Mau tempo
Vinte e um turistas ficaram presos na Torre de Belém e as caves do Banco de Portugal foram inundadas.
Vinte e um turistas foram ontem surpreendidos com a subida repentina da maré enquanto estavam de visita à Torre Belém, em Lisboa. Um passeio que não vão esquecer tão depressa, afinal, não é todos os dias que é preciso recorrer a uma escada dos bombeiros para sair do mais emblemático monumento da capital. Este foi um dos 648 pedidos de ajuda registadas em todo o País devido ao mau tempo. Até às 12.00 de hoje mantém-se o alerta laranja do Instituto de Meteorologia - o segundo mais grave numa escala de quatro -, em todo o Continente, menos no Algarve.
O período mais crítico do mau tempo passou por Lisboa ontem à tarde, provocando a inundação das caves do Banco de Portugal e obrigou a Câmara Municipal de Lisboa a adiar a inauguração de uma exposição na Estufa da Tapada das Necessidades. Ao final da tarde, o Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa ainda mantinha duas bombas de extracção de água nas instalações do Banco de Portugal. No entanto, garantiram ao DN que não havia danos a registar.
Ao longo do dia, os bombeiros e a Protecção Civil registaram 648 ocorrências, das quais 408 foram inundações e 173 quedas de árvores, anunciou a Autoridade Nacional de Protecção Civil. A maioria dos casos acorreu depois das 14.00, ou seja, quando a chuva começou a cair com mais intensidade, tal como explica a meteorologista Ângela Lourenço, do Instituto de Meteorologia (IM).
Os distritos que registaram mais pedidos foram Lisboa (com 239), Setúbal (160) e Coimbra (82). Neste último, houve cabos eléctricos caídos e danos em alguns carros provocados pela queda de árvores. O Alentejo também foi afectado e em Portalegre também houve árvores que não resistiram ao temporal, enquanto em Évora as inundações foram o principal problema. Apesar da quantidade de pedidos, a Protecção Civil garante que todas as situações estavam a ser resolvidas e que não se registaram danos pessoais.
O pior parece já ter passado, e amanhã a chuva começa a dar tréguas, segundo a previsão do IM. "O fim-de-semana vai ser marcado por situações de alternância entre períodos em que chove com mais intensidade e outros em que se registam melhorias", esclarece a técnica do Instituto de Meteorologia. Ângela Lourenço acrescenta ainda que essa alternância se deve às linhas de instabilidade presentes na depressão que está a afectar o território nacional.
No entanto, a meteorologista lembra que é natural que os dias de chuva se comecem a sobrepor aos de sol. "O Outono é caracterizado por períodos de transição entre dias mais parecidos com o Verão e os dias mais parecidos com o Inverno", refere. Por isso, não é de estranhar que este mês traga muita chuva na bagagem. "Além de estarmos a caminhar para o Inverno, a nossa latitude também faz com que as situações de chuva forte aconteçam mais neste mês", diz.
O período mais crítico do mau tempo passou por Lisboa ontem à tarde, provocando a inundação das caves do Banco de Portugal e obrigou a Câmara Municipal de Lisboa a adiar a inauguração de uma exposição na Estufa da Tapada das Necessidades. Ao final da tarde, o Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa ainda mantinha duas bombas de extracção de água nas instalações do Banco de Portugal. No entanto, garantiram ao DN que não havia danos a registar.
Ao longo do dia, os bombeiros e a Protecção Civil registaram 648 ocorrências, das quais 408 foram inundações e 173 quedas de árvores, anunciou a Autoridade Nacional de Protecção Civil. A maioria dos casos acorreu depois das 14.00, ou seja, quando a chuva começou a cair com mais intensidade, tal como explica a meteorologista Ângela Lourenço, do Instituto de Meteorologia (IM).
Os distritos que registaram mais pedidos foram Lisboa (com 239), Setúbal (160) e Coimbra (82). Neste último, houve cabos eléctricos caídos e danos em alguns carros provocados pela queda de árvores. O Alentejo também foi afectado e em Portalegre também houve árvores que não resistiram ao temporal, enquanto em Évora as inundações foram o principal problema. Apesar da quantidade de pedidos, a Protecção Civil garante que todas as situações estavam a ser resolvidas e que não se registaram danos pessoais.
O pior parece já ter passado, e amanhã a chuva começa a dar tréguas, segundo a previsão do IM. "O fim-de-semana vai ser marcado por situações de alternância entre períodos em que chove com mais intensidade e outros em que se registam melhorias", esclarece a técnica do Instituto de Meteorologia. Ângela Lourenço acrescenta ainda que essa alternância se deve às linhas de instabilidade presentes na depressão que está a afectar o território nacional.
No entanto, a meteorologista lembra que é natural que os dias de chuva se comecem a sobrepor aos de sol. "O Outono é caracterizado por períodos de transição entre dias mais parecidos com o Verão e os dias mais parecidos com o Inverno", refere. Por isso, não é de estranhar que este mês traga muita chuva na bagagem. "Além de estarmos a caminhar para o Inverno, a nossa latitude também faz com que as situações de chuva forte aconteçam mais neste mês", diz.
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