Medicamentos
Esta é a estimativa da Associação Nacional de Farmácias (ANF), que considera que a nova política do medicamento é devastadora para os utentes.
A nova política do medicamento vai levar os portugueses a pagarem mais 300 milhões de euros num só ano pelos seus remédios, estima a Associação Nacional de Farmácias (ANF), considerando que o cenário é "devastador para os utentes".
Um estudo realizado pela ANF concluiu que as novas regras de comparticipação de medicamentos vai implicar uma transferência de mais 76 milhões de euros do Estado para os utentes em apenas três meses.
"As medidas são perfeitamente avassaladoras para os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", declarou o presidente da ANF, João Cordeiro, na comissão parlamentar de saúde.
Para ilustrar os gastos do Estado com medicamentos, a associação mostrou aos deputados quanto custou a comparticipação dos genéricos a 100 por cento: entre Junho de 2009 e maio deste ano, o SNS pagou 74 milhões de euros.
"Não há avaliação das medidas que são tomadas. Isto é avassalador, é insustentável", comentou João Cordeiro, manifestando-se contra as comparticipações de fármacos a 100 por cento.
O presidente da ANF tentou ainda desmontar o argumento do Ministério da Saúde, que alegou a existência de abusos para acabar com o regime especial de comparticipações: "acreditamos que fraude não existirá".
As farmácias estão também contra a retirada do preço das embalagens dos medicamentos, alegando que irá criar um clima de desconfiança entre a população e a farmácia.
Em relação à receita electrónica, a ANF garante que não estão criadas as condições para entrar em vigor a 1 de Março do próximo ano, como determina a legislação publicada recentemente.
"O Ministério da Saúde tem três meses para regulamentar o decreto-lei e depois dá só dois meses para se fazer a implementação da medida. É evidente que em Março não vamos ter nenhuma receita electrónica, a não ser que a regulamentação seja feita ainda durante este mês", frisou João Cordeiro.
Um estudo realizado pela ANF concluiu que as novas regras de comparticipação de medicamentos vai implicar uma transferência de mais 76 milhões de euros do Estado para os utentes em apenas três meses.
"As medidas são perfeitamente avassaladoras para os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", declarou o presidente da ANF, João Cordeiro, na comissão parlamentar de saúde.
Para ilustrar os gastos do Estado com medicamentos, a associação mostrou aos deputados quanto custou a comparticipação dos genéricos a 100 por cento: entre Junho de 2009 e maio deste ano, o SNS pagou 74 milhões de euros.
"Não há avaliação das medidas que são tomadas. Isto é avassalador, é insustentável", comentou João Cordeiro, manifestando-se contra as comparticipações de fármacos a 100 por cento.
O presidente da ANF tentou ainda desmontar o argumento do Ministério da Saúde, que alegou a existência de abusos para acabar com o regime especial de comparticipações: "acreditamos que fraude não existirá".
As farmácias estão também contra a retirada do preço das embalagens dos medicamentos, alegando que irá criar um clima de desconfiança entre a população e a farmácia.
Em relação à receita electrónica, a ANF garante que não estão criadas as condições para entrar em vigor a 1 de Março do próximo ano, como determina a legislação publicada recentemente.
"O Ministério da Saúde tem três meses para regulamentar o decreto-lei e depois dá só dois meses para se fazer a implementação da medida. É evidente que em Março não vamos ter nenhuma receita electrónica, a não ser que a regulamentação seja feita ainda durante este mês", frisou João Cordeiro.
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