguenta", "o país não se endireita com a política de direita" e "o PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento] está mal, só interessa ao capital."
Um grupo de antigos trabalhadores da Portugal Telecom (PT), já reformados, decidiu juntar-se a este protesto por considerar que os cortes nas pensões "são piores do que ser roubado no autocarro".
Querem mostrar a sua indignação por estarem a receber menos nas suas pensões mas também para afirmarem a sua preocupação com os que "trabalham e também sofrem as consequências da política do Governo".
Aos 54 anos, Rita Medinas não consegue encontrar emprego há quase três anos: "Dizem que as pessoas não querem trabalhar mas é porque não vão ao terreno", afirmou a antiga administrativa, que diz receber o apoio mínimo do Estado, no valor de 419 euros.
Uma jovem membro da JCP -- que não quis identificar-se por recear que a sua filiação política seja mal entendida pelos patrões -- disse que "os grandes poderes económicos são os mais favorecidos" e que "o país está à beira da bancarrota" e, por isso, "as pessoas têm de vir para a rua protestar".
O aparato entusiasmou também um casal de turistas. Júlia, dos Estados Unidos da América, e Luca, do Brasil, afiram que, nos seus países, "desgraçadamente", não existe este tipo de mobilização.
Empunhando bandeiras vermelhas do PCP, os dois turistas mostraram-se solidários com o protesto dos manifestantes.
O desfile vai terminar na Rua Augusta, onde o secretário-geral do PCP vai discursar.
Sem comentários:
Enviar um comentário