quarta-feira, junho 15, 2011

Dívidas da Universidade Independente atingem 15,6 milhões



Julgamento no Tribunal de Monsanto

As dívidas da Universidade Independente atingem os 15,6 milhões de euros, dos quais 1,8 milhões são de salários dos trabalhadores, revelou esta terça-feira no julgamento que decorre no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, o representante da SIDES - empresa detentora da Universidade Independente, Artur Bruno Vicente.

O homem encarregue de fazer as contas da universidade, uma vez esta extinta, avançou que, em termos de activos, o que a Independente possui "não chega a coisa nenhuma".
As maiores dívidas da Independente são para com o Banco Espírito Santo, no valor de 2,4 milhões de euros. À Teixeira Duarte a dívida atinge os 1,9 milhões e ao banco Banif 708 mil euros.
Também para com o Estado a SIDES apresenta uma dívida fiscal de 1 milhão de euros e à Segurança Social ficaram por pagar 1,5 milhões de euros.
O accionista Amadeu Lima de Carvalho, o ex-reitor Luís Arouca e Rui Verde são os principais arguidos do caso UNI. São acusados de crimes que vão desde associação criminosa a abuso de confiança, burla, falsificação e corrupção.
No banco dos réus estão ainda por crimes diversos Mafalda Arouca (filha do então reitor), Rui Martins e Elsa Velez, funcionários da UNI, o advogado José Diogo Horta Osório, a farmacêutica Maria Magalhães, o construtor civil Rui Oliveira e o técnico oficial de contas Raul Miguel Rodrigues de Almeida, entre outros.

Bilhetes falsos vão aumentar este Verão



Perspectiva de empresa de software de segurança

A venda de falsas entradas para eventos musicais e desportivos na internet irá aumentar no Verão deste ano, perspectiva a empresa de software de segurança BitDefender.

Os espectadores de festivais de música, os fãs de eventos desportivos e os turistas devem ter especial atenção a spams (lixo electrónico) temáticos e a páginas cibernéticas falsas, destaca a empresa, chamando a atenção também para burlas envolvendo reservas de férias.
Algumas fraudes já localizadas pela BitDefender incluem engodos como: "Plano de férias numa soalheira praia da Virgínia" ou "69 euros por semana na Turquia, Sardenha ou Sicília!", diz a empresa.
"Se a vítima tiver encomendado recentemente bilhetes de avião ou procurou opções para passar as suas férias, enfrenta essencialmente dois riscos. Em primeiro lugar, os mal-intencionados arquivos anexados nos correios electrónicos, irão expor os utilizadores a 'worms' e 'trojans'. Em segundo lugar, os e-mails podem incluir hiperligações que dirigem o utilizador a sites desenhados para roubar dados financeiros", alerta ainda a BitDefender.

Cacém é prova de fogo para TDT



‘Apagão’ analógico: Quatro mil pessoas podem perder TV

A Televisão Digital Terrestre (TDT), que vai pôr fim ao sinal analógico, chega amanhã ao Cacém, naquele que vai ser o primeiro grande teste do sistema em Portugal.

Depois da experiência em Alenquer, a 12 de Maio, em cerca de mil casas, amanhã o sinal analógico é substituído pelo digital numa área que abrange 200 mil habitações, segundo a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), que estima que sejam afectadas dezenas de milhares de lares. Do inquérito conduzido pela ANACOM no concelho, cerca de mil famílias não estavam a preparar-se para a TDT, o que significa que três a quatro mil pessoas podem ficar sem TV.
Para continuar a ter acesso aos canais em sinal aberto (RTP 1, RTP 2, SIC e TVI) é necessário adquirir um descodificador de sinal, que custa entre 50 euros, na versão básica, e os 200 euros. Para cidadãos com comprovadas carências económicas, o Estado disponibiliza um apoio que chega aos 22 euros para aquisição do equipamento. "Já recebemos algumas dezenas de famílias a solicitar informação sobre o financiamento. Não sabem que impressos são necessários, nem como os preencher", adiantou ao CM Rui Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Mira-Sintra, uma das afectadas pelo ‘apagão’.
O cenário repete-se nas várias juntas de freguesia do concelho de Sintra que o CM contactou. Rui Pinto diz que os pedidos de esclarecimento chegam, sobretudo, de famílias carenciadas e da população mais idosa e teme que dia 17 "haja pessoas a bater à porta da junta porque ficaram sem TV".
Quem tem serviços de TV paga não é afectado pelo ‘apagão’.

sexta-feira, maio 20, 2011

Mota Veiga nega autoria de acta



Justiça - julgamento do processo da Universidade Independente

O arguido Joaquim Mota Veiga, acusado de sete crimes no âmbito do processo da Universidade Independente (UnI), garantiu terça-feira desconhecer a caligrafia da acta 188 da Sides – empresa detentora da UnI. O co-fundador da instituição foi chamado a prestar declarações pelo segundo dia consecutivo, desta feita a pedido do advogado de Isabel Arouca.

"Não reconheço a letra, nem percebo o que está escrito. Só vi esta acta quando consultei o processo com o meu advogado. A letra não é minha", afirmou Mota Veiga, confrontado com o documento que diz ter sido alterado. Era o professor de Economia quem, a pedido de António Labisa, arguido entretanto falecido, transcrevia as actas. Mota Veiga também negou ter representado Isabel Arouca, ex-mulher de Luís Arouca (ex-reitor), e assegurou não ser dele a assinatura da escritura de compra e venda da casa da Cruz Quebrada – dada como garantia num empréstimo da Sides: "A assinatura é falsa. Não estive na escritura". O professor é acusado de associação criminosa, abuso de confiança, falsificação de documentos e burla.
Numa curta intervenção, Raul de Almeida, acusado de sete crimes, declarou-se inocente e remeteu-se ao silêncio. Rui Verde (ex-vice-reitor), Luís Arouca e Amadeu Lima de Carvalho (accionista) são os principais arguidos.

Independente: cheque "careca" de 500 mil euros entregue por Rui Verde à Teixeira Duarte



Um cheque sem provisão de mais de 500 mil euros entregue em Outubro de 2005 pelo então vice-reitor da Universidade Independente, Rui Verde, à empresa Teixeira Duarte para pagar a construção do pólo da UNI em Luanda dominou hoje a sessão de julgamento.
Na audiência de ontem foram ouvidos em tribunal os engenheiros civis Pedro Sousa Barros e Hélder Matos, ambos da Teixeira Duarte, que estiveram ligados ao acompanhamento da obra em Angola, a qual foi concluída em 2004.
Pedro Sousa Barros relatou que para pagar dívidas relacionadas com a obra, contratualizada entre a SIDES - sociedade detentora da extinta UNI - e a Teixeira Duarte, Rui Verde entregou-lhe pessoalmente um cheque num valor superior a 500 mil euros, mas ao ser depositado no banco verificou-se que o mesmo "não tinha provisão".
A Teixeira Duarte-Engenharia e Construções, SA, foi uma das empresas lesadas pela Universidade Independente (UNI), tendo-se constituído assistente (colaborador da acusação) no processo agora em julgamento no Tribunal de Monsanto, Lisboa.
Questionado pela procuradora do Ministério Público sobre quem era o "rosto" da SIDES, com a qual a Teixeira Duarte contratualizou a construção daquele pólo universitário em Luanda, a testemunha respondeu que eram os arguidos Rui Verde e Amadeu Lima de Carvalho (alegado accionista maioritário da SIDES).
Pedro Sousa Ramos referiu que se deslocou a Luanda no início e no fim da obra, sendo o responsável local da empreitada o seu colega Hérder Matos. Garantiu que em Angola nunca se cruzou com Rui Verde ou Amadeu Lima de Carvalho.
Hélder Matos, director de produção da obra em Angola, explicou que Rui Verde e Amadeu Lima de Carvalho acompanharam a obra, nas suas diversas fases, e que a mesma foi visitada por personalidades angolanas, mas que não as sabia identificar.
Corroborou que a dívida da obra rondava o valor do cheque (mais de 500 mil euros), pois a obra de Luanda teria custado 600 a 700 mil dólares.
Amadeu Lima de Carvalho, o ex-reitor Luís Arouca e Rui Verde são os principais arguidos do caso UNI, que está a ser julgado por um colectivo presidido por Ana Peres (a juíza do processo Casa Pia).
Estão pronunciados por crimes de associação criminosa, abuso de confiança, fraude fiscal, burla, corrupção e falsificação de documentos. Lima de Carvalho e Rui Verde chegaram a estar presos preventivamente.
Em Fevereiro de 2009, após uma investigação iniciada em 2006, o MP acusou 26 arguidos por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.
Destes, o juiz de instrução decidiu levar 24 a julgamento, mas entretanto, o antigo presidente da instituição António Labisa faleceu.
A crise na UNI começou com suspeitas de irregularidades no funcionamento da instituição, tendo-se verificado em Fevereiro de 2007 sucessivas reviravoltas no controlo da instituição e da empresa que a detinha, a SIDES, disputadas por duas facções em litígio.
A instituição foi encerrada a 31 de Outubro de 2007, por decisão do ministro do Ensino Superior.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...