SNS
Ministra pediu o regresso dos médicos reformados, mas a ordem e os sindicatos salientam nova degradação das condições oferecidas.
No dia do SNS, a ministra da Saúde, Ana Jorge, apelou ao regresso dos médicos reformados numa entrevista ao DN. Apesar de a ministra ter reconhecido que "dezenas" já tinham manifestado intenção de regressar, o bastonário da Ordem dos Médicos não acredita na hipótese. "Não vão mesmo voltar." Estes médicos em fim de carreira são os que têm salários mais elevados e, por isso, "serão os que terão os maiores cortes nos ordenados", sublinha.
Dos 500 médicos que tinham pedido a reforma, sobretudo antecipada, um número insuficiente manifestou vontade de regressar ao SNS. Os que pediram reforma antecipada apenas manterão as condições da reforma, mas não terão aumento salarial. Já os reformados teriam os benefícios do sistema geral: têm de escolher entre o salário ou a pensão e ganhar um terço do valor do pagamento que rejeitaram.
Se os médicos já consideravam a oferta pouco apelativa, agora temem "uma situação caótica", diz Mário Jorge Neves. "Há quatro anos que os ordenados dos médicos estão congelados porque não há avaliação de desempenho e não se progride na carreira. Não sei que solução pode o Ministério da Saúde encontrar para contornar estes problemas", admite.
Estes médicos em topo de carreira, que o bastonário considera essenciais para formar os novos internos, têm saído em grande número. Além da formação estar a ser lesada, há uma menor "disponibilidade para poderem fazer esforços extra-contratuais. Há desmotivação dos profissionais, que se sentem injustiçados. E o problema não se deve apenas a questões financeiras. Há um sentimento de falta de transparência e competência à gestão das unidades", salienta.
Dos 500 médicos que tinham pedido a reforma, sobretudo antecipada, um número insuficiente manifestou vontade de regressar ao SNS. Os que pediram reforma antecipada apenas manterão as condições da reforma, mas não terão aumento salarial. Já os reformados teriam os benefícios do sistema geral: têm de escolher entre o salário ou a pensão e ganhar um terço do valor do pagamento que rejeitaram.
Se os médicos já consideravam a oferta pouco apelativa, agora temem "uma situação caótica", diz Mário Jorge Neves. "Há quatro anos que os ordenados dos médicos estão congelados porque não há avaliação de desempenho e não se progride na carreira. Não sei que solução pode o Ministério da Saúde encontrar para contornar estes problemas", admite.
Estes médicos em topo de carreira, que o bastonário considera essenciais para formar os novos internos, têm saído em grande número. Além da formação estar a ser lesada, há uma menor "disponibilidade para poderem fazer esforços extra-contratuais. Há desmotivação dos profissionais, que se sentem injustiçados. E o problema não se deve apenas a questões financeiras. Há um sentimento de falta de transparência e competência à gestão das unidades", salienta.
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