domingo, janeiro 12, 2014

"Gershwin in Blue" no C.C.C.



Dia 17 de Janeiro às 21h30, terá lugar no Centro Cultural de Cascais, um tributo a George Gershwin, pela Orquestra de Jorge Costa Pinto.  Rapsody in Blue e Summertime serão, entre outras, algumas das peças a escutar.

 

Rubens, Brueghel e Lorrain



Os grandes mestres da paisagem flamenga, em Portugal, diretamente do Museu do Prado, em Madrid, para o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.
Até ao dia 30 de Março de 2014, na Rua das Janelas Verdes.

Encaixe com a nova CES pode estar sobreavaliado



Números avançados pelo Governo indiciam sobreavaliação das estimativas de receita conseguida com as novas regras da contribuição extraordinária de solidariedade. Valores estimados para a CES e aumento da ADSE não chegam para compensar os 388 milhões de euros em falta.
 
Com os dados disponíveis até agora, o impacto da nova contribuição extraordinária de solidariedade (CES) será, no máximo, de 120,7 milhões de euros, pouco mais de metade da ordem de grandeza avançada na quinta-feira pelo Governo. É difícil perceber como é que, com as medidas da forma como foram apresentadas pelo executivo, será possível garantir uma receita adicional com a CES de 228 milhões de euros.
No final do Conselho de Ministros que aprovou o plano B para tapar o buraco orçamental de 388 milhões de euros deixado em aberto pelo chumbo da convergência das pensões, o Governo evitou referir explicitamente quanto esperava arrecadar com a alteração da CES. Mas o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, acabou por adiantar que o aumento dos descontos para a ADSE tinham um impacto na ordem dos 160 milhões de euros e que o valor “remanescente” seria garantido pela CES, ou seja, 288 milhões de euros.
Porém as contas feitas pelo PÚBLICO revelam que as receitas arrecadas com a CES ficam abaixo do número referido. Além disso, as duas medidas juntas apenas permitirão alcançar uma receita adicional de 280,7 milhões de euros, menos 107 milhões de euros do que seria necessário para tapar o buraco orçamental. Perante isto, ou o Governo vai assumir que não conseguirá garantir toda a receita necessária. ou então ainda não se conhecem todos os detalhes da medida.
São 136.295 os pensionistas que passarão a ser atingidos pela contribuição (79.862 da Caixa Geral de Aposentações e 56.433 da Segurança Social) e que antes não eram (os que ganham entre 1000 euros e 1350 euros brutos). Assumindo (e pecando por excesso) que todos esses pensionistas sofrem um corte mensal de 47 euros (aquele que se irá aplicar a quem ganha 1350 euros) e que tal se verifica em todos os 14 pagamentos de pensões do ano (novamente pecando por excesso, uma vez que a medida apenas entrará em vigor no final do primeiro trimestre), a poupança conseguida pelo Estado seria de 89,7 milhões de euros.
Também quem recebe entre 1350 e 1397 euros será afectado pela revisão da CES. Em causa estão, segundo apurou o PÚBLICO, perto de 16 mil pessoas que têm rendimentos de pensões neste intervalo. Como o regime da CES ainda em vigor prevê que da aplicação das taxas de redução não pode resultar uma pensão inferior a 1350 euros, o corte é inferior do que aquele que resultaria da aplicação da taxa de 3,5%. Por exemplo, quem recebe 1351 euros brutos tem um corte de um euro na pensão, mas no futuro perderá 47 euros.
Contabilizando este universo de afectados e assumindo aqui, mais uma vez, o corte máximo de 47 euros, o Governo arrecadaria mais 10,5 milhões de euros.
Depois há ainda os cerca de 10.000 pensionistas (perto de cinco mil da CGA e cerca de cinco mil da Segurança Social) que ganham mais do que 4611 euros e que verão o valor da CES a pagar agravado. No entanto, o aumento máximo na contribuição mensal que qualquer pensionista, por muito alto que seja o seu rendimento, pode sofrer neste caso é de 167,67 euros.
Se assumirmos (novamente pecando por excesso) que os cerca de 10.000 pensionistas em causa têm este agravamento de 167,67 euros durante os 14 meses do ano, estaríamos perante uma receita adicional para o Estado de 23,5 milhões de euros.
No total, o aumento de receita com a CES seria, nestes cenários, de 120,7 milhões de euros, pouco mais de metade dos 228 milhões de euros para onde apontam os números do Governo.
De notar ainda que esta poupança é calculada em termos brutos, ou seja, não levando em conta o efeito negativo para as contas do Estado do facto de a sobretaxa de IRS ir incidir sobre um rendimento menor no caso das pessoas para as quais a CES é agravada. É que a sobretaxa de 3,5% é aplicada sobre o valor da pensão após lhe ter sido retirada a CES. As Finanças não esclareceram se o cálculo do impacto das mudanças na CES é feito em termos líquidos ou brutos.
No final do Conselho de Ministros que aprovou as novas regras da CES e aumento de 2,5% para 3,5% dos descontos para a ADSE, o ministro da Presidência foi cauteloso e frisou que o impacto orçamental das medidas “depende da data exacta da entrada em vigor das medidas”, que estimou no início de Março.
O PÚBLICO questionou o Ministério das Finanças sobre a disparidade dos números, mas fonte oficial respondeu que “de momento, não é possível [prestar] mais esclarecimentos”, lembrando que os detalhes só se conhecerão após a publicação da medida.
Até agora, a CES era aplicada às reformas acima dos 1350 euros brutos mensais. As taxas começavam nos 3,5% e iam até aos 10% nas pensões de 3750 euros. Ontem, o executivo decidiu manter as taxas, mas iniciar a aplicação da CES nos 1000 euros e alterar também o limite a partir do qual se aplicam as taxas marginais de 15% e 40% para as pensões mais altas.
O resultado é que o esforço maior será exigido a quem recebe entre os 1000 e 1350 euros e que agora era poupado. As pensões acima de 4611 euros verão o corte agravar-se, mas em termos relativos, o esforço pedido é menor.

CP em greve ao trabalho extraordinário até ao final de Janeiro



Começou à meia-noite do passado dia 3 de Janeiro mais uma greve ao trabalho extraordinário na CP e na CP Carga. No entanto, a empresa sublinha que até agora não há qualquer impacto na circulação de comboios.

(SIC - 03.01.2014)

terça-feira, dezembro 10, 2013

Fectrans desmente CP e mantém greves até 2014



A administração da CP anunciou terça-feira passada ter chegado a acordo com os sindicatos para o levantamento dos pré-avisos de greve mas a Fectrans já veio desmentir e afirma que vai manter as greves até ao início do próximo ano.

A Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações, afecta à CGTP, garante que vai continuar disponível para negociar mas rejeita qualquer acordo nas atuais circunstâncias e mantêm as paralisações não só na CP, com na CP carga, na Refer e na EMEF. Isto para este mês de Dezembro e até 2 de Janeiro. 
Na quarta-feira de tarde decorreu uma reunião com a Refer mas os sindicatos ainda aguardam o agendamento do encontro para discutir os problemas na EMEF. A reunião que chegou a estar marcada para a passada sexta-feira mas que foi, entretanto desmarcada.

segunda-feira, dezembro 09, 2013

CP e sindicatos chegam a acordo para suspensão de pré-avisos de greve



A CP -- Comboios de Portugal anunciou hoje que assinou acordos com vários sindicatos que permitirão a suspensão de pré-avisos de greve que abrangiam o mês de Dezembro e o início de Janeiro.

Em comunicado, a transportadora ferroviária adianta que os acordos, que foram assinados com organizações sindicais que abrangem "cerca de 80% do efetivo da CP", permitem que a "larga maioria dos trabalhadores da empresa" assegure o normal funcionamento da oferta de comboios. 
"Com a assinatura destes acordos, ficam ultrapassados os constrangimentos que poderiam dificultar a operação dos comboios de passageiros da empresa, com particular impacto nos feriados de Dezembro, nomeadamente na época festiva do Natal e Ano Novo", refere a CP. 
A transportadora ferroviária afirma que continua "aberta" ao alargamento destes acordos a todos os sindicatos que representam os seus trabalhadores. 
Sindicatos que representam os trabalhadores da CP, da CP-Carga, da REFER e da EMEF -- Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário apresentaram pré-avisos para uma greve ao trabalho extraordinário, em dia de descanso semanal e aos feriados, a decorrer a partir de 03 de Dezembro e até 02 de Janeiro.

domingo, dezembro 08, 2013

Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais celebrou aniversário | 25 anos apromover uma sociedade inclusiva



De 2 a 6 de dezembro, Cascais assinalou 25 anos da Comissão para a Pessoa com Deficiência (CPD). Na mesma semana em que se celebrou o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro) a CPD promoveu várias atividades que passaram pelo Centro Cultural de Cascais, CascaiShopping, Cercica e Casa das Histórias Paula Rego.

Promover uma sociedade inclusiva, capaz de integrar a diferença como uma mais-valia e reconhecer as aptidões, méritos e competências dos cidadãos com deficiência foi o objetivo da CPD que, na celebração dos seus 25 anos de existência, mostrou projetos e apresentou uma nova imagem. 
"Em Cascais, não é a economia que determina o nosso lugar. Não é a história que determina o nosso lugar. E não é a diferença que vai marcar o nosso lugar. Em Cascais cada um tem o seu lugar porque cada “eu” é único, especial e irrepetível”, assim se referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, à integração enquanto fator agregador da sociedade, neste caso reconhecendo o papel ativo de todos os cidadãos. “A CPD assumiu-se ao longo destes anos como uma rede inquebrável de bons resultados. Um exemplo de que é possível fazer a diferença”. 
Rosa Neto, presidente da Comissão para a Pessoa com Deficiência, reconheceu que “Cascais é um concelho inspirador, na medida em que a inclusão das pessoas com deficiência tem sido uma realidade. Os 25 anos visam celebrar todo o trabalho desenvolvido pela comissão, mas também pelas instituições do concelho e pela Câmara Municipal de Cascais: todos estão de parabéns!” 
Órgão consultivo da Câmara Municipal de Cascais, a Comissão para a Pessoa com Deficiência (CPD) nasceu em 1988 para assegurar um diálogo interinstitucional orientado para a promoção da plena cidadania das pessoas com deficiência. Criou-se, desta forma, um espaço para a discussão das questões concretas que dizem respeito à população com deficiência, que reúne representantes de 32 instituições concelhias, constituindo, assim, um fórum privilegiado para auscultação das necessidades e procura de resolução das mesmas.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...