sábado, junho 07, 2014

Sindicato Independente dos Médicos fora da greve de 8 e 9 de Julho

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) informou hoje que não vai aderir à greve convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) para 08 e 09 de Julho.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque Cunha, afirmou que o sindicato não vai aderir à greve e, em comunicado, a estrutura sindical afirma que "não desiste de dialogar e negociar com o Ministério da Saúde porque entende que esse é o caminho que melhor defende e serve os interesses dos médicos seus associados".
A presidente da Federação Nacional dos Médicos já tinha afirmado à Lusa que comunicou ao ministro da Saúde a convocação de uma greve para 08 e 09 de Julho e explicou que a decisão foi tomada após uma reunião conjunta da Ordem dos Médicos (OM), da FNAM e do SIM com o ministro Paulo Macedo realizada na sexta-feira à tarde.

Ministério da Saúde lamenta greve dos médicos e diz que viola acordo de 2012

O Ministério da Saúde (MS) lamentou hoje, em comunicado, a greve marcada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) para 08 e 09 de Julho, sustentando que violará um acordo assinado por sindicatos em 2012.

No comunicado divulgado, o MS sustenta que, a concretizar-se a paralisação, que considera injustificada, "violará a cláusula 23.ª do acordo assinado em Outubro de 2012 por sindicatos médicos e o Ministério". 
A Federação Nacional dos Médicos comunicou a marcação da greve ao MS na sexta-feira após uma reunião conjunta da Ordem dos Médicos (OM), da FNAM e do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) com o ministro da saúde, Paulo Macedo.

Ordem dos Médicos disponível para apoiar medidas para sucesso de diálogo com Ministério

A Ordem dos Médicos reiterou hoje abertura para negociar, mas também disponibilidade para apoiar medidas "indispensáveis para estimular o êxito autêntico deste diálogo", depois da reunião com o Ministério da Saúde.

Na sexta-feira, a Ordem dos Médicos participou numa reunião conjunta da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) com o ministro Paulo Macedo. 
No final desta reunião, a presidente da FNAM revelou à Lusa ter comunicado ao ministro da Saúde a convocação de uma greve para 08 e 09 de Julho, juntamente com o SIM.

Fenprof estima que 120 mil docentes receberão em Junho vencimentos sem cortes

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estima que 120 mil docentes do ensino público (pré-escolar, básico e secundário) voltem, em Junho, a receber os vencimentos sem os cortes aplicados pelo Governo à Função Pública.

A Fenprof, maior estrutura sindical de professores, afecta à CGTP, reagia ontem, em Lisboa, após a reunião do secretariado nacional, à ordem do Ministério da Educação e Ciência aos seus serviços, incluindo escolas, para pagarem já em Junho os salários dos funcionários, nomeadamente professores, sem os cortes considerados inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional (TC). 
A ordem para processamento dos vencimentos de Junho, da Direcção-Geral de Planeamento e Gestão Financeira (DGPGF), em conformidade com a deliberação do TC, foi tornada pública na quinta-feira pelo Ministério da Educação e Ciência e referia que as escolas podem, excepcionalmente, pedir até quarta-feira, dia 11, as verbas para pagamento dos salários. (A substituição clarifica que a ordem de pagamento dos salários foi tornada pública na quinta-feira pelo próprio Ministério da Educação).

IEFP vai pagar salários de Junho e subsídios de férias sem cortes

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) comunicou ontem aos trabalhadores que irá pagar os salários de Junho e os subsídios de férias aos trabalhadores sem cortes, cumprindo o acórdão do Tribunal Constitucional (TC).

Num 'email' enviado aos trabalhadores, a que a agência Lusa teve acesso, o IEFP refere que a decisão foi tomada "na sequência dos esclarecimentos prestados pela Direcção Geral do Orçamento, através da Secretaria Geral do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, e considerando que o IEFP reúne as condições para o efeito -- disponibilidade financeira e capacidade técnica".
"O IEFP irá efectuar o pagamento da remuneração do mês de Junho, bem como do subsídio de férias, sem as reduções remuneratórias previstas no artigo supra citado [artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro, cujas normas foram declaradas inconstitucionais] ", lê-se no documento.

Vodafone denuncia vigilância directa e permanente de conversas por alguns governos


Serviços de informação de cerca de seis países têm acesso directo e permanente, de modo legal, a dados e conteúdos de conversas telefónicas sem terem sequer de pedir à empresa.

A Vodafone tornou-se a primeira operadora de telemóveis a divulgar procedimentos dos governos para ouvir comunicações móveis, revelando a existência de canais directos de acesso à sua rede (e às de outras operadoras), que permitem às agências de informação dos países ouvir e gravar conversas sem que a operadora saiba quem é atingido nem porquê, e sem que o público possa ter uma noção da escala da vigilância. 
“Governos terem acesso a telefonemas com um toque num interruptor é algo que não tem precedentes e é aterrorizador”, comentou ao diário britânico The Guardian o director da organização não governamental Liberty, Shami Chakrabarti. 
“Estes são os cenários de pesadelo que estávamos a imaginar”, reagiu Gus Hosein, director executivo da Privacy International, que tem vários processos legais contra o Governo britânico pela vigilância em massa dos cidadãos. 
O acesso directo não existe no Reino Unido, o primeiro mercado da Vodafone (hoje com 400 milhões de clientes) e a sua base, já que no país é necessário um mandado judicial para escutas, diz a empresa. Mas entre os 29 países em que a Vodafone opera (tão diferentes como do Congo ao Egipto, da Austrália à República Checa, do Lesoto a Espanha, da Nova Zelândia à Grécia ou a Portugal) há “cerca de seis países” em que a lei obriga, ou permite, a instalação deste canal directo. A empresa diz que não os nomeia por ter medo de que o seu pessoal seja preso em retaliação. 
A Vodafone é a primeira operadora de telecomunicações a apresentar um estudo global das práticas legais, mas desconhecidas do público, dos governos, e prometeu relatórios anuais. Não disse porque escolheu fazer estas revelações agora, mas tem uma posição crítica. “O modelo de acesso directo existe”, repetiu o responsável pela privacidade da Vodafone, Stephen Deadman. “Pedimos o fim do acesso directo como meio de as agências governamentais obterem os dados de comunicação das pessoas. Sem um mandado oficial, não há visibilidade externa.” 
A empresa quer que as autoridades sejam submetidas a um “escrutínio regular por uma autoridade independente” e defende ainda que os Estados publiquem anualmente o número de pedidos de informação que fazem. A Vodafone não pode divulgar os pedidos legais nem se é feita a recolha de quaisquer dados nalguns dos países em que opera, como o Egipto, Índia, Qatar, Roménia, África do Sul e Turquia. Noutros três (Albânia, Hungria e Malta), a lei permite apenas a divulgação de pedidos de acesso a metadados de comunicação (quem ligou a quem e a que horas, por exemplo), da própria empresa e não a conteúdo. 
Malta é um dos países que mais pedidos fizeram em relação à população, aponta o Guardian, com 3773 em 420 mil habitantes. A Hungria, com pouco menos habitantes que Portugal, tem muito mais pedidos: 75.938 contra 28.145. Itália destaca-se em pedidos tanto de metadados como de escutas de conteúdo (605.601 e 140.577 pedidos, respectivamente). 
Em termos de acesso a conteúdo de conversas, a Alemanha fez 23.687 pedidos enquanto a mais pequena Holanda fez 43.956. Muitos países não têm dados relativos ao conteúdo neste relatório (França, Bélgica, Portugal e Espanha, por exemplo). 
A posição das empresas telefónicas tem sido diferente das de Internet – o Guardian lembra que precisam de licenças dos governos para operar. Até agora, a operadora alemã Deutsche Telekom e a Telstra na Austrália divulgaram dados dos seus países. Nos EUA, fizeram o mesmo a Verizon e a AT&T. 
Após as revelações da extensão da espionagem por parte das agências de segurança feitas pelo antigo analista de segurança Edward Snowden, empresas como a Apple e Microsoft, e também Google, Yahoo ou Facebook, publicaram dados e iniciaram processos judiciais pelo direito de divulgar mais informação. Mais, algumas destas empresas já avisaram que vão começar a ignorar as ordens e a avisar os utilizadores de pedidos de dados feitos pelas autoridades, segundo noticiava recentemente o jornal norte-americano Washington Post.

Sensibilizar através do teatro

DESCRIÇÃO VIII Festival de Teatro Infantil juntou em palco cerca de 100 crianças das escolas de Vila Pouca de Aguiar

(Localvisão Tv - 07/06/2014)

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...