sábado, janeiro 03, 2009

“Balanço do programa foi muito negativo”


SIC: Gato Fedorento – ‘Zé Carlos deseja um bom ano a você’

Os Gato Fedorento viajaram no tempo, numa máquina em tudo semelhante a uma casa de banho móvel, para comemorar a Passagem de 2009/2010, e assim ultrapassar as previsões de maior recessão para este ano, devido à crise financeira mundial.
Ricardo Araújo Pereira fez o balanço do programa que considerou "extremamente negativo". Já em relação à Passagem de Ano salienta que "o ano mudou muito bem, gostei muito desta mudança. O ano esteve espectacular".
Por sua vez, Miguel Góis tem a certeza de que "durante um ano esta será a melhor Passagem de 2009/2010 de sempre". José Diogo Quintela congratula-se com a estação de Carnaxide "pelo facto de ter entrado em 2010 a ganhar. Essa já ninguém nos tira". Tiago Dores acrescenta orgulhoso: "Nós tivemos alguns telespectadores e os outros canais zero".
Ricardo Araújo Pereira sublinha: "No final de 2009 a TVI e a RTP vão copiar a Passagem de Ano que fizemos hoje [anteontem]". Zé Diogo vai mais longe e diz que a concorrente de Queluz de Baixo "vai anunciar um programa no Campo Pequeno com caniches cantores". Quanto ao que bebeu durante o programa o humorista confessou: "Foi champanhe, mas a produção tratou de arranjar um transporte para nós," (ver apoios).
Quanto ao regresso ao pequeno ecrã está previsto para Setembro/ Outubro. "A nossa vida não é só como humoristas de televisão, fazemos outras coisas, mas vamos regressar à antena em Setembro ou Outubro", referiu José Diogo Quintela.

PROGRAMAS LÍDERES AO FIM-DE-SEMANA

Daniel Oliveira, coordenador de ‘Episódio Especial’ e ‘Fama Show’, está radiante com as audiências dos dois formatos: "Num ano conseguimos devolver à SIC a liderança em dois horários que, no caso dos sábados, não acontecia há dois anos, e nos domingos há três. Conseguimos corresponder às expectativas que eram muito muito altas". As apresentadoras do ‘Fama Show’ ofereceram presentes aos Gato: um chicote, um body de renda, um avental com a imagem de uma mulher em lingerie e um rato de corda.

"APROXIMAR A SIC DOS PORTUGUESES"

Nuno Santos, director de Programas da SIC, diz que 2008 foi "um ano de definição de reestruturação. Criámos condições para entrar no próximo ano com confiança, mas com a ideia clara de que todos os meios de comunicação viveram um ano difícil em termos financeiros. O que nós queremos é aproximar a SIC dos portugueses". Nuno Santos esteve no estúdio acompanhado pela mulher, Andreia Vale, o filho Pedro de três meses, e o enteado Afonso, de seis anos.

PORMENORES

SR. BÓFIA

Um agente da Brigada de Trânsito fez um teste de alcoolemia a José Diogo que o ano passado foi apanhado a conduzir com excesso de álcool no sangue.

DESEJO

Para o novo ano, o desejo de Ricardo, Tiago e Miguel é "um novo sofá para a casa do Zé Diogo. Trabalhamos lá e aquele é muito desconfortável".

GOUCHA

Os Gato parodiaram Manuel Luís Goucha grávido. "Acho óptimo. Quando sou alvo de brincadeiras é fantástico", disse o apresentador da TVI.


Mais opinião e análise


CM 2009: Novidades

Novos colunistas que reforçam as áreas da Política, Economia, Sociedade, Religião, Mundo e Vidas. Um estatuto editorial que renova e actualiza os compromissos do CM com os seus leitores. Maior aposta no jornalismo de investigação. Estas são as novas chaves de leitura do seu jornal, líder de vendas e audiência, para o ano de 2009.


A SEMANA DE... (CONSTANÇA CUNHA E SÁ)

Jornalista especializada em Política, foi directora de ‘O Independente’ e é editora na TVI. Vai escrever sobre política e colaborar periodicamente na revista Domingo. Uma voz essencial para entender um ano decisivo.

POLÍTICA À SEXTA (RUI RAMOS)

Historiador, dedica noventa por cento da sua actividade à investigação nas áreas da História Institucional e Política. Vai escrever na Política, à sexta-feira, e reforçar a revista Domingo.

ECONOMIA LIVRE (ANTÓNIO NOGUEIRA LEITE)

Economista, professor universitário e gestor, foi secretário de Estado do Tesouro e Finanças no último Governo de António Guterres. Vai escrever à sexta-feira na Economia.

O ALICERCE DAS COISAS (D. CARLOS AZEVEDO)

Bispo auxiliar de Lisboa preenche, às sextas, o espaço de Opinião. Em ‘O Alicerce das Coisas’, analisa as grandes questões que se colocam à sociedade moderna.

COZIDO À PORTUGUESA (DOMINGOS AMARAL)

Director da GQ e escritor, vai escrever às terças- -feiras no espaço de opinião da página 2 do CM, assumindo a grande transversalidade do seu olhar sobre a sociedade portuguesa.

O AVESSO E O DIREITO (MAGALHÃES E SILVA)

Advogado e um dos sócios do escritório Jardim, Sampaio, Magalhães e Silva, associados. Foi consultor de Jorge Sampaio em Belém e escreve à sexta-feira na secção de Sociedade.

RADAR (JOÃO VAZ)

Redactor Principal do CM, João Vaz propõe aos leitores uma viagem, de segunda a quinta, pelos sinais, tendências e acontecimentos além-fronteiras. Um ‘Radar’ sempre à escuta a seguir com atenção.

REVISTA VIDAS (FIONA)

Top Model passa a assinar um espaço na revista Vidas. O leitor ficará a saber quais as figuras mediáticas que estão ‘in’ e ‘out’ e acompanha as novidades do mundo da moda.

MAIS NOTÍCIAS: CM INVESTIGAÇÃO

O CM reforçou a equipa de jornalismo de investigação e aposta numa visualização gráfica mais forte e diferenciada nas páginas do seu jornal.

FUTEBOL

O desporto-rei fora das quatro linhas tem merecido uma atenção muito particular nas nossas páginas. O processo ‘Apito Dourado’, que o CM se orgulha de acompanhar como nenhum outro, é disso exemplo. Mas não só.

MADDIE

O CM liderou, desde a primeira hora, a informação sobre o desaparecimento da menina inglesa, seguindo o rasto a todas as pistas da investigação. Primeiro no Algarve, depois em Leicester, no Reino Unido.

ECONOMIA

A crise financeira no sector bancário, que marcou a segunda metade de 2008, tocou Portugal, tendo como expoente máximo a detenção de Oliveira e Costa. O CM foi mais longe, desvendando a história do patrão do BPN.

José Sócrates de férias em Itália


O primeiro-ministro, José Sócrates, encontra-se de férias em Itália, onde celebrou a Passagem de Ano, acompanhado da sua namorada, a jornalista Fernanda Câncio.

Cavaco Silva - Mensagem de Ano Novo



DESCRIÇÃO Para Cavaco Silva, 2009 vai ser um ano em que os portugueses têm de “resistir às dificuldades, aos obstáculos, às ameaças com que cada um pode ser confrontado”. Na sua mensagem de Ano Novo, o Presidente da República deixou ainda um recado: as dificuldades que o País enfrenta “exigem que os agentes políticos deixem de lado as querelas que em nada contribuem para melhorar a vida” de todos aqueles que enfrentam sérias dificuldades em Portugal.

“As ilusões pagam-se caras”


Mensagem: Presidente lembra que Portugal se está a afastar há 8 anos do desenvolvimento médio da UE e que se continua a endividar

Foi o discurso da "verdade que deve ser dita", contra o das "ilusões que se pagam caras". Na mensagem de Ano Novo, transmitida ontem à noite pela RTP, o Presidente da República fez críticas contundentes ao Governo, chamando a atenção para a "quase estagnação económica" e exigindo prudência e ponderação nas escolhas dos investimentos públicos.
As suas primeiras palavras foram dirigida aos portugueses que 'sofrem em silêncio' a redução dos seus rendimentos; aos jovens licenciados que 'vivem em angústia' de não conseguirem emprego; aos milhares de pequenos comerciantes que travam uma luta diária pela sobrevivência; e, ainda, aos agricultores 'penalizados por não beneficiarem de todos os apoios disponibilizados pela UE'.
Num discurso muito realista da actual situação do País, Cavaco usou a palavra ‘verdade’ repetidamente. A verdade do 'receio do agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social'. A verdade da crise internacional que chegou não apenas agora, mas 'quando Portugal regista oito anos consecutivos de afastamento em relação ao desenvolvimento médio dos seus parceiros europeus'. A verdade que o País gasta muito mais do que aquilo que produz e que se continuar a endividar-se no estrangeiro 'só resta a venda de bens e das empresas nacionais aos estrangeiros'.
E deixou o aviso contra as ilusões: imaginar verdadeiro progresso económico e social, criação duradoira de emprego e melhoria do poder de compra dos salários sem o reforço da competitividade das empresas. São, disse, ' puras ilusões' e estas 'pagam-se caras'.

MENSAGEM NA ÍNTEGRA

No início deste novo ano, dirijo a todos os Portugueses, onde quer que estejam, uma saudação calorosa e os melhores votos para 2009.
Quero começar por dirigir uma palavra especial de solidariedade a todos os que se encontram em situações particularmente difíceis, porque sofreram uma redução inesperada dos seus rendimentos.
A estes homens e a estas mulheres, que sofrem em silêncio, e que até há pouco tempo nem sequer imaginavam poder vir a encontrar-se na situação que agora atravessam, quero dizer-lhes, muito simplesmente: não se deixem abater pelo desânimo.
O mesmo digo aos jovens que, tendo terminado os seus estudos, vivem a angústia de não conseguirem um primeiro emprego: acreditem nas vossas capacidades, não percam a vontade de vencer.
Quero também lembrar dois outros grupos da nossa sociedade que são frequentemente esquecidos e que vivem tempos difíceis.
Os pequenos comerciantes, que travam uma luta diária pela sobrevivência. O pequeno comércio deve merecer uma atenção especial porque constitui a única base de rendimento de muitas famílias.
Os agricultores, aqueles que trabalham a terra, que enfrentam a subida do preço dos adubos, das rações e de outros factores de produção.
Sentem-se penalizados face aos outros agricultores europeus por não beneficiarem da totalidade dos apoios disponibilizados pela União Europeia.
O mundo rural faz parte das raízes da nossa identidade colectiva. A sua preservação é fundamental para travar o despovoamento do interior e para garantir a coesão territorial do País.
Portugueses,
Não devo esconder que 2009 vai ser um ano muito difícil.
Receio o agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social.
Devo falar verdade.
A verdade é essencial para a existência de um clima de confiança entre os cidadãos e os governantes.
É sabendo a verdade, e não com ilusões, que os portugueses podem ser mobilizados para enfrentar as exigências que o futuro lhes coloca.
A crise financeira internacional apanhou a economia portuguesa com algumas vulnerabilidades sérias.
A crise chegou quando Portugal regista oito anos consecutivos de afastamento em relação ao desenvolvimento médio dos seus parceiros europeus.
Há uma verdade que deve ser dita: Portugal gasta em cada ano muito mais do que aquilo que produz.
Portugal não pode continuar, durante muito mais tempo, a endividar-se no estrangeiro ao ritmo dos últimos anos.
Para quem ainda tivesse dúvidas, a crise financeira encarregou-se de desfazê-las.
Como é sabido, quando a possibilidade de endividamento de um País se esgota, só resta a venda dos bens e das empresas nacionais aos estrangeiros.
Os portugueses devem também estar conscientes de que dependemos muito das relações económicas com o exterior.
Não são apenas as exportações e as importações de bens.
São as remessas dos nossos emigrantes, o turismo, os apoios da União Europeia, o investimento estrangeiro, os empréstimos externos que Portugal tem de contrair anualmente.
Para tudo isto, é importante a credibilidade que merece a nossa política interna, as perspectivas futuras do País, a confiança que o exterior tem em nós.
Devemos, por isso, ser exigentes e rigorosos connosco próprios, cuidar da imagem do País que projectamos no mundo.
Caso contrário, tudo será mais difícil.
Não escondo a verdade da situação difícil em que o País se encontra.
Mas também não escondo a minha firme e profunda convicção de que há um caminho para Portugal sair da quase estagnação económica em que tem estado mergulhado.
O caminho é estreito, mas existe. E está ao nosso alcance.
Para ele tenho insistentemente chamado a atenção.
O reforço da capacidade competitiva das nossas empresas a nível internacional e o investimento nos sectores vocacionados para a exportação têm de ser uma prioridade estratégica da política nacional.
Sem isso, é pura ilusão imaginar que haverá verdadeiro progresso económico e social, criação duradoura de emprego e melhoria do poder de compra dos salários.
Sem isso, não conseguiremos pôr fim ao crescimento explosivo da dívida externa.
As ilusões pagam-se caras.
Por outro lado, temos de reduzir a ineficiência e a dependência do exterior em matéria de energia.
Assim como temos de alterar a estrutura da produção nacional, no sentido de mais qualidade, inovação e conteúdo tecnológico.
Os dinheiros públicos têm de ser utilizados com rigor e eficiência.
Há que prestar uma atenção acrescida à relação custo-benefício dos serviços e investimentos públicos.
Para que o nosso futuro seja melhor, para que os nossos filhos e netos não recebam uma herança demasiado pesada, exige-se a todos trabalho e determinação, sentido de responsabilidade, ponderação nas decisões e prudência nas escolhas.
Há que enfrentar as dificuldades do presente com visão de futuro, olhando para além do ano de 2009.
Portugueses,
Conheço os desafios que Portugal enfrenta e quero contribuir para a construção de um futuro melhor.
Tenho percorrido o País e contactado directamente com as pessoas.
Tenho procurado mobilizar os portugueses, apelando à união de esforços, incutindo confiança e vontade de vencer, apontando caminhos e oportunidades que sempre existem em tempo de crise.
Tenho insistido na atenção especial que deve ser prestada aos cidadãos mais atingidos pelo abrandamento da actividade económica.
Tenho apelado ao espírito de entreajuda em relação aos mais desfavorecidos.
Aos Portugueses, pede-se muito neste ano que agora começa.
Mas, na situação em que o País se encontra, especiais responsabilidades impendem sobre as forças políticas.
Os portugueses gostariam de perceber que a agenda da classe política está, de facto, centrada no combate à crise.
As dificuldades que o País enfrenta exigem que os agentes políticos deixem de lado as querelas que em nada contribuem para melhorar a vida dos que perderam o emprego, dos que não conseguem suportar os encargos da prestação das suas casas ou da educação dos seus filhos, daqueles que são obrigados a pedir ajuda para as necessidades básicas da família.
Não é com conflitos desnecessários que se resolvem os problemas das pessoas.
Nesta fase da vida do País, devemos evitar divisões inúteis.
Vamos precisar muito uns dos outros.
Portugueses,
Já passámos por outras situações bem difíceis. Não nos resignámos e fomos capazes de vencer.
O mesmo vai acontecer agora. Tenho esperança e digo-o com sinceridade.
Cada um deve confiar nas suas competências, nas suas aptidões e capacidades.
Este é o tempo de resistir às dificuldades, aos obstáculos, às ameaças com que cada um pode ser confrontado.
Não tenham medo.
O futuro é mais do que o ano que temos pela frente.
O futuro será 2009, mas também os anos que a seguir vierem.
Acredito num futuro melhor e mais justo para Portugal, porque acredito na vontade e no querer do nosso povo.
Para todos, Bom Ano de 2009.

SAIBA MAIS

BOM ANO

Na tradicional mensagem ao País, o Presidente da República deseja Bom Ano aos portugueses.

3

foram as mensagens de Ano Novo que Cavaco Silva fez ao País: 2007, 2008 e 2009.

DISCURSO

O discurso de Ano Novo é habitualmente centrado na Educação, Justiça e Economia.

REACÇÕES

'ADEQUADO Á SITUAÇÃO DE CRISE NO PAÍS' (António Borges, PSD)

'É um discurso adequado à situação de crise que o País atravessa. O Presidente não iludiu quando chamou a atenção para problemas graves que a crise agudizou. Portugal vive acima das suas possibilidades e tem uma política económica errada que nos leva à estagnação.'

'FAZ UMA CRÍTICA AO MINISTRO DA AGRICULTURA' (Nuno Melo, CDS-PP)

'Fez um discurso verdadeiro e dá um sinal ao Governo que aprovou um Orçamento de Estado que já está desactualizado. Faz uma crítica expressa ao ministro da Agricultura. Já não é só a CAP e o CDS. Por isso, vamos pedir um debate de urgência no Parlamento.'

'DAR PRIORIDADE À CRIAÇÃO DE EMPREGO' (Fernando Rosas, BE)

'O discurso não traz algo inovador, mas salienta o que está à vista. Ficou por sublinhar a prioridade à criação de emprego que as políticas devem ter. Compreendo que é necessário controlo nos investimentos, mas é necessário dar prioridade ao investimento público que defende e cria emprego.'

'NÃO VEJO NO DISCURSO CRÍTICAS AO GOVERNO' (Vitalino Canas, PS)

'Foi um discurso equilibrado que vai ao encontro daquilo que tem sido a acção política. Não vejo nas palavras do Presidente da República qualquer crítica ao PS ou ao Governo. Alerta para a necessidade de estarmos atentos às dificuldades, como o desemprego.'

NOTAS

GOVERNO: INVESTIMENTO

O Executivo de Sócrates aposta no investimento público para relançar a economia do País, nomeadamente com o novo aeroporto de Lisboa e TGV.

PCP: SEM REACÇÕES

Contactado pelo CM, o PCP escusou-se a reagir às palavras de Cavaco Silva e remeteu as declarações sobre a mensagem de Ano Novo para o dia de hoje.

Governo aprovou salários e pensões


Função Pública: Ordenado máximo ultrapassa seis mil euros

A portaria que aprova a tabela remuneratória única dos funcionários públicos, assinada pelo primeiro-ministro José Sócrates e pelo ministro Teixeira dos Santos, que vigora desde ontem, prevê um aumento de 2,9% dos ordenados do Estado em 2009.
Além desta actualização, ficam salvaguardados os 28 euros do diferencial mínimo da mudança de escalão, acordados com os sindicatos para benefício dos funcionários em níveis intermédios. O salário mais baixo é referente ao Salário Mínimo Nacional, 450 euros, e o mais elevado equivale a 6350,68 euros, referente às funções de reitor de universidade. A portaria, que passa a abranger todos os funcionários públicos e que contempla 115 escalões salariais, actualiza ainda os suplementos de "abono para falhas" (86,29 euros) e de funções de secretariado (116,63 euros).
O ministro das Finanças assinou também uma segunda portaria que prevê a revisão das ajudas de custo, subsídios de refeição e viagem, suplementos remuneratórios e das pensões da Caixa Geral de Aposentações.
As pensões de valores mais baixos, até 629 euros, crescem 2,9%, o equivalente a 6,85 euros. Já as reformas entre 629 e 2515 euros sobem 2,4%. As mais altas, até 5030 euros, são aumentadas em 2,15%
No que toca aos complementos, o subsídio de refeição sobe para os 4,27 euros. Já as ajudas de custo sobem para os 69,19 euros para os membro do Governo, 62,75 euros para quem ganha acima dos 1355 euros, 51,05 euros para quem recebe entre 837 e 1355 euros e 46,86 euros para os restantes.

Vida mais cara em 2009


Aumentos: Electricidade também sobe, enquanto o leite mantém preço

O novo ano traz, inevitavelmente, novos preços. Mas, com a estimativa de inflação prevista pelo Governo para 2009 em 2,5%, nem tudo são más notícias. Há produtos que não sofrem actualização de preços, outros que descem – e, claro, os bens que vão ficar mais caros, como o pão.
De acordo com o sector da panificação, o aumento do pão "nunca poderá ser inferior a 5 por cento", valor bem acima da inflação. Carlos Alberto dos Santos, presidente da Associação de Comércio e Indústria da Panificação (ACIP), justificou à agência Lusa a subida com as despesas dos panificadores com os combustíveis e a energia.
O aumento de preço na electricidade também vai ser quase o dobro da inflação prevista: 4,9 por cento, em média, é quanto irá subir a tarifa. Para o consumidor doméstico, o acréscimo é ligeiramente inferior ao da indústria, com uma actualização de 4,3 por cento (ver caixa).
As rendas também sobem 2,8 por cento em Janeiro mas para contratos anteriores a 1967 esse aumento é de 4,2 por cento.
Por outro lado, os transportes públicos, pela primeira vez em 30 anos, vão manter os preços. O Governo optou pelo congelamento, por causa da descida do preço do petróleo. A BP decidiu baixar nesta madrugada em 4,5 por cento o preço das garrafas de gás.
Sem alterações previstas encontram-se os preços do leite, carne, fruta e legumes.

ESTADO POUPA NOS ACESSOS AO NOVO AEROPORTO

O Estado decidiu prolongar o prazo de concessão, por três anos, à Brisa, num acordo que prevê a eliminação da comparticipação financeira do Estado no custo da construção das auto-estradas a cargo da concessionária, nomeadamente o acesso ao novo aeroporto de Lisboa. O Estado também passa para a Brisa a responsabilidade futura que lhe competia na execução de alargamentos ou ligações na A1, A3 e A4.
Como o CM já teve oportunidade de noticiar, as portagens nas auto-estradas vão ter um aumento médio de 2,2 por cento para os veículos ligeiros. Isto significa que uma viagem de Lisboa ao Porto vai custar mais 45 cêntimos e um percurso da capital para o Algarve encarece 50 cêntimos para os veículos da classe 1.

POUPANÇA NA ELECTRICIDADE

A electricidade sobe 4,3 por cento para o consumo doméstico mas os utilizadores passam também a ter disponível mais uma opção tarifária, que lhes permite pagar menos 10 por cento ao mês.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) criou uma nova opção de tarifa para os consumidores domésticos, a tarifa tri-horária, que permite aos utilizadores optarem por gastar energia no período do dia mais barato, normalmente à noite, ou no período mais caro. Na prática, uma família que pague 62,49 euros por mês na tarifa simples irá poupar quase sete euros com a mudança.

ACTUALIZAÇÕES

PREÇOS

Com uma subida bastante acima da inflação encontram-se o pão e a electricidade. Nas portagens e rendas, o aumento já se aproxima dos 2,5% previstos pelo Governo para a inflação. Apesar das variações de preços em 2008, para este ano as estimativas apontam para que a carne não fique mais cara.

CTT

Os Correios de Portugal actualizaram o seu preçário mas não há alterações na maioria dos preços. Apenas o correio normal, entre os 20 e os 50 gramas, desce um cêntimo, passando a custar 54 cêntimos. No correio azul também não há qualquer tipo de alteração nos preços.


Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...