quarta-feira, dezembro 31, 2008

Portagens mais caras no dia 1



Auto-Estradas: Governo carrega nas tarifas das pontes


A partir das 00h00 de amanhã, dia 1 de Janeiro, as portagens nas auto-estradas vão sofrer um aumento médio de 2,2 por cento, conforme o coeficiente de actualização de tarifas.
De acordo com os dados fornecidos ao Correio da Manhã por fonte ministerial, o maior aumento percentual, para os veículos da Classe 1, que são mais de 80 por cento dos que passam nas auto-estradas, verificou-se nas pontes.
De facto, na ponte Vasco da Gama, o aumento foi de dez cêntimos, passando de 2,25 euros para 2,35 euros. A actualização na ponte 25 de Abril também foi bastante penalizadora, passando de 1,30 euros para 1,35 euros (aumento de cinco cêntimos). A viagem de Lisboa ao Porto vai custar 19,55 euros, contra os 19,10 euros actuais (mais 45 cêntimos). Ir ao Algarve vai custar a partir de amanhã 19,75 euros.
O Governo faz notar que apenas 42,76 por cento dos lanços terão aumentos, contra 47,81 por cento que não serão actualizados.

OS NOVOS AUMENTOS

Alguns exemplos: Classe 1 (mais de 80% dos veículos

Sindicato dos Fluviais vai avançar com acção criminal contra Soflusa por alegada coação dos trabalhadores


Ligações entre Barreiro e Lisboa

O presidente do Sindicato dos Fluviais anunciou hoje que vai avançar com uma acção criminal contra a administração da Soflusa, responsável pelas ligações entre Barreiro e Lisboa, por alegada coação junto dos trabalhadores.
"No dia 23 de Dezembro, os trabalhadores afectos ao Sindicato dos Fluviais receberam uma carta onde constavam acusações graves ao sindicato e coagia os trabalhadores. Diziam que o sindicato é que estava a causar estes problemas que iam arruinar a empresa", disse Albano Rita, presidente do sindicato maioritário da empresa.
"O que a empresa está a fazer é crime, enviando uma declaração para os trabalhadores assinarem, onde mostra o que acordou com os outros sindicatos e que apenas esses serão abrangidos, procurando inferiorizar a posição do sindicato", acrescentou.
Albano Rita anunciou que o Sindicato dos Fluviais vai avançar com uma acção criminal contra a administração da empresa.
"Vamos avançar com uma acção criminal contra a empresa e vamos enviar na quarta-feira a carta que os trabalhadores receberam aos órgãos de soberania e ao Procurador-Geral da República", salientou.
O sindicalista defendeu que não vai aceitar o acordo que foi feito com os outros três sindicatos que representam os trabalhadores da Soflusa e que está a ser "imposto" ao Sindicato dos Fluviais, apesar de defender que continuam disponíveis para negociar.
A falta de acordo no processo de revisão salarial já originou vários dias de greve nas ligações entre Barreiro e Lisboa, afectando os cerca de 15 mil utentes diários.
Às 00h00 vai começar uma greve de 24 horas dos trabalhadores afectos à direcção comercial, que se prolonga no dia 1 de Janeiro também por 24 horas, o que vai afectar essencialmente as bilheteiras.
Para os dias 5, 6 e 7 de Janeiro vão ser os trabalhadores da área marítima e auxiliares de terra que vão parar, duas horas por turno, o que vai afectar novamente as ligações entre as duas margens.
A Agência Lusa tentou obter um comentário da empresa mas até ao momento não foi possível.

terça-feira, dezembro 30, 2008

Saramago está a escrever novo livro, mas o título ainda é segredo


Sucessor de “A Viagem do Elefante”

O escritor José Saramago, de 86 anos, prémio Nobel da Literatura em 1998, revela hoje no seu blogue (http://caderno.josesaramago.org/) que está já a escrever um novo livro, recusando-se, para já, e ao contrário do que é habitual, a revelar que título terá.
No curto texto que dedica ao assunto, Saramago apenas diz que o título “é só uma palavra”, a qual “contaria, só por si, toda a história”. “Costumo dizer que quem não tiver paciência para ler os meus livros, passe os olhos ao menos pelas epígrafes porque por elas ficará a saber tudo. Não sei se o livro em que estou a trabalhar levará epígrafe. Talvez não. O título bastará”, escreve o escritor, cujo mais recente título, “A Viagem do Elefante”, tem sido um dos mais vendidos neste final de ano nas livrarias portuguesas.
Saramago, recorde-se, afirmara recentemente que “A Viagem do Elefante” talvez fosse o seu último escrito, mas, segundo parece, o autor, totalmente recuperado de uma grave doença que o acometeu no ano passado, parece já ter ultrapassado a dúvida: “Estou às voltas com um novo livro”.
“Quando, no meio de uma conversação, deixo cair a notícia, a pergunta que me fazem é inevitável (o meu sobrinho Olmo fê-la ontem): e qual vai ser o título? A solução mais cómoda para mim seria responder que ainda não o tenho, que precisarei de chegar ao fim para me decidir entre as hipóteses que se me forem apresentando (supondo que assim seria) durante o trabalho. Cómoda, sem dúvida nenhuma, mas falsa. A verdade é que ainda a primeira linha do livro não havia sido escrita e eu já sabia, desde há quase três anos (quando a ideia surgiu), como ele se iria chamar”, conta Saramago no blogue.

Saldos com descontos até aos 70%


Comerciantes garantem que a época é uma excelente oportunidade para os consumidores

Os saldos continuam a encher as grandes superfícies comerciais do País, com os portugueses à procura de descontos que vão dos 10 até aos 70 por cento. São muitos a passear pelas lojas, mas nem todos compram algo.
Como o CM teve oportunidade de observar, os produtos informáticos são os que têm mais procura, com os descontos nos computadores portáteis na ordem dos 20%. Os descontos nos televisores plasma também atraem muitas pessoas que querem um bom negócio. A etiqueta do preço nestes produtos sofreram um corte, nalguns casos de 200 euros.
Os jogos de computador também começam a partir dos 5 euros, quando costumam estar bem acima do dobro desse valor. A roupa também é alvo de grandes promoções, que começam nos 50%. As malhas do El Corte Inglés passaram de 72 para 48 euros, desconto que atraiu uma multidão para os pisos de moda dos armazéns da cadeia espanhola.
Para a Associação dos Comerciantes do Porto, "esta corrida às lojas significa que os saldos são uma excelente oportunidade".

José Saramago acusado de plágio


Polémica: Escritor mexicano lança suspeitas sobre o Nobel português

O Nobel da Literatura português é acusado por um autor mexicano de plagiar uma das suas obras.
Em causa está o livro de Saramago ‘As Intermitências da Morte’, lançado em 2005, onde mostra um país no qual se deixa de morrer, porque a morte se ausenta para provar a sua falta no equilíbrio da vida.
No entanto, Téofilo Huerta Moreno, jornalista e escritor mexicano, diz ter registado em 1986, na Direcção-Geral de Direitos de Autor, o livro ‘A Segunda Morte e Outros contos Fúnebres’, onde se inclui o conto ‘Últimas Notícias!’ O tema relata a súbita ausência da morte.
A polémica corre na blogosfera desde 2006, altura em que Huerta criou um blogue para denunciar o caso (http://www.saramagoplagiario.blogspot.com/). Aí diz que, em 2006, se dirigiu à Direcção Jurídica do Instituto Nacional de Direitos de Autor, mas que não houve representação legal de Saramago, porque não foi possível notificá-lo. O processo foi arquivado até nova execução, que deve ocorrer em 2009, diz.
Teófilo Huerta explica ainda que em 1997 enviou o conto para um concurso de uma editora local, da qual na altura Sealtiel Alatriste era responsável. Este editor, amigo de Saramago, terá, segundo Huerta, feito chegar a obra a Saramago. O escritor diz ainda que escreveu a Saramago expondo os seus argumentos, mas que não obteve resposta.
Na Caminho, editora de Saramago, desconhecem a situação. O CM tentou, até ao fecho de edição, contactar José Saramago e Téofilo Huerta, mas sem sucesso.

AS DUAS VERSÕES DA HISTÓRIA

Téofilo Huerta Moreno apresenta vários argumentos para defender a sua posição. Entre análises ao tema, a expressões e às estruturas dos textos, o mexicano faz uma comparação exaustiva de ambas as obras. E dá exemplos: "No dia seguinte não morreu ninguém", a frase que dá o mote à narrativa de Saramago (foto), parece fazer eco numa outra de Huerta Moreno: "Não morreu ninguém no dia seguinte."
Ou a comparação entre "os nossos repórteres realizam neste momento uma exaustiva investigação em todos os velórios, hospitais..." e "dezenas de repórteres de investigação [...] fizeram chamadas para os hospitais, a Cruz Vermelha, a morgue, as funerárias...", na obra de Saramago. Ou ainda "o ambiente de festa" e "o júbilo geral" aquando do desaparecimento da morte na versão de Huerta Moreno e a "alegria colectiva" com que Saramago descreve a ausência da morte.

CM é líder de vendas


Imprensa: APCT divulga dados de 2008

O Correio da Manhã é o jornal preferido dos portugueses, com uma média de 117 179 exemplares vendidos em banca por dia, revelam os dados divulgados ontem pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação, referentes aos dez primeiros meses do ano (de Janeiro a Outubro). Este valor registado pelo diário da Cofina representa uma subida de 2292 exemplares diários face a igual período do ano anterior.
Em segundo lugar, na lista dos jornais mais vendidos, surge o semanário ‘Expresso’, do grupo Impresa, com uma média de 115 241 exemplares. O diário ‘Jornal de Notícias’, da Controlinveste, é o terceiro mais vendido em banca, com uma média de 100 515 exemplares por dia. Em quarto, surge o desportivo ‘Record’, também da Cofina, com uma média de venda diária de 71 413 exemplares. O semanário ‘Sol’ surge em quinto lugar com a venda média de 39 734 exemplares.
O diário ‘24 Horas’ ocupa o sexto lugar no ranking de jornais mais vendidos, com uma média de 37 982. O ‘Público’ fica em sétimo lugar, com vendas médias de 35 889 exemplares por dia, à frente do ‘Diário de Notícias’, que vende 35 254 exemplares .
No cômputo geral do ano, regista-se uma subida generalizada nas vendas de jornais. Nesta análise, apenas o diário ‘Público’, do grupo Sonae, o semanário ‘Sol’ e o ‘Record’ registaram uma quebra nas vendas em comparação com o ano anterior. O ‘Público’ perdeu 412 exemplares, o ‘Record’ vendeu menos 2132 exemplares por dia e o ‘Sol’ teve uma queda nas vendas de 6043 exemplares face a 2007.
De registar também a subida da revista ‘Sábado’, do grupo Cofina, que, de Janeiro a Outubro de 2008, vendeu uma média de 56 424 exemplares (mais 5846 exemplares do que em 2007). No mesmo período de tempo, a ‘Visão’ vendeu 59 229 exemplares, o que representa uma quebra de 1562 exemplares face a 2007.
Também o ‘Jornal de Negócios’, da Cofina, teve uma performance positiva, com uma venda em banca de 3178 exemplares (mais 244 que no mesmo período do ano anterior).

NOVOS NÚMEROS CONFIRMAM MAIS LEITORES

Os dados mais recentes da APCT, referentes a Setembro e Outubro, confirmam o excelente desempenho do CM, com vendas médias de 128 677 e 127 991 exemplares por dia, respectivamente. Ao invés, nesses meses registou-se uma queda em dois títulos da Controlinveste. Em Setembro e Outubro, o ‘Diário de Notícias’ vendeu, respectivamente, uma média de 27 465 e de 27 207 exemplares por dia, contra os 46 598 de Fevereiro (o melhor mês deste diário). Já o ‘Jornal de Notícias’ vendeu uma média de 89 751 exemplares em Setembro e 86 989 em Outubro, contra os 112 183 registados em Junho. Os outros títulos mantiveram a média de vendas.

UM DIÁRIO PARA TODOS

Numa análise ao perfil do leitor do CM é de salientar o facto de o diário da Cofina ser lido por todas as classes sociais e faixas etárias.
Segundo dados divulgados pelo Bareme/Marktest relativos ao primeiro semestre deste ano, 51,6% dos leitores do CM pertencem às classes A, B e C1; 33,2% à C2 e 15,1% à D. Nas classes A, B e C1, o CM conta mais 175 mil leitores diários do que o total do ‘Público’ e 202 mil acima do total do ‘DN’. Quanto a idades, a maior percentagem de leitores do CM encontra-se entre 25 a 54 anos (61,4%), sendo que apenas 12,1% têm mais de 64 anos e 14,4% são jovens com menos de 24. Em termos de número de leitores, os jovens subiram 35 mil nos últimos dois anos.

EM ALTA

2292

Entre Janeiro e Outubro de 2008, o Correio da Manhã vendeu uma média de mais 2292 exemplares por dia do que no mesmo período do ano anterior.

MÉDIA DE VENDAS EM BANCA (Nos meses de Janeiro a Outubro de 2008)

Correio da Manhã: 117.179 (2008) / 114.887 (2007)

Expresso: 115.241 (2008) / 115.062 (2007)

Jornal de Notícias: 100.515 (2008) / 88.837 (2007)

Record: 71.413 (2008) / 73.545 (2007)

Sol: 39.734 (2008) / 45.777 (2007)

24 Horas: 37.982 (2008) / 35.575 (2007)

Público: 35.889 (2008) / 36.301 (2007)

Diário de Notícias: 35.254 (2008) / 30.790 (2007)

Fonte: APCT

Estado quer site para anúncios públicos


Associação Portuguesa de Imprensa pede reunião com Governo

O Governo quer criar um Portal dos Anúncios Públicos que poderá tirar dos jornais a publicidade da Administração Pública. A medida foi anunciada há cerca de um ano, inserida no programa simplex, mas não há data certa para a sua implementação, nem dados concretos sobre o valor da receita publicitária que seria tirada à Imprensa.
João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API) frisou ao CM que "na altura do anúncio" contactou "o Governo por achar que a medida, lançada assim, seria gravíssima para grande parte dos associados". E nota que não seria aceitável que o processo fosse avante "sem uma discussão prévia com a API", ao que o Governo acedeu. Até porque, "nos jornais todos os leitores têm acesso à informação, já nos sites a consulta é determinada".


Moderna encerra dia 31 deste mês


Depois de ordem do ministério

O fim do ano de 2008 significará para a Universidade Moderna o seu último dia de funcionamento, o que obrigou os alunos da instituição a procurarem outras universidades onde pudessem dar continuidade aos estudos.
“O principal problema foi o tempo gasto no processo”, afirmou Alexandre Ramalho, que dirigia a Associação de Estudantes daquela instituição. Através de transferencias e mudanças de curso, a maioria dos 470 alunos do pólo de Lisboa conseguiu colocações em universidades, tanto públicas como privadas, ainda que o dirigente associativo lamente que “muitos vão acabar por perder o primeiro semestre”.
A 3 de Outubro de 2008, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, ordenou que fosse encerrada a Universidade Moderna, devido a falta de viabilidade economico-financeira e degradação institucional. No despacho enviado por Mariano Gago, ficaram registadas falta de garantias do normal funcionamento da instituição e da qualidade do ensino praticado.


Procura das urgências aumentou 14 por cento por causa da gripe


Nos centro de saúde


O número de doentes atendidos nas urgências aumentou 14 por cento entre domingo e segunda-feira devido ao surto de gripe, mas a maioria procurou os centros de saúde libertando os hospitais para os casos mais graves.
Ainda assim a situação melhorou, segundo Mário Carreira, coordenador do dispositivo da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para a monitorização dos serviços de urgência, que considera que a população entendeu a mensagem, depois de na semana passada as urgências terem atendido mais 30 por cento de doentes do que é habitual nesta época, devido a um surto de gripe.
A taxa de incidência da gripe continua a subir, estando actualmente em 140 por 100 mil habitantes e prevê-se um aumento durante esta semana.

SURTO "NÃO CHEGOU AOS AÇORES"

A direcção regional de Saúde revelou que o surto de gripe que se verifica no continente "não chegou aos Açores", onde a procura das unidades de saúde devido aquela patologia se limita "a casos isolados".
O Governo açoriano contou que a vacinação abrangeu pessoas com mais de 65 anos a residirem em instituições, portadores de doenças crónicas dos pulmões, coração, rins e fígado, assim como outras patologias que diminuam a resistência às infecções.

1º prémio da Lotaria não foi vendido

Lotaria do Fim de Ano

O primeiro prémio da Lotaria Clássica de Fim de Ano, no valor de 1 milhão e 500 mil euros, não saiu a ninguém. O bilhete nº 24.790 “não foi vendido”, anunciou esta terça-feira ao CM o administrador delegado dos Jogos da Santa Casa, Vítor Porto, explicando que nestes casos não se verifica uma distribuição do montante premiado pois a Lotaria Nacional “contém um certo risco para a Santa Casa”.
“ Não há uma distribuição do prémio da Lotaria Nacional por várias entidades como acontece nas apostas mútuas, como o Euromilhões e o Joker, pois o prejuízo da totalidade das apostas não ser vendido tem de ser pago”, disse.
No entanto, o administrador sublinhou que também “não se pode afirmar” que o prémio fica para a Santa Casa, pois o montante “serve para pagar os prejuízos de outras emissões da Lotaria em que foram vendidas poucas apostas”.
De lembrar que o segundo prémio, de 100 mil euros, foi para o número 53.411 e o terceiro, no valor de 50 mil euros, para o 29.990.

Passagem de Ano com chuva


Instituto de Meteorologia

Condições meteorológicas difícieis como céu muito nublado, chuva em geral fraca e temperaturas mínimas elevadas são a previsões do Instituto de Meteorologia (IM) para o estado do tempo durante o período da passagem do ano.
Segundo as previsões do Instituto de Meteorologia, entre hoje e quinta-feira prevê-se para Portugal continental céu geralmente muito nublado com ocorrência de precipitação, em geral fraca, vento soprando de sueste fraco a moderado, temperaturas mínimas elevadas e neblina ou nevoeiro.
Para a primeira metade do dia de quarta-feira o IM aguarda nas regiões do Sul e parte da região Centro, chuva forte, trovoadas e vento, que soprará forte a muito forte com rajadas no litoral e terras altas.
Esta situação que acontecerá apenas na primeira parte do último dia de 2008 fica a dever-se à aproximação e passagem de uma superfície frontal de forte actividade.
O IM prevê uma melhoria do estado do tempo a partir da segunda parte de quinta-feira e até ao primeiro dia do Novo Ano, voltando a precipitação fraca e vento fraco.
Para o arquipélago da Madeira prevê-se para hoje vento forte a muito forte com rajadas, períodos de chuva por vezes forte e trovoadas.
Estas condições de instabilidade deverão melhorar a partir da tarde de hoje e manter-se até quinta-feira com aguaceiros fracos e vento fraco.
Nos Açores, já a partir de hoje, aguardam-se períodos de chuva passando a aguaceiros, que deverão manter-se até sexta-feira, enquanto o vento deverá soprar moderado a forte com rajadas até aos 60 quilómetros por hora.

domingo, dezembro 28, 2008

Pico da epidemia de gripe ainda está para chegar e urgências já estão em sobrecarga

Procura surpreendeu os responsáveis da Direcção-Geral da Saúde, que há duas semanas pediram aos hospitais para activarem os planos de contingência devido à epidemia

Foi um dia "absolutamente excepcional": na sexta-feira, entre hospitais públicos e centros de saúde, registaram-se mais de 37 mil episódios de urgência, uma afluência quase duas vezes superior ao normal, que provocou o entupimento de vários serviços e longas horas de atraso no atendimento. "Não há nenhum sistema de saúde que aguente isto", lamenta Mário Carreira, que está a monitorizar a situação na Direcção-Geral da Saúde (DGS) e pede às pessoas para evitarem a ida às urgências, a não ser nos casos mais graves.
A procura recorde destes serviços um pouco por todo o país surpreendeu os responsáveis da Direcção-Geral da Saúde (DGS), que estavam à espera de uma diminuição da afluência às urgências a seguir ao Natal, depois de, em dias anteriores, se terem verificado alguns picos devido sobretudo à epidemia de gripe que começou há três semanas. Na Europa, Portugal é o país onde a actividade gripal é mais intensa e, há duas semanas, a DGS pediu aos hospitais que activassem os planos de contingência para a doença. A epidemia, que tem provocado uma sobrecarga dos serviços de saúde, ainda está numa fase moderada, prevendo-se que venha a atingir o pico na próxima semana ou na seguinte, adianta Mário Carreira, que antecipa a continuação de uma grande afluência.
O dia mais difícil nos serviços de urgência costuma ser a segunda-feira, mas esta sexta-feira a procura foi superior. "A sobrecarga é completamente desproporcionada em relação à intensidade da gripe", nota o responsável da DGS, que compara os níveis actuais (65 casos novos por 100 mil habitantes por semana) com os registados em 2005 (163 casos novos/100 mil habitantes por semana). Uma das justificações para o maior recurso às urgências pode ser o facto de o vírus em circulação predominante este ano ser o AH3, que provoca sintomas mais agressivos.
Seja como for, a DGS não tenciona decretar medidas de excepção, à semelhança do que aconteceu no Inverno de 2007, porque os centros de saúde estão a responder em pleno. Na sexta-feira, para além das consultas normais, fizeram mais 20.261 atendimentos de recurso, as chamadas urgências dos centros de saúde, quando no mesmo dia de 2007 tinham realizado apenas 9750. Nos hospitais, na sexta-feira contabilizaram-se cerca de 17 mil episódios de urgência quando o normal, por dia e nesta época do ano, são entre oito mil e 10 mil.
Depois de um dia caótico, ontem a afluência às urgências hospitalares voltou a níveis considerados normais, apesar de ainda haver serviços com horas de espera. O Hospital Amadora-Sintra, com 574 doentes na sexta-feira, quase o dobro do normal, registou mesmo "a maior procura dos seus 13 anos de história" e mesmo os casos urgentes foram obrigados a aguardar 12 horas. Ontem à tarde, a equipa de oito médicos foi reforçada e a espera passou a cerca de quatro horas, em média, segundo o assessor de imprensa do hospital.
Nos maiores serviços de urgência do país (hospitais de Santa Maria, em Lisboa, de S. João, no Porto, e da Universidade de Coimbra), a situação estava relativamente calma ontem, mas havia hospitais que ainda se estavam a restabelecer da procura inusitada do dia anterior, como o Pedro Hispano, em Matosinhos, onde se chegaram a registar atrasos de sete a oito horas, e o dos Covões, em Coimbra. No Hospital Central de Faro, onde no início do mês a actividade do serviço de urgência chegou a estar condicionada, nesta sexta-feira a afluência não causou problemas, apesar de ter sido superior à média. Também há mais pessoas a ligar para a linha Saúde 24. "Temos tido cerca de 1800 chamadas por dia quando o normal são 1500", adianta o coordenador, Sérgio Gomes.

Gripe: centros de saúde da região de Lisboa prolongam horários e reforçam equipas


Surto provoca entupimento das urgências hospitalares

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo anunciou que os centros de saúde estão preparados para, a partir deste domingo, prolongar os horários de atendimento ao público e reforçar equipas médicas, devido ao surto de gripe.
Num comunicado enviado sábado à noite à Lusa, a administração regional refere que "alguns centros de saúde irão, excepcionalmente, e caso seja necessário, prolongar o seu horário de funcionamento, e reforçar o número de elementos das suas equipas".
"Face ao presente surto de gripe, o Conselho Directivo da ARSVLT aconselha que os utentes recorram preferencialmente aos Centros de Saúde nos casos de apresentarem os típicos sinais de gripe (febre, dores no corpo, obstrução nasal, etc.)", pode ler-se ainda na nota.
Na última semana, as urgências hospitalares atenderam, em média, cerca de 13 mil pessoas por dia, mais 30 por cento do que é habitual nesta época, segundo dados da Direcção-Geral de Saúde. O coordenador do dispositivo da DGS que monitoriza a afluência às urgências explicou que este aumento se deve, sobretudo, à entrada na fase epidémica do surto de gripe, que deverá atingir o seu pico nas próximas duas semanas.
Só na passada segunda-feira, por exemplo, 15 mil portugueses foram às urgências hospitalares de todo o país, o que representa um aumento de 50 por cento em relação à média normal de atendimento, explicou o mesmo responsável.

Centro de Saúde: atendimento complementar nos dias úteis/horário de domingo

Sete Rios: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 20h00
Benfica: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 20h00
Lumiar: 18h00 - 22h00/ 10h00 - 18h00
Lapa: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 22h00
Odivelas: 18h00 - 24h00/ 10h00 - 22h00
Loures: 18h00 - 22h00/ 10h00 - 22h00
Sacavém:18h00 - 22h00/ 10h00 - 22h00
Algueirão: 20h00 - 24h00/ 10h00 - 20h00
Sintra: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 20h00
Rio de Mouro: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 20h00
Venda Nova: - 10h00 - 20h00*
Amadora: 20h00 - 22h00
Cacém: 20h00 - 24h00/ 08h00 - 24h00**
Queluz: 20h00 - 24h00/ 08h00 - 20h00
Cascais: 16h00 - 22h00
Parede: 08h00 - 20h00
Vila Franca de Xira: 18h00 - 22h00
Póvoa de Santa Iria: 18h00 - 24h00/ 08h00 - 14h00
Alhandra: 18h00 - 24h00/08h00 - 14h00
Mafra: Aberto 24 horas/ Aberto 24 horas
Torres Vedras:14h00 - 22h00/ 08h00 - 20h00


*Abre excepcionalmente dia 28 de Dezembro
**Horário excepcional dia 28 de Dezembro

Gripe: 20 mil pessoas acorreram ontem aos serviços de saúde


Número representa diminuição em relação a sexta-feira

A deslocação de utentes aos centros de saúde e urgências hospitalares foi menor ontem do que na sexta-feira, o dia em que se registou um maior pico de deslocações aos serviços de saúde devido ao surto de gripe.
“Os dados que temos sobre ontem é que a procura diminuiu bastante relativamente a sexta-feira, apesar de continuar com valores acima daqueles que seriam esperados para a época”, revelou Mário Carreira, coordenador do dispositivo da Direcção-Geral de Saúde (DGS) para a monitorização dos serviços de urgência.
Contudo, o responsável sublinha que estes “são valores de acordo com a actividade epidémica gripal que está a ocorrer”.
Sexta-feira, registaram-se 37 mil episódios de urgência (17 mil em hospitais e 20 mil em centros de saúde), um afluência quase duas vezes superior ao normal, e ontem 20 mil pessoas acorreram aos serviços públicos de saúde (13 mil em hospitais e 17 mil em centros de saúde).
Ainda segundo dados da DGS, na semana as urgências hospitalares atenderam, em média, cerca de 13 mil pessoas por dia, mais 30 por cento do que é habitual nesta época.
Mário Carreira volta a aconselhar os utentes com sintomas de gripe a procurarem os centros de saúde, a linha Saúde24, e as farmácias “em busca de aconselhamento sobre o que devem fazer nessas circunstâncias” e evitem as urgências hospitalares.
“A maioria das pessoas adultas normais e jovens não necessitam de cuidados médicos urgentes”, sublinhou.

Réveillon contra a crise


Adeus a 2008: Portugueses festejam antes de entrar num ano difícil

Várias unidades hoteleiras do Algarve estão lotadas e a região deverá receber cerca de 500 mil nos festejos de Fim-de-Ano, com ofertas para todos os gostos e bolsas. Curiosamente, o segmento de luxo é o que regista uma ocupação mais elevada, sinal de que a crise não afecta a todos de igual forma.
Haverá festas sofisticadas, mas será nas ruas que muitos receberão 2009.
Milhares de portugueses vão viajar para o Algarve e para a serra da Estrela a para festejar o final de 2008 e preparar a entrada num novo ano que se afigura difícil para todos os sectores da sociedade. E se no destino de montanha os empresários estão a bater recordes de afluência, a sul a crise parece não ter esperado por 2009, com quebras em muitas unidades hoteleiras
O Algarve apresenta uma oferta mais diversificada, com programas sofisticados nas unidades hoteleiras de luxo e festejos populares nas zonas centrais das principais cidades. Num ano turístico difícil, o réveillon apresenta-se como uma boa oportunidade de negócio para a região, embora não se espere a afluência de outros tempos.
'Haverá menos portugueses fora de casa neste Fim-de-Ano mas os que fizerem férias vão, maioritariamente, escolher o Algarve', refere Elidérico Viegas, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve.
A ocupação hoteleira em Dezembro regista uma quebra assinalável por força da diminuição da procura externa (os efeitos da crise internacional já se fazem sentir) e a Passagem de Ano 'atenua um pouco a quebra registada, com um aumento significativo da procura por parte de turistas nacionais.'
Embora a contabilização do número total de visitantes que nesta altura procuram o Algarve seja difícil de fazer, estima-se que cerca de meio milhão de turistas procure o sul, na sua quase totalidade nacionais.
'Albufeira e Vilamoura são os centros mais procurados nesta altura, mas há uma diversificada oferta em vários pontos do Algarve e, como a região tem excelentes acessos, facilmente quem nos visita chega às extremidades do Barlavento ou Sotavento', adianta Elidérico Viegas.
Os municípios algarvios com maior dimensão investem de forma significativa nesta ocasião festiva, quer num cartaz musical que possa atrair multidões (são vários os artistas de primeiro plano contratados pelas autarquias), quer ainda em espectáculos pirotécnicos de elevada qualidade.
'As nossas unidades hoteleiras têm grande experiência neste tipo de festas e a isso juntam-se atractivos resultantes de investimentos públicos e privados, o que torna o Algarve um destino particularmente interessante, em especial para os portugueses', sustenta Elidérico Viegas.
Um bom número dos visitantes é jovem, num fenómeno que tem vindo a crescer ao ongo dos últimos anos. Preferencialmente optam por alojamento barato (alugam um apartamento) e fazem a festa na rua, adquirido os bens de consumo necessários nos supermercados.
Em clara concorrência com o Algarve, e com o clima a dar uma ajuda, a neve está a atrair milhares de famílias para a serra da Estrela.
Os empresários ligados ao turismo daquela região reconhecem que a crise 'anda por aí' mas que não se está a reflectir naquela zona do País, onde para a noite de Passagem de Ano quase todas as unidades hoteleiras estão esgotadas 'há várias semanas'. Nesta altura a neve é sem dúvida a principal atracção da região. O sucesso está garantido, não só porque já existe muita mas também porque se prevê mais queda de neve para os próximos dias.
Segundo agentes turísticos da região da serra da Estrela contactados pelo CM, em muitos casos a lotação ficou esgotada poucos dias depois de os hotéis terem publicado o programa para o réveillon. Há mesmo casos em que a capacidade está esgotada desde meados do mês de Novembro. Foi o que aconteceu com o Hotel Serra da Estrela, nas Penhas da Saúde, em pleno coração do maciço central. Manuel Oliveira, director daquela unidade hoteleira, referiu ontem ao CM que mal o programa foi tornado público 'os clientes fizeram logo a reserva', levando a que o hotel 'tivesse ficado rapidamente com a lotação esgotada'. Aqui, um pacote de duas noites custa 420 euros, incluindo as refeições.
Por mais 120 euros os clientes daquela unidade hoteleira poderão participar na última ceia de 2008, que contará com a actuação de um agrupamento musical e depois com o tradicional buffet de São Silvestre, já pela madrugada dentro. Ao lado do hotel das Penhas da Saúde estão localizados os requintados e luxuosos chalés de montanha – os melhores do género existentes em Portugal – que também esgotaram com 'muita facilidade'. Isto apesar de cada noite custar 450 euros. 'Este ano, e ao contrário das expectativas em geral, a procura foi grande, o que significa que estamos à altura daquilo que as pessoas pretendem de nós', adianta Manuel Oliveira.
O optimismo dos empresários do sector turístico da zona é também partilhado por Jorge Patrão, presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela, para quem os números da ocupação hoteleira 'estão acima das melhores perspectivas'. 'É um sinal de que a serra da Estrela é uma imagem forte e enraizada nos portugueses', referiu aquele responsável, salientando ainda que as unidades de turismo rural existentes em toda a região 'também estão neste momento com uma lotação superior a setenta por cento'.

VIAJANTES REDUZEM CUSTOS

Apesar de a oferta das agências de viagens incluir pacotes para o Brasil e até para o Egipto, os portugueses estão a preferi r destinos mais próximos e mais baratos. Madeira, Açores, Douro e Algarve são alguns dos destinos mais procurados este ano, de acordo com o director da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), João Barbosa. Para já, e ainda segundo aquele responsável, as vendas de pacotes para o réveillon estão ao nível de 2007. Também a procura de passagens aéreas está ao nível de anos anteriores, de acordo com fonte da TAP. Brasil é um dos destinos extra-europeus mais fortes, não só pelos que procuram o País para entrar no novo ano mas também devido à comunidade emigrante. A nível europeu, os destinos mais procurados são a França, a Suíça e ainda o Reino Unido.

CHUVA MODERADA NO FINAL DO ANO

O Ano Novo chega a Portugal com chuva, depois de um mês de Dezembro seco. Segundo as previsões do Instituto de Meteorologia, há possibilidade de precipitação moderada de 31 de Dezembro até pelo menos 4 de Janeiro em Lisboa e em Faro. A chuva poderá ser de neve na serra da Estrela caso se verifiquem temperaturas próximas dos zero graus. Situação diferente ocorre no Porto, onde as previsões indicam céu muito nublado até 3 de Janeiro.
No Funchal, destino conhecido em todo o Mundo pelo grandioso fogo-de-artifício, a noite de réveillon permanece uma incógnita, dado que as previsões indicam a possibilidade de aguaceiros, mas com as temperaturas a rondar os 16 graus. No Continente, o frio irá marcar a Passagem de Ano: 9 de mínima em Lisboa e no Porto, 2 na Guarda. Faro com 12 graus.

PROPOSTAS

LISBOA COM 007 E XUTOS & PONTAPÉS

A 300 euros por pessoa e com traje de espião pode passar a meia-noite e continuar até de manhã no Sheraton, que escolheu o 007 como tema. No Casino Lisboa há dois programas: do Salão Preto e Prata (500 euros com jantar e actuação das norte-americanas Sister Sledge) e do Arena Louge (80 euros e concerto dos Xutos e Pontapés).

PARA VER O PORTO A PARTIR DO RIO

O Porto tem para oferecer uma alternativa original a bordo dos cruzeiros que navegam Douro acima. Os embarques ocorrem nos cais do Freixo e de Gaia pelas 20h00, com início dos vários cruzeiros às 21h00. O regresso aos cais está programado para a 01h00. Os preços variam entre os 98 e os 115 euros.

EM ÉVORA AO ESTILO DOS ANOS 50

No Hotel Convento do Espinheiro, em Évora, o programa recomenda um dress code de ‘Romantic 50’th Movies’ – indumentária à semelhança dos filmes românticos dos anos cinquenta. Para duas pessoas, por 650 euros tem-se direito a uma noite de alojamento, cocktail, jantar de gala, animação, fogo-de--artifício e ceia.

JANTAR NA QUINTA DAS LÁGRIMAS

Um jantar especial preparado pelo chef Albano Lourenço é o que propõe o Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra. A degustação começa às 19h30 e prolonga-se para além da meia-noite, com um brunch de Ano Novo. O preço é de 247 euros por pessoa, incluindo uma noite em quarto duplo e pequeno-almoço buffet.

NOS CONFINS DA SERRA DO GERÊS

O Gerês aparece como uma das apostas fortes para o Fim-de-Ano, com preços para diferentes bolsas. Na Estalagem São Bento da Porta Aberta três noites de alojamento e jantar de réveillon custam 207 euros. As mesmas três noites custarão 273 euros no Hotel Águas do Gerês, no Aquafalls Spa três noites custam 730 euros por pessoa.

FOGO COM VISTA PARA O DOURO

No Pinhão, o Vintage House Hotel propõe €425 pela noite de Fim--de-Ano, com alojamento e réveillon, prometendo uma sessão de fogo-de-artifício no rio Douro visto a partir do terraço do salão. A opção mais cara é a do sofisticado cinco estrelas Aquapura Douro Valley, Vale Abraão, 815 euros por pessoa por alojamento de três noites em quarto Spa, jantar e uma massagem.

SUGESTÕES

VISITA AOS MUSEUS

No pacote para a festa de Passagem de Ano alguns hotéis da serra da Estrela oferecem visitas gratuitas a alguns museus e castelos da região. Os turistas poderão percorrer ainda as rotas das aldeias históricas, antigas judiarias e da lã.

HOTEL MONTEBELO

Um pacote para duas noites no Hotel Montebelo, em Viseu, custa 295 euros por pessoa. O turista pode usufruir das várias valências da unidade hoteleira de cinco estrelas e depois participar no cocktail, jantar e ceia de réveillon.

NA SERRA DO CARAMULO

Dois noites no Hotel Caramulo (Tondela), outra zona de montanha, custam 367 euros por pessoa. Têm direito a jantar de gala, ceia de ano novo, discoteca, festival do chocolate e a um concerto com música ao vivo.

CASINO DA FIGUEIRA

Last Century será a grande atracção do réveillon 2008/09 do Salão Caffé do Casino Figueira da Foz. A Sygma Band e o DJ Carlos Vargas preencherão a noite mais animada do ano, sempre com muitas surpresas. O custo por pessoa é de 250 euros.

PORMENORES

GALA TAILANDESA

A oferta é diversificada e inclui algumas excentricidades: o Tivoli Marinotel, em Vilamoura, oferece aos clientes uma gala tailandesa, recriando o ambiente daquele país, incluindo pratos típicos.

ÓPERA

No Grande Real Santa Eulália, em Albufeira, umas das unidades de maior luxo da região, o jantar será acompanhado de árias de ópera e de canções napolitanas.

SEGURANÇA

O patrulhamento quer nas estradas (através da BT da GNR), quer nos centros urbanos (PSP e GNR) será reforçado na noite de Passagem de Ano

NOTAS

'WEST SIDE STORY': SESSÃO

O Teatro Politeama fará uma sessão especial do musical ‘West Side Story’, que começará às 22h00 de dia 31 e terminará no dia 1 de Janeiro. Os espectadores terão direito a ceia

BIG BANG: TELHADOS DA BAIXA

Em Lisboa, a Câmara Municipal será responsável por um fogo-de-artifício que será lançado dos telhados da Baixa pombalina e no novo Cais das Colunas. O show vai durar 17 minutos

SINES: MOLHES DA BAÍA

A partir da meia-noite, dos dois molhes da baía de Sines será lançado um fogo-de-artifício, com um set baseado em músicas do mundo. O espectáculo terá a duração de 20 minutos

MADEIRA: 1,2 MILHÕES

O espectáculo de fogo-de-artifício na ilha da Madeira vai custar 1,2 milhões de euros ao Governo Regional. Como é tradição, o espectáculo terá lugar na baía do Funchal

CASINOS: ENTRE 130 E 180 EUROS

Os casinos de Monte Gordo, Vilamoura e Portimão têm jantares com animação entre os 130 e os 180 euros

007: AGENTE NO SHERANTON

O Hotel Sheraton do Porto vai fazer uma noite temática dedicada aos filmes de 007. Os responsáveis do Hotel convidaram um sósia de Daniel Craig

BANHO ROMANO: VILAMOURA

No Lake Resort, em Vilamoura, um programa de quatro noites que inclui sauna, banho turco, banho romano e jacuzzi, com música ao vivo, custa no mínimo 740 euros por pessoa

LANHOSO: HOTEL RURAL

Na Póvoa do Lanhoso, o Hotel Rural Maria da fonte oferece um pacote de Passagem de Ano (duas noites) por 246 euros por pessoa. Em Caminha, o Hotel Porta do Sol cobra 240 euros

Os ‘Gato’ dizem adeus à televisão


SIC - Ricardo Araújo Pereira anuncia ao CM que não pensam em novo contrato

O programa dos Gato Fedorento na SIC, ‘Zé Carlos’, termina no dia 31, com o especial de Fim-de-Ano e um sketch contra a crise, com dois burros, um táxi humano e telefone de lata. O grupo só regressa a esse canal em Outubro de 2009 e, após o final desse ano, os ‘Gato’ querem deixar de assinar contratos na TV.
É Ricardo Araújo Pereira quem o revela ao CM: "Nós, agora, temos um contrato com a SIC de dois anos, que se prolonga até ao final de 2009 e, em princípio, depois dessa data não teremos um contrato com nenhuma estação de televisão. Após 2009, vamos para os nossos lares."
"Se nos apetecer, faremos uma série de alguns episódios. Mas será algo esporádico. Vamos supor que, em 2013, temos uma ideia e fazemos uma minissérie de seis episódios. O fundamental é ser esporádico", explica o humorista.
O especial de Fim-de-Ano, que irá para o ar às 22h30 de dia 31, na SIC, consiste, segundo Ricardo Araújo Pereira, "na passagem de 2008 para 2010, para poupar os portugueses do ano da crise". E antecipa: "Vamos fazer uma retrospectiva do que foi 2009. Temos uma máquina do tempo, para todos verem que não perderam nada. Teremos também convidados musicais. Nacionais. É uma coisa muito pelintra, justamente por causa da crise. Mas com muita qualidade!"
O humorista revela: "É um programa para duas horas ou, melhor dizendo, de um ano e duas horas. Começa no dia 31 de Dezembro de 2008 e acaba no dia 1 de Janeiro de 2010. "A SIC ainda não sabe disto. São horas extraordinárias que iremos receber!", graceja Ricardo Araújo Pereira.

O BALTAZAR JÁ FOI ESTRELA EM 'AMÁLIA - O FILME'

A cena com os burros ‘Periquita’, e ‘Baltazar’, ela estreante e ele já estrela de cinema, depois de ter entrado em ‘Amália’, foi ontem gravada debaixo de chuva, numa rotunda do Tagus Parque, em Oeiras. José Guerra, da Malveira, criador dos burros, frisou: "Eles são novinhos e não gostam de chuva. Mas portaram-se bem." O sketch irá para o ar no especial de Fim-de-Ano de ‘Zé Carlos’ na SIC, com três dos Gato Fedorento, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores a discutirem na rotunda porque chocaram com os burros, e Ricardo Araújo Pereira a fazer de táxi, levando Tiago às cavalitas. "Andar de burro e o táxi às cavalitas são medidas contra a crise", ironiza Ricardo Araújo Pereira. Portaram-se muito bem", afirmou.

SAIBA MAIS

SEM BEIJINHOS

Este ano, não haverá beijinhos no especial de Fim-de-Ano dos Gato Fedorento. "No anterior, o Zé Diogo beijou o Miguel. Desta vez, quando começar a aproximar-se a meia-noite, vou afastar-me o mais possível do Zé Diogo", graceja Ricardo Araújo Pereira.

TÁXIS... ÀS CAVALITAS!

Ricardo Araújo Pereira vai servir de táxi, ao andar, no sketch dos burros, com Tiago Dores às costas. E brinca: "Se os táxis começarem a ser às cavalitas, é giro. Há mais contacto físico e o taxista, ao cansar-se mais depressa, fica sem conseguir falar tanto."

Estradas reabertas ao trânsito


Condições meteorológicas melhoraram

A EN 328, entre a Lagoa Comprida e a Torre da Serra da Estrela, foi a última a abrir ao trânsito este domingo, depois de vários itinerários terem estado encerrados devido à neve e ao gelo.
Segundo a Brigada de Trânsito da GNR, todas as estradas já foram reabertas ao trânsito, depois de as condições meteorológicas terem melhorado.
No dia de hoje a neve já começou a derreter, mas a grande perigo para os automobilistas é o gelo.

sábado, dezembro 27, 2008

Telemóveis: os mais baratos do mercado (fotos)


Nas lojas TMN, Vodafone, Optimus e ainda The Phone House

Preços a partir de 14,90 euros

Os telemóveis são um dos itens mais apreciados na lista de Natal dos portugueses. Mas porque os tempos são de crise, é importante saber que, se não for muito exigente nas características, pode conseguir equipamentos a preços que são uma verdadeira pechincha.
A Agência Financeira foi à procura dos modelos mais baratos do mercado. Além das lojas das três operadoras móveis (TMN, Vodafone e Optimus), consultámos ainda uma cadeia de lojas multimarca (The Phone House) e encontrámos telemóveis a partir de 14,90 euros.

The Phone House tem os dois mais baratos

Os preços mais baixos foram encontrados precisamente nas lojas da The Phone House. Aqui, pode aceder a dois modelos por 14,90 euros: o Motorola W180 e o Motorola C123, ambos incluindo cinco euros de retoma, e ambos de segunda geração.
O primeiro equipamento tem uma autonomia de 9:50 horas em conversação e de 465 horas em stand by. Pesa 85 gramas, tem uma memória interna de 70 KB. O ecrã tem uma resolução de 128x128 e 65 mil cores. Conta ainda com rádio FM. Já o segundo pesa 82 gramas, tem autonomia de 9 horas em conversação e de 350 horas em stand by e o ecrã tem uma resolução de 96x64.

TMN a partir de 24,90 euros

Nas lojas da TMN, o mais barato é o TMN 1000, por 24,90 euros, incluindo cinco euros de chamadas. Pesa 64 gramas, tem autonomia de 2 horas em conversação e de 120 horas em stand by e um ecrã com 65 mil cores.
Logo a seguir, por 29,90 euros, é possível adquirir o Nokia 1208, também com cinco euros em chamadas. O peso é de 77 gramas, a autonomia de 7 horas em conversação e de 365 em stand by e o ecrã tem 64 mil cores.

Vodafone com mais escolha, ao mesmo preço

Nos pontos de venda da Vodafone encontrámos quatro modelos a 24,90 euros: o Motorola W180 (já descrito antes), o Vodafone 225, o Vodafone 226 e o Vodafone 213. O modelo Vodafone 225 pesa 64 gramas, tem autonomia de 3 horas em conversação e de 150 horas em stand by, um ecrã com 65 mil cores e resolução de 128x128. Conta com rádio FM, sincronização com o PC e walkie-talkie.
Já o Vodafone 226, a pesar 50 gramas, com autonomia de 3 horas em conversação e de 240 em stand by, tem um ecrã com as mesmas características. Conta com sincronização com o Outlook, internet móvel e rádio. Por fim, o Vodafone 231, na versão sem Bluetooth, pesa 70 gramas, tem autonomia para 3 horas em conversação e 280 em stand by. O ecrã tem 65 mil cores e uma resolução de 128x160.

Optimus a 19,90 euros

No caso das lojas Optimus, encontrámos um modelo a 19,90 euros (Sagem my220X) e outro a 24,90 euros (Samsung C260). O Sagem pesa 68 gramas, dá para 3 horas de conversação e 240 em stand by e o ecrã tem 65 mil cores. Já o Samsung, pesa 75 gramas, dá para 3 horas de conversação e 350 horas de stand by e um ecrã com 65 mil cores.

Os telemóveis mais caros em Portugal (fotos)


Consultámos quatro cadeias de lojas

Valores vão até aos 734 euros

Apesar da crise, ainda há quem não se importe de dar mais de 500 euros por um telemóvel. A Agência Financeira consultou as lojas das três operadoras móveis (TMN, Vodafone e Optimus) e ainda outra loja multimarca (a The Phone House), e descobriu os telemóveis mais caros à venda no mercado português.
O telemóvel mais dispendioso foi encontrado nas prateleiras das lojas The Phone House e custa 734 euros, incluindo cinco euros de retoma. O Nokia N96 tem autonomia em conversação para 220 horas e em stand by para 220 minutos.
Pesa 125 gramas, é de 3ª geração e meia e tem memória interna até 24MB. O ecrã tem 16 milhões de cores e uma resolução de 320x240. Dispõe de WAP, Bluetooth, e-mail, sincronização com PC, Wi-Fi, leitor MP3, rádio FM, cartão memória (não incluído), câmara com cinco megapíxeis, zoom, flash e vídeo.
Nas mesmas lojas, o segundo modelo mais caro é o Sony Ericsson X1, por 724 euros, com cinco euros de retoma. Este modelo tem autonomia para 500 horas em stand by e 10 horas em conversação. Pesa 158 gramas, tem 400MB de memória interna e um ecrã com 65 mil cores e uma resolução de 800x480. Conta com WAP, Bluetooth, e-mail, sincronização com PC, leitor MP3, rádio FM, cartão memória (não incluído), câmara com 3,2 megapíxeis, zoom, flash e vídeo.

Modelos Nokia sempre entre os mais caros

O Nokia N96 é também um dos modelos mais caros das lojas da Vodafone, mas aqui encontrámos uma versão com memória interna de 16GB, com um preço de 619,90 euros. A autonomia em conversação é de 4:20 horas (em 2ª geração) e de 3 horas (em 3ª geração). Conta com Internet móvel, HTML, messenger, GPS, câmara de cinco megapíxeis, vídeo, leitor MP3, sincronização com Outlook e PC, walkie-talkie, WAP e Bluetooth.
Nestas lojas há ainda o Nokia N95 com 8GB de memória interna, por 504,89 euros. Tem autonomia para 280 horas em stand by e cinco horas (em 2ª geração) ou 3:30 horas (em 3ª geração), quando em conversação. Pesa 128 gramas e tem um ecrã com 16 milhões de cores e uma resolução de 240x320. A câmara é de cinco megapíxeis, tem vídeo, internet móvel, leitor MP3, sincronização com PC e Outlook, WAP, walkie-talkie, Bluetooth, rádio e infravermelhos.
O Nokia N96 surge também entre os mais caros das lojas TMN, a custar 624,90 euros. Mas esta loja apresenta ainda, por 579,90 euros, com cinco euros em chamadas, o HTC Touch HD. Este aparelho, de terceira geração e meia, tem internet, câmara de cinco megapíxeis, flash, zoom e Windows mobile 6.1. Conta com Bluetooth, leitor MP3, rádio FM, vídeo, cartão memória (não incluído) e Wi-Fi. Pesa 146 gramas, tem autonomia para 5:10 horas em conversação e 390 horas em stand by no caso da 2ª geração, ou 6:30 horas em stand by e 390 horas em conversação no caso da 3ª geração. A memória interna vai até 512MB, a que se somam 288MB RAM.

iPhones na lista

Quanto às lojas Optimus, o iPhone 3G de 16MB de memória interna é o mais caro, por 604,90 euros. Com iPod, internet, e-mail, GPS, ecrã multitouch, Bluetooth 2.0, câmara com dois megapíxeis e USB, este modelo pesa 133 gramas, tem autonomia para cinco horas em conversação e 300 horas em stand by. O ecrã tem 16 milhões de cores.
Há também o modelo iPhone com memória de 8GB, por 504,90 euros.
iPhones à parte, nestas lojas podemos ainda encontrar o Samsung P520 Giorgio Armani, por 484,90 euros. O modelo tem leitor MP3, câmara com três megapíxeis, Bluetooth, touch screen com 260 mil cores, zoom, flash, vídeo, USB e cartão memória de 1GB.
Pesa 105 gramas, tem autonomia para quatro horas em conversação e 220 horas em stand by e memória interna de 50MB.

Telemóveis: operadoras fazem promoções para vender mais neste Natal


Ofertas de mensagens e outros serviços

Preços dos aparelhos mais atractivos

As operadoras de telecomunicações portuguesas vão oferecer este Natal um conjunto alargado de promoções, nos serviços de voz e mensagens, bem como um leque de telemóveis a preços para todos os gostos. A Agência Financeira mostra-lhe as principais reduções desta quadra.
Nas lojas da Vodafone, o Nokia N78 que custava 214,9 euros fica agora nos 209,9 euros (com 5 euros de retoma) e o Nokia 5610 que estava nos 174,9 euros custa 169,9 euros.
Já o Samsung L810v que estava a 159,9 euros, com 5 euros de retoma, vai para os 154,9 euros e o Sony Ericsson W910i sofre uma redução dos antigos 149,9 euros para os 144,9 euros (também com 5 euros de retoma).
O Nokia 5310 por 114,9 euros com 5 euros de retoma custa 109,9 euros, o Sony Ericsson W350i que custava 109,9 euros vale neste momento 104,9 euros. E se quiser o Nokia 5000 vai gastar só nesta quadra 64,9 euros.

Tecnologia para os mais exigentes

A oferta natalícia da Optimus contempla também diversas promoções associadas a uma ampla oferta de equipamentos. O Nokia N95, com câmara 5 megapixeis e lentes Carl Zeiss, GPS Assistido, Wi-Fi, HSDPA e internet no telemóvel, passa de 409,90 euros para 269,90 euros.
O exclusivo Samsung U700, com câmara 3,2 megapixeis e HSDPA passa de 159,90 euros para 109,90 euros nas lojas Optimus e o Nokia 5000, um ícone de design da Nokia, com câmara de 1,3 megapixeis, passa de 84,90 euros para 64,90 euros. Já o Samsung C260 que custava 34,90 euros fica agora nos 24,90 euros.
O Nokia 6500, um telemóvel exclusivo Optimus, com câmara 3,2 megapixeis também vai ver o preço reduzido de 209,90 euros para 149,90 euros e o Nokia 5220 passa de 109,90 euros para 89,90 euros.
Mas há mais. Além da Vodafone e da Optimus também a TMN apresenta um conjunto de telemóveis a partir de 24,90 euros, com destaque para o tmn 1000, o primeiro produto com marca TMN e o mais barato do portfolio da operadora.

Telemóveis a pensar nos mais novos

Nesta área, a TMN disponibiliza mais de uma dezena de telemóveis, em vários formatos, com câmara e outras das funcionalidades, de que se salienta o «campeão de vendas» Nokia 2600, que custa agora 59,90 euros.
Para as crianças e adolescentes, a grande novidade é o Samsung X510 PUCCA, um exclusivo TMN. Já para quem quer ter sempre o escritório no bolso sobressaem o Samsung Omnia, o Nokia E71, o Nokia E66, o BlackBerry Bold, o HTC Touch HD e o HTC Touch 3G.

Tudo o que falar em Dezembro a Vodafone devolve em Janeiro

No caso da Vodafone, além da promoção MMS Grátis, momentos Vodafone e das campanhas T0 Casa e ADSL, a empresa lançou mais uma promoção para os seus clientes particulares. Desta vez, devolve aos clientes aderentes 10 vezes o montante que gastarem em Dezembro em chamadas nacionais de voz para a rede móvel Vodafone.
O valor devolvido poderá ser utilizado durante 30 dias em chamadas nacionais de voz para números de telemóvel Vodafone. Em alternativa, os clientes podem optar por receber o valor gasto em Dezembro, sem multiplicar, podendo neste caso utilizá-lo em qualquer tipo de comunicação, sem prazo de validade.
Para aderir a esta promoção, em qualquer das modalidades, basta efectuar uma chamada gratuita para o número 1275. O custo de adesão é de 3 euros.

Novos lançamentos

Dos novos lançamentos, o Nokia 7610 que custava 199,9 euros com 5 euros de retoma fica nos 194,9 euros, o LG KS500 por 174,9 euros também com 5 euros de retoma passa a custar 169,9 euros, nas lojas Vodafone.
Já o Samsung B520 de 44,9 euros, com 5 euros de retoma, vai ficar nos 39,9 euros e o Vodafone 231 por 199,90 euros, com 5 euros de retoma, sofre uma redução para 194,90 euros.

Natal: operadoras de telemóveis esperam passar ao lado da crise


Mensagens são a nova forma de desejar Feliz Natal

Mês de Dezembro é o melhor do ano

As «boas festas» vão voltar a chegar este ano por SMS. A verdade é que o período de Natal assume-se como o mais propício à compra e troca de telemóvel por parte dos consumidores e nem a actual crise financeira parece abalar a previsão de vendas das operadoras portuguesas.
Vodafone, Optimus e TMN prometem adoçar esta quadra com promoções para todos os gostos e garantem que as vendas de fim de ano vão aumentar, graças às comemorações do Natal. Em declarações à Agência Financeira, fonte da Vodafone avançou que o mês de Dezembro é, tradicionalmente, «o melhor mês do ano em termos de vendas e este ano não será excepção», disse.
Quanto ao volume de mensagens, é expectável que, à semelhança de anos anteriores, «se venham a registar valores bastante significativos de troca de SMS e MMS, nomeadamente em torno dos dias de Natal e Ano Novo», revela a mesma fonte.
A Optimus também reconhece a importância do Natal e releva que vai oferecer uma série de produtos que vão tornar mais rica a experiência desta quadra.
Segundo avançou o Director de Marketing Central da Optimus, Hugo Figueiredo, à AF, a operadora espera, este ano, «um período forte de vendas para o sector das telecomunicações móveis» e garante que o objectivo da empresa da Sonaecom é conseguir «suplantar os resultados dos anos anteriores ao nível das vendas».
Mais. Para a operadora, a actual conjuntura económica «não nos impede de prosseguir este objectivo» e este esforço «reflecte-se numa melhor experiência para os nossos clientes», disse.
Já a estratégia da TMN passa pela «inovação e diversidade de opções». Nesta época festiva a operadora de telecomunicações móveis apresenta um conjunto de mais de 50 telemóveis, 31 dos quais exclusivos, disse fonte da empresa à Agência Financeira. Ao todo, durante este último quarto do ano, a TMN lançou 20 novos equipamentos, a pensar no Natal, nas crianças e pré-adolescentes.

Internet Explorer: detectada falha de segurança grave


Programa da Microsoft é o mais usado no Mundo para aceder à net

Versão 7 afectada mas pode haver outras

O programa de acesso à Internet mais usado em todo o Mundo, o Internet Explorer 7, da Microsoft, tem uma falha de segurança grave, detectado recentemente.
Esta falha pode permitir que piratas informáticos entrem nos computadores dos utilizadores e roubem as suas passwords.
A empresa reagiu já à notícia, dizendo que está a investigar o problema e a trabalhar já numa solução para tentar resolver esta falha de segurança.
Enquanto isso não acontece, alguns especialistas têm aconselhado os utilizadores a usarem outro programa para acederem à Internet.
A Microsoft admite ainda que outras versões do programa, além do Explorer 7 podem ser afectadas.

Telemóveis: como se escolhem?


Facilidade de utilização é o principal critério

Preço, dimensões, design, câmara fotográfica são tidos em conta na hora da compra

A facilidade de utilização é, para os portugueses, a característica mais importante na escolha de um telemóvel, revelam os resultados do Barómetro de Telecomunicações da Marktest. Mas os critérios variam consoante a idade e outras características sociais.
Os dados do estudo, relativos ao trimestre móvel de Setembro, mostram que a facilidade de utilização é de facto o critério decisivo para a maioria dos portugueses com mais de nove anos. Os indivíduos com esta opinião são cerca de 2,8 milhões e representam 30,4% do universo em estudo.
Na lista das características mais importantes na escolha do telemóvel surgem o preço e as condições especiais, referidos por 27,7% dos indivíduos.
O design é a terceira característica mais apontada, recolhendo 24,4% das opiniões, ao passo que o tamanho e o peso são referidos por 22,1% dos inquiridos.

Mais jovens nem querem ouvir falar de telemóveis sem câmara fotográfica

Mas, nem todos valorizam da mesma forma estas características principais. As principais diferenças são encontradas entre as idades, podendo mesmo afirmar-se que cada escalão etário revela preferências diferentes. Assim, as crianças entre os 10 e os 14 anos dão maior importância à câmara fotográfica incorporada, referida por 43,7% dos inquiridos nesta faixa etária.
Já os jovens entre os 15 e os 24, bem como os que têm entre 25 e 34 anos valorizam, pelo seu lado, o design do aparelho, característica apontada respectivamente por 36,3% e 35,8% dos inquiridos destas idades como a mais importante para a escolha do aparelho.
Entre os 35 e os 44 anos, o preço e a facilidade de utilização «empatam» como as características mais importantes na escolha de um telemóvel, razões apontadas por 33% dos inquiridos nesta faixa etária.
A facilidade de utilização é a razão dada nos dois grupos etários seguintes: 41% dos indivíduos entre 45 e 54 anos e 37,5% dos que têm entre 55 e 64 anos refere essa característica.
Finalmente, a maioria (52,2%) dos indivíduos com mais de 64 anos confessa não saber responder à questão, enquanto para 27% deles é a facilidade de utilização a característica mais relevante.


130 mil euros por minuto no Natal


Comércio: Recorde de dinheiro movimentado no multibanco

Os portugueses esqueceram a crise nos últimos dias antes do Natal. Entre levantamentos e pagamentos de compras com o cartão multibanco, gastaram entre os dias 21 e 25 de Dezembro, 130 mil euros por minuto. No total, foram movimentados, em apenas quatro dias, mais de 749 milhões de euros.
Curiosamente até ao dia 21 de Dezembro, os levantamentos e compras realizados através da rede de multibanco indiciavam um aperto do cinto dos portugueses, mas as corridas dos últimos dias acabaram por contribuir para que o dinheiro movimentado na rede tenha batido um novo recorde durante este Natal.
Entre 1 e 25 de Dezembro, os portugueses movimentaram, através da rede multibanco, mais de 4,2 mil milhões de euros, 2,2 mil milhões dos quais em compras. Trata-se de um aumento de um por cento face ao mesmo período de 2007. O número de operações, por seu turno, revela um crescimento de quatro por cento.
As compras dos últimos quatro dias apagaram assim os resultados mais modestos dos primeiros 21 do mês. De acordo com os dados da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), que gere a rede multibanco, o valor médio dos levantamentos aumentou mesmo face a 2007, passando dos 68 para os 69 euros.
O número dos movimentos dos primeiros 21 dias de Dezembro revelava um aumento de compras, mas de valor inferior, em média, a 2007.

COMÉRCIO SURPREENDIDO

O presidente da União das Associações de Comércio e Serviços (UACS), Vasco de Mello, manifestou-se ontem "surpreendido" com o número de operações dos últimos dias na rede multibanco. A perspectiva dos comerciantes era a de que "dificilmente" as vendas iriam recuperar, num ambiente de crise económica, adianta. Mas, ainda assim, é preciso esperar pelos dados finais das vendas, números que a associação ainda não dispõe, sublinha Vasco de Mello.
Certo é que ante a perspectiva de acentuadas quebras nas vendas, muitos comerciantes optaram por apostar nas promoções para incentivar o consumo. Essa tinha sido mesmo uma das recomendações da consultora Deloitte, que num estudo internacional sobre o consumo na quadra natalícia apontava para a redução de presentes , com excepção das crianças. A Deloitte estimava uma quebra nos gastos de 4,8 por cento, face à resposta de 77 por cento dos inquiridos: o poder de compra este ano era inferior ao do ano passado.

Passagem de ano com chuva


Mau tempo vai continuar

A chuva que este sábado atinge todo o território nacional vai manter-se nos próximos dias, incluindo na passagem de Ano.
De acordo com a meteorologista Maria João Frada, “temos um tempo invernoso, com algum vento nas zonas das terras altas do Norte e Centro, com rajadas na ordem dos 70 a 90 quilómetros”.
Para amanhã, o tempo melhora um pouco, mas ao final do dia a precipitação vai regressar. “Gradualmente a partir de amanhã vamos ter subida da temperatura, a neve vai ficar restrita a locais mais elevados, a partir dos 1400 metros”, disse a meteorologista, em declarações à ‘TSF’.

Os Gato entram em 2010 já nesta passagem de ano

SIC. Os quatro humoristas vão saltar um ano para fugir à crise de 2009

Os Gato entram em 2010 já nesta passagem de ano

No réveillon do ano passado os Gato Fedorento, na RTP1, fizeram todo o programa regressando aos anos 80. Este ano, na SIC, os quatro humoristas vão avançar no tempo, entrando directamente em 2010. E se há pouco menos de um ano o programa foi feito no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, com 8000 pessoas, dentro de uma semana vai ser transmitido em directo dos Estúdios Valentim de Carvalho, em Paço d'Arcos (concelho de Oeiras), com 700 pessoas.
O especial com o nome Gato Fedorento Deseja Um Bom 2010 a Você vai estar no ar cerca das 22.30, de dia 31, e terá a participação entre outros de Rui Veloso e dos Perfume, dos Anjos, de Paulo Gonzo e dos Balla. A direcção de programas da SIC garante, em comunicado, que este será o projecto mais arrojado, inovador e divertido da passagem de ano. "Esperamos uma loucura, com eles estamos sempre preparados para tudo", disse Nuno Santos.
Já para os Gato, "é importante saltar o ano da crise mas para a coisa ser bem feita devia-se saltar uma década". Os Gato acham ainda que "a 31 de Dezembro de 2008 podem dar à SIC uma das vitórias de 2009."
Depois deste programa, os Gato Fedorento vão de férias, não estando previsto o seu regresso à antena da SIC antes de Abril.
Na SIC a noite de passagem de ano tem ainda uma edição especial do programa Atreve-te a Cantar, apresentado por Bárbara Guimarães. Neste especial vão participar nomes como Joana Seixas, Heitor Lourenço, Ana Maria Lucas, ou João Ricardo.

Natal oferece audiências à SIC


Audiências: Estação de Carnaxide obteve o maior share

A melhor prenda deste Natal foi conquistada pela SIC, que deixou para trás a TVI e a RTP ao posicionar-se no primeiro lugar da tabela de audiências com 29,8% e 32,8% de share nos dias 24 e 25, respectivamente. O cinema, e também a novela ‘Feitiço de Amor’, no caso da TVI, foi o prato forte da oferta das duas estações.
Satisfeito com a proeza da SIC, que se revelou "a estação preferida dos portugueses", está Nuno Santos, director de Programas, que justifica, assim, a liderança natalícia: "Acho que isso reflecte uma boa oferta, coerente, adaptada aos gostos dos públicos e que foi bem comunicada."
Nuno Santos considera que os números obtidos nas tabelas de audiência na véspera de dia de Natal são "um estímulo". "Mas já estamos a pensar no dia de amanhã. Ontem, passou!", conclui o director de Programas da SIC já projectado nas grelhas de 2009.
Filmes como ‘Pular a Cerca’ e ‘As Crónicas de Nárnia’ ajudaram a estação de Carnaxide a destacar-se. No dia de Natal, um especial de ‘Tá a Gravar’, apresentado por Pedro Miguel Ramos e Carolina Patrocínio, arrebatou o segundo lugar na tabela de audiências. O programa foi visto por 1 275 000 espectadores (ver caixa).
Em segundo lugar na tabela ficou a TVI, com 29,3% de share, no dia 24, e 30,4%, no dia 25. Na grelha de programação sublinha-se o desempenho da novela ‘Feitiço de Amor’, que na noite da Consoada foi vista por 1 067 900 telespectadores e obteve um share de 43,4%, registando uma audiência média de 11,3%.
No dia de Natal, a estação de Queluz apostou na ficção nacional e ‘Feitiço de Amor’ voltou a liderar a tabela de audiências com 41,3% de share. A novela de horário nobre foi seguida por 1 366 100 espectadores e registou uma audiência de 14,4%.
A RTP 1, que nos horários-nobre dos dias 24 e 25 apostou em produções nacionais como ‘Ceia de Natal’, com José Bento dos Santos, e ‘A Minha Geração’, com Catarina Furtado, ficou-se por 23,1% de share, no dia 24, e 20,4%, no dia de Natal.

"RESULTADOS OPTIMISTAS"

"Estes resultados são muito optimistas e constituem uma motivação acrescida para fazer mais e melhor", comenta ao CM Pedro Miguel Ramos, num intervalo de ‘Tá a Gravar’. Satisfeito com o share de 39,1% e uma audiência de 13,5% obtidos pelo especial que apresentou com Carolina Patrocínio no dia 25, Pedro Miguel Ramos diz que o resultado denota a preocupação de "ir ao encontro do que as pessoas desejam ver em prime time". Para o apresentador, os "mais de mil vídeos" recebidos por dia são um indicador da aceitação do ‘Tá a Gravar’.

TVI LIDERA ANO DE 2008

Pelo quarto ano consecutivo, a TVI, grupo Media Capital, será a estação líder das audiências em Portugal, com uma quota anual de 30,5% (segundo dados da Marktest até dia 25 de Dezembro). O canal dirigido por José Eduardo Moniz , que em 2007 se tinha ficado por 29%, voltou a subir este ano. A SIC registou 24,8% de share, a RTP 1 23,8% e a RTP 2 5,6%.

Cardeal pede conversão a Jesus Cristo


Natal: Desejo de Deus fundou civilização

Gerar novos filhos de Deus, em Jesus Cristo" é "a expressão máxima da fecundidade", defendeu ontem o Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, na homilia de Natal. "O Natal, como a Páscoa, é apelo à conversão, à profundidade, a viver a sério o que acreditamos e anunciamos", referira, por sua vez, na missa da Noite de Natal.
No dia em que os católicos assinalam o Nascimento do Salvador, na Sé de Lisboa, o Patriarca José sublinhou a importância do momento em que "os seres humanos geram um filho, no amor", acrescentando depois a importância de Cristo para um novo nascimento no caminho da fé. "Escutá-l’O [a Jesus] é sermos gerados de novo e tornarmo-nos filhos de Deus", disse.
Perante os fiéis e após desejar um Santo Natal, D. José Policarpo salientou que ao viver com Cristo "perceberemos Deus e o Seu desígnio de amor e mergulharemos com mais ardor nesta nossa história".
"A procura de Deus constitui a página mais densa, mesmo dramática, da história da Humanidade", disse o Cardeal-patriarca, que lembrou que "o desejo de Deus é constitutivo da natureza humana e está na origem da religião que, por sua vez, se tornou elemento decisivo na elaboração de culturas".
Na mensagem de Natal, o Cardeal pediu a solidariedade para com os doentes e "as famílias em dificuldades económicas, agravadas com a situação que o Mundo está a viver".
Por fim, mencionou o conflito laboral que opõe professores e Governo. "Nas últimas semanas, os acontecimentos levaram-nos a fixar a nossa atenção num grupo de pessoas cuja missão é decisiva para o futuro de Portugal: os professores", disse. "Que ninguém ouse transformar este sofrimento em simples arma de luta política, porque na batalha da educação os únicos vencedores têm de ser os vossos filhos", acrescentou.
Também o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, frisou o clima de instabilidade que se vive nas escolas: "Da família à educação, da economia à política, do nacional ao internacional, aparecem mais sombras do que luzes." O bispo do Porto lançou, então, o apelo de que as luzes de Natal iluminem "os políticos e economistas".

PROFESSORES CONCORDAM COM CARDEAL-PATRIARCA

Mário Nogueira, porta--voz da plataforma sindical de professores, concorda com D. José Policarpo – que os alunos são os mais prejudicados no conflito entre docentes e Governo. "O Cardeal-patriarca tem toda a razão, mas o problema é que o Ministério da Educação só aceita pôr fim ao conflito se for ele o vencedor, esmagando os professores", referiu Mário Nogueira. O sindicalista considerou que os sindicatos "já deram um sinal de abertura quando suspenderam as greves regionais" que estavam marcadas para este mês. Governo e professores não conseguem obter um consenso sobre o modelo de avaliação do desempenho dos professores que deve ser adoptado. Sindicatos reclamam suspensão do actual modelo, o que o Governo recusa.

PAPA TEME "HORIZONTE SOMBRIO" PARA ISRAELITAS E PALESTINIANOS

O Papa expressou ontem uma imagem do Mundo marcada pela incerteza perante os conflitos que assolam o Globo. Da varanda central da Basílica de São Pedro, no Vaticano, Bento XVI referiu-se a "um futuro que se torna cada vez mais incerto" e desejou "que a luz divina de Belém ilumine a Terra Santa, onde o horizonte parece voltar a estar sombrio para israelitas e palestinianos".
As palavras do Sumo Pontífice sobre a instabilidade na Terra Santa ganham especial relevância perante a viagem prevista de Bento XVI à Jordânia, a Israel, e aos territórios palestinianos, em Maio, embora o Vaticano ainda não tenha confirmado a deslocação.
Que a luz divina "se espalhe pelo Líbano, Iraque, e por todo o Médio Oriente", bem como pelo Zimbabwe, pela República Democrática do Congo, por Darfur (Sudão) e pela Somália", disse. "Que fecunde os esforços de todos aqueles que não se resignam perante a lógica perversa do confronto e da violência e que, ao contrário, privilegiam a via do diálogo e da negociação", acrescentou Bento XVI.
Aquando da celebração da Missa do Galo, Bento XVI foi confrontado por uma mulher que tentou saltar a vedação e aproximar-se de si. A mulher foi de imediato imobilizada por um agente da Guarda Suíça. O Vaticano desvalorizou a situação e sublinha que a vida do Papa não esteve em perigo. É frequente pessoas tentarem saltar as vedações para tocar no Papa.

APONTAMENTOS

RÁPIDO CRESCIMENTO

A religião Católica regista forte progressão. Em 1970, havia 654 milhões de católicos, hoje são 1,2 mil milhões.

ÁSIA LIDERA CONVERSÕES

Embora só 3% dos asiáticos sejam católicos, o continente regista o maior aumento de fiéis. Entre 1975 e 2000, a população da Ásia cresceu 61% e os católicos subiram 104%, sendo hoje 120 milhões.

PERSEGUIÇÕES SEM FIM

Os católicos são perseguidos pelos regimes da Coreia do Norte, China e Sudão, bem como por radicais na Índia ou Iraque.

CENTRO NO VATICANO

Com 2782 dioceses espalhadas pelo Mundo, a Igreja Católica tem o seu centro no Vaticano e por dirigente o Papa Bento XVI.

Mensagem de Natal do Cardeal Patriarca de Lisboa

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Sócrates promete ajuda e pede empenho e determinação


Pela primeira vez, o primeiro-ministro gravou a sua mensagem de Natal de pé quebrando com a tradição de estar sentado

O Primeiro-Ministro, José Sócrates garantiu na sua mensagem de Natal transmitida pela televisão esta sexta-feira, que o Governo usará todos os meios possíveis e ao seu alcance para ajudar as empresas, os trabalhadores e as famílias no ano de 2009, ano que será particularmente “difícil e exigente”.

Falando de pé e não como tradicionalmente sentado, Sócrates sublinhou que sendo o ano de 2009 “difícil e exigente para todos” o dever do Governo é “não ficar à espera que os problemas se resolvam por si próprios”.
"Pela minha parte, e pela parte do Governo, quero garantir-vos que não temos outra orientação que não seja defender o interesse nacional neste momento particularmente difícil. E defender o interesse nacional é usar todos os recursos ao nosso alcance, com rigor, sentido de responsabilidade e iniciativa, para ajudar as famílias, os trabalhadores e as empresas a superarem as dificuldades, e para incentivar o investimento económico que gera riqueza e emprego", disse.
O líder do Governo socialista não quis no entanto deixar de dar aos portugueses uma mensagem de esperança em relação ao futuro face aos próximos desafios resultantes da "grave crise económica e financeira" mundial.
"Os seus efeitos já se sentem também em Portugal. Mas a verdade é que, nos últimos três anos, o país ultrapassou a crise orçamental e pôs as contas públicas em ordem. Isso permite-nos agora responder melhor às dificuldades económicas que nos chegam de fora. Podemos agora usar mais recursos do Estado para apoiar o emprego, as empresas e as famílias", sustentou.
O primeiro-ministro garantiu aos portugueses que poderiam esperar dele e do seu Governo, determinação no presente “momento difícil da Europa e do mundo”.
"Determinação no apoio à economia. Determinação, também, na defesa e na promoção do emprego. Mas, determinação, sobretudo, na protecção das famílias, especialmente às famílias de menores rendimentos, protegendo-as das dificuldades que sentem e ajudando-as nas suas despesas principais", acrescentou.

Sócrates recordou medidas já tomadas a favor dos mais desfavorecidos

Sócrates aproveitou a mensagem para relembrar e sintetizar as medidas já tomados nos últimos meses como os aumentos do abono de família, da acção social escolar ou dos passes para os transportes escolares.
"Foi por isso que criámos as condições para que baixassem os juros com a habitação, generalizámos o complemento solidário para idosos, protegemos as poupanças, aumentámos o salário mínimo e actualizámos os salários da função pública acima da inflação", disse, ainda em referência a medidas tomadas pelo Governo.
O Governo visou o "reforço do investimento, apoio à economia e ao emprego e aumento da protecção social".
"Esta é a resposta adequada aos tempos difíceis que vivemos. Hoje, os portugueses compreendem melhor porque foi preciso consolidar as finanças públicas, defender a segurança social pública, reformar os serviços públicos: justamente para que, no momento em que as famílias mais precisam do Estado, o Estado tenha as condições para intervir e ajudar quem precisa", advogou.

Apêlo à confiança, entreajuda e solidariedade

Face a uma conjuntura problemática e complexa, Sócrates apelou aos portugueses num momento em que “se espera de todos uma atitude de confiança, uma capacidade de entreajuda, um sentido de responsabilidade solidário".
"O país precisa dessa atitude, desse empenhamento e dessa determinação", salientou.
Portugal tem boas razões para acreditar e ter confiança no seu futuro.
"Os portugueses já conseguiram enfrentar e resolver uma grave crise orçamental. Saberão agora, com o seu talento e o seu trabalho, superar os efeitos negativos da crise económica internacional", disse.
“Empenhamento e coragem” foi pedido aos portugueses enquanto o primeiro-ministro entendeu deixar uma “profunda solidariedade” aos cidadãos mais desprotegidos, e "sofrem com a doença, a pobreza ou a solidão".
O primeiro-ministro não deixou de, à semelhança do que é habitual neste tipo de mensagens, saudar especialmente os militares das Forças Armadas e os elementos das forças de segurança que se encontram em missões no estrangeiro, bem como as comunidades portuguesas "espalhadas pelo mundo, que em todos os continentes mostram a nossa capacidade de trabalho e iniciativa e o nosso carácter pacífico e solidário".

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...