OE 2011
"Não me importo nada o que orçamento não seja aprovado", afirmou Alberto João Jardim, reconhecendo que o assunto "está na ordem do dia", mas a discussão "não tem nada a ver com partidos", sendo que o seu partido, frisou, "é a Madeira".
Na sessão de abertura do 11.º Congresso Nacional de Pediatria, que reúne 700 pediatras no Funchal, o chefe do Governo Regional da Madeira declarou-se "um pouco" impressionado por ver "o país obcecado com uma discussão à volta do orçamento".
"Enquanto se discute o orçamento não se vai à questão fulcral, não se vai à questão essencial: temos ou não um sistema político-constitucional que em democracia permita o país funcionar adequadamente?", questionou, acrescentando que os discursos de dia 05 de Outubro o fizeram "lembrar o dr. Salazar, quando ele dizia 'o regime não se discute".
Alberto João Jardim adiantou ser "o primeiro a reconhecer que o não passar o orçamento nacional vai causar um certo choque", apontando a necessidade de ver "outra coisa".
"Os grandes momentos da nação portuguesa foram momentos em que houve a coragem de acabar círculos viciosos", considerou o responsável, que perguntou: "Vamos manter um sistema que todos sentem que nos está a empurrar pelo abismo? Vamos manter soluções orçamentais que sabemos que é -- desculpem eu estou num congresso médico -- estar a prolongar a agonia do doente?".
Para o social democrata, a discussão do Orçamento do Estado "parece uma brincadeira de meninos de escola: 'a culpa é tua, eu governei mal, mas se tu não me deixares continuar a governar mal, a culpa é tua que não me deixas governar mal'".
"Estamos aqui nesta brincadeira e não se sai disto", comentou, justificando a razão de na terça feira ter dado "um viva à quarta República" no decurso da inauguração de uma escola: "Sou dos que estou convencido que primeiro temos que viver em democracia e daqui não se pode abdicar; segundo não se pode deixar que o descontentamento das massas as faça descrer do regime democrático".
Para o chefe do Governo Regional da Madeira, se se entender isto, "em consciência, temos a obrigação de encontrar uma nova solução para o país, a tal quarta república".
"Enquanto se discute o orçamento não se vai à questão fulcral, não se vai à questão essencial: temos ou não um sistema político-constitucional que em democracia permita o país funcionar adequadamente?", questionou, acrescentando que os discursos de dia 05 de Outubro o fizeram "lembrar o dr. Salazar, quando ele dizia 'o regime não se discute".
Alberto João Jardim adiantou ser "o primeiro a reconhecer que o não passar o orçamento nacional vai causar um certo choque", apontando a necessidade de ver "outra coisa".
"Os grandes momentos da nação portuguesa foram momentos em que houve a coragem de acabar círculos viciosos", considerou o responsável, que perguntou: "Vamos manter um sistema que todos sentem que nos está a empurrar pelo abismo? Vamos manter soluções orçamentais que sabemos que é -- desculpem eu estou num congresso médico -- estar a prolongar a agonia do doente?".
Para o social democrata, a discussão do Orçamento do Estado "parece uma brincadeira de meninos de escola: 'a culpa é tua, eu governei mal, mas se tu não me deixares continuar a governar mal, a culpa é tua que não me deixas governar mal'".
"Estamos aqui nesta brincadeira e não se sai disto", comentou, justificando a razão de na terça feira ter dado "um viva à quarta República" no decurso da inauguração de uma escola: "Sou dos que estou convencido que primeiro temos que viver em democracia e daqui não se pode abdicar; segundo não se pode deixar que o descontentamento das massas as faça descrer do regime democrático".
Para o chefe do Governo Regional da Madeira, se se entender isto, "em consciência, temos a obrigação de encontrar uma nova solução para o país, a tal quarta república".
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