Tourada: Presidente da Câmara toma decisão peremptória
As touradas parecem ter acabado em Cascais, pelo menos na vigência da actual administração camarária. "Não tenciono construir uma nova praça de touros nem autorizar espectáculos com animais em estruturas desmontáveis", afirma o presidente da edilidade, António Capucho.
Divulgada anteontem pelo Gabinete do Munícipe de Cascais, a frase constitui a resposta a uma solicitação feita pela Animal. Esta associação de defesa dos direitos dos animais organizou um movimento de envio de e-mails contra a realização de uma tourada, alegadamente anunciada para 20 de Junho. A resposta "extremamente positiva" do presidente da Câmara faz Cascais juntar-se ao pequeno grupo, constituído por Viana do Castelo e Braga, de cidades cujos municípios "não autorizam touradas", afirma em comunicado o presidente da associação, Miguel Moutinho.
A praça de touros de Cascais foi demolida no presente mandato de António Capucho. Anos antes, o perigo de colapso do edifício levara a edilidade a interditar a sua utilização.
O CM tentou contactar o presidente da Câmara Municipal de Cascais sem o conseguir.
Divulgada anteontem pelo Gabinete do Munícipe de Cascais, a frase constitui a resposta a uma solicitação feita pela Animal. Esta associação de defesa dos direitos dos animais organizou um movimento de envio de e-mails contra a realização de uma tourada, alegadamente anunciada para 20 de Junho. A resposta "extremamente positiva" do presidente da Câmara faz Cascais juntar-se ao pequeno grupo, constituído por Viana do Castelo e Braga, de cidades cujos municípios "não autorizam touradas", afirma em comunicado o presidente da associação, Miguel Moutinho.
A praça de touros de Cascais foi demolida no presente mandato de António Capucho. Anos antes, o perigo de colapso do edifício levara a edilidade a interditar a sua utilização.
O CM tentou contactar o presidente da Câmara Municipal de Cascais sem o conseguir.
1 comentário:
carta subscrita pelo presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, endereçada a uma senhora aficionada que protestou junto da autarquia pela probição da corrida de Junho em Cascais:
Exma. Senhora,
Agradeço o seu e-mail de 13 do corrente e lamento dizer-lhe que nunca preconizei a proibição de touradas no Concelho e que sempre recusei subscrever um documento declarando Cascais como Vila anti-espectáculos tauromáquicos.
O que disse, mantenho e não preciso de ser mandatado, é que não autorizaremos espectáculos tauromáquicos em estruturas desmontáveis ou a utilização de animais exóticos e de grande porte em espectáculos circenses.
Creio que não preciso de justificar esta opção, mas terei o maior gosto em esclarecer eventuais dúvidas que me queira colocar.
A destruição da antiga praça de touros não foi da responsabilidade da actual maioria a que presido e, se é verdade que a Câmara não tenciona construir uma nova praça de touros, dada a prioridade atribuída a outros equipamentos bem mais urgentes, nada impede que os promotores e empresários tauromáquicos apresentem à Câmara projectos nesse sentido que serão apreciados sem qualquer preconceito.
Manifestamente as minhas declarações foram abusivamente utilizadas por outrem, facto do qual não sou responsável.
Aproveito para lhe referir, embora não seja relevante para o caso, que tenho o maior orgulho em ser sobrinho-bisneto e sobrinho-neto, respectivamente, dos cavaleiros tauromáquicos Manuel Casimiro (actuou na Maestranza de Madrid nas festas de coroação de Afonso XIII) e José Casimiro, nomes de primeira grandeza, como certamente sabe, da tauromaquia equestre do seu tempo.
Com os melhores cumprimentos,
António d' Orey Capucho
(Presidente da Câmara Municipal de Cascais)
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