Defende João Guedes, especialista em Direito do Trabalho
O advogado diz não perceber o silêncio das associações empresariais nesta matéria, referindo que o argumento do Estado que os cortes são necessários para "manter a cabeça fora de água" é válido igualmente para o sector privado.
"Se o Estado chega à conclusão que para ter capacidade para cumprir os seus objectivos, tem que fazer cortes salariais - quebrando uma tradição legalmente prevista de proibição de diminuição -, a parte empresarial, que também está numa situação complicada, pode aproveitar para fazer uma medida igual", disse.
João Guedes explicou que, "para mantermos as nossas empresas activas, precisamos também de fazer um ajustamento de salários, numa adaptação a uma medida semelhante, usando as mesmas tabelas", acrescentou.
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