quinta-feira, abril 07, 2011

Pedido de intervenção à UE e FMI divide portugueses



Barómetro

Partidos ao meio. À pergunta sobre se será melhor Portugal pedir "neste momento" a intervenção do FMI/Fundo de Estabilidade, os inquiridos do barómetro da Universidade Católica para DN, JN, RTP e Antena1 dividiram-se: 39% acreditam que é "a melhor solução", 39% que "é melhor não pedir intervenção do fundo".

Nota prévia: o trabalho de campo foi realizado antes de a banca ter vindo a público, esta semana, defender tal pedido de ajuda.
Noutra pergunta, percebe-se que a esmagadora maioria dos inquiridos responsabiliza o PS caso o pedido de intervenção venha a acontecer: são 43% (mais do que os que dizem não a um pedido, como insiste José Sócrates). Apenas 15% dizem que a maior responsabilidade é do PSD, 9% do Presidente - tantos aqui como a culpa "dos portugueses em geral". Seguem-se a "crise internacional" (7%) e os "parceiros internacionais" (4%), o CDS (2%), a CDU (0,4%) ou o Bloco de Esquerda (0,2%).
Já sobre os efeitos dessa intervenção na vida dos portugueses, a análise a curto prazo (1 ano) é pessimista (46% admitem que será pior, 31% igual a hoje, apenas 14% melhor). Mas ganha optimismo no médio prazo (5 anos): 44% dizem que a situação ficará melhor que hoje, 2% muito melhor, 24% na mesma, apenas 19% pior. Daqui a dez anos, mais optimismo ainda: 8% muito melhor, 46% melhor, 21% na mesma, apenas 12% pior.

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