quarta-feira, dezembro 28, 2011

Novas Oportunidades não sabem se funcionam na próxima semana



436 cursos suspensos a partir de 31 de Dezembro

Os profissionais de educação e formação de adultos denunciaram esta quarta-feira que cessa sábado o financiamento que suporta a intervenção dos Centros Novas Oportunidades (CNO), sem que tenham informação sobre a continuidade dos projectos

Segundo a comissão instaladora da Associação Nacional de Profissionais de Educação e Formação de Adultos (ANEFA), a "ausência total de comunicação oficial" quanto ao futuro dos CNO coloca as organizações e as equipas que neles trabalham numa "insuportável indefinição".
Estes profissionais dizem que a situação se agudizou ainda mais perante um concurso de financiamento aberto a menos de um mês e meio do fim do ano, não existindo até hoje qualquer informação sobre os prazos de análise das candidaturas e respectiva comunicação de resultados relacionados com a aprovação ou não.
"Face à ausência de garantias de continuidade em 2012, uma parte significativa dos 436 CNO suspenderão a atividade a partir do dia 31 de dezembro, até ser comunicado o resultado da candidatura efectuada", afirma a associação em comunicado.
A suspensão das actividades, "motivada pela inexistência de orientações", para o período entre o fim do financiamento e a data de aprovação para financiar a actividade em 2012, implicará o "despedimento e/ou redução das equipas pedagógicas", dizem.
Actualmente existem "milhares de profissionais de educação e formação de adultos com vínculo em CNO", afirmam. Os profissionais no terreno queixam-se da dificuldade em agendar e programar processos formativos que possam ir ao encontro das metas constantes na candidatura entretanto realizada.
O Governo está a reavaliar o programa Novas Oportunidades criado pelos anteriores governos liderados por José Sócrates, não existindo conclusões até ao momento por parte do grupo de trabalho criado no âmbito dos ministérios da Educação e da Economia. Apenas se sabe que "não romperá completamente" com o programa. "A formação de adultos é uma das preocupações do Executivo", afirmou à agência Lusa fonte do Ministério da Educação e Ciência (MEC) por ocasião da divulgação do estudo do Conselho Nacional de Educação, na semana passada.
"Após avaliação dos resultados do programa e balanço do trabalho realizado, delinearemos a linha a seguir para maximizar o seu valor e responder às expectativas dos adultos quanto a uma mais valia real no seu futuro profissional", indicou na altura a mesma fonte. Para o MEC, o que interessa é uma valorização da qualificação dos portugueses e não "uma cosmética estatística". A Lusa voltou hoje a contactar o MEC, mas não obteve resposta até ao momento.

Desconto de 50% nos passes de estudantes e idosos mantém-se



Em Janeiro

Os estudantes e os idosos vão continuar a beneficiar dos descontos de 50 por cento nos passes em Janeiro, afirmou à Lusa o presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários Pesados de Passageiros (ANTROP).

Luís Cabaço Martins, presidente da associação que representa cerca de 120 empresas privadas de transporte rodoviário de passageiros, disse que as operadoras continuam a vender os passes com descontos.
"Estamos a vender [os passes para estudantes e idosos com 50 por cento de desconto] para Janeiro, a lei está em vigor", afirmou o presidente da ANTROP, que admite que o Governo "queira alterar" o sistema actual.
"A indicação que as empresas têm é para continuarem a vender, até que haja alguma revisão da lei", acrescentou.
Em Novembro, o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, afirmou, em entrevista ao jornal Correio da Manhã, que os descontos de 50 por cento nos passes dos idosos e dos jovens estudantes acabariam.
"A subsidiação etária 4-18, sub-23 e sénior acabou", afirmou, na altura, o secretário de Estado ao jornal diário, numa referência aos passes 4_18@escola.tp e sub23@superior.tp.
A Lusa contactou hoje o Ministério da Economia para tentar saber até quando se vão manter estes descontos, mas não obteve resposta.
Recorde-se que o Governo decidiu adiar de Janeiro para Fevereiro a entrada em vigor do aumento dos preços dos passes e dos bilhetes dos transportes públicos.
No final da semana passada, várias empresas de transportes publicaram anúncios na imprensa a informar os passageiros que a partir de 01 de Janeiro seriam cobrados novos preços, sem terem sido informadas pelo Governo dos novos valores.
Ao abrigo da legislação em vigor, "as empresas devem publicar num dos jornais mais lidos da região o preçário ou aviso do local onde aquele se encontra à disposição do público, com a antecedência mínima de 10 dias".
Este ano, o Governo vai pagar aos operadores privados cerca de 16,8 milhões de euros relativos ao passe 4_18@escola.tp e cerca de 6,6 milhões de euros do título Sub23@superior.tp.

Falharam as negociações entre a CP e os maquinistas



Falharam as negociações entre a CP e os maquinistas para evitar a greve marcada para 1 de Janeiro. O sindicato exige o arquivamento de processos disciplinares abertos a cerca de 200 trabalhadores. A administração entende que a pretensão põe em causa o poder disciplinar da CP.

Nutricionistas desaconselham consumo de doces e fritos no Natal e Pa...



Em época de excessos alimentares há conselhos que vale a pena repetir: moderação nos doces e nos fritos. E, aposta no exercício físico.

Portugueses enviam cada vez menos SMS e já escrevem sobre ‘troika’ e...



Os portugueses enviam cada vez menos mensagens de Natal através do telemóvel. Muito por causa da crise, mas também devido às redes sociais. As operadoras até já deixaram de contabilizar o número de SMS enviados. Quanto ao conteúdo, são um reflexo do momento que o País vive.

Época de Natal com quebras de 30% em Lisboa e no Porto



A época de Natal foi de contracção do consumo nas regiões de Lisboa e do Porto. As associações de comerciantes das duas cidades apontam para perdas de 30 por cento face a 2010.

Em Lisboa, ainda não há dados definitivos, mas de acordo com a presidente da União de Associações do Comércio e Serviços (UACS), Carla Salsinha, “a quebra é acima dos 30 por cento”, podendo ter ido até aos 40 por cento nalguns casos, ligeiramente acima das perdas de 2010.
No Porto, os números são semelhantes, com descidas na ordem dos 25 a 30 por cento, segundo disse à Lusa o presidente da Associação de Comerciantes, Nuno Camilo. "Os comerciantes do Porto queixaram-se de as quebras terem sido bem mais acentuadas do que no ano anterior”.
Mais optimista mostrou-se o presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, Manuel Lopes, para quem “o Natal correu com normalidade”, sendo que “as vendas não terão sido tão inferiores quanto se chegou a esperar”. “Obviamente que há uma diferença entre dez a 15 por cento, menos do que no ano passado, mas acima de tudo também há empresas que suplantaram as suas vendas no ano anterior”, acrescenta.
“Prevemos que, a nível nacional, tenha ocorrido uma quebra do consumo entre os 500 e os 600 milhões de euros, o que faz com que haja uma quebra significativa nas vendas em todos os sectores de negócios”, especificou Nuno Camilo.
Carla Salsinha e Manuel Lopes destacam os sectores do vestuário e do calçado como os mais afectados, ou seja, “tudo aquilo que não sejam bens de primeira necessidade”, referiu a presidente da UACS. Já os sectores de bens duráveis e semi-duráveis, como os electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, registaram quebras próximas dos 30 por cento durante o Natal, acima da média global, sustenta o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes.
Em véspera do início da época de saldos de Inverno, que começa quarta-feira e se prolonga até 28 de Fevereiro, o presidente da CCP faz um balanço negativo das vendas durante o período de Natal, atendendo “ao menor rendimento disponível e a uma retracção em termos psicológicos dos consumidores”. Este Natal, segundo o responsável, estima-se que as vendas do comércio tenham registado uma quebra “no mínimo de 15 por cento, em média”.

CCP antevê saldos com descontos no “limite da sobrevivência” das empresas



Queda de vendas no Natal estimada em 15%

Os saldos de Inverno vão ter descontos mais altos em comparação com as promoções do Natal, o que nalguns casos “será o limite da sobrevivência” das empresas, disse à Lusa o presidente da CCP, João Vieira Lopes.

Em declarações à Lusa, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considerou que, “tendo em conta as dificuldades das empresas e que muitas delas para vender tiveram de fazer promoções altíssimas antes do Natal, os saldos ainda vão ter descontos mais altos”.
Em muitos casos, adiantou João Vieira Lopes, estes descontos “serão o limite para a sobrevivência das empresas”. O período de saldos de Inverno começa amanhã e termina a 28 de Fevereiro.
Sobre se haverá dinheiro disponível para as habituais compras registadas nas épocas de saldos, o presidente da CCP foi peremptório: “Parece-nos que não. É natural que se venda mais, mas a nossa expectativa é que ficará abaixo dos anos anteriores”.

Electrodomésticos, mobiliário e automóvel com quebras perto dos 30%

Os sectores de bens duráveis e semiduráveis, como os electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, registaram quebras próximas dos 30 por cento durante o Natal, acima da média global, segundo uma estimativa do presidente da CCP.
Este Natal, segundo o responsável, estima-se que as vendas do comércio tenham registado uma quebra “no mínimo de 15 por cento, em média”, disse Vieira Lopes também à Lusa. No entanto, em sectores com os bens duráveis e semi-duráveis, como os segmentos de electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, o impacto foi maior.
Segundo o presidente da CCP, o sector alimentar foi o que “não chegou aos dois dígitos” de quebra, embora tenha tido um desempenho “muito irregular” por segmentos. Por exemplo, as bebidas espirituosas registaram uma baixa das vendas, enquanto os vinhos, que são produtos menos sazonais, “tiveram quebras pequenas”.
“Não vemos, neste momento, grandes possibilidades de no curto prazo melhorar”, considerou o presidente da CCP. “Uma das grandes questões que a CCP tem posto ao Governo é que sem algum relançamento económico e apenas com as medidas de austeridade” a economia não avança, facto que está a preocupar a Confederação.

Gregos com queda global estimada em 30%

A Federação do Comércio da Grécia (Esee) estima em 30% a redução de vendas que o sector terá sofrido no país durante as festas natalícias, face ao mesmo período do ano passado.
“As primeiras estimativas para a Grécia durante as festas de Natal mostram uma redução de 40% das vendas no sector do vestuário e calçado, 30% nos electrodomésticos, 20% nas lojas de cosmética, livros e presentes, e 15% no sector da alimentação e bebidas”, segundo um comunicado da Esse citado pela AFP. Apenas os brinquedos para criança escaparam à “depressão do Natal”.
A Esee sublinha que “os descontos nos preços em vários grandes armazéns durante o Natal limitaram as perdas do comércio a retalho”, que nos meses precedentes foram “muito mais importantes” que a redução de 30% sofrida no Natal.

Maquinistas da CP mantêm greve no Ano Novo



A reunião desta tarde entre o representante dos maquinistas da CP e a administração da transportadora terminou sem acordo. O Sindicato Nacional dos Maquinistas (SMAQ) decidiu manter a greve total já convocada para 1 de Janeiro e as paralisações às horas extraordinárias até ao fim do próximo mês.

A decisão foi anunciada pelo presidente do SMAQ, António Medeiros, no final do encontro, que demorou cerca de duas horas.
O SMAQ decidiu avançar para a greve para contestar os processos interpostos pela empresa por causa de incumprimento de serviços mínimos na greve geral de 24 de Novembro de 2010, decretados na altura pelo Tribunal Arbitral.
António Medeiros disse recentemente que, de momento, estão em curso cerca de 200 processos disciplinares de maquinistas. Segundo as contas do SMAQ, os processos representam “mais de 650 dias de previsão de suspensão, uma vez que a média de dias de suspensão ronda os quatro”.
A CP lamenta “que o sindicato não tenha reconsiderado a posição”, disse a porta-voz da transportadora, Ana Portela. Na reunião de hoje, segundo explicou ao PÚBLICO, a CP lembrou estar disponível para arquivar os processos “que eventualmente padeçam de alguma irregularidade”. Uma posição que, de acordo com a CP, já tinha sido transmitida nas reuniões que precederam a paralisação do último fim-de-semana.
O primeiro período de greve dos maquinistas, que começou na sexta-feira passada, terminou no domingo, mas as perturbações ainda se fizeram sentir na segunda-feira na circulação de comboios – com supressões e atrasos nas ligações regionais e de longo curso.
Segundo a CP, os três dias de greve total do último fim-de-semana e a paralisação no primeiro dia de Janeiro deverão causar prejuízos na ordem dos 2,5 milhões de euros. Entre sexta-feira e as 12h de ontem, foram cancelados 2.702 comboios.

Passagens de ano gratuitas um pouco por todo o País



Escolha a festa

A oferta de festas gratuitas de passagem de ano está a aumentar, até porque a crise e a austeridade limitam as opções de escolha dos portugueses. Um pouco por todo o país, há eventos e espectáculos gratuitos.

Lisboa

O espectáculo pirotécnico "Fusão" marca a entrada no novo ano com dez minutos de fogo de artifício que, segundo a organização abraçará o Parque das Nações num momento de "emoção, cor e magia".

Almada

As comemorações no Largo de Cacilhas (junto à Fragata D. Fernando II e Glória) iniciam-se às com os DJs da Antena 3, Mónica Mendes e Rui Estêvão.

Setúbal

Os Homem na Lua, projecto acústico de Sandro Maduro, que faz uma viagem a temas de diversos autores portugueses, entra em cena na Doca dos Pescadores, às 22:30.

Sesimbra

A animação musical está a cargo dos DJ Marco Soul e Black, incluindo um espectáculo piromusical inspirado no sol e no mar de Sesimbra. O fogo-de-artifício é lançado da Fortaleza de Santiago, ao som de Händel e John Miles.

Porto

A cidade assinala a passagem do ano a olhar o rio e o tradicional fogo-de-artifício oriundo de Gaia que une as duas margens num dos mais imponentes espectáculos de cor.

Cabeceiras de Basto

A câmara opta por um encontro dirigido aos "menos protegidos e mais sós", oferecendo, a partir de das 22:30, no Mercado Municipal, animação, dança e gastronomia.

Caminha

A festa faz-se com Dj Lights e espectáculo de fogo-de-artifício, às 24:00, no Terreiro.

Paredes de Coura

O centro cultural oferece um espéculo do Dj Nuno Calado, banda de baile "São e Salvos" e Dj Humberto Felício (22:30).

Figueira da Foz

A festa tem início às 22:30 com a Banda VIRUS Music, numa tenda no Forte de Santa Catarina. Às 00:00 lugar ao espetáculo de fogo de artifício e piro musical, numa tentativa de bater o recorde da maior concentração de mini foguetes para o Guinness World Record.

Aveiro

A cidade oferece, às 23:00, no Rossio, espectáculo com o grupo "Gandas Malucos", fogo de artifício e animação com vários DJ's.

Viseu

A banda Hi-Fi e fogo-de-artifício são as propostas da cidade (às 23:00 no Campo Viriato), mas no distrito os festejos acontecem também em S. Pedro do Sul e Vila Nova de Paiva.

Santarém

O Jardim da Liberdade e o Jardim da República são os palcos da entrada no novo ano em Santarém. A passagem do ano é também presenteada com um espectáculo de fogo-de-artifício na antiga Escola Prática de Cavalaria.

Algarve

Áurea anima, a partir das 23:00 a festa na praia dos pescadores, em Albufeira, onde a meia-noite é assinalada com fogo de artifício, naquele que será um dos mais importantes 'reveillóns' do sul do país. Os festejos estendem-se também a Lagoa, onde será feita a festa na Avenida dos Descobrimentos.

Marvão

Divide a passagem do ano entre o Grupo Desportivo Arenense, onde decorrerá um baile popular (22:00), e a Discoteca A Cave, em Santo António das Areias.

Beja

A proposta inclui, às 22:30, o espectáculo com Orquestra Chave D'Ouro e Sonido Andaluz, na Praça da República.

Funchal

A Câmara apresenta um grande espectáculo pirotécnico, na Praça do Mar, na Avenida Sá Carneiro, antecedido um espectáculo da Orquestra Ligeira da Madeira (entre as 21:00 e as 04:00).

Ponta Delgada

A festa popular, nas Portas da Cidade, está a cargo dos "Omnis Abba Project", "Banda Royal & Big Band" e Açor Talentos.

terça-feira, dezembro 27, 2011

Selos e peças filatélicas alusivas ao Natal



Coleccionismo

Todos os anos são editadas pelas administrações postais dos vários países do mundo centenas de selos e peças filatélicas alusivas ao Natal.

A temática filatélica da quadra natalícia é desenvolvida por milhões de coleccionadores e por esse motivo os correios apresentam todos os anos selos com motivos bem diferentes e inéditos.
De entre tantas emissões filatélicas dedicadas a esta temática destacamos os selos emitidos por Itália, Argentina, Espanha e Luxemburgo.
Os dois selos italianos dedicados ao Natal tem o valor facial de 0,60 euro cada, um deles reproduz um quadro de autor desconhecido que reproduz ‘a mãe com uma criança’ e o outro com o titulo Natal secular apresenta uma estilizada visão nocturna do céu nesta época do ano com neve, renas e demais elementos dos festejos.
Por sua vez o selo argentino apresenta uma ilustração representativa dos Reis Magos seguindo a estrela de Belém até ao local do nascimento do Menino Jesus.
Os selos espanhóis dedicados à quadra natalícia o selo de 0,35 euro reproduz um grupo escultórico da autoria da escultora Luísa Roldan, pertencente ao acervo do Museu de Guadalajara enquanto que o selo de 0,65 euros apresenta uma tela do pintor J. Carrero, com versão neo-clássica da Sagrada Família.
Por último o selo do Luxemburgo, com o valor facial de 0,60 euros. Apresenta um desenho original de uma família feliz sentados em redor de uma mesa com biscoitos e decorações de Natal, mostrando o lado festivo e mágico do momento, da pintora Muriel Moritz.
Um conjunto de selos que vão fazer parte dos milhões de colecções temáticas ligadas ao Natal.

Prisa refinancia dívida com 35 bancos



Grupo accionista maioritário da TVI

O grupo espanhol de comunicação Prisa, accionista maioritário da TVI, chegou a acordo com 35 bancos para refinanciar a sua dívida, alargando os prazos de amortização, indicou a empresa esta terça-feira ao regulador do mercado de valores mobiliários de Espanha.

O grupo Prisa considera, em comunicado, que os acordos conseguidos com a banca "permitirão abordar uma política de crescimento e assegurar o futuro dos seus negócios".
As acções da Prisa estavam a ganhar em bolsa 2,17 por cento para os 0,94 euros, após a comunicação do acordo à Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV).
As negociações entre a Prisa e a banca começaram em 24 de Outubro e o acordo agora alcançado traduz-se num processo de refinanciamento garantido por todos os bancos com os quais o grupo está envolvido.
Este processo prevê o início de mecanismo de conversão de 'warrants' (direitos sobre acções) por parte da Timón, accionista de referência da Prisa, que representa os interesses da família Polanco, e Martin Franklin e Nicolas Berggruen. Estes dois últimos são sócios maioritários da empresa norte-americana Liberty Acquisition Holdings, sendo o segundo presidente executivo do fundo norte-americano de investimento e sócio de Miguel Pais do Amaral em 10 por cento do capital da TVI, assim como nos negócios no mercado livreiro.
Com a operação anunciada hoje a Liberty Acquisition Holdings e a Timón vão adquirir novas acções da Prisa no montante de 150 milhões de euros, a um preço de dois euros por acção.
A Liberty Acquisition Holdings já havia assinado em Março de 2010 um acordo de troca de participações com o grupo Prisa, que resultou num aumento de capital da holding espanhola na ordem dos 650 milhões de euros e que resultou numa significativa redução da participação da família Polanco no capital da Prisa.
A flexibilidade financeira conseguida permitirá à Prisa "concentrar-se no processo de transformação em que se encontra envolvida, com especial ênfase nas tecnologias digitais", acrescentou o grupo em comunicado.

Sócrates mais visto que Passos



Audiências: ‘Casa dos Segredos 2’ ganhou fim-de-semana

A mensagem de Natal de Pedro Passos Coelho foi vista por 559,6 mil telespectadores, menos 14 mil do que a de José Sócrates no ano anterior (573,6 mil).

O discurso do actual primeiro-ministro, emitido no domingo, 25 de Dezembro, às 21h00, na RTP 1, teve a duração de seis minutos e meio e obteve um share de 17,7%, com 5,9% de audiência. Já a mensagem de José Sócrates registou 17,3% de quota de mercado e 6,1% de audiência.
Na sua intervenção, Pedro Passos Coelho disse estar "consciente das desigualdades e das injustiças da sociedade portuguesa" e sublinhou que 2012 vai ser um ano de "grandes transformações e mudanças estruturais".
Mais optimista foi o discurso de José Sócrates no ano anterior. O então primeiro-ministro socialista falou em "animadores sinais da recuperação económica" e destacou o contributo das exportações nesse crescimento. "O ano que está prestes a terminar [2010] foi, sem dúvida, um dos mais difíceis e exigentes da nossa história recente", referiu.
No que diz respeito a audiências de Natal, o grande vencedor foi ‘Casa dos Segredos 2’. O reality show da TVI foi visto por 890,8 mil pessoas na noite da Consoada, registando 35% de share, e por 1,3 milhões no dia de Natal, obtendo 42,2% de share.
Ainda assim, a SIC liderou as audiências de sábado, véspera de Natal, com um share diário de 26,7%, graças a uma programação dominada pelo cinema. A TVI recuperou a liderança no domingo, dia em que registou 29,5% de share.

Greve às horas extras anulada



Médicos: Sindicato independente recua no protesto

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) suspendeu a greve às horas extras marcada para a próxima segunda-feira, por estarem a decorrer negociações com o Governo quanto ao valor a pagar por este suplemento.

A greve teria início às 08h00 do dia 2 de Janeiro de 2012 e não tinha data prevista para terminar. A paralisação destinava-se exclusivamente a todas as horas extras, mantendo os médicos a obrigação de cumprir o horário normal de trabalho, incluindo as 12 horas na Urgência. Os médicos contestavam a redução para metade do valor a pagar pelo trabalho extraordinário.
Carlos Arroz, secretário nacional do SIM, afirmou ontem à saída de uma reunião de três horas com o ministro da Saúde e o secretário de Estado da Administração Pública que "as negociações ainda decorrem".
Quanto às razões da desconvocação da greve, fonte do Ministério da Saúde referiu que o SIM reconheceu que as Urgências não podiam ser postas em causa. A Federação Nacional dos Médicos também esteve reunida com a tutela a discutir a negociação dos acordos colectivos de trabalho, grelhas salariais e a implementação das 40 horas de trabalho.

Maquinistas mantêm greve no fim-de-semana



Reunião entre sindicato e administração da CP sem acordo

O Sindicato Nacional dos Maquinistas (SMAQ) decidiu esta terça-feira manter a greve já convocada para o fim-de-semana, anunciou António Medeiros no final da reunião desta tarde com a administração da CP.

O SMAQ decidiu avançar para a greve para contestar os processos disciplinares alegadamente ilegais interpostos pela empresa, estando prevista para 1 de Janeiro uma nova paralisação.
António Medeiros disse recentemente que, actualmente, estão em curso cerca de 200 processos disciplinares de maquinistas.
Estes processos representam "mais de 650 dias de previsão de suspensão, uma vez que a média de dias de suspensão ronda os quatro", explicou.
O primeiro período de greve dos maquinistas, que começou na sexta-feira passada, terminou à meia-noite mas na segunda-feira de manhã ainda houve perturbações na circulação ferroviária.
Entre a meia-noite de sexta-feira e as 12h00 de segunda-feira, foram cancelados 2702 comboios devido à greve dos maquinistas, segundo cálculos feitos pela Lusa a partir de dados da empresa.
A CP estima um prejuízo de 2,5 milhões de euros com a greve da época natalícia.
Desde Fevereiro, as greves na CP já causaram um prejuízo acima dos dois milhões de euros, de acordo com a transportadora.

segunda-feira, novembro 14, 2011

domingo, novembro 13, 2011

Caixas que embrulham Pastéis de Belém promovem Fado como Património da Humanidade



As caixas que embrulham os famosos Pastéis de Belém têm, a partir de agora, mais do que canela e açúcar. A caixa dos bolos apresenta caricaturas de seis dos mais conhecidos fadistas portugueses. É uma forma original de ajudar a campanha para declarar o fado património da Humanidade.

Comércio tenta clientes e famílias fazem contas



O próximo Natal vai ser de muita poupança para muitas famílias. Ruas e lojas já anunciam fortes apelos aos clientes mas os clientes fazem contas e sabem que há cada vez menos dinheiro para festas. A quebra já se nota no pequeno comércio e até nas grandes superfícies.

Margarido Rebelo Pinto tem romance histórico sobre Inês de Castro



A escritora que mais vende em Portugal estreia-se no romance histórico com a recriação da ultima semana de vida de Inês de Castro. Margarida Rebelo Pinto mistura os factos reais com a ficção num livro em que imperam os sentimentos.

Doze distritos em alerta por causa do vento forte até meio dia de segunda-feira



Doze distritos de Portugal continental estão em alerta laranja devido às previsões de vento forte. O alerta deve manter-se até ao meio dia de segunda-feira.

11.2011 - 22:45 iPhone 4S: novo telefone da Apple já à venda em Portugal



Quando a Apple anunciou o iPhone 4S, que hoje foi colocado à venda em Portugal, todos esperavam um modelo 5. Um telefone que se distinguisse pelo desenho. Em vez disso, a empresa mudou-o apenas por dentro, mas acrescentou-lhe um verdadeiro assistente pessoal.

Doze distritos sob alerta laranja devido a vento forte


Mau tempo em Portugal

Doze distritos do norte e centro de Portugal Continental estão este fim-de-semana sob aviso laranja devido às previsões de vento forte, informa o Instituto de Meteorologia, que prevê rajadas de 110 quilómetros por hora nas terras altas.

Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco e Portalegre são os distritos que se encontram sob aviso laranja (o segundo mais grave numa escala de quatro) devido às previsões de vento forte.
Outros cinco distritos - Lisboa, Santarém, Setúbal, Beja e Faro - estão sob alerta amarelo (terceiro mais grave), devido às previsões de chuva forte.
Todos os distritos do litoral têm também alertas devido à chuva e à agitação marítima.
A meteorologista Margarida Gonçalves, do Instituto de Meteorologia, explicou ontem à Lusa que Portugal Continental está "sob influência de uma região depressionária a oeste do território", o que deverá manifestar-se em chuva intensa, vento forte e ondulação entre o final de sábado e a manhã de segunda-feira.
"Já se faz sentir a intensificação do vento e a partir das 00:00 prevê-se chuva forte, com trovoadas, e vento", com rajadas de 70 km/h no litoral e 110 km/h nas terras altas.
Na segunda-feira a situação poderá intensificar-se, prevendo-se que o período mais severo seja entre as 00:00 e as 12:00 de terça-feira. Prevê-se uma melhoria a partir da tarde de dia 14.
Margarida Gonçalves diz que se prevê ainda um aumento da agitação marítima na costa ocidental, com aviso a partir de hoje. "As ondas estão a subir gradualmente" e deverão atingir quatro a cinco metros. Na costa sul, prevêem-se ondas de sueste com 1,5 a 2,5 metros.

TVI corta 5% na massa salarial




Orçamento 2012: Maioria dos cortes será na informação


O plano de redução de despesas que vai ser adoptado pela TVI inclui um corte de 5% na massa salarial e de 10% nas despesas, apurou o CM.

Os cortes vão abranger todo o grupo Media Capital, que detém a estação, mas vão reflectir-se, essencialmente, no domínio da Informação.
"Ainda estamos a trabalhar no orçamento para 2012, pelo que é prematuro avançar com alguma decisão", disse ao CM Miguel Gil, administrador executivo do grupo, dando a entender que este tipo de medidas já eram esperadas. "Temos de ser sensíveis ao que está a acontecer no mundo e à situação em que o País se encontra."
José Alberto Carvalho, director de Informação do canal, já havia dito ao CM: "Estamos em contenção de custos, como muitas empresas do sector. A poupar no que é possível".
Sobre a redução de 5% na massa salarial, Miguel Gil não confirma a percentagem do corte, mas adianta: "Faz parte dos trabalhos que estamos a desenvolver e que envolvem toda a estrutura de custos da Media Capital, e não apenas da TVI."
Quanto à TVI 24, o objectivo agora é apostar no seu crescimento, pelo que estão previstas algumas mudanças.
Tal como o CM noticiou quinta-feira, em 2010 a Media Capital gastou 51,7 milhões de euros nos salários de 1677 funcionários, o que dá uma média de 2203 euros mensais (30 849 euros anuais).
Esta semana, sabe o CM, representantes da Prisa reuniram--se com as administrações da Media Capital e da Plural.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Professor ignora Amadeu Lima de Carvalho



Prossegue julgamento da Universidade Independente no tribunal de Monsanto

José Alberto Coelho Vieira, que foi professor de Direito na extinta Universidade Independente, garantiu anteontem, no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, nunca ter dado aulas a Amadeu Lima de Carvalho (auto-intitulado accionista maioritário da Sides, sociedade detentora da UnI) e que nunca viu o arguido a exercer a função de docente na UnI.

"Fui professor a partir de 1994, comecei a dar aulas a 2º e 3º anos, e não me lembro de Amadeu Lima de Carvalho ter sido aluno nas minhas cadeiras", afirmou o professor, assegurando nunca ter visto Lima de Carvalho dar aulas na universidade: "Só se havia um curso de Direito clandestino".
Na sessão de ontem foram ouvidas mais três testemunhas. O julgamento da UnI arrancou em Maio deste ano e tem 23 arguidos acusados de crimes de natureza económica, como fraude fiscal, burla e falsificação.

quinta-feira, setembro 01, 2011

IVA aumenta factura de gás e electricidade



Energia: Estado arrecada mais 100 milhões de euros

O IVA sobre a electricidade e sobre o gás natural sobe hoje de seis para 23 por cento, agravando a próxima factura destes serviços essenciais. A subida do imposto foi anunciado pelo Governo e decorre do memorando de entendimento assinado com a troika.

Trata-se do segundo aumento este ano da factura da electricidade e do gás que subiram, respectivamente, 3,8 por cento em Janeiro e 3,9 por cento em Julho, por indicação da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e subscrita pelo Governo.
O aumento da taxa de IVA de 6 para 23 por cento fará com que, na electricidade, uma factura de 45 euros - a média dos portugueses - passe para 52,02 euros, ao passo que, a nível de gás, uma factura de 25 euros sofrerá um aumento de cerca de quatro euros, para os 28,9 euros.
No total, os 70 euros gastos em média pelos portugueses em electricidade e gás serão actualizados para 81 euros por mês.
Desta forma, o Estado deverá arrecadar, até ao final do ano, cerca de 100 milhões de euros em impostos.
As empresas fornecedoras vão actualizar directamente o imposto, dado que o preço da energia é fixado pela ERSE, sobretudo no caso do gás natural, em que tudo é determinado por aquela entidade reguladora.
Recorde-se que, para além da energia consumida, e dos impostos, os portugueses ainda subsidiam as energias renováveis através da factura.

Salários no sector público vão continuar congelados



Por mais dois anos

O Governo defende o congelamento dos salários e das promoções e progressões no sector público nos próximos dois anos para garantir que o peso das despesas com pessoal no PIB vai decrescer efectivamente.

"Preconiza-se o congelamento dos salários no sector público, em termos nominais, naqueles anos, bem como o impedimento, a qualquer título, de consequências financeiras associadas a promoções e progressões", diz o documento de estratégia orçamental esta quarta-feira apresentados pelo ministro das Finanças.
A redução média em 5 por cento dos salários do sector público aplicada em 2011 vai manter-se no próximo ano, eventualmente com os aperfeiçoamentos considerados necessários.
O congelamento salarial será uma medida complementar à redução de efectivos na função pública de modo a garantir a redução efectiva da despesa com pessoal do Estado em termos de percentagem do Produto Interno Bruto.
Neste contexto, vai também ser posta em prática uma política de racionalização das horas extraordinárias e ajudas de custo.
O documento diz ainda que vão ser revistas as carreiras ou categorias que estão à espera de decisão para extinção ou manutenção, tal como serão revistos os suplementos remuneratórios de algumas carreiras ou corpos especiais.

Salário congelado atinge 700 mil na Função Pública



Medidas: Pensões acima de 246 euros também não aumentam

Os 700 mil trabalhadores da Função Pública vão perder sete euros por cada cem de salário nos próximos três anos. Esta é a consequência do congelamento dos vencimentos, por mais dois anos, ontem anunciado pelo Governo, que representará uma quebra no poder de compra dos funcionários públicos de 7% entre 2011 e 2013. Os pensionistas serão também abrangidos pelo congelamento das pensões até 2014, dado que apenas as reformas inferiores a 246 euros por mês serão actualizadas à taxa de inflação.

"Complementarmente ao controlo do número de funcionários públicos, para garantir que o peso das despesas com pessoal no PIB diminui efectivamente em 2012 e 2013, preconiza-se o congelamento dos salários no sector público", lê-se no Documento de Estratégia Orçamental 2011-2015, apresentado ontem pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
Este congelamento, segundo cálculos do economista Eugénio Rosa, significará uma quebra no poder de compra dos portugueses de 7%, uma percentagem bem acima da verificada em anos anteriores.
"A quebra no poder de compra será mais acentuada, uma vez que a inflação está a acelerar", disse ao CM Eugénio Rosa. Como a taxa de inflação prevista para 2012 e 2013 atinge 2,3% e 1,4%, os pensionistas com reformas acima de 246 euros por mês sofrem também vão sofrer uma forte quebra no poder de compra. Para esses dois anos, o Governo estabelece que "apenas as pensões mínimas sociais e rurais serão actualizadas à taxa de inflação". Com estas medidas, o Executivo pretende conter as despesas com pessoal e com reformas de aposentação.

IRS PARA DESEMPREGADOS

Os desempregados também vão pagar IRS em 2012. O CM sabe que o Ministério das Finanças pretende aplicar um imposto em sede de IRS aos desempregados que recebem subsídio. Tal como os reformados irão pagar uma contribuição extraordinária sobre as pensões pagas pelo sector público, também os desempregados vão passar a ser sujeitos a colecta fiscal.
No Documento de Estratégia Orçamental, ontem apresentado pelo ministro das Finanças, prevê-se ainda cortes nos subsídios de desemprego, com a redução do tecto máximo de 3 para 2,5 IAS (Índice de Apoio Social), que hoje é de 419 euros. O valor máximo do subsídio de desemprego é de 1257 euros e irá passar para 1047 euros. A redução do período máximo de concessão do subsídio para 18 meses e do valor da prestação ao fim de 6 meses de atribuição, num mínimo de 10% do valor total, são outras medidas. Enquanto receberem, os desempregados vão ter de pagar IRS.

MAIS DE 279 MIL FAMÍLIAS PERDEM DEDUÇÕES FISCAIS

De acordo com os últimos números divulgados pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), mais de 279 mil famílias vão perder, em 2012, o direito a deduzir as despesas que fazem com educação, saúde e habitação.
São os contribuintes que se encontram nos últimos dois escalões de IRS e que, todos os anos, abatem aqueles valores à sua declaração de imposto.
As despesas de saúde são as que mais pesam naquelas deduções. Segundo os números das Finanças, em 2010, só no último escalão de IRS foram deduzidos mais de 20 milhões de euros em despesas de saúde. Os mais ricos deduziram ainda 9,7 milhões em despesas com habitação e mais de nove milhões de euros com despesas de educação. O primeiro escalão de imposto deduziu com despesas de saúde 65,4 milhões de euros.

Lisboa: Zonas onde o Passe Social+ pode ser requerido



AMTL admite ainda a criação de novos locais

A Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa disse que o Passe Social+ pode ser requerido a partir desta quarta-feira na Carris do Arco do Cego, no metro do Marquês de Pombal, na Transtejo do Cais do Sodré e na CP do Rossio.

A Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa (AMTL) disse ontem, em comunicado, que desde as 10h30 o Passe Social+ já pode ser pedido na loja Mob Carris no Arco do Cego (Avenida Duque de Ávila em Lisboa) e que "serão sucessivamente abertos ao público, para informação e recepção de pedidos de adesão, locais de atendimento no Gabinete do Cliente na estação do Marquês de Pombal do Metropolitano de Lisboa e gabinete de apoio ao cliente da Transtejo na estação do Cais do Sodré".
Além disso, desde as 12h30 também o gabinete de apoio ao cliente da CP no Rossio "está a receber pedidos de adesão ao Passe Social+".
A partir de quinta-feira os pedidos de adesão passam a poder ser requeridos também na estações do Cais do Sodré e de Entrecampos da CP, na estação do Terreiro do Paço do metro, e na loja Mob da Carris em Santo Amaro (Rua 1.º de Maio, 93).
A AMTL admite ainda a criação de novos locais, "à medida que os restantes operadores de transportes da Área Metropolitana de Lisboa criem as condições para o efeito".
A Autoridade dos Transportes explica ainda que a obtenção do acesso ao Passe Social+ é feita "mediante requerimento dos interessados que terá de ser acompanhado de cópia de cartão de identificação civil e exibição do original; cópia de cartão de identificação fiscal e exibição do original; última declaração de IRS do agregado familiar e respectiva Nota de Liquidação".
Caso o cliente seja dispensado da apresentação da declaração de IRS, a AMTL indica que deve ser apresentada "a declaração dos serviços da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos que ateste a dispensa de apresentação da declaração de IRS dos sujeitos passivos do agregado familiar e a declaração dos serviços da Segurança Social/Caixa Geral de Aposentações que ateste o valor da prestação social/pensão auferidos e composição do agregado familiar, com a respectiva identificação".
De acordo com o mesmo comunicado, o Passe Social+ para a Carris/Metro Urbano custará 24,20 euros, para a Carris/Metro Rede valerá 28,05 euros, o passe L1 equivalerá a 33,00 euros, o L12 tem o custo de 39,50 euros, o L123 tem o preço de 44,90 euros, o 12 representa uma despesa de 24,05 euros, o 23 custará 18,50 euros e o 123 valerá 32,25 euros.
"Mantém-se em vigor todos os títulos actualmente existentes sem qualquer alteração", termina a AMTL.

CP alarga periodo de supressão na linha de Cascais



Viagens até São Pedro do Estoril

A CP anunciou esta quarta-feira que a supressão temporária de 17 viagens diárias de comboios na Linha de Cascais, medida imposta devido à "indisponibilidade de material", vai estender-se até 18 de Setembro, prevendo-se constrangimentos até final do ano.

Depois de, a 14 de Julho, a CP ter anunciado que a Linha de Cascais deixaria de contar com 17 circulações entre São Pedro e o Cais do Sodré (ligação disponível nas horas de ponta dos dias úteis) até 31 de Agosto, a empresa de transporte ferroviário informou que só a partir de 18 de Setembro haverá uma reformulação do horário.
Em Julho, os motivos invocados estavam relacionados com "indisponibilidade de material que tem necessidade de ser objecto de acções de reparação e manutenção". A empresa referiu então que, "face à actual conjuntura, não é possível equacionar a aquisição de novo material circulante para reequipar a frota de comboios".
Através de um comunicado, a CP esclareceu esta quarta-feira que "a situação de indisponibilidade parcial de material circulante deverá continuar a ocorrer até ao final do ano de 2011".
Para evitar mais constrangimentos, a CP optou por uma reformulação de horário que, no entanto, só deverá vigorar a partir de 18 de Setembro.
"Perante esta realidade, prevista, pelo menos, até final do ano, a CP decidiu proceder à reformulação do horário nesta linha nos dias úteis em hora de ponta (07:00-10:00 e 16:00-21:00) para assegurar uma melhor distribuição da oferta e uma resposta mais adequada às necessidades de mobilidade das populações servidas, no contexto dos actuais constrangimentos", sustentou a empresa.
Assim, a partir de 18 de Setembro, haverá circulação de "comboios rápidos de e para Cascais e comboios de e para Oeiras, em hora de ponta, de 12 em 12 minutos. Continuarão a circular, tal como acontece hoje, 10 comboios por hora e por sentido".
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário já contestou a decisão que, no seu entender, "foi anunciada provisória, mas que para os responsáveis da CP era já definitiva".
"Talvez venhamos a ser confrontados, brevemente, com o anúncio da supressão definitiva dos comboios de S. Pedro, inserido numa política de redução da oferta de serviços, com preços mais elevados", conclui o sindicato.

domingo, agosto 07, 2011

Guerra aberta entre Impresa e Ongoing



Polémica: Troca de acusações entre accionistas

Francisco Pinto Balsemão acusa Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, de "estar a destruir valor na Impresa" (dona da SIC), de que é accionista com 23 por cento.

O presidente da Impresa foi peremptório, em entrevista ao jornal ‘Público’, ao afirmar que a "Ongoing se tem desdobrado em acusações infundadas e há--de pagar por isso".
A guerra entre as duas empresas de media está longe de terminar. Na semana passada, quando a Impresa apresentou um resultado líquido negativo de 32,6 milhões de euros, fonte oficial da Ongoing logo declarou "preocupação com a situação financeira" da empresa.
A resposta de Balsemão não se fez esperar: garante que, "a seu tempo, a Ongoing será chamada a responder por todas as acusações de má gestão, perigo de falência, etc."
Balsemão recorda ainda a tentativa falhada de Nuno Vasconcellos integrar o conselho de administração da Impresa.
A Ongoing tem recorrido a meios judiciais para "exercer os seus direitos de accionista minoritário". Só neste ano, "intentou quatro processos contra a Impresa", diz Balsemão.

Morreu a mãe de António José Seguro



Maria do Céu Martins Seguro

A mãe do secretário-geral do PS, António José Seguro, morreu este domingo no Hospital de Castelo Branco, disse à agência Lusa a assessora do líder socialista.

O corpo de Maria do Céu Martins Seguro será trasladado ao final da manhã deste domingo para Penamacor, no distrito de Castelo Branco, onde residia.
O funeral realiza-se na segunda-feira, às 15h00, no cemitério de Penamacor.

O mês horribilis de Sócrates. Ficar sem pai e irmão em 15 dias



Em duas semanas, Sócrates ficou sem pai e sem o irmão que lhe restava. Um Verão horrível para o ex-primeiro-ministro que perdeu as eleições a 5 de Junho

António de Sousa, o irmão mais novo do ex-primeiro-ministro, morreu Quarta-feira no hospital Juan Canalejo, na Corunha, onde aguardava um transplante pulmonar de um dador compatível. Era a segunda vez que António de Sousa, de 49 anos, se iria submeter à operação. Em 2008, já vítima de fibrose quística, tinha feito um transplante.
O irmão de Sócrates morre 15 dias depois do pai, Fernando Pinto de Sousa, de 84 anos, ter falecido na sequência de um traumatismo craniano provocado por uma queda. No funeral, que decorreu em Vilar de Maçada a 20 de Julho, o filho mais novo do arquitecto Fernando Pinto de Sousa já não esteve presente: encontrava-se já em estado muito grave internado no hospital onde ontem veio a morrer. Sócrates perde o único irmão que lhe restava - a irmã Ana Maria, também mais nova do que o ex-primeiro-ministro, tinha morrido em 1988.
Um mês horribilis no plano pessoal: Sócrates e o irmão eram extremamente próximos. Com o pai, o ex-primeiro-ministro tinha vivido parte da adolescência, depois do fim do casamento entre o arquitecto Pinto de Sousa e Adelaide de Sousa, a mãe. O agravamento do estado de saúde de António de Sousa fez com que o irmão tenha passado os últimos tempos na Coruña, para o acompanhar.
António de Sousa chegou a trabalhar como assessor no Instituto das Drogas e da Toxicodependência, dirigido pelo médico João Goulão.
Em 2009, um ano depois de já ter sido transplantado com um pulmão de um jovem de 14 anos, o irmão de Sócrates foi ao programa da manhã de Fátima Lopes, na SIC, e defendeu a criação de uma associação de apoio a doentes com fibrose pulmonar. "Não morri porque não era a minha hora", disse António de Sousa no programa, lembrando o drama com que o irmão e a mãe acompanharam o transplante, temor agravado por terem perdido Ana Maria há 20 anos. António contou ainda como continuou a trabalhar e a ir às aulas, com a ajuda de uma garrafa de oxigénio, com autonomia de quatro horas. Disse que "as listas de espera dos transplantes são invioláveis no mundo inteiro" e prometeu que, juntamente com Sandra Campos, que também foi transplantada no Hospital da Corunha, formar uma associação para doentes com fibrose pulmonar.
José Sócrates e António passavam várias vezes as férias juntos. No início do primeiro mandato, o gabinete do primeiro-ministro chegou a distribuir à imprensa fotografias de umas férias no Brasil de José Sócrates, onde também se encontrava António.
A tragédia pessoal atira para a irrelevância a derrota pessoal que foi o último ano do mandato. José Sócrates foi obrigado a chamar a troika FMI/Comissão Europeia contra a sua própria vontade - por pressão dos banqueiros e do seu ministro das Finanças, Teixeira dos Santos - e perdeu as eleições a 5 de Junho, colocando o PS nos 28%.

CP. Linha de Cascais em risco de fechar



Catenárias têm tensão diferente das da rede nacional. Para salvar a linha são precisos muitos milhões

Comboios com motores dos anos 50 que já não se fabricam, catenárias com uma tensão de 1,5 KV DC, isto é, corrente contínua - uma situação única na rede ferroviária, que tem uma tensão de 25 KV AC, corrente alterna -, sinalização electrónica de controlo e comando e telecomunicações obsoletas. É esta a situação da Linha de Cascais, que transportou 30 milhões de passageiros em 2010. E que pode, a qualquer momento, pura e simplesmente entrar em ruptura e parar por completo. Sem alternativas. Ninguém no mundo, incluindo a Renfe, os parceiros espanhóis da CP, pode ajudar quando os motores derem o estoiro final. É evidente que o mal não é de hoje. A administração da CP tinha consciência da gravidade do problema e teve luz verde do governo socialista, em 2008, para avançar com um plano de modernização que incluía a introdução de novos sistemas de sinalização electrónica, controlo, comando e telecomunicações, modernização da superstrutura da via, renovação da catenária com a migração para a tensão de 25 KV/50 Hz, tornando-a igual à da restante rede, eliminação das passagens de nível e requalificação de estações e apeadeiros.
Na sequência deste plano, em 2009, a CP lançou um concurso para a aquisição de 36 unidades múltiplas eléctricas bi-tensão, isto é, automotoras, no valor de 180 milhões de euros para a Linha de Cascais.
A crise económica internacional e os sucessivos cortes levaram o governo de Sócrates a anular o plano e a aquisição das novas automotoras. Neste quadro de ruptura de uma linha fundamental na área metropolitana de Lisboa, vai tudo por água a baixo. Em primeiro lugar, o projecto de a ligar à Linha de Cintura, o que permitiria chegar à Estação do Oriente em 54 minutos, sem transbordos, em vez dos 80 actuais, com mudanças de comboio. Em segundo lugar, a sua privatização no âmbito da reestruturação da CP, como está previsto no Memorando da troika e no programa do actual governo. Se a Linha de Sintra, por exemplo, é um negócio bastante atractivo para grupos privados, ninguém estará disposto a ficar com a concessão da Linha de Cascais sabendo à partida que são necessários muitos milhões de investimento para garantir o seu funcionamento a curto prazo. E como só o fornecimento de novas automotoras demora pelo menos cinco anos, o seu futuro é mais que negro.
Governo e CP estão bem conscientes de que o problema não tem uma solução fácil a curto e médio prazo. As ordens da troika são reduzir custos e cortar no endividamento das empresas públicas, nomeadamente no sector dos transportes, que atinge o valor astronómico de 20 mil milhões de euros. E mesmo em matéria de resultados operacionais, a situação é dramática. Em 2010, por exemplo, a CP teve um prejuízo de mais de 195 milhões de euros. Para agravar ainda mais este quadro, o número de passageiros nas linhas de Lisboa registou um ligeiro decréscimo em 2010. Com a ferrovia a atravessar uma crise, a Linha de Cascais está em coma.

sábado, agosto 06, 2011

RTP dá imagens à Benfica TV



Acordo: Canal do estado tem direito de preferência dos jogos

"Há mais de um ano que temos um protocolo com a RTP", confirmou ao CM fonte da Benfica TV, que tem vindo a "adquirir imagens do Arquivo da RTP", mas sem grande expressão nas contas do canal.

O Correio da Manhã sabe que, entre Novembro de 2010 e Maio de 2011, a RTP facturou menos de 150 mil euros por oito horas e meia de imagens cedidas ao Benfica.
"Pensámos que iam pedir mais imagens, pelo que o valor é incipiente", disse ao CM José Marquitos, administrador da RTP. Mas, ao que o CM apurou, a facturação não especifica datas e as horas facturadas são inferiores às cedidas no referido período: 54 horas de imagens. O protocolo entre as partes reveste-se, portanto, de condições especiais. "Mas é totalmente transparente e está feito para ser adaptado a qualquer outro canal desportivo", diz Marquitos. E acrescenta: "A facturação rege-se por uma tabela pré-definida". "É um modelo de negócio com vantagens para ambas as partes. A RTP tem o direito de preferência na exibição de alguns jogos, como sucedeu no ano passado com o jogo de apresentação do Sport Lisboa e Benfica", recorda. A Benfica TV tem pedido imagens de jogos de andebol e de basquetebol que considera mais emblemáticos mas também imagens de Eusébio.

Coleccionadores reúnem-se em Lagoa e Rio Maior



Coleccionismo

A Associação Filatélica Alentejo Algarve e o Lions Clube de Portimão estão a organizar a Ficalgarve 2011 - Feira Internacional de Coleccionismo do Algarve que terá lugar no Pavilhão da Fatasul, de 3 e 4 de Setembro, em Lagoa. O encontro - e convívio - entre coleccionadores das diversas modalidades de coleccionismo tem como objectivo promover a possibilidade de encontrar peças para ampliar as suas colecções.

Nesta feira internacional do Algarve poderão inscrever-se coleccionadores e comerciantes das diversas modalidades de coleccionismo, tais como selos, moedas, notas, postais, relógios, bilhetes de transporte, porcelanas, marfins, brinquedos, entre outros.
Para assinalar o evento os Correios de Portugal vão editar uma marca postal.
A realização deste certame conta com a colaboração e patrocínio da Câmara Municipal de Lagoa, CTT e Federação de Filatelia.
Por sua vez a Junta de Freguesia de Rio Maior vai realizar, também, a 3 de Setembro a 24 ª edição do Encontro de Coleccionadores de Rio Maior que está integrado na Frimor 2011 - Feira Nacional da Cebola.
O encontro de coleccionadores de Rio Maior tem lugar, como habitualmente, no Pavilhão Gimnodesportivo com limite para 300 participantes.
As inscrições para a Ficalgarve terminam a 10 de Agosto podendo os interessados solicitar informações para o telemóvel 933256835, enquanto que para o Encontro de Rio Maior as inscrições terminam a 24 de Agosto e podem ser pedidas para o Junta de Freguesia de Rio Maior 243995114.

Chuva adia concerto de Rui Veloso



Espectáculo estava marcado para esta noite

O concerto de Rui Veloso, marcado para esta noite no Live Beach, em Mangualde, foi adiado, por causa do mau tempo, para o próximo sábado dia 12 de Agosto, à mesma hora.

Os bilhetes adquiridos para o concerto mantêm-se válidos para a próxima data e para os que ainda quiserem adquirir bilhete para dia 12 de Agosto este terá o custo de 5€, valor que incluiu a entrada da praia durante o dia.

Confusão prolonga prazo para concurso



Educação: Professores chegaram a temer a exclusão

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) prolongou até segunda-feira o prazo para candidatura de milhares de professores do quadro sem horário atribuído no próximo ano lectivo, depois de os sindicatos terem denunciado situações de "caos". "Há falta de informação e os serviços do MEC não dão resposta", queixava-se terça-feira Luís Lobo (Fenprof). O MEC alargou o prazo, que chegava ao fim ontem, para "permitir que as escolas e professores terminassem os processos", referiu a tutela ao CM.

Lobo acredita que agora todos conseguirão concorrer, mas não poupa críticas: "Não evitaram que muitos professores vivessem dos piores momentos da sua vida profissional, com medo de ficarem excluídos do concurso."
Os sindicatos foram também inundados com pedidos de esclarecimento e ontem eram criticados em blogues de professores por não darem resposta. "Não somos responsáveis pelo concurso, mas estamos a apoiar por telefone, e--mail e presencialmente", garante Luís Lobo.
"Fomos bombardeados por telefonemas de professores sócios [do sindicato] e não sócios. Temos capacidade de responder aos nossos sócios e quanto aos outros fazemos o que podemos. Na próxima semana reforçamos o apoio", disse.
O dirigente acredita que o problema no concurso foi provocado pelo "grande aumento de professores sem horário atribuído".
Para Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, o aumento de docentes sem horário é responsabilidade do anterior Governo, cujo despacho de organização do ano lectivo cortou nos créditos atribuídos às escolas, e também do actual Executivo, por fazer regressar às escolas de origem professores em destacamento. "Onde estavam contratados deixa de haver vaga. Vai haver muita gente desempregada", alerta Manuel Pereira.

Aulas a 8 de Setembro



Novo ano lectivo

O novo ano lectivo para os ensinos pré-escolar, básico e secundário arranca entre os dias 08 e 15 de Setembro, com excepção dos estabelecimentos particulares de ensino especial, onde as aulas devem começar dia 2.

O despacho ministerial publicado em Diário da República define o fim do primeiro período para 16 de Dezembro. O segundo período começa a 3 de Janeiro e termina a 23 de Março. No que toca ao terceiro período, que começará a 10 de Abril, os alunos dos 6º, 9º, 11º e 12º anos vêem as aulas terminadas no dia 8 de Junho, ao passo que os alunos dos restantes anos entrarão nas férias grandes no dia 15 de Junho.
Os estabelecimentos particulares de ensino especial dependentes de cooperativas e associações de pais arrancam as aulas no dia 2 de Setembro e terminam a 15 de Julho. O primeiro período termina dia 6 de Janeiro e o segundo começa dia 11 de Janeiro.

segunda-feira, julho 04, 2011

‘A Flor do Cacto’ sobe ao palco do Teatro Politeama



A Flor do Cacto é um dos grandes clássicos do teatro de comédia do século XX e regressa agora ao nosso país, ao palco do Teatro Politeama.
A nova versão encenada por Filipe La Féria foi adaptada pelo próprio à actualidade. Em palco, a sátira ao Portugal de hoje vai ser contada pelos grandes actores Rita Ribeiro, Carlos Quintas, Vítor de Sousa, Joel Branco, Helena Rocha, Hugo Rendas, Patrícia Resende e Bruna Andrade.
Na adaptação de Filipe La Féria, esta grande comédia desenrola-se em hilariantes sequências de identidades trocadas, com diálogos vigorosos. A história é a de Júlio Cortês, um atraente dentista de meia-idade que, para fugir ao compromisso, diz à sua namorada que é casado. Quando esta pretende conhecer a mulher, Júlio recorre à sua severa enfermeira, para desempenhar o papel.

Nos anos 70, foi um êxito em Portugal e ficou dois anos no Teatro Monumental

A Flor do Cacto, de Pierre Barillet e Jean-Pierre Grédy, foi representada em todo o
mundo com enorme êxito e adaptada ao cinema.
Horário: de quarta a sábado, às 21h30; sábado e domingo, às 17h.

domingo, julho 03, 2011

Professor diz em tribunal que Sócrates não fez licenciatura



O antigo responsável pelos cursos de Engenharia da Universidade Independente (UnI) afirmou ao tribunal que julga um dos processos-crime relacionados com esta instituição que José Sócrates «não é engenheiro», mas sim «supostamente licenciado» em Engenharia Civil.
E contou como o próprio ex-reitor, Luís Arouca, lhe confessou que todo esse processo passou-se nas suas costas.
As declarações são de Eurico Calado, professor fundador da UnI e durante vários anos director da respectiva Faculdade de Ciências e Tecnologia, sendo o responsável pela estruturação dos respectivos cursos e currículos. Foi também o último reitor da universidade, na sua fase final, antes de encerrar por ordem do Ministério do Ensino Superior, em Outubro de 2007.
No passado dia 20, Eurico Calado esteve a depor como testemunha no julgamento de um dos processos da UnI: o que tem como arguida a juíza Isabel Magalhães, ex-mulher de Rui Verde (antigo vice-reitor da universidade), acusada de falsificação e de branqueamento de capitais por, alegadamente, ter pactuado e beneficiado de parte dos 6,7 milhões de euros desviados pelo ex-marido.
As declarações de Eurico Calado sobre José Sócrates surgiram quando explicava ao Tribunal como, em meados dos anos 90, Arouca e Rui Verde começaram a disputar o poder e a afrouxar as regras, fazendo a UnI entrar num caminho «de descrédito», em termos académicos, que lhe desagradou e o levou a sair, em 2000.

«Se soubesses, nunca se tinha feito»

«Isto é importante por causa do Sócrates – ou melhor, ‘candidato’ Sócrates, como o Paulo Portas lhe chamou sempre nos debates na TV. E muito bem porque ele não é engenheiro». O professor universitário contou mesmo que chegou a confrontar Luís Arouca: «Perguntei-lhe: ‘Ouve lá, Luís. Então o Sócrates licenciou-se na minha universidade, na faculdade de que eu sou director, e que até fez a minha cadeira (Inglês Técnico) e eu nunca soube de nada?’. Ele respondeu-me: ‘Se soubesses, isto nunca se tinha feito’. ‘Pois não’, respondi eu. Pelo menos nunca daquela maneira».
A testemunha explicou ainda aos juízes: «Eu percebo que as universidades precisam de visibilidade política. Ele era secretário de Estado e há umas manobras que é sempre possível fazer, mas dentro da legalidade, como apresentar uns trabalhos. E houve outros casos destes, de descrédito».
Mais à frente, o professor descreveu o ambiente conturbado nos dias que antecederam a prisão de Rui Verde e de Luís Arouca, na Primavera de 2007, com a invasão das instalações por skinheads e alunos, e a suspensão das aulas – levando a Inspecção-geral do Ensino Superior a entrar na UnI. Ao mesmo tempo, a Imprensa noticiava as dúvidas que a licenciatura do primeiro-ministro suscitava: «Atenção, o Sócrates tinha sido, supostamente, licenciado pela UnI. Talvez isto responda à pergunta de porque é que aquilo demorou tanto tempo a fechar. E também responde à pergunta de por que é que fechou. Porque, se não fecha, o processo acaba...».
No mesmo dia e perante o mesmo tribunal, depôs outra testemunha: Christian de Freitas, que foi contratado pela UnI para analisar a situação financeira e fazer um plano de recuperação. E afirmou que ia tratar destes assuntos à CGD, com Armando Vara, por indicação do vice-reitor, Rui Verde.
Recorde-se que a gestão da UnI – de onde foram desviados milhões de euros – está a ser julgada em dois tribunais. O julgamento do processo principal, contra antigos accionistas e dirigentes, entre outros arguidos, acusados de associação criminosa, abuso de confiança e burla, corre nas Varas Criminais de Lisboa, presidido pela juíza Ana Peres. E o segundo, por ter como arguida uma juíza, que tem de ser julgada por um tribunal superior, está a cargo do Tribunal da Relação de Lisboa, sendo presidido pelo desembargador Ricardo Cardoso. As testemunhas que ambos têm de ouvir são as mesmas e os julgamentos, dada a extensão dos processos, decorrem nas salas do Tribunal de Monsanto.
Outros professores e antigos funcionários têm testemunhado as irregularidades verificadas ao longo de uma década na UnI, sem que as autoridades do sector alguma vez a fiscalizassem.

Sócrates geriu informação com reitor sobre o caso da licenciatura



O ex-primeiro-ministro, José Sócrates, apenas deu autorização a um jornalista do Público para consultar o seu processo académico na Universidade Independente (UnI), depois de concertar posições com o ex-reitor, Luís Arouca.
Sócrates falou 10 vezes com Arouca durante o período mais intenso do escrutínio que vários jornais fizeram à forma como o então líder do PS tinha concluído a licenciatura de Engenharia Civil na UnI, sendo que a maioria das vezes a iniciativa partiu do então chefe de Governo. Todas essas conversas, ocorridas entre 15 e 26 de Março de 2007, acabaram por ser interceptadas, após autorização de um juiz, pela Polícia Judiciária (PJ), através do telemóvel de Arouca.

Escutas do caso UnI

As escutas têm mais de 100 minutos – incluindo também conversas de Arouca com o professor António José Morais – e fazem parte da investigação criminal do_DIAP de Lisboa contra os accionistas e responsáveis daquela universidade privada. Continuam no processo mas não foram transcritas, contudo, por nada terem a ver com as alegadas irregularidades que levaram à sua acusação.
As escutas chegaram a ser enviadas para o inquérito à licenciatura, realizado por Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Mas a juíza de instrução criminal do processo não autorizou que as mesmas fossem juntas aos autos, por entender que não tinham relevância para essa investigação. Assim, o CD com a cópia dessas intercepções telefónicas no processo da licenciatura acabou por ser destruído.
Apesar de nunca terem sido transcritas, a PJ decidiu juntar aos autos do caso da UnI uma descrição sumária dessas escutas, que duraram onze dias e terminaram dois dias antes de Luís Arouca ser detido preventivamente pela PJ.
O SOL cruzou o conteúdo desse quadro com informação obtida de diversas fontes.

Telefonemas a partir de S. Bento

A primeira conversa durou cerca de 14 minutos e a iniciativa partiu de José Sócrates. Foi uma secretária do gabinete do primeiro-ministro quem fez a chamada para Luís Arouca, passando de seguida a Sócrates. No decurso da conversa, que a PJ designou como «eng. online», Sócrates explicou ao reitor que um jornalista lhe tinha pedido para ver o seu processo académico e administrativo na UnI.
Ao que o SOL apurou, o ex-primeiro-ministro comentou com Luís Arouca que o interesse jornalístico do Público tinha por trás uma campanha política da direita – semelhante a outras de que, na sua opinião, tinha sido vítima.
Mas, ao mesmo tempo que ‘contextualizava’ Luís Arouca, o ex-chefe de Governo tentou saber que informação seria disponibilizada ao jornalista.
Na terceira conversa, ocorrida após o jornalista do Público ter consultado os processos, Sócrates quis saber quais os documentos em relação aos quais ele tinha demonstrado maior interesse e que perguntas fizera. Isto aconteceu antes de o próprio Sócrates responder a perguntas escritas que lhe tinham sido dirigidas pelo jornal.

Sócrates pediu comunicados

Na maioria das restantes comunicações – que acompanham as notícias da comunicação social sobre o caso da sua licenciatura – foi José Sócrates quem tomou a iniciativa de voltar a contactar Arouca. Para pedir, por exemplo, comunicados da UnI a desmentir algumas informações que iam sendo dadas e que avolumavam as suspeitas de que Sócrates teria sido beneficiado enquanto estudante da UnI.
Também foram escutadas conversas entre Luís Arouca e António José Morais, coordenador do curso de Engenharia Civil da UnI e o professor que avaliou Sócrates em várias cadeiras. Ao que o SOL apurou, foi o então primeiro-ministro quem combinou um encontro entre Arouca e Morais, no sentido de este ajudar o reitor da UnI a esclarecer o Público. O_nome de Morais, na altura director de um departamento tutelado por Armando Vara enquanto secretário de Estado da Administração_Interna, foi sendo escondido do Público ao longo de vários dias.
A última conversa entre Sócrates e Arouca verificou-se a 26 de Março de 2007 – dois dias antes de o ex-reitor ser detido pela PJ. O mesmo aconteceu com o ex-vice-reitor Rui Verde, a quem a PJ apreendeu uma pasta com documentação sobre a licenciatura de José Sócrates.

Escutas não foram para o STJ

Estas intercepções telefónicas que envolveram José Sócrates (que não era o alvo da escuta) são em tudo semelhantes às escutas do processo Face Oculta, mas Noronha Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), desta vez não foi chamado a intervir. A razão é simples: o Código de Processo Penal que obrigou que as escutas em que intervenha o primeiro-ministro sejam autorizadas pelo presidente do STJ apenas entrou em vigor a 15 de Setembro de 2007. E as escutas a Luís Arouca no caso UnI datam de Março de 2007 – logo, essa norma não se aplicava a este caso. Além disso, não se considerou que o seu conteúdo tivesse indícios de crime.

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