terça-feira, fevereiro 04, 2014

Xanana lança livro quinta-feira em Lisboa



Leia excertos dos prefácios de Jorge Sampaio, Cavaco Silva, António Guterres e Durão Barroso no livro que reúne dez anos de discursos de Xanana como Presidente de Timor e primeiro-ministro.

Xanana Gusmão, primeiro-ministro de Timor-Leste e primeiro Presidente da República do mais jovem país de língua oficial portuguesa, assiste quinta-feira, às 17h30, à apresentação do (seu) livro "Xanana Gusmão e os primeiros 10 anos da construção do Estado Timorense", na sede da CPLP em Lisboa.
Aos quatro prefácios dos portugueses Cavaco Silva, António Guterres, Jorge Sampaio e Durão Barroso, junta-se um quinto do timorense Agio Pereira, ministro da Presidência do governo chefiado por Xanana.
A apresentação deste livro com chancela da Porto Editora e mais de 600 páginas será feita por D. Ximenes Belo e Rui Marques, um dos organizadores, em 1991, da 'Missão Paz em Timor' que reuniu personalidades como o ex- Presidente da República António Ramalho Eanes e D. Duarte de Bragança, numa viagem de barco até Timor. A bordo do navio "Lusitânia Expresso" também estiveram 123 estudantes, de 23 países.
Recorde-se que a 11 de março de 1992, o "Lusitânia Expresso" entrou em águas territoriais indonésias e foi impedido de avançar por quatro navios de guerra indonésios. O objetivo dos promotores da viagem foi cumprido porque Timor foi notícia durante três meses.

Trecho dos prefácios dos Presidentes Jorge Sampaio e Cavaco Silva 

O Expresso teve acesso aos prefácios dos quatro governantes portugueses, e destaca os seguintes trechos: 

Jorge Sampaio, Presidente da República portuguesa à data da independência de Tmor-Leste (20 de maio de 2002): 

"Sempre pensei que Xanana Gusmão seria o primeiro Presidente de Timor--Leste. A sua relutância em aceitar ser candidato era natural, mas nunca duvidei a sua determinação, nem do seu sentido profundo de responsabilidade. Todos sabiam que nenhum outro dirigente podia representar a unidade nacional dos timorenses no momento da independência e, nesse sentido, era indispensável que Xanana Gusmão fosse eleito para receber, já como Presidente da República, o reconhecimento internacional do novo Estado, no dia 20 de Maio de 2002. 
Foi uma honra para mim representar o Estado português na cerimónia da independência de Timor -Leste. No dia seguinte, em mais um acto excepcional, apresentei, pessoalmente, ao Presidente Xanana Gusmão o primeiro Embaixador de Portugal em Timor -Leste. A causa timorense, contra todas as expectativas, tinha -se tornado num Estado independente e soberano e o principal responsável por essa metamorfose era o Presidente da República de Timor -Leste". 

Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República portuguesa no tempo em que Xanana desempenha as funções de primeiro-ministro de Timor: 

"Ao longo dos últimos cinco anos, Timor deu passos seguros na consolidação do Estado de direito democrático, em paz e harmonia entre os timorenses e as nações vizinhas. A República de Timor firmou o seu prestígio no plano internacional, assumindo, desde 2009, uma posição de liderança do grupo dos chamados 'Estados frágeis', que tem desempenhado um papel crescente na defesa da ajuda pública ao desenvolvimento. 
Foi ainda durante o mandato de Xanana Gusmão como Primeiro -Ministro que a economia timorense registou quatro anos sucessivos de forte crescimento, que o país foi objecto, pela primeira vez na sua História, de um plano sistemático de electrificação e se procedeu ao lançamento dos alicerces de uma rede de protecção ocial em larga escala. 
É ainda de salientar que, em 2010, o número de timorenses alfabetizados em língua portuguesa, entre os 17 e os 24 anos, chegou aos 40 por cento. Em 2011, terminaram o 12.° ano de escolaridade os primeiros alunos que fizeram toda a sua aprendizagem em língua portuguesa".

Trechos dos prefácios dos ex-primeiros-ministros Guterres e Barroso 

António Guterres, primeiro-ministro de Portugal no período imediatamente anterior à independência de Timor: 

"A cerimónia da independência em Díli foi também o culminar de um processo extraordinário de solidariedade por parte da comunidade internacional. Aqui posso destacar o empenho pessoal do então Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e do antigo Secretário -Geral da ONU, Kofi Annan, bem como a contribuição da Administração Transitória das Nações Unidas em Timor -Leste, sob a liderança do falecido Sérgio Vieira de Mello. Estando o mundo de hoje cada vez mais imprevisível e repleto de conflitos que se multiplicam, de deslocações forçadas de populações e de desafios que vão desde as alterações climáticas à insegurança alimentar, dou muitas vezes por mim a pensar nesse momento histórico que ocorreu há uma década, bem como no poder da solidariedade internacional. Hoje, mais que nunca, o mundo precisa dessa solidariedade". 

 Durão Barroso: 

"20 de Maio de 2002 ficará para sempre gravado na minha memória. Foi nesse dia que, na qualidade de Primeiro -Ministro de Portugal, fui testemunha da realização de um sonho antigo, o sonho de independência do povo de Timor--Leste, conquistado ao longo de décadas e manifestado de forma inequívoca no referendo de 1999. A história de Timor e da Nação timorense é uma história de resistência, coragem e tenacidade de que os timorenses são os principais protagonistas. É também a história de como a solidariedade internacional e a mobilização de todos daqueles que acreditam nas causas justas pode triunfar".

Polícia retira ferroviários das linhas na estação de Santa Apolónia



A polícia está a desocupar a linha férrea na estação de Santa Apolónia, em Lisboa, empurrando os manifestantes que a ocuparam há pouco mais de meia hora, constatou a Lusa no local.
Trabalhadores e pensionistas ferroviários, que estiveram concentrados no exterior da estação e ocuparam depois três das sete linhas que, em Santa Apolónia, dão acesso à linha do Norte, estão a ser retirados do local pela polícia para permitir a saída dos Intercidades.
Cerca de meia hora após o bloqueio, algumas dezenas de polícias forçaram os manifestantes, empurrando-os com força de modo a desocupar, em primeiro lugar, a linha 3 onde estava o Intercidades para Faro e Évora e, posteriormente, a linha 2, onde ainda está bloqueado o Intercidades para o Porto.
Algumas dezenas de ferroviários permanecem ainda na gare junto às linhas que estiveram ocupadas, rodeados de duas dúzias de polícias.
Há cerca de uma hora, dezenas de ferroviários ocuparam uma das saídas para a linha do Norte na estação de Santa Apolónia, em Lisboa, em protesto contra os cortes salariais e de direitos e regalias.
A ocupação ocorreu no final de uma concentração de trabalhadores e pensionista da CP, da REFER e da CP Carga, junto à estação de Santa Apolónia, que contou com a participação de cerca de duas centenas de funcionários e reformados.
Os manifestantes ocuparam as linhas 1 e 2 na estação, de onde saem normalmente os comboios da CP Alfa e Intercidades.
Antes da intervenção policial, os ferroviários estavam a impedir a saída de um comboio Intercidades com destino ao Porto, com partida prevista para as 15:30.

Ferroviários ocupam saídas de comboios em Santa Apolónia



Algumas dezenas de ferroviários estão a ocupar uma das saídas para a linha do Norte na estação de Santa Apolónia, em Lisboa, em protesto contra os cortes salariais e de direitos e regalias.
A ocupação ocorreu no final de uma concentração de trabalhadores e pensionista da CP, da REFER e da CP Carga, junto à estação de Santa Apolónia, que contou com a participação de cerca de duas centenas de funcionários e reformados.
Os manifestantes estão a ocupar as linhas 1 e 2 na estação, de onde saem normalmente os comboios da CP Alfa e Intercidades.
Neste momento, os ferroviários estão a impedir a saída de um comboio intercidades com destino ao Porto, com partida prevista para as 15:30.

Comboios em greve hoje ao final do dia



Protestos

Ferroviários vão lutar contra novos cortes salariais com greves e manifestações.
 
Os ferroviários realizam, esta terça-feira, uma jornada nacional de luta, que inclui greves e manifestações em vários pontos do País, contra os novos cortes salariais e a perda de direitos e regalias.
Os trabalhadores ferroviários vão fazer greve nas duas últimas horas do período de trabalho, o que, segundo a empresa, deverá causar perturbações e supressões na circulação dos comboios, sobretudo nas linhas suburbanas de Sintra e Azambuja e nos comboios urbanos do Porto.
Para o início da tarde estão marcadas concentrações junto às estações de comboios de Alfarelos, Faro, Lisboa/Santa Apolónia e Porto/Campanhã.
O dia de protesto, promovido pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário, tem como objetivo exigir a reposição integral do Acordo de Empresa e dos salários e contestar as privatizações no setor.
Os trabalhadores ferroviários consideram que as medidas do Orçamento do Estado "que impõem uma redução do número de trabalhadores e dos custos operacionais" terão "impacto na qualidade, quantidade e segurança do transporte ferroviário", pondo em causa a sua componente social.

Ferroviários estão hoje em luta com greves e manifestações



Os ferroviários realizam hoje uma jornada nacional de luta, que inclui greves e manifestações em vários pontos do país, contra os novos cortes salariais e a perda de direitos e regalias.
 
Os trabalhadores ferroviários vão fazer greve nas duas últimas horas do período de trabalho, o que, segundo a empresa, deverá causar perturbações e supressões na circulação dos comboios, sobretudo nas linhas suburbanas de Sintra e Azambuja e nos comboios urbanos do Porto.
Para o início da tarde estão marcadas concentrações junto às estações de comboios de Alfarelos, Faro, Lisboa/Santa Apolónia e Porto/Campanhã.
O dia de protesto, promovido pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário, tem como objetivo exigir a reposição integral do Acordo de Empresa e dos salários e contestar as privatizações no setor.
Os trabalhadores ferroviários consideram que as medidas do Orçamento do Estado "que impõem uma redução do número de trabalhadores e dos custos operacionais" terão "impacto na qualidade, quantidade e segurança do transporte ferroviário", pondo em causa a sua componente social.

domingo, fevereiro 02, 2014

Gelo e granizo também podem ser divertidos



DESCRIÇÃO - Lisboa enfrentou, na manhã de sexta-feira, dia 17 de Janeiro, uma saraivada. Se para muitos foi um transtorno, para outros, nomeadamente os mais pequenos, tornou-se uma diversão. Na Parede, o jornalista João Tavares comprovou-o. 

(C.M.-17/01/2014)

Gelo chegou aos 60 centímetros de altura na Parede



A Parede, na zona de cascais, foi uma das zonas mais afetadas pela queda de granizo no passado dia 17 de Janeiro, com várias ruas inundadas. Os bombeiros receberam inúmeros pedidos de ajuda e os trabalhos de limpeza multiplicaram-se na freguesia.

(SIC-17/01/2014)

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...