sábado, julho 03, 2010
230 anos da Casa Pia assinalam despedida de presidente

Cristina Fanqueiro sucede a Joaquina Madeira
A Casa Pia de Lisboa assinala este sábado os 230 anos, num dia que é de despedida para a actual presidente da instituição, Joaquina Madeira. Na sessão solene, a ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Maria Helena André, não quis deixar de referir o contributo de Joaquina Madeira para a transformação da instituição que em Novembro de 2002 foi seriamente abalada com o escândalo de pedofilia.
Joaquina Madeira irá ser aposentada "para se dedicar à família e em particular aos netos", referiu Maria Helena André, que confirmou que a direcção da Casa Pia será assumida por Cristina Fanqueiro, actual directora do Departamento de Desenvolvimento Social do Instituto de Segurança Social.
As comemorações tiveram início com uma homenagem aos fundadores da Casa Pia de Lisboa, criada em 3 de Julho de 1780 por Diogo Inácio de Pina Manique. Após a missa campal, celebrada pelo bispo auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Silva Mendes, alunos e professores reuniram-se num almoço, no Colégio D. Maria Pia, em Xabregas.
À tarde decorrem várias manifestações artísticas de teatro, dança e fotografia, terminando o dia com o Jantar Casapiano no refeitório do Colégio Pina Manique.
Dentro de um mês será lida a sentença do processo de abusos sexuais sobre 32 crianças, em que sete suspeitos (Carlos Silvino, Carlos Cruz, Manuel Abrantes, Jorge Ritto, Hugo Marçal, Ferreira Diniz e Gertrudes Nunes) são julgados.
O escândalo obrigou a uma reforma profunda da acção do Estado na protecção das crianças sem família. "Hoje as crianças em regime de acolhimento são observadas minuto a minuto", referiu a secretária de Estado-Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz.
A Casa Pia conta hoje com 336 crianças em acolhimento. Dois meses antes do escândalo de pedofilia eram 654, o que traduz uma redução de 49 % em oito anos. A nível nacional o número de crianças institucionalizadas caiu 38%, em apenas três anos, passando de 15700 para 9700.
As comemorações tiveram início com uma homenagem aos fundadores da Casa Pia de Lisboa, criada em 3 de Julho de 1780 por Diogo Inácio de Pina Manique. Após a missa campal, celebrada pelo bispo auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Silva Mendes, alunos e professores reuniram-se num almoço, no Colégio D. Maria Pia, em Xabregas.
À tarde decorrem várias manifestações artísticas de teatro, dança e fotografia, terminando o dia com o Jantar Casapiano no refeitório do Colégio Pina Manique.
Dentro de um mês será lida a sentença do processo de abusos sexuais sobre 32 crianças, em que sete suspeitos (Carlos Silvino, Carlos Cruz, Manuel Abrantes, Jorge Ritto, Hugo Marçal, Ferreira Diniz e Gertrudes Nunes) são julgados.
O escândalo obrigou a uma reforma profunda da acção do Estado na protecção das crianças sem família. "Hoje as crianças em regime de acolhimento são observadas minuto a minuto", referiu a secretária de Estado-Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz.
A Casa Pia conta hoje com 336 crianças em acolhimento. Dois meses antes do escândalo de pedofilia eram 654, o que traduz uma redução de 49 % em oito anos. A nível nacional o número de crianças institucionalizadas caiu 38%, em apenas três anos, passando de 15700 para 9700.
Alemanha esmaga Argentina

Mundial’2010
A Alemanha goleou este sábado a Argentina por 4-0, na terceira partida dos quartos-de-final do Mundial’2010, e segue em frente para as meias-finais.
Sempre mais pressionante e mais agressiva, a Alemanha aplicou o seu futebol prático contra uma Argentina apática e pouco atacante, que desta vez não contou com os rasgos individuais das suas estrelas.
Se na primeira parte, a Alemanha já tinha posto a selecção de Maradona em sentido, como o golo de Müller logo aos dois minutos, no segundo tempo, trucidou a Argentina sem contemplações.
O ex-benfiquista Di María ainda esboçou uma reacção com um remate de longe, mas o dia estava mesmo para a festa alemã feita também nas bancadas pela chanceler Angela Merkel. Aos 68 minutos, Klose fez o segundo golo da partida e, apenas seis minutos depois, foi a vez de Friedrich a festejar. Em grande destaque, Schweinsteiger que esteve na origem dos três primeiros golos, assinando uma exibição notável.
Sem capacidade de resposta e sem soluções, a Argentina ainda sofreu o quarto. A um minuto dos 90', sem piedade, Klose apontou o seu segundo golo da partida e sentenciou o jogo: Argentina sofre goleada e deixa Mundial pela porta mais pequena. Ainda na primeira parte, Maradona, o espelho do sofrimento argentino, ainda viu Higuaín introduzir a bola na baliza alemã, mas o auxiliar já tinha levantado a bandeirola por fora-de-jogo.
Klose já conta com 14 golos em fases finais de Mundiais, apenas menos que o brasileiro Ronaldo, melhor marcador.
Tal como no Mundial de 2006, a Alemanha, nessa altura a jogar em casa, afastou a Argentina nos quartos-de-final da prova. A formação germânica vai agora esperar pelo resultado do Paraguai-Espanha, para conhecer o adversário das meias-finais.
Se na primeira parte, a Alemanha já tinha posto a selecção de Maradona em sentido, como o golo de Müller logo aos dois minutos, no segundo tempo, trucidou a Argentina sem contemplações.
O ex-benfiquista Di María ainda esboçou uma reacção com um remate de longe, mas o dia estava mesmo para a festa alemã feita também nas bancadas pela chanceler Angela Merkel. Aos 68 minutos, Klose fez o segundo golo da partida e, apenas seis minutos depois, foi a vez de Friedrich a festejar. Em grande destaque, Schweinsteiger que esteve na origem dos três primeiros golos, assinando uma exibição notável.
Sem capacidade de resposta e sem soluções, a Argentina ainda sofreu o quarto. A um minuto dos 90', sem piedade, Klose apontou o seu segundo golo da partida e sentenciou o jogo: Argentina sofre goleada e deixa Mundial pela porta mais pequena. Ainda na primeira parte, Maradona, o espelho do sofrimento argentino, ainda viu Higuaín introduzir a bola na baliza alemã, mas o auxiliar já tinha levantado a bandeirola por fora-de-jogo.
Klose já conta com 14 golos em fases finais de Mundiais, apenas menos que o brasileiro Ronaldo, melhor marcador.
Tal como no Mundial de 2006, a Alemanha, nessa altura a jogar em casa, afastou a Argentina nos quartos-de-final da prova. A formação germânica vai agora esperar pelo resultado do Paraguai-Espanha, para conhecer o adversário das meias-finais.
Escola tropeça na legislação

Ensino especial: Ministra na abertura de dois eventos em Lisboa
Há muitas escolas com problemas de adaptação à legislação." A crítica pertence a Manuela Sanches Ferreira, coordenadora do ‘Estudo de avaliação externa do ensino especial’, trabalho divulgado ontem numa sessão no Centro Cultural de Belém (CCB), Lisboa, onde esteve a ministra da Educação, Isabel Alçada.
Segundo a investigação, a maioria dos alunos abrangidos pela educação especial (82%) recebe apoio pedagógico personalizado. O balanço é tido como positivo pela coordenadora apesar dos problemas que encontrou: muitos alunos não estão integrados no actual decreto-lei, há dificuldades na organização do processo e falta formação.
Crítico é também David Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, para quem existem muitas crianças com dificuldades que deveriam ter apoio e não têm. Quanto à avaliação, diz que peca por ser "tardia".
Consciente dos problemas, Isabel Alçada reconhece que "não se conseguem políticas que não tenham erros".
A ministra aproveitou a deslocação ao CCB e esteve no encontro sobre o projecto ‘Ler +’, do Plano Nacional de Leitura. Numa intervenção descontraída citou Sócrates (o filósofo grego): "Os professores quanto mais dão, mais cheios ficam." Recebeu uma gargalhada geral da plateia de docentes.
Crítico é também David Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, para quem existem muitas crianças com dificuldades que deveriam ter apoio e não têm. Quanto à avaliação, diz que peca por ser "tardia".
Consciente dos problemas, Isabel Alçada reconhece que "não se conseguem políticas que não tenham erros".
A ministra aproveitou a deslocação ao CCB e esteve no encontro sobre o projecto ‘Ler +’, do Plano Nacional de Leitura. Numa intervenção descontraída citou Sócrates (o filósofo grego): "Os professores quanto mais dão, mais cheios ficam." Recebeu uma gargalhada geral da plateia de docentes.
Faltou distribuir 400 mil portáteis

Programa: Problemas no Plano Tecnológico da Educação
Entregas falharam em todos os níveis de ensino. Alunos registaram-se, mas os computadores não chegaram. Governo não sabe de quem é a tutela
Cerca de 400 mil computadores ficaram por entregar este ano lectivo a estudantes de todos os níveis de ensino, no âmbito do Plano Tecnológico da Educação (PTE). Além dos 250 mil Magalhães que o Governo já admitiu não terem sido entregues no 1º ciclo, também nos 2º e 3º ciclos e no secundário não houve um único portátil entregue.
'Foi um ano para esquecer, um ano muito complicado. Os alunos fizeram os registos para adquirir os portáteis, mas estiveram à espera até final do ano e não receberam nada', disse ao CM o presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap), Albino Almeida.
O CM tentou saber qual a explicação para a não entrega dos portáteis dos programas e.escola e e.escolinha, bem como se havia alguma previsão sobre quando serão entregues. Contactámos a assessoria do Ministério da Educação, colocámos as perguntas por e-mail e recebemos a seguinte resposta: 'Terá de perguntar ao Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações (MOPTC)'. Remetemos então as mesmas perguntas para a assessoria do MOPTC e a resposta foi: 'O assunto a que se refere deve ser tratado pelo Ministério da Educação'. Os ministérios envolvidos no Plano Tecnológico da Educação sacudiram ambos a água do capote.
Albino Almeida considera que 'será desastroso se em Setembro, no início do ano lectivo, os computadores não forem entregues'. 'O País investiu milhões no PTE e seria frustrar uma expectativa legítima', disse.
O dirigente da Confap defende que as suspeitas levantadas – que levaram mesmo à criação de uma comissão de inquérito parlamentar à actuação do Governo na Fundação para as Comunicações Móveis – tornaram o processo mais demorado.
'Não se pode ter o melhor de dois mundos. Ou o País quer as coisas em tempo útil ou então perde tempo em questões processuais. A suspeição que se levantou obrigou a respeitar todos os prazos e requisitos e os alunos é que perderam', disse.
'Foi um ano para esquecer, um ano muito complicado. Os alunos fizeram os registos para adquirir os portáteis, mas estiveram à espera até final do ano e não receberam nada', disse ao CM o presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap), Albino Almeida.
O CM tentou saber qual a explicação para a não entrega dos portáteis dos programas e.escola e e.escolinha, bem como se havia alguma previsão sobre quando serão entregues. Contactámos a assessoria do Ministério da Educação, colocámos as perguntas por e-mail e recebemos a seguinte resposta: 'Terá de perguntar ao Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações (MOPTC)'. Remetemos então as mesmas perguntas para a assessoria do MOPTC e a resposta foi: 'O assunto a que se refere deve ser tratado pelo Ministério da Educação'. Os ministérios envolvidos no Plano Tecnológico da Educação sacudiram ambos a água do capote.
Albino Almeida considera que 'será desastroso se em Setembro, no início do ano lectivo, os computadores não forem entregues'. 'O País investiu milhões no PTE e seria frustrar uma expectativa legítima', disse.
O dirigente da Confap defende que as suspeitas levantadas – que levaram mesmo à criação de uma comissão de inquérito parlamentar à actuação do Governo na Fundação para as Comunicações Móveis – tornaram o processo mais demorado.
'Não se pode ter o melhor de dois mundos. Ou o País quer as coisas em tempo útil ou então perde tempo em questões processuais. A suspeição que se levantou obrigou a respeitar todos os prazos e requisitos e os alunos é que perderam', disse.
ORÇAMENTO DO ESTADO EM ABRIL ATRASOU VERBAS
O Plano Tecnológico da Educação foi lançado em 2007 com o objectivo de colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados na modernização tecnológica do ensino. Nos anos anteriores, segundo Albino Almeida, as verbas vinham das contrapartidas de 390 milhões de euros dadas pelas empresas de comunicações pela obtenção de licenças UMTS (comunicações móveis da 3ª geração). Este ano, o dinheiro vem do Orçamento do Estado. 'Só tivemos Orçamento em Abril e isso também atrasou tudo', afirmou.
Bolsa de estudo falha para 20 mil alunos
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