quarta-feira, outubro 06, 2010

Sócrates elogia "espírito empreendedor" na inauguração de hotel



O primeiro ministro, José Sócrates, inaugurou hoje o Vidago Palace Hotel, concelho de Chaves, para "enaltecer o espíri...

O primeiro ministro, José Sócrates, inaugurou hoje o Vidago Palace Hotel, concelho de Chaves, para "enaltecer o espírito empreendedor" dos empresários que correm riscos em tempos de crise.
"Porventura nunca como agora o país precisou tanto dos seus empresários, daqueles que querem correr riscos e têm iniciativa e daqueles que não se resignam e principalmente não olham para a frente com medo", afirmou o governante.
Quatro anos depois de ter plantado uma árvore no parque de Vidago, numa cerimónia simbólica que deu arranque ao projecto Aquanattur da Unicer, Sócrates regressou para a inauguração do renovado Palace Hotel.
O primeiro ministro confessou que se sentiria ofendido se não o tivessem convidado para esta cerimónia, que decorre precisamente 100 anos depois de o hotel ter aberto as portas pela primeira vez e se insere nas comemorações do centenário da Implantação da República.
"Venho para elogiar esse espírito empreendedor e para dizer a todos esses que querem andar para a frente que essa iniciativa faz bem ao nosso país. Que é disso que o país precisa e que é assim que se constrói um país melhor", salientou.
José Sócrates afirmou ainda que o Governo "está ao lado" de todos aqueles que, "com coragem, enfrentam o momento presente".
"É desta forma, fazendo obras como esta, lutando e elevando o nível do nosso turismo que se constrói não apenas um melhor Trás-os-Montes, mas um melhor de Portugal", sublinhou.
O primeiro ministro elogiou a Unicer pelo investimento feito em Vidago, até porque, referiu, "ao longo destes quatro anos houve tantas e boas razões para poder desistir".
"Eu acho que é meu dever enaltecer aqueles que mantiveram firmes no seu desejo e na sua vontade para que esta obra chegasse ao fim e não tivesse também sido ela vítima das circunstancias internacionais que afectaram tantos e tantos projectos de investimento por esse mundo fora", salientou.
Depois de uma visita ao centenário hotel, Sócrates aproveitou para elogiar também o trabalho de renovação.
"Isto é o que eu acho um trabalho bem feito, bonita arquitectura, bom gosto na decoração dos interiores, sensibilidade e delicadeza no tratamento daquilo que é um hotel histórico, compaginando a arquitectura do passado com uma arquitectura do futuro", frisou.
A Unicer investiu 75 milhões de euros no Aquanattur, que envolve os parques termais de Vidago e Pedras Salgadas.

Guns N´Roses atuam hoje em Lisboa



O grupo hard rock norte-americano Guns N´Roses atua hoje no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, numa altura em que está em digressão...

O grupo hard rock norte-americano Guns N´Roses atua hoje no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, numa altura em que está em digressão pela Europa com o álbum "Chinese Democracy".
A banda surgiu há 25 anos em Los Angeles, na Califórnia, viveu um pico de popularidade nos anos 1990, ainda à boleia do álbum de estreia - "Appetite for destruction" - editado em 1987 e com os dois tomos de "Use your illusion".
Foi depois da coletânea de versões "The Spaghetti incident?", em 1993, que a banda começou a denunciar publicamente as discussões internas e que levaram ao abandono sucessivo de vários músicos, incluindo o carismático guitarrista Slash.
Durante mais de uma década, a banda foi anunciando e adiando o lançamento de um novo registo discográfico, "Chinese democracy", que só viu oficialmente a luz do dia em 2008.
Dos Guns N´Roses fazem parte atualmente Ron Thal, DJ Ashba, Richard Fortus, Tommy Stinson, Frank Ferrer, Dizzy Reed, Chris Pitman e o vocalista Axl Rose, o único que se mantém desde a fundação.
Em Lisboa, quase tanto como os novos temas de "Chinese Democracy", são esperados os grandes êxitos da banda, como "Welcome to the jungle", "Sweet child of mine", "Paradise City", "November Rain" e as versões de "Live and let die" e "Knockin´on heaven´s door".
A primeira parte do concerto de hoje é assegurada pelo cantor rock canadiano Sebastian Bach.

Penetração de telemóveis em Portugal é de 150%, "uma das mais elevadas do mundo" - António Mendonça



A penetração de telemóveis em Portugal atinge os 150 por cento, disse hoje o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comuni...

A penetração de telemóveis em Portugal atinge os 150 por cento, disse hoje o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, afirmando tratar-se de "uma das mais elevadas do mundo".
António Mendonça, que falava na Conferência Internacional Anual da ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações, disse que este número "ilustra a recetividade da sociedade portuguesa na adoção de novas tecnologias".
Durante a sua intervenção, o ministro destacou o facto de Portugal ocupar a segunda posição no ranking da União Europeia em termos de penetração de banda larga e recordou que as receitas do setor das telecomunicações representam cerca de cinco por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
António Mendonça sublinhou a "transformação" das telecomunicações em Portugal na última década, referindo que o país é hoje "um mercado totalmente liberalizado, fortemente competitivo e pujante".
O ministro destacou também a aposta que o país está a fazer nas Redes de Nova Geração, afirmando que "até 2012 Portugal terá o seu território totalmente coberto" por estas redes, o que permitirá "que todos os cidadãos portugueses tenham a possibilidade de aceder a serviços profundamente inovadores", nomeadamente nas áreas da saúde, educação, justiça e segurança.




segunda-feira, outubro 04, 2010

Ramos-Horta diz que crise em Portugal não se sente nas ajudas a Timor




Presidente da República timorense foi recebido esta manhã no Palácio de Belém por Cavaco Silva

O Presidente da República de Timor-Leste, Ramos-Horta, foi recebido esta manhã no Palácio de Belém por Cavaco Silva. Depois de um breve encontro, o chefe de Estado timorense disse aos jornalistas que a crise económica e financeira portuguesa não tem limitado os apoios dados ao seu país.
«Não há qualquer impacto negativo, nem diminuição dos compromissos de Portugal, porque, embora o volume da ajuda portuguesa seja generoso (...), não é aí que faria grande diferença para o Orçamento Geral do Estado português», disse Ramos-Horta aos jornalistas.
O Presidente da República salientou ainda que o seu país está a atravessar uma fase de crescimento e melhoria das condições de vida. Boas notícias que comunicou a Cavaco Silva.
«Com o senhor Presidente da Republica, tive ocasião de partilhar as boas noticias de Timor-Leste», disse Ramos-Horta. «A situação hoje está tranquila, pacífica. Índices de criminalidade muito baixos, forte crescimento económico, nos últimos três anos, acima de 10 por cento. A média tem sido 12 por cento de crescimento económico. A pobreza baixou, em dois anos, nove por cento, a mortalidade infantil foi cerceada em 50 por cento», afirmou, anotando ainda que estão a ser criados novos postos de trabalho e a serem erguidas novas infraestruturas.
Ramos-Horta agradeceu novamente o apoio que tem sido prestado ao seu país por parte de «50 empresas» do Norte do país «no valor de mais de 3 milhões de euros em equipamento», mas também em formação.
O chefe de Estado deixou também uma palavra de apreço pelo apoio do Estado Português «quer bilateral, quer no plano multi-lateral», dando conta que as Nações Unidas irão permanecer no país durante mais algum tempo.
«Informei o senhor Presidente que a ONU continuará em Timor-Leste. É um consenso que existe no Conselho de Segurança para continuar a apoiar até ao final de 2012. Até depois das próximas eleições presidenciais e legislativas, previstas para o primeiro semestre de 2012», concluiu.

Ramos-Horta homenageado na Academia das Ciências de Lisboa



Presidente timorense diz que é uma honra pertencer à esta instituição académica secular

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, recebeu o Colar da Academia das Ciências de Lisboa da mão do seu presidente. Adriano Moreira recordou aqueles que «escreveram com o seu sangue um primeiro parágrafo de esperança» na historia de Timor e disse este dia ficará marcado na história da secular instituição a que preside.
«É um dia que ficará memorável na historia centenária da Academia das Ciências de Lisboa, este 4 de Outubro de 2010, em que vossa excelência é recebido como académico na presença de altos representantes do Estado Português», disse Adriano Moreira, ao lado do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, e com Mário Soares na assembleia.
O presidente da instituição elogiou o papel que Ramos-Horta teve no processo de auto-determinação de Timor, salientando também a sua «coragem na luta», mas também a «clemência» que demonstrou ao indultar os responsáveis pelo ataque que sofreu em Fevereiro de 2008, que o deixaram gravemente ferido.
Adriano Moreira disse que é Ramos-Horta que «honra» a Academia das Ciências ao aceitar tomar lugar entre os seus académicos.
A estas palavras seguiu-se uma intervenção por parte do chefe de Estado, que se disse honrado com a uma distinção que cuja atribuição «só a generosidade» a instituição poderia explicar.
Em seguida, Ramos-Horta falou sobre a Ásia e grandes desafios do continente para o século XXI, defendendo uma agenda (um «Road Map») de desafios, cujos pilares assentam no «desenvolvimento sustentado», na «eliminação da pobreza extrema» e no «combate às alterações climáticas».
Para Ramos-Horta, um grande continente como a Ásia surge no início do novo milénio com um grande potencial, mas também ensombrada por algumas ameaças, desde o extremismo religioso ao «estado de alerta» militar no enorme cinturão de potências nucleares que atravessa o continente.
«Somos metade da população mundial e só por isso temos uma responsabilidade acrescida», defendeu. «Acredito numa Ásia que poderá liderar a economia mundial, mas alerto também para os desafios e perigos latentes que podem minar progressos dos últimos 30 anos e fazer região retroceder», concluiu.
No final desta intervenção, Mário Soares, disse ao tvi24.pt que esta foi uma «homenagem merecida» a Ramos-Horta. «A Academia teve este mérito de pensar e dar esta honra ao Presidente Ramos-Horta de ser membro desta Academia, que é uma instituição ilustre».
«Ele fez um discurso muito interessante, que nos dá muitas ideias interessantes sobre a Ásia», frisou.

sábado, outubro 02, 2010

Salários mais baixos afastam reformados



SNS

Ministra pediu o regresso dos médicos reformados, mas a ordem e os sindicatos salientam nova degradação das condições oferecidas.

No dia do SNS, a ministra da Saúde, Ana Jorge, apelou ao regresso dos médicos reformados numa entrevista ao DN. Apesar de a ministra ter reconhecido que "dezenas" já tinham manifestado intenção de regressar, o bastonário da Ordem dos Médicos não acredita na hipótese. "Não vão mesmo voltar." Estes médicos em fim de carreira são os que têm salários mais elevados e, por isso, "serão os que terão os maiores cortes nos ordenados", sublinha.
Dos 500 médicos que tinham pedido a reforma, sobretudo antecipada, um número insuficiente manifestou vontade de regressar ao SNS. Os que pediram reforma antecipada apenas manterão as condições da reforma, mas não terão aumento salarial. Já os reformados teriam os benefícios do sistema geral: têm de escolher entre o salário ou a pensão e ganhar um terço do valor do pagamento que rejeitaram.
Se os médicos já consideravam a oferta pouco apelativa, agora temem "uma situação caótica", diz Mário Jorge Neves. "Há quatro anos que os ordenados dos médicos estão congelados porque não há avaliação de desempenho e não se progride na carreira. Não sei que solução pode o Ministério da Saúde encontrar para contornar estes problemas", admite.
Estes médicos em topo de carreira, que o bastonário considera essenciais para formar os novos internos, têm saído em grande número. Além da formação estar a ser lesada, há uma menor "disponibilidade para poderem fazer esforços extra-contratuais. Há desmotivação dos profissionais, que se sentem injustiçados. E o problema não se deve apenas a questões financeiras. Há um sentimento de falta de transparência e competência à gestão das unidades", salienta.

Quase todos os médicos vão ter cortes nos salários



PEC III

Federação Nacional dos Médicos teme saída para o privado dos médicos mais especializados e em áreas mais carentes.

A quase totalidade dos médicos que trabalham no SNS vai sofrer cortes salariais na sequência do novo plano de austeridade anunciado na quarta-feira. Há mais de 26 mil clínicos a trabalhar no sector público e, de acordo com as tabelas salariais para 2009 e 2010, só os médicos não especialistas auferem menos de 1500 euros e, por isso, estão isentos de cortes em 2011. Dirigentes sindicais acreditam que esta medida possa ditar a saída de médicos mais especializados, nomeadamente para o sector privado.
Mário Jorge Neves, dirigente da Federação Nacional dos Médicos, disse ao DN que "quase todos os médicos que estão no serviço público vão ser alvo de cortes, estão a contrato individual de trabalho ou de funções públicas", avança. O bastonário, Pedro Nunes, relembra que "mesmo os internos são afectados, porque ganham acima de 1500 euros". De fora, talvez fiquem apenas "os internos do primeiro ano (ano comum), ou seja, os que ainda não estão a especializar-se", acrescenta Mário Jorge Neves, porque estão no limite de 1500 euros.
As medidas anunciadas para a área da saúde, que visam uma poupança de mais de 500 milhões em 2011, somam-se às apresentadas recentemente na área do medicamento, que vão reduzir os gastos em 250 milhões de euros.
O sindicalista está preocupado com o corte salarial, mas não por temer mais saídas, que apenas se deveram às penalizações deste ano nas reformas antecipadas. "Isso só se verificou nessa altura e as pessoas têm de ter condições para se reformarem. Temo é que os médicos possam ir para o privado".
Apesar de considerar que estas unidades não são a galinha dos ovos de ouro, o médico calcula que "os médicos mais diferenciados sintam mais essa apetência". Os cortes mais elevados poderão sentir-se mais nos médicos em regime de exclusividade ou mais bem colocados na tabela salarial.
"Apesar de a exclusividade afectar mais os médicos de família, já que 70% a têm, são os da área hospitalar que são mais recrutados no privado. Com estas reduções salariais, os privados terão maior poder negocial para contratar especialistas em anestesia, medicina interna, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, cirurgia plástica, otorrinolaringologia, entre outras", exemplifica. Nestas áreas, o sector privado também se está a ressentir da carência de especialistas, considera Mário Jorge Neves.
Pilar Vicente, do mesmo sindicato, ressaltou ainda que, "mesmo os internos, fazem muitas horas extraordinárias", também elas alvo de redução com as novas medidas, porque são calculadas em função do salário-base. Ao mesmo tempo, o Governo anunciou novos cortes. Depois do corte de 5% anunciado em Maio, o Ministério da Saúde esteve indisponível para esclarecer se haverá novas reduções, que irão afectar serviços essenciais como as urgências. Além do corte dos preços dos exames e análises clínicas em prestadores convencionados, que permitirão poupar três milhões em 2011, esperam-se novas medidas quando for apresentado o Orçamento do Estado.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...