terça-feira, janeiro 05, 2010

Vieira critica “desvios”

Provedor do leitor do ‘Público’ saiu dia 31

Joaquim Vieira deixou o cargo de provedor do leitor do jornal ‘Público’ no dia 31. E despediu-se da Redacção na sua crónica, com um texto que faz referência ao caso das alegadas escutas a Belém.
"Mas, no caso que acabou por marcar este mandato de provedor agora no fim (...), continuo a julgar ter dito o que devia dizer: lançar um sério aviso sobre o que, procurando decidir em total independência e autonomia, entendi como desvio aos valores editoriais em que se fundou este jornal (...) numa orquestra afinada basta um dos seus elementos perder o tom (para mais numa posição de chefe de naipe ou de concertino) para que todo o conjunto desafine (imagine-se então se é o maestro a dirigir com outra partitura)", escreveu no passado dia 27 de Dezembro.
Após o veto do conselho de Redacção a Mª Antónia Palla, o ‘Público’ procura novo provedor.

Multibanco bate recorde no Natal


SIBS: No dia 23 foram movimentados mais de 380 milhões de euros

O Natal de 2009 bateu recordes históricos nas operações de multibanco, tendo sido efectuadas no dia 23 mais de 6,8 milhões de operações no total da rede de terminais de pagamento automático e caixas automáticas.
De 1 a 26 de Dezembro os portugueses levantaram mais de 2,1 mil milhões de euros da rede multibanco, o que equivale a 80,7 milhões por dia.
De acordo com um comunicado da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) foram efectuadas no dia 23 de Dezembro mais de 6,8 milhões de operações, correspondentes a um valor total movimentado superior a 380 milhões de euros. A maior parte dos levantamentos efectuados em Dezembro (até ao dia 26) e, correspondentemente o maior valor, ocorreu a 23 na rede multibanco de caixas automáticas, atingindo os 3,3 milhões de operações, num valor total de 126,715 milhões de euros.
"Neste mesmo dia foram batidos os recordes históricos da rede de terminais de pagamento automático multibanco em número e em valor de compras realizadas", que atingiram as 3,5 milhões operações, representando um total de 166,390 milhões de euros, acrescenta o comunicado.
O valor médio das compras foi de 48 euros.

PORMENORES

80 POR SEGUNDO

Num dia normal existem cerca de 80 transacções por segundo na rede multibanco.

DESCIDA A 24

No dia 24 de Dezembro o volume de transacções baixou em relação ao que aconteceu no dia 23.

PAGAMENTOS EM TPA

Entre 1 e 26 de Dezembro foram feitos pagamentos no valor de 2,5 mil milhões.

TOTAL DE CARTÕES

No final de 2008 existiam 19,8 milhões de cartões multibanco.

terça-feira, dezembro 29, 2009

Moniz "espera que a ERC cumpra o seu dever"


Interferências do poder político (ACTUALIZADA)

O ex director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, já foi ouvido pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) no âmbito do processo de averiguação de alegadas interferências do poder político na TVI, nomeadamente nos motivos que levaram ao cancelamento do Jornal Nacional de 6ª.

À saída afirmou aos jornalistas que "espera que a ERC cumpra o seu dever" e que se ainda não conhece toda a extensão das razões que levaram à suspensão do Jornal Nacional de 6ª deve fazer tudo ao seu alcance para esclarecer a situação.
Ao DN disse ainda que apesar destas audições não espera o regresso do Jornal Nacional apresentado por Manuela Moura Guedes.
A pivô que se encontra de baixa desde 28 de Setembro já está a ser ouvida na ERC e à entrada não quis prestar declarações.
Este bloco noticioso era apresentado por Manuela Moura Guedes, que será ouvida ainda esta tarde. A jornalista dirigia uma equipa autónoma, que realizava trabalhos independentes para o próprio Jornal Nacional de 6ª (as reportagens sobre o caso Freeport levaram mesmo o primeiro-ministro José Sócrates a criticar publicamente o bloco noticioso).
À chegada às instalações da ERC, José Eduardo Moniz escusou-se a falar com os jornalistas.
No âmbito do mesmo processo está também prevista para a tarde de hoje a audição da jornalista e ex directora-adjunta da TVI, Manuela Moura Guedes.
O presidente da ERC, José Azeredo Lopes, e a vogal Estrela Serrano não estarão presentes nas audições por se encontrarem de férias.
Os dois jornalistas vão ser ouvidos na sequência da suspensão em Setembro do "Jornal de Sexta" da TVI - habitualmente apresentado, e da responsabilidade, de Manuela Moura Guedes - pela administração da Media Capital, um dia antes de o programa retomar a emissão, após um período de férias, altura em que se previa a divulgação de novos dados sobre o caso Freeport.
O caso levou a direcção do canal a demitir-se enquanto a redacção considerava a questão como um "atentado à liberdade de imprensa" e José Eduardo Moniz, já fora da estação, afirmava tratar-se de um "escândalo".
Na altura, o próprio presidente da ERC qualificou o caso como "absolutamente inaceitável".

Suspensão de Jornal da TVI marca os Media em 2009



Manuela Moura Guedes viu o Jornal Nacional de sexta-feira ser suspenso em vésperas de ir para o ar. A ordem veio da Prisa e a ERC considerou esta decisão ilegal.

quarta-feira, dezembro 23, 2009



As peças de Filipe La Féria vão ser disponibilizadas no Meo. Trata-se do resultado de uma parceria entre o encenador e a empresa de cabo da PT. Este encontro de interesses vai ser hoje apresentado no Teatro Politeama, em Lisboa.. Amália e My Fair Lady são os primeiros títulos a serem divulgados no Vídeo Club do Meo.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Tolerância de ponto no dia 24 e na tarde de 31



Função Pública

O primeiro-ministro, José Sócrates, assinou hoje o despacho que concede tolerância de ponto no dia 24 e na tarde de 31 de Dezembro aos trabalhadores que exercem funções públicas na administração central e nos institutos públicos

"Exceptuam-se do disposto (...) os serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente", ressalva o despacho de José Sócrates.
No caso deste grupo de funcionários o diploma refere que, "sem prejuízo da continuidade e qualidade do serviço a prestar, os dirigentes máximos dos serviços e organismos referidos (...) devem promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos respectivos trabalhadores em dia ou dias a fixar oportunamente".
Na nota justificativa da tolerância de ponto, o primeiro-ministro sublinha que "é tradicional a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período natalício tendo em vista a realização de reuniões familiares".
José Sócrates invoca ainda a "prática que tem sido seguida ao longo dos anos" e "a tradição existente no sentido da concessão de tolerância de ponto nos serviços públicos não essenciais na época do Natal".

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Lima de Carvalho questionou Rogério Alves sobre financiamento de campanha para bastonário




Lima de Carvalho, arguido no caso Universidade Independente (UNI), revelou hoje que em 2006 questionou o ex-bastonário dos advogados Rogério Alves sobre o alegado financiamento da sua campanha para a Ordem pelo ex-vice reitor Rui Verde, outro arguido do processo.
Amadeu Lima de Carvalho contou ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) que, em 2006, reuniu-se com Rogério Alves, questionando-o sobre o facto de Rui Verde lhe ter dito que tinha financiado a sua campanha para a OA com 30 mil euros.
"Ele [Rogério Alves] mente quando diz que não sabia de nada. Na altura ficou surpreso, mas não fez nada. Reuni-me na qualidade de advogado para que me confirmasse ou não o recebimento do dinheiro", afirmou Lima de Carvalho, adiantando que o assunto consta dos depoimentos prestados na PJ.
Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), falava na fase de instrução do caso UNI, em que é acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.
Na semana passada, na primeira audição, e a propósito do alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil euros serviram para financiar a campanha de Rogério Alves para bastonário e a de António Martins para presidente da Associação Sindical dos Juízes (através da então mulher de Rui Verde, a juíza Isabel Magalhães) e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês.
Das verbas supostamente desviadas da UNI, o arguido revelou também que 150 mil euros serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores.
Tanto Rogério Alves como António Martins negaram as acusações de Amadeu Lima de Carvalho. Também o PSD de Santarém disse desconhecer qualquer desvio de dinheiro da Universidade Independente para financiamento de campanhas eleitorais do partido.
Hoje, Lima de Carvalho negou que o seu diploma universitário seja falso, outra acusação que consta no processo: "Se o meu é falso então todos os passados pela UNI, mais de três mil, também o são".
O arguido disse que, inclusivamente, pediu uma peritagem à Ordem dos Advogados e ainda não teve resposta.
Lima de Carvalho explicou que a sua inscrição na OA foi cancelada na vigência do actual bastonário, Marinho Pinto, mas que isso nada tem a ver com a alegada falsificação do diploma.
O arguido disse ainda que consta dos autos um documento que certifica que a sua inscrição na Ordem, segundo o conselho geral, na altura de Rogério Alves, estava em conformidade.
Em sua defesa, Lima de Carvalho adiantou que foram destruídos muitos documentos "quando a Universidade Independente foi tomada de assalto" e acusa Diogo Horta Osório, ex-advogado de Rui Verde, de ter feito chantagem sobre ele.
"Isto parece uma capela, é só gente inocente" desabafou, garantido que é o único lesado em todo o processo e que, juntamente com um grupo angolano, detém 67,5 por cento das acções da SIDES.
A audição de Lima de Carvalho prossegue no dia 11 de Janeiro, tendo este pedido a suspensão do processo.
Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006 à gestão da Universidade Independente, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos (pessoas singulares e colectivas) por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.
Na sequência do caso, a UNI foi encerrada compulsivamente a 02 de Agosto de 2007 pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...