segunda-feira, janeiro 24, 2011

Cavaco é o Presidente do País da gigantesca abstenção



Resultados (com vídeo)

TV cresce 5,6%



Publicidade: Rádio e cinema com tendência positiva

O investimento publicitário em Portugal cresceu 3,3% em 2010, revelam os dados da MediaMonitor. A preços de tabela (aos quais é preciso retirar os descontos efectuados), o mercado recebeu mais de 4,9 mil milhões de euros.

De acordo com a empresa do grupo Marktest, no ano passado, a televisão recebeu mais 5,6% de investimento, sendo responsável por 75% do valor gasto em publicidade em Portugal. A TVI foi o canal que mais recebeu, garantido 36,6% do bolo total da publicidade. Ao canal de Queluz segue-se a SIC, com uma quota de mercado de 20,8%, e a RTP, com 13,3%.
Depois da televisão, a imprensa continua a ser o segundo meio preferido dos anunciantes, ao receber 14,5% do total investido. Isto apesar de registar uma quebra de 3%. A perder esteve também a publicidade exterior, que recebeu menos 6,3%, ficando assim, com 5,9% dos euros investidos em publicidade.
Com sinal positivo esteve a rádio, que viu o investimento crescer 2% no último ano, garantindo, assim, 4% do bolo da publicidade. Também a crescer esteve o cinema, que captou mais 2,7%. Ainda assim, este meio apenas representa 0,5% do mercado.
Estes números reflectem investimentos a preços de tabela, aos quais é necessário retirar os descontos praticados pelas empresas de comunicação social. Em 2009, por exemplo, a TVI praticou um desconto sobre estes valores de 92,2%, a RTP de 90,1% e a SIC de 89,7%.

Audiências: RTP1 ganha noite eleitoral



Presidenciais 2011

A emissão do primeiro canal da televisão pública foi o programa mais visto de ontem.

A maioria dos portugueses preferiu seguir a noite de eleições presidenciais na RTP1. A emissão do primeiro canal da televisão estatal liderou a tabela de audiências do dia e foi vista por 1 175 100 telespectadores, o que corresponde a uma audiência de 12,4%, registando um share de 29,2%.
Em segundo lugar, no que diz respeito à emissão especial 'Presidenciais 2011', ficou a TVI, com 1 026 300 telespectadores (10,9% de audiência) e 26,5% de share. Em último ficou a SIC, onde a vitória de Cavaco Silva foi acompanhada por 786 200 pessoas (8,3% de audiência) e alcançou 19,7% de share.

Canais perdem Alegre



RTP 1: Canal Público apenas emitiu ronda de perguntas

O discurso em que Manuel Alegre reconheceu a derrota nas eleições não foi transmitido, em directo, por nenhum dos três canais generalistas.

Quando o candidato entrava na sala do Hotel Altis, a RTP 1 estava em intervalo e a SIC e a TVI também fizeram pausas comerciais. O canal público ainda voltou a tempo de mostrar a ronda de perguntas, já a TVI optou por passar em diferido a mensagem do candidato. A SIC, por seu lado, quando retomou a emissão partiu logo para um directo, para acompanhar a saída de Cavaco Silva, o vencedor da noite, de casa até ao Centro Cultural de Belém. Mais tarde, recuperou o discurso de Alegre.
A cobertura das eleições presidenciais, como é hábito, mereceu grande destaque das estações generalistas, mas foi a RTP 1 que mais apostou. O canal público iniciou a emissão às 19h00, uma hora mais cedo do que os privados, e apresentou os resultados em três cenários diferentes. No principal, José Alberto Carvalho, munido de um iPad, foi revelando os números da noite. José Rodrigues dos Santos ocupou um segundo espaço e Judite de Sousa ouviu os comentários de Rui Rio e António Vitorino num terceiro cenário.
A SIC e a TVI apresentaram um modelo similar, com um cenário principal, com Rodrigo Guedes de Carvalho e Júlio Magalhães, respectivamente, e um secundário, onde decorreram os espaços de entrevista e análise.

COELHO E NOBRE SUPERAM SONDAGENS

Fernando Nobre e José Manuel Coelho foram os dois candidatos que superaram as últimas sondagens. Já Cavaco Silva ficou aquém dos resultados esperados, ainda que garantindo a maioria absoluta anunciada. Já Manuel Alegre apenas superou a previsão da Marktest, a que mais se afastou da realidade dos votos.

Cavaco com maioria, Alegre sofre derrota



Votos: Presidente reeleito à primeira volta

Cavaco Silva foi reeleito à primeira volta. Manuel Alegre, apoiado pelo PS e pelo Bloco, foi o grande derrotado. Fernando Nobre conseguiu mais de meio milhão de votos, Francisco Lopes segurou o eleitorado comunista e José Manuel Coelho surpreendeu com 4,5% dos votos, tendo vencido em três concelhos da Madeira, incluindo o Funchal.

O Presidente, que disse na campanha que tinha pouco apetite para usar a ‘bomba atómica' que lhe permite demitir o Governo, um poder que pode exercer a partir do próximo dia 9 de Março, frisou ontem no discurso de vitória que será "um referencial de confiança, de estabilidade e de solidariedade, sem abdicar de nenhum dos poderes que a Constituição" lhe confere. Cavaco prometeu exercer "uma magistratura activa, cooperando lealmente com todos os órgãos de soberania para a defesa dos grandes objectivos estratégicos nacionais". Pedro Passos Coelho, líder do PSD, também sublinhou que a vitória de Cavaco nas presidenciais não foi a primeira volta de futuras legislativas.
As eleições foram marcadas por uma abstenção recorde. A bronca com o Cartão do Cidadão, que não tem número de eleitor, terá contribuído em alguma parte para este registo. Cavaco não se esqueceu do incidente e criticou o Governo, ao saudar "os cidadãos portugueses que por razões burocráticas" não conseguiram votar, e adiantou que a "qualidade da democracia também se constrói criando condições para o exercício efectivo do direito ao voto". Mas uma nota da noite foi o protesto dos eleitores, manifestado no voto em candidatos como Coelho, ou nos recordes históricos dos votos brancos e nulos.

ALEGRE VALE MENOS COM O PS E BLOCO

Manuel Alegre foi a maior surpresa há 5 anos. À revelia dos partidos, o poeta consegui mais de um milhão de votos e passou os 20%. Agora com o apoio do Bloco e do PS não chegou a essa fasquia e ficou longe de 1 milhão de votos. Fernando Nobre ocupou o espaço deixado por Alegre e também surpreendeu com uma percentagem semelhante à registada por Mário Soares há 5 anos. O PCP voltou a apresentar um candidato, mas Francisco Lopes tem menos 160 mil votos do que os obtidos por Jerónimo em 2006.

sábado, janeiro 22, 2011

Ginásios com quebras de 15 a 30% nas receitas



Aumento do IVA

Os ginásios registam uma quebra de receita entre 15 a 30 por cento neste início de ano, devido às dificuldades financeiras dos portugueses, com a redução salarial e o aumento do IVA, segundo a associação do sector.

"O número de clientes que estão a aderir diminuiu, bem como o número de fidelizações de clientes. Há uma quebra nas receitas provocada pelos abandonos e pela menor adesão a certos cartões de fidelização", relatou à agência Lusa o presidente da Associação das Empresas de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP), José Luís Costa.
Com cortes salariais e com o IVA dos ginásios a aumentar a partir deste mês, os portugueses estão a optar por programas mais acessíveis nas academias ou a cancelar a inscrição de alguns membros da família. Para já, as contas provisórias da AGAP apontam para 15 a 30% de quebras.
Relativamente a eventuais falências, José Luís Costa está certo de que alguns estabelecimentos irão encerrar: "Outros estão a tentar fazer trespasses e outros, que tinham prazos definidos para abertura de novos espaços, estão a atrasar essa abertura". "Existem custos que são aumentados no início do ano, como o gás, luz, água. Está a ser um início de 2011 complicado para se manter a qualidade que se pretende", frisou.
A associação do sector diz ainda que os ginásios continuam sem saber qual o IVA a aplicar, apesar de o Ministério das Finanças ter já dito que a taxa mínima de seis por cento deve incidir apenas nas actividades sem professor. Para as restantes actividades ou serviços a taxa é de 23%. "Aguardamos e temos insistido e continuamos sem resposta da secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais. Isso cria uma grande instabilidade nos ginásios. Há clubes a aplicar 23% e outros a taxar a 6%", declarou José Luís Costa.

As novas freguesias de Lisboa



Reforma administrativa

O PS e o PSD, que negociaram a reforma administrativa ao nível concelhio e distrital, propõem que seja criada uma nova freguesia do Oriente em parte da actual freguesia de Santa Maria dos Olivais, mas sem incluir para já algum território do vizinho do concelho de Loures, como reivindicado por comerciantes e moradores do Parque das Nações.

Excluída fica a ideia, contemplada num estudo feito por um consórcio universitário no ano passado, de criar a freguesia de Telheiras, separando este bairro da restante área do Lumiar. Assim, esta freguesia mantém o desenho actual, tal como Carnide, São Domingos de Benfica, Benfica, Campolide, Ajuda, Alcântara, Marvila e Beato.
As restantes freguesias são associadas em novas, definindo-se as seguintes junções: Campo Grande/São João de Brito/Alvalade, Anjos/São Jorge de Arroios/Pena, São João/Penha de França, Santo Condestável/Santa Isabel, Lapa/Santos/Prazeres, São Sebastião/Nossa Senhora de Fátima, Alto do Pina/São João de Deus, Charneca/Ameixoeira, São Francisco Xavier/Santa Maria de Belém, São Vicente de Fora/Graça/Santa Engrácia, Mercês/Santa Catarina/Encarnação/São Paulo e São Mamede/São José/Coração de Jesus.
A maior associação ocorre no centro histórico, com a união dos Mártires, Sacramento, São Nicolau, Madalena, Santa Justa, Sé, Santiago, São Cristóvão e São Lourenço, Castelo, Socorro, São Miguel e Santo Estêvão.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...