quinta-feira, dezembro 04, 2008

Número de jornalistas triplicou de 1990 a 2006



Debate. Cem anos de ensino do jornalismo deram o mote para o encontro
Entre 1990 e 2006, o número de jornalistas credenciados triplicou, um crescimento que sofreu um forte abrandamento a partir de 2002. Hoje são 7402. Os resultados fazem parte de um estudo acerca do perfil do jornalista português, coordenado por José Rebelo, do ISCTE, e foram ontem revelados pelo actual provedor da RDP, Adelino Gomes.
De acordo com os dados obtidos junto da Comissão da Carteira, e relativamente às habilitações literárias, no ano passado, 60,3% dos jornalistas portugueses eram licenciados, um número que contrasta com os 43,6% registados dez anos antes. "Em meados de 2000, a taxa de feminização ultrapassou os 40%", assinalou ainda Adelino Gomes.

Publicidade e jornalismo

Moderado por Cristina Ponte, directora da revista Media & Jornalismo, e subordinado ao tema "Cem anos de ensino do jornalismo", a conversa teve ainda a participação do director do Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (Cenjor), Fernando Cascais, e da jornalista da RTP Ana Luísa Rodrigues.
"Jornalismo e Publicidade". Eram estas as duas vertentes do primeiro curso de jornalismo, criado em 1908 na Universidade do Missouri, nos Estados Unidos. "Algo premonitório", ironizou Fernando Cascais, durante o debate organizado pela Fundação Luso-Americana.
"Nós demorámos cem anos para conseguir ter um curso, porque começámos a pensar nisso antes dos americanos", afirmou Adelino Gomes, fazendo referência a uma reivindicação de 1879 que exigia a criação de formações livres na área das ciências sociais, e na qual o jornalista afirma que terá participado o escritor Ramalho Ortigão.

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