sexta-feira, junho 11, 2010

Mário Figueiredo aprovado como Provedor do Ouvinte

Mário Figueiredo vai substituir Adelino Gomes, uma vez que foi eleito esta terça-feira Provedor do Ouvinte da RDP.
O seu nome foi aprovado pelo Conselho de Opinião (CO), órgão consultivo que tem poder de veto nestas decisões.
Manuel Coelho da Silva, presidente do CO, adiantou à agência Lusa ainda que o nome de Mário Figueiredo foi "votado de forma muito expressiva" e que a escolha já tinha sido comunicada ao conselho de administração da RTP, bem como ao próprio Mário Figueiredo, que "aceitou" o cargo.
Mário Figueiredo tem feito carreira na RDP, onde começou como locutor de programas e foi chefe do departamento de Produção e Realização Publicitária, e na RTP. Além de professor, Mário Figueiredo apresenta, actualmente, o programa "Pontos nos i(s)".
Refira-se que a nomeação de Felisbela Lopes para o cargo de provedora do espectador continua num impasse. O seu nome foi reprovocado pelo CO e a administração da RTP pediu impugnação da decisão,recorrendo à via judicial.

Primeiro golo do Mundial é sul-africano


O médio sul-africano Siphiwe Tshabalala marcou, ao México, o primeiro golo da 19.ª edição do Mundial de futebol, que arrancou, hoje, sexta-feira, no Soccer City, em Joanesburgo, na África do Sul.
Aos 55 minutos, o jogador dos Kaiser Chiefs apontou o 2064.º golo da história dos Mundiais, quase 80 anos depois do golo inaugural da prova, apontado pelo francês Lucient Laurent, a 13 de Julho de 1930, também face ao México (4-1), em Montevideu.
O último tento da competição tinha sido marcado pelo central italiano Marco Materazzi, na final do Mundial2006, em Berlim, que os transalpinos conquistaram, a 9 de Julho, ao baterem os franceses por 5-3 nas grandes penalidades, após 1-1 nos 120 minutos.
O embate entre a África do Sul, que cumpre a terceira participação, e o México, na 14.ª, é o 709.º da história das fases finais do Mundial.
O mexicano Efrain Juarez foi o primeiro a ver um cartão amarelo no primeiro mundial em solo africano, aos 18 minutos, enquanto o seu compatriota Giovani dos Santos efetuou o primeiro remate, aos dois.
Aos 38 minutos, o mexicano Carlos Vela foi o primeiro a introduzir a bola na baliza contrária, mas a jogada foi bem invalidada, pois o jogador do Arsenal estava em posição irregular.
O primeiro dia do Mundial2010 inclui ainda um segundo jogo, também do Grupo A, entre o Uruguai, vencedor da competição em 1930 e 1950, e a França, campeã em 1998 e vicecampeã em título, que se defrontam na Cidade do Cabo.

Mundial arranca com um empate


Acabou com um empate, 1-1, o primeiro jogo do Mundial de 2010. A jogar em casa, a África do Sul adiantou-se no marcador (55 m), mas o México empatou 20 minutos depois.
O jogo de abertura do Mundial de 2010 acabou com um empate, 1-1. O México entrou melhor no jogo, criou várias oportunidades de golo mas não conseguiu, mais po inépcia própria que por mérito alheio, marcar qualquer golo durante os primeiros 45 minutos, que dominou claramente.
Vela, aos 38 minutos, ainda meteu a bola na baliza, mas estava em posição de fora-de-jogo. Na primeira parte, da África do Sul viram-se pouco mais do que uns fogachos sem grande perigo.
A segunda parte começou com o México a dominar, mas foi a África do Sul a marcar, por Siphiwe Tshabalala, que concluiu com um belo remate um excelente lance de contra-ataque, que começou com um passe longo ainda no meio-campo defensivo sul-africano.
O México tremeu e Mphela (65 m) podia ter feio o 2-0. É uma lei antiga do futebol: que não marca, sofre e Rafael Marques, 74 minutos, empatou a partida. Um golo mais do que merecido pelo México, que apresentou futebol ofensivo bonito e de qualidade. Pecou apenas no remate à baliza.
Apesar do domínio, em campo e na qualidade futebolística, o México acabou por ser feliz. Mphela, quase no fim do encontro, isolou-se mas chutou ao poste. Terminou, pouco depois, em empate, o primeiro jogo do Mundial de Futebol, pela primeira vez disputado no continente africano.

Greve na Caixa Geral de Depósitos afecta 59 balcões

Banco rejeita “pressões e esquemas”

A greve dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) levou ao encerramento de 59 balcões, segundo dados divulgados por fonte oficial do grupo, que rejeitou as acusações de "pressões e esquemas" lançadas pelo sindicato.

"Dos 848 balcões da CGD espalhados pelo país, 59 encontram-se encerrados e apenas um é da região de Lisboa", assegurou à Lusa a mesma fonte, adiantando que a incidência de balcões com as portas fechadas ao público regista-se na região sul.
A greve que está a decorrer foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), que não conta com o apoio dos sindicatos dos bancários filiados na União Geral de Trabalhadores (UGT), que aceitaram a proposta do Governo relativamente ao aumento dos salários dos funcionários da CGD em um por cento.
O presidente da Direcção do STEC, João Lopes, justifica a realização da greve com o facto do grupo "estar a ser usado para tudo o que é crise neste país", o "valor insuficiente" da proposta salarial apresentada pelo Executivo, questões relacionadas com a repartição de lucros e recusa das propostas feitas pelo sindicato.
Em declarações à Lusa, João Lopes acusa ainda a administração do grupo CGD de ter exercido "pressões e esquemas" para dissuadir os trabalhadores de aderir à greve desta sexta-feira, nomeadamente "ao chamar pessoas que estavam de férias" e "ao ameaçar os trabalhadores com contratos a termo".
Uma situação que fonte oficial da CGD desmente, sublinhando que tais recursos "não fazem parte do ADN do grupo" e que "2793 trabalhadores estão hoje de férias", as quais tinham já sido agendadas "há muito tempo".
Sobre a taxa de adesão à greve organizada pelo STEC, a mesma fonte refere que foram contabilizados 779 grevistas, num universo de 11 mil trabalhadores da CGD.
Ainda segundo este grupo, existem cerca de 3500 trabalhadores da CGD filiados no STEC, o que significa uma adesão à greve "na ordem dos 19 por cento".

quinta-feira, junho 10, 2010

Cavaco defende valorização do potencial do país


O Presidente da República defendeu hoje a valorização do potencial de Portugal "em várias frentes", incluindo a militar, alertando que a redução da capacidade das Forças Armadas tem historicamente coincidido com o aumento das vulnerabilidades.

"Nos tempos que correm, a segurança e a afirmação de um Estado não podem ser prosseguidas de forma isolada. Exigem, no quadro das alianças internacionais, uma aposta crescente na segurança cooperativa e na diversificação das dependências, mas não dispensa a valorização dos recursos, capacidades e competências que lhe são próprios", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, na cerimónia militar do 10 de junho, que decorre em Faro.
Por isso, sublinhou, deve-se "valorizar o potencial do País em várias frentes, incluindo a militar".
"Importa ter presente que a redução da capacidade das Forças Armadas tem historicamente coincidido com o aumento das vulnerabilidades nacionais e o enfraquecimento da voz de Portugal no concerto das nações, como Estado soberano e independente", salientou, considerando que "a preservação da operacionalidade das nossas Forças Armadas é, sem dúvida, um superior interesse da Nação".
Na presença do primeiro ministro, do ministro da Defesa, entre outras entidades civis e militares, o Presidente da República assinalou a forma como as Forças Armadas continuam a cumprir as suas missões com competência e dedicação, mesmo numa "conjuntura difícil e exigente", tendo sempre conseguido alcançar elevada credibilidade e prestígio.
Cavaco Silva lembrou, a propósito, alguns dos teatros onde as Forças Armadas têm operado, nomeadamente no Afeganistão, numa "missão que comporta riscos significativos", nos mares da Somália, no Líbano e na região dos Balcãs.
A cooperação técnico militar realizada desde os anos 90 com os países africanos de língua oficial portuguesa e com Timor-Leste foi, igualmente, destacada pelo chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, que lembrou os mais de cinco mil quadros militares dos países de língua portuguesa formados em Portugal nos últimos 20 anos.
Contudo, acrescentou Cavaco Silva, "as Forças Armadas não esgotam as suas capacidades em missões internacionais" e estendem-se a sua ação "às ameaças e os riscos que possam afetar a segurança dos Portugueses, no exterior e no interior das nossas fronteiras" e ao apoio às populações.
Por exemplo, notou, em fevereiro, na altura do temporal na Madeira, "foram inexcedíveis a disponibilidade e a prontidão da resposta que os militares deram às solicitações que lhes foram apresentadas".
"Nas horas mais difíceis, os Portugueses sabem que podem contar com as Forças Armadas", frisou.
Na sua intervenção, o Presidente da República deixou ainda uma nota à criação do Comando Conjunto das Forças Armadas, que está agora em implementação, fazendo votos para que conduza "à necessária agilização de procedimentos e a maior eficácia no seu emprego conjunto".
"A excelência do ensino e da formação dos quadros das Forças Armadas, compreendendo uma sólida formação ética e comportamental, é uma prioridade a que a implementação da reforma do Ensino Superior Militar deverá permitir dar uma resposta adequada", defendeu.
Por outro lado, continuou, a reforma da Saúde Militar "é uma exigência da qualidade dos cuidados de saúde prestados aos utentes e da manutenção de uma capacidade ajustada às necessidades operacionais de emprego e projeção de forças".
Cavaco Silva falou ainda dos antigos combatentes, considerando que o seu exemplo de vida deve "ser fonte de inspiração e de motivação".
"Militares, exorto o vosso patriotismo, esclarecido e voluntário, para que continuem dispostos a lutar por Portugal, cumprindo as missões que vos são atribuídas como o têm feito até agora: com elevado sentido do dever, com profunda devoção e com a maior honra", disse.

Acidentes nas vias férreas causaram 17 mortes em 2009


As mortes de um funcionário da Refer e de dois idosos elevam o número de vítimas mortais nas linhas. Este ano já morreram seis. Empresa diz que estação de Riachos tem condições de segurança.

Dois irmãos com mais de 80 anos e um operador de manobras que acorreu para os ajudar a atravessar a linha férrea na estação de Riachos, em Torres Novas, morreram ontem trucidados pelo Sud-Expresso. Mais um acidente para somar ao número de vítimas dos caminhos-de-ferro, que em 2009 totalizaram 49 acidentes e causaram 17 mortos. Este ano, já são seis as mortes. Fonte da Refer garante ao DN que a estação "cumpre todas as condições de segurança". Alerta que "98% dos acidentes se devem ao comportamento das pessoas, que descuram os cuidados de segurança".
O acidente registou-se às 09.53, depois de o comboio ainda ter apitado três vezes ao aproximar-se da estação de Riachos, a cinco quilómetros do Entroncamento. Uma testemunha ocular disse ao DN que os dois idosos iam a Lisboa visitar os filhos. No sinistro morreram Olga Gonçalves, viúva, mãe de seis filhos, e o seu irmão, António Gonçalves, que moravam juntos em Riachos.
"Quando eles começaram a atravessar a passadeira para o cais de embarque no sentido de Lisboa, surgiu o comboio, que ainda apitou três vezes, mas eles tinham dificuldades de locomoção e andavam muito devagar", contou.
Fernando Matos, de 38 anos, operador de manobras da Refer, residente em Ponte de Sor, apercebeu-se de que os idosos não iriam conseguir chegar à plataforma e correu para os ajudar. "Mas escorregou e acabaram por ser os três sugados pelo comboio a grande velocidade. De repente, as três pessoas tinham desaparecido da estação", relatou a testemunha, que também ia apanhar o comboio.
O maquinista travou a fundo, mas, devido à velocidade, só conseguiu imobilizar-se cerca de 800 metros depois da estação, no sentido de Lisboa. As autoridades levaram cerca de duas horas a recolher pedaços dos três corpos, espalhados ao longo de 800 metros.
O comboio Sud-Expresso tinha partido de Hendaye, na fronteira de França com Espanha, às 22.20 de terça-feira e deveria chegar a Santa Apolónia (Lisboa) às 10.31 de ontem. Transportava cerca de 40 passageiros, a maioria estrangeiros, que acabaram por seguir viagem de autocarro até Lisboa.
Os passageiros de todos os outros comboios que transitavam na Linha do Norte ficaram retidos nas carruagens até cerca das 15.00, quando foi retomada a circulação.
Vários utilizadores desta estação lamentaram ao DN a falta de segurança, denunciando que só há um funcionário na bilheteira das 06.00 às 13.30. Fora desse horário, não há qualquer vigilância.
Na estação de Riachos, há muito que deixaram de se ouvir os avisos de aproximação e de passagem de comboios. "Para as pessoas idosas, com dificuldades de visão, de audição e de locomoção torna-se difícil atravessar a passadeira em segurança. Deveria haver um aviso ou uma campainha para alertar as pessoas para a passagem dos comboios", disse um utente. Outros defendem que, nas horas de maior movimento, deveria haver alguém a auxiliar as pessoas.
O presidente da Junta de Freguesia de Riachos, João Cardoso, alertou que "os comboios passam em grande velocidade, na ordem dos 140 quilómetros por hora, pondo em risco as pessoas mais idosas com dificuldades de locomoção e de audição".

CP reforça comboios na noite de Sto António


A CP – Comboios de Portugal associou-se à organização das Festas de Lisboa 2010 através do reforço da sua oferta.

Serão efectuados comboios especiais nas Linhas de Sintra e de Cascais, durante a noite de 12 para 13 de Junho, com os seguintes horários:
- Da estação do Rossio para Sintra: partidas às 2h30, 3h30 e 4h30.
- Da estação de Cais do Sodré para Cascais: partidas às 2h30, 3h30 e 4h30.
Estes comboios efectuam paragem em todas as estações.
A CP recomenda a aquisição de bilhetes de ida e volta nas máquinas de bilhetes disponíveis em todas as estações.
Informação mais detalhada sobre esta oferta especial e sobre os serviços regulares da CP disponível em www.cp.pt , no call-center 808 208 208 e nos postos de atendimento CP nas estações de comboio.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...