quinta-feira, abril 07, 2011

Alentejo domina na lista dos 70 pré-finalistas



7 Maravilhas da Gastronomia

A região do país com mais eleitos na lista de pré-finalistas é o Alentejo, com 12 pratos. O arroz doce não está lá, mas estão o pastel de Belém, o queijo da Serra da Estrela ou o cozido à portuguesa.

Foram hoje anunciadas os 70 pratos pré-finalistas na eleição das "7 Maravilhas da Gastronomia". Esta é uma primeira selecção realizada por um painel de 70 especialistas, de entre as 433 candidaturas apresentadas.
A região do país com mais eleitos na lista de pré-finalistas é o Alentejo, com 12 pratos. Segue-se a região de Lisboa e Setúbal com 9 pré-finalistas e os Açores, Madeira, Trás-os-Montes e Alto Douro e Beira Litoral com 8 pratos cada respectivamente. Com 6 candidatos eleitos encontra-se o Algarve e Entre Douro e Minho. A Beira Interior tem 3 pratos eleitos e a região da Estremadura e Ribatejo tem 2.
Nos doces, salta à vista a ausência do arroz doce, mas estão lá os ovos moles e o pastel de Belém. O bolo do caco, o queijo da Serra da Estrela, o presunto de Barrancos, a sopa da pedra, o pastel de bacalhau e outros tipos de bacalhau e as tripas à moda do Porto estão nesta lista.
Destes 70 pratos, 21 serão escolhidos por figuras convidadas a seleccionarem os 21 finalistas, que serão apresentadas a 7 de Maio. Inicia-se então a votação pública por SMS, chamada telefónica, internet e Facebook, que decorrerá até 7 de Setembro. Os 7 vencedores são revelados a 10 de Setembro, numa cerimónia a transmitir em directo de Santarém pela RTP.

Narciso Miranda: queda do Governo foi "golpe de mestre"



Congresso Partido Socialista

O socialista Narciso Miranda defendeu hoje que o Governo caiu porque José Sócrates quis, considerando que foi um "golpe de mestre" para o PS que não serviu os interesses nacionais, avançando que a unidade existirá só dentro do congresso.

Em vésperas do XVII congresso nacional do PS, que sexta-feira, sábado e domingo decorre na Exponor, em Matosinhos, o ex-presidente de câmara daquele concelho, em entrevista à Agência Lusa, considera que o partido "tem, de facto, um excelente chefe mas precisa de um líder".
"É muito incómodo para mim, a dois meses das eleições, dizer que perdemos a oportunidade, de antes das legislativas, substituirmos um chefe por um líder", condenou, acrescentando que "é matematicamente impossível ganhar qualquer eleição interna com o sistema controleiro que foi instalado durante os últimos seis anos".
Sobre o congresso, Narciso Miranda antecipou "uma grande unidade do aparelho".
"No congresso vai aparecer tudo unido porque nesta altura nem se pode esperar outra coisa porque há listas de deputados para fazer", lançou, avançando que dentro da Exponor vai haver uma grande unidade e fora respira-se "um certo mau estar, nervosismo e impaciência nos socialistas anónimos".
Considerando que neste momento o primeiro-ministro demissionário "é parte do problema e não de qualquer solução", o ex-secretário de Estado de António Guterres afirmou que Sócrates "está a pagar uma factura pesadíssima por funcionar da forma autocrática, autista, neutralizando tudo o que era mais crítico, mais incómodo".
"É muito importante termos um Governo com uma maioria sólida, forte, reforçado e muito responsável e que diga a verdade. Não é possível mentir-se mais", sublinhou.
O socialista - que recorreu ao Tribunal Constitucional devido ao processo de expulsão que o PS lhe instaurou - disse que lhe custava ver "os novos cristãos do PS", que não conhecem a ideologia do partido, "destruir" aquilo que pelo que os seus antepassados lutaram.
"Foi fatal para o país e está a ser fatal para o PS uma enorme arrogância no primeiro mandato, de neutralizar das mais diversas formas quem reivindicava um direito de dar opinião, de discutir, de debater, de propor, de criticar, sobretudo dentro do PS", observou.
Sobre a demissão do Governo de Sócrates, Narciso Miranda afirmou que o Presidente da República "ficou sem espaço de manobra".
"A partir do momento em que o primeiro-ministro fez a opção para, de uma forma surpreendente, apresentar o PEC 4 em Bruxelas, sem dar Cavaco a ninguém, retirou qualquer espaço a qualquer outro órgão de soberania e consequentemente ao Presidente da República", criticou, afirmando que Mário Soares ou António Guterres nunca o fariam.
Narciso Miranda garante que estas posições não surgem por estar ressabiado, afirmando que está apenas "triste e angustiado com a linha de rumo do PS".
"Devo ser o único quadro do PS com alguma visibilidade que recusou tachos que ao mais alto nível que me ofereceram", enfatizou, acrescentando que ainda é militante "para desgosto de alguns destes artistas que estão na direcção do PS".

Ficha técnica da sondagem



Ficha técnica para a imprensa:

Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para a Antena 1, a RTP, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias nos dias 2 e 3 de Abril de 2011. O universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram seleccionadas aleatoriamente dezanove freguesias do país, tendo em conta a distribuição da população recenseada eleitoralmente por regiões NUT II (2001) e por freguesias com mais e menos de 3200 recenseados. A selecção aleatória das freguesias foi sistematicamente repetida até os resultados eleitorais das eleições legislativas de 2009 e presidenciais de 2011 nesse conjunto de freguesias, ponderado o número de inquéritos a realizar em cada uma, estivessem a menos de 1% do resultados nacionais dos cinco maiores partidos ou candidatos. Os domicílios em cada freguesia foram seleccionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o mais recente aniversariante recenseado eleitoralmente na freguesia. Foram obtidos 1288 inquéritos válidos, sendo que 58,6% dos inquiridos eram do sexo feminino, 35% da região Norte, 22% do Centro, 30% de Lisboa e Vale do Tejo, 5% do Alentejo e 7% do Algarve. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população com 18 ou mais anos residentes no Continente por sexo, escalões etários e grau de instrução, na base dos dados do INE, e por região e habitat na base dos dados do recenseamento eleitoral. A taxa de resposta foi de 51,7%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1288 inquiridos é de 2,7%, com um nível de confiança de 95%.

Pedido de intervenção à UE e FMI divide portugueses



Barómetro

Partidos ao meio. À pergunta sobre se será melhor Portugal pedir "neste momento" a intervenção do FMI/Fundo de Estabilidade, os inquiridos do barómetro da Universidade Católica para DN, JN, RTP e Antena1 dividiram-se: 39% acreditam que é "a melhor solução", 39% que "é melhor não pedir intervenção do fundo".

Nota prévia: o trabalho de campo foi realizado antes de a banca ter vindo a público, esta semana, defender tal pedido de ajuda.
Noutra pergunta, percebe-se que a esmagadora maioria dos inquiridos responsabiliza o PS caso o pedido de intervenção venha a acontecer: são 43% (mais do que os que dizem não a um pedido, como insiste José Sócrates). Apenas 15% dizem que a maior responsabilidade é do PSD, 9% do Presidente - tantos aqui como a culpa "dos portugueses em geral". Seguem-se a "crise internacional" (7%) e os "parceiros internacionais" (4%), o CDS (2%), a CDU (0,4%) ou o Bloco de Esquerda (0,2%).
Já sobre os efeitos dessa intervenção na vida dos portugueses, a análise a curto prazo (1 ano) é pessimista (46% admitem que será pior, 31% igual a hoje, apenas 14% melhor). Mas ganha optimismo no médio prazo (5 anos): 44% dizem que a situação ficará melhor que hoje, 2% muito melhor, 24% na mesma, apenas 19% pior. Daqui a dez anos, mais optimismo ainda: 8% muito melhor, 46% melhor, 21% na mesma, apenas 12% pior.

PS a seis pontos do PSD, Passos sem maioria



Barómetro

O Barómetro da Universidade Católica para o DN, JN e Antena 1 indica que se as eleições se realizassem neste momento, o PSD ficava longe da maioria absoluta com 39% das intenções de voto. E com o PS a ganhar terreno com 33%, mais 7 pontos do que em Outubro passado. A distância é de apenas a seis pontos percentuais.

A mesma sondagem mostra que PSD e CDS coligados ficavam à beira da maioria absoluta, com os centristas a chegar aos 7%.
Já a CDU, neste estudo de opinião realizado entre 2 e 3 de Abril (ver ficha técnica), tem 8% nas intenções de voto e o Bloco de Esquerda 6%. E os votos branco e nulos também atingem o mesmo valor.
Esta estimativa de resultados eleitorais (que se baseia na intenção directa de voto no PSD de 16%, no PS de 13%, na CDU nos 3%, no CDS de 3% e no BE também de 3%, com 32% dos inquiridos a não querer responder sobre o seu sentido de voto), indica que o PS recupera 7 pontos relativamente ao último barómetro de Outubro. O PSD desce 1 ponto e o Bloco dá um tombo de 6 pontos. CDS e CDU mantêm os resultados.

Diploma da avaliação dos professores no Tribunal Constitucional



CAVACO SILVA

O Presidente da República requereu a apreciação pelo Tribunal Constitucional do diploma relativo à suspensão do actual modelo de avaliação dos professores.

"O Presidente da República requereu ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade das normas dos artigos 1º, 2º, 3º e 4º do Decreto nº 84/XI da Assembleia da República, que aprovou a "Suspensão do actual modelo de avaliação do desempenho de docentes e revogação do Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho"".
A revogação do actual sistema de avaliação de desempenho dos professores foi aprovada no dia 25 de Março pela oposição parlamentar, com os votos favoráveis de PSD, PCP, BE, PEV e CDS-PP e contra da bancada do PS e do deputado social-democrata Pacheco Pereira. O PS tinha anunciado a intenção de suscitar a fiscalização da constitucionalidade deste acto.
O diploma em causa determina a revogação do decreto-regulamentar que define as regras da avaliação de desempenho dos professores e o início de um processo negocial entre Governo e sindicatos para concretizar um novo modelo.

Assinado decreto que dissolve Parlamento e marca eleições



CAVACO SILVA

O Presidente da República assinou hoje o decreto que dissolve a Assembleia da República e marca as eleições para 5 de Junho, divulgou o Palácio de Belém.

"O Presidente da República assinou hoje o decreto que dissolve a Assembleia da República e que fixa o dia 5 de Junho de 2011 para a realização das eleições legislativas", divulgou a Presidência em comunicado.
Na sequência da recusa por parte da oposição à actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, o chamado PEC 4, o primeiro-ministro, José Sócrates, apresentou a demissão, que foi aceite pelo Presidente.
Depois de ouvir os partidos e o Conselho de Estado, Cavaco Silva marcou eleições legislativas antecipadas.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...