terça-feira, junho 15, 2010

CP e sindicato falam em cerca de 85% de adesão à greve

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Apenas 10% dos comboios circulam durante a manhã de hoje




A greve dos maquinistas da CP vai afectar a normal circulação de comboios até amanhã, quarta-feira. O período mais conturbado será entre as 5 e as 10 horas de hoje, quando circulam apenas 10% dos comboios em todo o país. Em Lisboa e no Porto, haverá autocarros alternativos.
Começou às 20 horas de ontem e irá estender-se até ao final da tarde de quarta-feira. A greve de três dias convocada pelo sindicato de maquinistas da CP irá dificultar a vida de quem utiliza o comboio como meio de transporte. A paralisação será cumprida a tempo parcial, entre as 20 horas e as 5 horas, e a tempo integral, entre as 5 horas e as 10 horas do dia de hoje. Após este período, a paralisação será novamente parcial.
Durante o horário abrangido pela greve total, os maquinistas vão cumprir serviços mínimos na zona urbana de Lisboa, Porto e regionais, ou seja, apenas 10% dos comboios estarão a circular.

Primeiro dia sem impacto

Segundo estimativas avançadas pela CP ao final da tarde de ontem, o impacto no primeiro dia de greve não será grande, uma vez que não coincide com a hora de ponta. Os efeitos serão sentidos com maior intensidade durante a madrugada e manhã de hoje. “Prevê-se a ocorrência de perturbações na circulação de todos os comboios, Alfa Pendular, Intercidades, Regionais e Urbanos, com supressões e atrasos um pouco por todo o país”, afirmou a CP em comunicado. Durante o dia, a empresa irá fazer balanços de duas em duas horas. As expectativas apontam para uma normalização durante a tarde de hoje e o dia de amanhã, embora estejam já previstos atrasos.
Na origem do protesto está a suspensão das negociações da contratação colectiva, explicou ao JN António Medeiros, presidente do Sindicato dos Maquinistas. “Estávamos a discutir ganhos de produtividade e mais-valias quando as negociações foram fechadas pela empresa sem justificação”, afirmou. Os três dias de greve visam pressionar a CP a reabrir as negociações sindicais e melhorar as condições de trabalho.
A CP diz estar aberta a conversações, mas, “neste momento, a empresa não tem condições para aumentar custos”, afirmou ao JN fonte oficial da CP. “No ano passado, houve aumentos, que resultaram num encargo médio de 4% com pessoal. A classe dos maquinistas é das classes que melhores condições têm, quer sociais quer de trabalho, e das que mais bem remuneradas”, afirmou Ana Portela, acrescentando: “Estamos preocupados em garantir o futuro da empresa e dos postos de trabalho de toda a gente”.

Motivos

Em causa está também um processo de rescisões por mútuo acordo, que resulta da reestruturação do ramal da Lousã e das linhas da zona urbana de Coimbra e afecta cerca de 30 trabalhadores, e o acordo com a CP Carga. “A CP Carga quer impor um acordo que agrava as condições de trabalho dos maquinistas, chegando ao ponto de querer impor um horário de dez horas, sem condições de trabalho, e diminuição do salário”, afirmou António Medeiros. “Isto é, no mínimo, imoral, não podemos aceitar esta situação e isto só se resolve com a negociação”, concluiu.

Utentes da Linha de Cascais conformados com a greve



Paralisação de hoje, terça-feira, decretada pelo Sindicato dos Maquinistas, provocou menos inconvenientes do que a greve realizada em Abril, consideram os utentes.
Junto à estação de São Pedro do Estoril, Ana Lúcia Morgado disse estar na estação há mais de 20 minutos, esperando "pacientemente" pelo próximo comboio no sentido Cascais-Lisboa que, segundo as indicações que teve, chegaria às 8.23 horas.
"Já vou chegar atrasada ao trabalho, mas paciência. Pelo menos, não vou ter de faltar, como aconteceu da última vez, que isso sim foi um caos", afirmou a utente à Lusa, referindo-se à greve do passado mês de Abril que paralisou vários sectores de transporte, Maria Teresa Jacinto, que também trabalha em Lisboa, chegou propositadamente pouco depois das 8 horas, sem ter de ficar muito tempo à espera.
"Ontem perguntei a um revisor como é que se ia passar hoje o dia e ele explicou-me que só haveria um comboio às 8.23 horas e que esse era o único até às 10 horas, por isso vim a esta hora para não ter de ficar à espera", contou.
A utente lembrou ainda a última greve do mês de Abril que "essa sim, foi um grande transtorno para toda a gente".
"Não havia informação, não havia alternativas, não havia nada. Hoje ao menos há comboios, ainda que sejam menos, mas também é de maneira que não há muita confusão e até vou mais descansada", acrescentou.
Sentada num dos bancos da estação, hoje com pouco mais de uma dezena de pessoas, também Joana Lopes disse não estar a sentir muito os efeitos da greve até porque, diz, "desta vez há autocarros alternativos até Lisboa e Cascais e mais informação".
O Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) decretou uma greve de três dias, que arrancou segunda feira às 20 horas e se prolonga até amanhã, quarta-feira, com o objectivo de pressionar a CP a reabrir as negociações sindicais e melhorar as condições de trabalho. A greve será cumprida integralmente entre as 5 e as 10 horas.
Para atenuar os efeitos da greve, a CP colocou à disposição dos utentes 100 autocarros em Lisboa e 50 no Porto.


A greve na CP decretada pelo Sindicato dos Maquinistas está hoje, terça-feira, a registar uma "adesão total", segundo os trabalhadores, que apresentam valores de participação semelhantes aos da empresa.
O presidente do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), António Medeiros, adiantou à Lusa que estão ao serviço 15% dos comboios previstos e que a greve está a provocar a "paralisação dos comboios de mercadoria e passageiros".
Por parte da CP, a porta voz da empresa, Ana Portela, referiu que, desde as 5 horas se registou uma supressão de comboios de 86% e que este valor se deve manter até às 10 horas, quando termina o período de paralisação durante a manhã.
A CP colocou em circulação 100 autocarros em Lisboa e 50 no Porto para minimizar o impacto da paralisação junto dos seus utentes.
Ana Portela acrescentou que nos serviços de longo curso, Alfa Pendulares e Intercidades, não foram decretados serviços mínimos pelo que não está a circular nenhum comboio.
O SMAQ decretou uma greve de três dias, que arrancou segunda feira às 20 horas e se prolonga até quarta feira, com o objectivo de pressionar a CP a reabrir as negociações sindicais e melhorar as condições de trabalho. A greve será cumprida integralmente entre as 5 e as 10 horas.
Os maquinistas reclamam a continuação do processo de negociação da contratação colectiva "que estava em curso e que a empresa fechou sem justificação objectiva", segundo António Medeiros.
Em causa está também um processo de rescisões por mútuo acordo, que resulta da reestruturação do ramal da Lousã e das linhas da zona urbana de Coimbra e afecta cerca de 30 trabalhadores, e o acordo com a CP Carga.

CP aconselha utentes a procurar alternativas ao comboio

Maquinistas querem reabertura das negociações com a CP

Transportes

O presidente do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), António Medeiros, afirmou hoje que os três dias de greve decretados para segunda, terça e quarta feira, visam pressionar a CP a reabrir as negociações sindicais e melhorar as condições de trabalho.

Os maquinistas reclamam a continuação do processo de negociação da contratação colectiva “que estava em curso e que a empresa fechou sem justificação objectiva”, segundo António Medeiros
“Queremos fazer um acordo que já devia ter sido realizado, não aconteceu porque a empresa se afastou da negociação”, declarou o sindicalista à Lusa, sublinhando que a “a questão de fundo” não é os salários, mas sim as condições de trabalho e a negociação.
Em causa está também um processo de rescisões por mútuo acordo, que resulta da reestruturação do ramal da Lousã e das linhas da zona urbana de Coimbra e afecta cerca de 30 trabalhadores, e o acordo com a CP Carga.
“A CP Carga quer impor um acordo que agrava as condições de trabalho dos maquinistas, chegando ao ponto de querer impor um horário de dez horas. Isto é, no mínimo, imoral, não podemos aceitar esta situação e isto só se resolve com a negociação”, frisou António Medeiros.
O presidente do SMAQ adiantou que a greve será cumprida a tempo parcial entre as 20:00 e as 05:00, e a tempo total entre as 05:00 e as 10:00.
Após este período, a paralisação será novamente parcial.
Entre as 05:00 e as 10:00, os maquinistas vão cumprir serviços mínimos na zona urbana de Lisboa, Porto e regionais.
Informações anteriores divulgadas pela CP, em comunicado, previam que “a circulação fosse fortemente perturbada com a supressão de vários comboios” de longo curso (alfa pendular, intercidades e regionais) na terça feira, alertando para atrasos e supressões no período das 20:00 de dia 14 (segunda feira) até às 20:00 de dia 16 de Junho de 2010” (quarta feira).
Contradizendo as declaração do presidente do SMAQ, a CP adiantava que, no caso dos comboios urbanos de Lisboa, não se previa circulação de comboios entre as 21:30 de segunda feira e as 14:00 de terça, nas linhas da Azambuja, Cascais, Sado e Sintra.

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