quinta-feira, junho 10, 2021

Portugal goleia Israel no último teste antes do Euro 2020

Seleção venceu o jogo amigável frente a Israel. 



A seleção portuguesa de futebol venceu esta quarta-feira por 4-0 o jogo particular com Israel, no Estádio José Alvalade. Este foi o último teste da seleção antes do arranque da fase final do Euro 2020.


Bruno Fernandes marcou aos 42 e 90+1 minutos e fez a assistência para o 104.º golo, em 175 internacionalizações 'AA', de Cristiano Ronaldo, aos 44, enquanto João Cancelo, que efetuou o passe para o primeiro, fechou a contagem, aos 86.


PORTUGAL ESTREIA-SE NO EURO A 15 DE JUNHO


Esta quinta-feira, a 'equipa das quinas' parte para Budapeste, onde ficará concentrada durante o Campeonato da Europa.


Portugal, que é o detentor do troféu, integra o grupo F do Euro2020, juntamente com Hungria, Alemanha e França, tendo estreia marcada na competição para 15 de junho, diante dos húngaros, em Budapeste, antes de defrontar os germânicos, em 19 de junho, em Munique, e os franceses, em 23 de junho, novamente na capital magiar.


Covid-19. Portugal não regista mortes mas soma mais 890 novos casos




Número de novos casos diários não era tão alto desde dia 6 de março. Já é conhecido o mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.


Portugal registou, esta quarta-feira, 890 novos casos (um aumento de 0,10%) relacionados com a Covid-19 e nenhuma morte devido à doença. O número de novos casos diários não era tão alto desde dia 6 de março. Os dados constam do mais recente boletim epidemiológico divulgado esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS). No total, desde o início da pandemia, o nosso país somou 854.522 infeções e 17.037 vítimas mortais.


Casos ativos são mais 365 em relação ao último boletim, sendo agora o total de 23.996. Há mais 525 recuperados - são 813.489 desde março do ano passado - e mais 386 contactos em vigilância (um total de 27.078). 


Quanto aos internamentos, há 307 pessoas em hospitais devido à Covid-19 (mais onze do que ontem), sendo que, destas 70 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais quatro).


Por regiões, o Norte somou mais 140 infeções nas últimas horas, passando a somar 341.742 casos desde o início da pandemia. Vítimas mortais são 5.357. Já o Centro registou mais 61 casos (são 120.282) e manteve as 3.025 mortes já ontem conhecidas. 


Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a zona do país com uma situação mais preocupante. Dos 890 casos esta quarta-feira conhecidos, 591 ocorreram nesta região - o total é de 324.250. LVT é também a zona com mais vítimas mortais desde março do ano passado, sendo já 7.219.


No Alentejo, contabilizaram-se mais 41 casos nas últimas horas - para um total de 30.350 - e mantiveram-se os 971 óbitos já conhecidos. Por fim, no Algarve, houve mais 27 infeções (são 22.500) e também nenhum óbito - são 363. 


Nas Regiões Autónomas, os Açores somaram 25 casos (são 5.628 desde o início da pandemia) e mantiveram as 33 mortes. Já a Madeira contou mais cinco infeções - para um toral de 9.770 - e manteve os 69 óbitos. 

Caracterização Demográfica 

Quanto a uma caracterização demográfica dos casos confirmados, houve, desde março do ano passado, 388.614 homens infetados com o novo coronavírus e 465.515 mulheres. Há ainda 393 casos cujo género é ainda desconhecido e se encontra sob investigação. 


Apesar de haver mais infeções em mulheres, foram os homens que mais morreram em Portugal devido à Covid-19. Já perderam a vida para a doença 8.948 homens e 8.089 mulheres. 

Matriz de Risco

A incidência da Covid-19 em Portugal é de 74,8 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes a nível nacional, valor que desce se se contabilizar apenas o Continente - 73,6 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes. 


O Rt a nível nacional situa-se nos 1,05, enquanto a nível continental sobe para os 1,07.





Horário dos restaurantes, teletrabalho e mais testes. Veja o que muda a partir de 14 de Junho


COVID-19


À excepção de Lisboa, Braga, Odemira e Vale de Cambra, o país irá entrar numa nova fase de desconfinamento a partir de segunda-feira.


Mariana Vieira da Silva anunciou, durante a conferência de imprensa na sequência do Conselho de Ministros, que pelo menos quatro concelhos não vão prosseguir no desconfinamento: Lisboa, Braga, Odemira e Vale de Cambra. “Todos eles com regras semelhantes às que vigoram neste momento no país”, acrescentou. A primeira das duas etapas entra em vigor a 14 de Junho, com novo avanço previsto para 28 de Junho. Eis as regras para todo o país, à excepção dos quatro concelhos que não avançam no desconfinamento:

  • Comércio a retalho e alimentar aberto de acordo com horário de funcionamento;
  • Restauração: horários de funcionamento até 1h da manhã. O mesmo para equipamentos culturais;
  • Serviços públicos desconcentrados (fora das lojas de cidadão) passam a atender sem marcação prévia;
  • Eventos familiares: 50% da lotação;
  • Prática desportiva pode ter público. Nos desportos amadores, será com lugares marcados e lotação de 33%;
  • Transportes colectivos: 2/3 da lotação máxima (se o veículo tiver lugares em pé). Lotação total se o veículo tiver apenas lugares sentados (“como nos Expressos”, precisou a ministra);
  • Testagem: passa a ser necessária a testagem nas empresas com mais de 150 trabalhadores no mesmo posto de trabalho;
  • Testagem: necessária realização de testes para acesso a eventos desportivos, culturais, familiares (casamento e baptizados) a partir de um número de convidados a determinar pela DGS.
E a partir de 28 de Junho?
  • As lojas de cidadão passam a atender sem marcação prévia;
  • O público das actividades desportiva nos escalões profissionais ou equiparados deverá responder a regras ainda a definir pela Direcção-Geral da Saúde;
  • Estas medidas estarão em vigor até ao final de Agosto. No entanto, com o ajustamento dos critérios para os concelhos conforme a densidade populacional, a partir de 14 de Junho passam também a verificar-se novas medidas aplicadas nos territórios que registem consecutivamente níveis de incidência elevados.

quarta-feira, junho 09, 2021

Greve da CP cancela dois terços dos comboios previstos




Os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP cumpriram ontem o terceiro e último dia de greve em protesto contra a proposta de regulamento de carreiras e por aumentos salariais e o cumprimento do acordo de empresa.


A CP realizou 284 das 979 ligações ferroviárias que tinha programadas até às 18:00 de ontem, devido ao impacto da greve dos revisores e trabalhadores de bilheteiras, segundo fonte oficial da empresa.

De acordo com a mesma fonte, dos 284 comboios que circularam, 242 realizaram-se no âmbito dos serviços mínimos definidos.

Os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP cumpriram ontem o terceiro e último dia de greve em protesto contra a proposta de regulamento de carreiras e por aumentos salariais e o cumprimento do acordo de empresa.

Estes trabalhadores da CP iniciaram no domingo uma greve nacional de três dias em protesto contra a proposta de regulamento de carreiras apresentada pela empresa, que dizem prever “um aumento da polivalência de funções” e a “junção e extinção de categorias profissionais”, considerando que tal “vai pôr em causa postos de trabalho presentes e futuros”.

Reclamam igualmente a “melhoria do salário base, que atualmente está no limiar do salário mínimo nacional”, e a “reposição das perdas salariais sofridas pelos ferroviários operacionais que foram contagiados pela pandemia provocada pela covid-19, bem como pelos que tiveram de cumprir confinamento profilático por estarem em contacto com colegas infetados”.

A CP alertou que durante os três dias de greve, convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), poderiam ocorrer “fortes perturbações na circulação de comboios a nível nacional”.

O SFRCI acusa a CP de “violação do acordo de empresa em vigor” e exige a “aplicação do acordo assinado com o Ministério das Infraestruturas em 2018, relativo à certificação do agente de acompanhamento”.

A “manutenção dos níveis segurança ferroviária” é outra das reivindicações feitas, com o sindicato a considerar que estes “estão a ser colocados em causa pela CP e pelas alterações impostas pelo IMT [Instituto da Mobilidade e dos Transportes] aos regulamentos gerais de segurança, cujo objetivo é servir as empresas privadas que reduzem postos de trabalho e custos com segurança ferroviária”.

A greve visa ainda condenar o “abuso do poder disciplinar” que os trabalhadores dizem vigorar na CP.

De acordo com o dirigente do SFRCI António Lemos, eram abrangidos pelo pré-aviso de greve “800 a 1.000 trabalhadores” das carreiras comercial e de transportes da CP.

A CP informou que quem tiver bilhetes para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, poderia solicitar o reembolso do valor total do bilhete adquirido ou a sua revalidação, sem custos.




"Astérix i l Alcaforron" é nova aventura do pequeno gaulês em língua mirandesa






Banda desenhada



A editora ASA vai lançar este ano a versão mirandesa da próxima aventura de Astérix, com o título "Astérix i l Alcaforron", foi divulgado no passado dia 14 de Maio de 2021.


"À semelhança do que vem acontecendo ininterruptamente desde 2015, a ASA vai assegurar este ano o lançamento da versão mirandesa da próxima aventura de Astérix (álbum nº 39), que receberá, em mirandês, o título 'Astérix i l Alcaforron' (título original: Astérix et le Griffon)", indicou o editor de banda desenhada das edições ASA, Vítor Silva Mota.

Segundo o editor, a versão mirandesa do novo álbum será uma das 17 versões linguísticas em que o novo livro será lançado ainda este ano, devendo ficar disponível em novembro, depois do lançamento mundial marcado para 21 de outubro de 2021.

Este será "o quarto álbum consecutivo da série a ser publicado em mirandês", refere a ASA.

De acordo com a editora, está em causa a sexta edição em mirandês no cômputo geral da coleção.

A tradução desta nova aventura do pequeno herói gaulês está a cargo dos escritores, estudiosos e falantes da língua mirandesa Carlos Ferreira e Thibaut Ferreira.

"Em português, o novo álbum recebe o título de 'Astérix e o Grifo'. Contudo, houve a necessidade em haver uma diferenciação e decidimos construir uma palavra nova, porque a designação da palavra 'Grifo' não existe em língua mirandesa", explicou o tradutor.

"A palavra escolhida ["alcaforron"] feita na convicção de que seria essa a tradução mais adequada para os falantes de mirandês, ao convocar um elemento importante da fauna e da cultura mirandesas]", indicam os tradutores deste álbum das aventuras de Astérix.

Para a dupla de tradutores, esta é uma forma de dar "visibilidade à língua mirandesa".

A língua mirandesa é uma língua oficial de Portugal desde 29 de janeiro de 1999, data em que foi publicada em Diário da República a lei que reconheceu oficialmente os direitos linguísticos da comunidade mirandesa.

Este novo álbum de Astérix vai ser lançado pela dupla Jean-Yves Ferri (argumento) e Didier Conrad (desenhos), que tem dado continuidade à série criada há mais de 60 anos por René Goscinny e Albert Uderzo.

Desde a sua criação, há 60 anos, as Aventuras de Astérix "são um dos maiores fenómenos editoriais a nível planetário", com mais de 385 milhões de álbuns de banda desenhada vendidos em todo o mundo, em 111 línguas e dialetos.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...