
Com os exames nacionais à porta, as explicações são o último recurso para muitos alunos aprenderem a matéria dada ao longo do ano. Mas os professores garantem que, a dois dias do primeiro exame, estes apoios só servem para esclarecer dúvidas.
Edviges Antunes Ferreira, vice--presidente da Associação de Professores de Português (APP) - o primeiro exame, marcado para depois de amanhã -, diz que o recurso a explicações à última hora não permite mesmo uma boa nota. "Explicações nesta altura do ano só se forem para tirar algumas dúvidas", afirma.
Maria Teresa Neves - a aluna que no ano passado teve a melhor nota a Português no ensino secundário - também não acredita que as explicações de última hora possam ajudar a recuperar tempo perdido. "Explicações ao longo do ano sim, podem ser importantes, até porque os professores nem sempre conseguem desenvolver tanto os exercícios."
Apesar disso, nesta altura são muitos os que recorrem a estes apoios. Os preços variam de local para local e consoante a modalidade escolhida.
No centro de explicações Master Mind, em Lisboa, as explicações para o 12.º ano são individuais e custam 30,25 euros por cada aula se o estudante adquirir um pacote de oito aulas. Um valor que aumenta ligeiramente (33,61 euros por hora) se a preferência for para apenas uma ou duas aulas.
Ainda em Lisboa, mas no centro Aprende Mais, os preços são de 22,50 euros por cada hora, no caso das aulas em avulso, e de 21,75 euros se os clientes adquirirem pacotes de 8, 16 ou 24 aulas.
No Porto, na Árvore da Ciência, uma hora e meia de explicação, para qualquer disciplina - tal como em todos os outros centros contactados -, pode custar 20 euros. Contudo, esse valor desce para os 17,50 euros se os alunos forem mais do que um por semana. Já no ProfDomus, as explicações só em casos muito esporádicos não são individuais, mas sempre em grupos de dois ou três alunos no máximo. Cada hora de explicação fica por 28 euros.
Além das explicações há quem recorra a suplementos ou mesmo a medicamentos da família das anfetaminas para estudar melhor. Tal como o DN noticiou, a venda de suplementos para aumentar a concentração e memória disparou: saíram das farmácias quase 525 mil embalagens, mais 66% que há dois anos.
Edviges Antunes Ferreira, vice--presidente da Associação de Professores de Português (APP) - o primeiro exame, marcado para depois de amanhã -, diz que o recurso a explicações à última hora não permite mesmo uma boa nota. "Explicações nesta altura do ano só se forem para tirar algumas dúvidas", afirma.
Maria Teresa Neves - a aluna que no ano passado teve a melhor nota a Português no ensino secundário - também não acredita que as explicações de última hora possam ajudar a recuperar tempo perdido. "Explicações ao longo do ano sim, podem ser importantes, até porque os professores nem sempre conseguem desenvolver tanto os exercícios."
Apesar disso, nesta altura são muitos os que recorrem a estes apoios. Os preços variam de local para local e consoante a modalidade escolhida.
No centro de explicações Master Mind, em Lisboa, as explicações para o 12.º ano são individuais e custam 30,25 euros por cada aula se o estudante adquirir um pacote de oito aulas. Um valor que aumenta ligeiramente (33,61 euros por hora) se a preferência for para apenas uma ou duas aulas.
Ainda em Lisboa, mas no centro Aprende Mais, os preços são de 22,50 euros por cada hora, no caso das aulas em avulso, e de 21,75 euros se os clientes adquirirem pacotes de 8, 16 ou 24 aulas.
No Porto, na Árvore da Ciência, uma hora e meia de explicação, para qualquer disciplina - tal como em todos os outros centros contactados -, pode custar 20 euros. Contudo, esse valor desce para os 17,50 euros se os alunos forem mais do que um por semana. Já no ProfDomus, as explicações só em casos muito esporádicos não são individuais, mas sempre em grupos de dois ou três alunos no máximo. Cada hora de explicação fica por 28 euros.
Além das explicações há quem recorra a suplementos ou mesmo a medicamentos da família das anfetaminas para estudar melhor. Tal como o DN noticiou, a venda de suplementos para aumentar a concentração e memória disparou: saíram das farmácias quase 525 mil embalagens, mais 66% que há dois anos.