PEC III
Transportes, banca, correios e comunicação social do Estado vão parar em protesto contra novas medidas de austeridade
Os trabalhadores do sector público empresarial do Estado preparam-se para ajudar na paralisação do País na greve geral de dia 24 de Novembro. A maioria dos sindicatos e comissões de trabalhadores do sector dos transportes (CP), correios (CTT), banca (Caixa Geral de Depósitos) e até os órgãos de comunicação social do Estado(Lusa e RTP) já decidiram que não vão trabalhar, em protesto contra as medidas de austeridade do chamado PEC III.
Os trabalhadores da agência noticiosa Lusa decidiram ontem em plenário aderir à greve para mostrar "repúdio pelo corte nos salários imposto pelo Governo e pela política de gestão da empresa, que tem acentuado as desigualdades entre os trabalhadores". Segundo notícia lançada pela própria Lusa, entre 2000 e 2010, os funcionários da agência perderam 3,7 pontos percentuais do poder de compra.
Na RTP ainda não há nenhuma decisão formal, mas tudo aponta para a greve. Ainda hoje, o Sindicato dos Meios Audiovisuais (SMAV), um dos 15 que representam os funcionários da empresa, irá reunir para tomar uma decisão. Uma atitude que terá de ser seguida por cada um dos sindicatos que, depois, terão de reunir-se todos e, finalmente, fazer um plenário conjunto. Só aí haverá uma decisão.
Também nos CTT, segundo o presidente da comissão de trabalhadores, José Rosário, apesar de ainda "não ter sido decidida formalmente a presença na greve", está "tudo inclinado para que seja essa a decisão". As reduções dos salários e o congelamento da progressão na carreira estão na base do descontentamento.
A perspectiva do Sindicato dos Trabalhadores do Grupo CGD (STEC) é também de que "a greve na Caixa vai ser um êxito". O presidente do STEC, João Lopes, diz que "não se pode permitir que sejam os funcionários públicos a pagar a crise".
Nos caminhos-de-ferro (Re- fer e CP) a perspectiva é também de que exista uma grande adesão à greve. José Manuel Oliveira, membro da direcção do Sindicato Nacional dos Transportes e Serviços Rodoviários, afiança que as "comissões de trabalhadores têm manifestado apoio à greve". Admite que "o corte nos salários" ou o facto de "ser certo que não há aumentos no próximo ano" contribuíram para a decisão de avançar para a greve geral.
Apesar de existirem sindicatos do sector que defenderam ontem a greve numa reunião intersindical , não é certo que haja greve geral na TAP. A comissão de trabalhadores da transportadora aérea, segundo explicou ao DN um dos membros da direcção, decidiu ouvir primeiro o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça. Só depois decidirá se avança ou não para a greve geral.
Os trabalhadores da agência noticiosa Lusa decidiram ontem em plenário aderir à greve para mostrar "repúdio pelo corte nos salários imposto pelo Governo e pela política de gestão da empresa, que tem acentuado as desigualdades entre os trabalhadores". Segundo notícia lançada pela própria Lusa, entre 2000 e 2010, os funcionários da agência perderam 3,7 pontos percentuais do poder de compra.
Na RTP ainda não há nenhuma decisão formal, mas tudo aponta para a greve. Ainda hoje, o Sindicato dos Meios Audiovisuais (SMAV), um dos 15 que representam os funcionários da empresa, irá reunir para tomar uma decisão. Uma atitude que terá de ser seguida por cada um dos sindicatos que, depois, terão de reunir-se todos e, finalmente, fazer um plenário conjunto. Só aí haverá uma decisão.
Também nos CTT, segundo o presidente da comissão de trabalhadores, José Rosário, apesar de ainda "não ter sido decidida formalmente a presença na greve", está "tudo inclinado para que seja essa a decisão". As reduções dos salários e o congelamento da progressão na carreira estão na base do descontentamento.
A perspectiva do Sindicato dos Trabalhadores do Grupo CGD (STEC) é também de que "a greve na Caixa vai ser um êxito". O presidente do STEC, João Lopes, diz que "não se pode permitir que sejam os funcionários públicos a pagar a crise".
Nos caminhos-de-ferro (Re- fer e CP) a perspectiva é também de que exista uma grande adesão à greve. José Manuel Oliveira, membro da direcção do Sindicato Nacional dos Transportes e Serviços Rodoviários, afiança que as "comissões de trabalhadores têm manifestado apoio à greve". Admite que "o corte nos salários" ou o facto de "ser certo que não há aumentos no próximo ano" contribuíram para a decisão de avançar para a greve geral.
Apesar de existirem sindicatos do sector que defenderam ontem a greve numa reunião intersindical , não é certo que haja greve geral na TAP. A comissão de trabalhadores da transportadora aérea, segundo explicou ao DN um dos membros da direcção, decidiu ouvir primeiro o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça. Só depois decidirá se avança ou não para a greve geral.
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