quinta-feira, agosto 26, 2021

Regressa ao Parque Eduardo VII a 91.ª edição da Feira do Livro de Lisboa



 

Regressa ao Parque Eduardo VII a 91.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, considerada  o “ponto de encontro anual entre editores, autores e leitores”. Ao longo de 18 dias, estarão representadas 744 marcas editoriais, num total de 131 expositores, distribuídos por 325 pavilhões.

A edição de 2021 poderá ter, ao mesmo tempo, até 5.500 visitantes no recinto, e de resto, “as regras são exatamente as mesmas” que em 2020, isto é, mantém-se o uso obrigatório de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social de dois metros, mas certificado digital ou teste negativo não serão necessários, garante o vice-presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Pedro Sobral.

A programação cultural passarão apenas por concertos musicais ou show cookings, no entanto, existirão três auditórios ao ar livre com uma lotação máxima de 25 pessoas para apresentações de livros, debates, palestras ou sessões de autógrafos, que acontecerão também nos espaços reservados aos editores.

Também o número de autores que estará presente este ano é “bastante superior” em relação a 2020 e  quanto ao número de visitantes, a organização espera que seja “superior” face a 2020.

Pedro Sobral falou ainda ao ECO que está a ser preparada “uma nova versão da Feira a partir do próximo ano, com um novo formato”, que deverá acontecer entre maio e junho. “Achamos que poderá trazer uma maior festa a este mercado, portanto, esperemos que este seja o último ano em setembro e que, obviamente, corra melhor que em 2020”, acrescenta.

Entre as 744 marcas editoriais, há 24 novas presenças face à anterior edição, 12 das quais participam pela primeira vez no certame. Mantém-se a iniciativa conjunta da APEL e do Banco de Bens Doados, “Doe os seus Livros”, que visa dar “um final feliz” aos livros novos ou usados dos visitantes, como também a “Hora H”, ou seja, na última hora de funcionamento da feira entre segunda e quinta-feira (das 21 às 22 horas), há descontos mínimos de 50% em livros lançados há mais de 18 meses. Os mais novos não foram esquecidos e terão atividades como clubes de leitura, tertúlias, apresentação de livros e projetos, histórias contadas, leituras encenadas e música.

A Feira do Livro de Lisboa funcionará entre 26 de agosto e 12 de setembro, estando aberta ao público entre as 12h30 e as 22h de segunda a quinta-feira, entre as 12h30 e a meia noite de sexta-feira, das 11 à meia noite de sábado e das 11 às 22 horas de domingo.

segunda-feira, agosto 23, 2021

Escolas de Oeiras apresentam calendário escolar semestral de 2021-2022

 



Após a apresentação do Plano 21|23 Escola+ pelo Ministro da Educação,  Tiago Brandão Rodrigues, em reunião realizada no dia 14 de junho de 2021, as Direções dos Agrupamentos de Escolas e Escola Não Agrupada do concelho de Oeiras, bem como as Escolas Profissionais Val do Rio, Instituto de Tecnologias Náuticas e Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, fizeram chegar ao Município a vontade de organizar semestralmente o ano letivo 2021-2022.

Esta decisão pretende introduzir um maior número de oportunidades avaliativas para os alunos, reforçando a importância da avaliação formativa, e a criação de novas práticas pedagógicas que integrem o trabalho colaborativo; o desenvolvimento do espírito crítico; a comunicação e a criatividade.

Nesta lógica, não obstante dois dos Agrupamentos de Escola e a Escola Não Agrupada terem, desde 2019-2020, implementado Projetos Piloto de Inovação Pedagógica (PIPP) que incluem a organização semestral do ano letivo, foi, agora, consensualizado um calendário de atividades letivas para o próximo ano.

Esta é, por isso, uma iniciativa unânime dos Agrupamentos de Escolas e Escola Não Agrupada de Oeiras, que o Município de Oeiras acompanha, como sempre, no respeito pela autonomia das escolas e na garantia de todo o apoio aos seus projetos educativos.

Para conhecer e descarregar o calendário escolar, clique em Calendário escolar semestral de Oeiras 2021/2022.



Segunda fase de desconfinamento arranca hoje. Conheça o que vai mudar

 



Esta segunda-feira, Portugal entra na segunda fase do plano de desconfinamento, prevista apenas para setembro, contudo, o Governo decidiu antecipa-la, dado o avanço na vacinação.

Assim, entra em vigor esta segunda-feira um conjunto de novas medidas, para além das gerais. Eis tudo o que muda (e o que se mantém):


Regras Gerais


1.Em todo o país, comércio, restauração e espetáculos culturais mantêm-se com horários normais (até às 2h da manhã), cumprindo as regras da Direção Geral da saúde (DGS).


2.Certificado digital ou teste negativo continua a ser exigido em viagens por via aérea ou marítima, em estabelecimentos turísticos ou de alojamento local e na restauração ao fim de semana e feriados. A regra aplica-se ainda a ginásios para aulas de grupo, termas e SPAS e casinos e bingos.


Segunda fase (23 de agosto)


1.Restaurantes, cafés e pastelarias passam a poder ter oito pessoas por mesa no interior e 15 em esplanadas;


2.Os espetáculos culturais aumentam de lotação para 75%, bem como eventos, nomeadamente casamentos e batizados;


3.Transportes deixam de ter limite de lotação;


4.Estabelecimentos comerciais passam a ter uma lotação de oito pessoas por metro quadrado (em vez de cinco);


5.Serviços públicos sem necessidade de marcação prévia (só a partir de 1 de setembro).


O Governo anunciou que decidiu ainda decretar, em Conselho de Ministros, o estado de contingência em todo o país, saindo da situação de calamidade anterior.

Mariana Vieira da Silva, ministra do Estado e da Presidência sublinhou que o teletrabalho, apesar de já não ser obrigatório, continua a ser a opção mais recomendada em contexto pandémico.

Segundo a ministra, o Governo encontra-se a elaborar as normas que vão reger o próximo ano letivo. “O ministério da educação, o da saúde e os seus serviços estão a trabalhar nas normas que serão comunicadas às escolas antes do regresso dos professores, a 1 de setembro”, disse.

Mariana Vieira da Silva, alertou que a pandemia ainda não acabou e algumas regras ainda se mantém, nomeadamente a exigência da apresentação de testes e certificados digitais Covid-19. “Queria chamar a atenção para o facto de ser certo que a pandemia ainda não acabou, mais do que uma vez nos últimos meses, a pandemia surpreendeu-nos, com novas variantes e evoluções que não esperávamos”, alertou no final do Conselho de Ministros.

Por esse motivo, adiantou, “cabe-nos a nós, responsáveis políticos, e a todo o país, acompanhar e monitorizar a evolução da pandemia; cabe a cada um de nós manter os comportamentos necessários para continuar a controlar a pandemia e prosseguir o esforço de vacinação que o país tem feito”.

terça-feira, agosto 03, 2021

Hoje é o último dia para entrega das listas de candidatos às autárquicas




Hoje é o último dia para a entrega das listas de candidatos às eleições autárquicas de 26 de setembro e há greve dos funcionários judiciais.

 Segundo o calendário da Comissão Nacional de Eleições (CNE), até às 18h00, partidos, coligações e grupos de cidadãos têm que entregar as suas candidaturas ao juiz, mas são imprevisíveis os efeitos da greve.

No final do dia, as listas serão afixadas à porta do tribunal, mas isso não quer dizer que o processo tenha terminado.

Na terça-feira, o juiz procederá ao sorteio da ordem das listas no boletim de voto, e o resultado enviado à CNE e ao presidente da câmara.

Será feita uma primeira análise e as listas retificadas serão publicadas em frente ao tribunal até 14 de agosto, embora possam ainda ser admitidos recursos que podem seguir até ao Tribunal Constitucional.

Mas hoje o processo de entrega das candidaturas poderá ser perturbado pela greve dos funcionários públicos.

Os sindicatos convocaram uma paralisação em defesa de um estatuto e carreira, acusando o colégio arbitral, chamado a intervir pelo Governo, de parcialidade, ao incluir nos serviços mínimos as diligências ligadas às eleições autárquicas.

A greve, das 09h00 às 17h00, abrange todos os funcionários judiciais a prestar serviço nos juízos locais e centrais de competência cível, juízos de competência genérica, juízos de proximidade e unidades centrais.

Segundo o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), a falta de acordo entre a Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) e o SFJ sobre os termos desta greve e a definição dos serviços mínimos levou a uma decisão do colégio arbitral sobre os serviços mínimos, que o SFJ considera "ter sido tomada de forma injusta, tendenciosa e sem respeito pelos direitos dos trabalhadores".

As eleições autárquicas realizam-se em 26 de setembro.

segunda-feira, agosto 02, 2021

Marcelo diz que tudo fará para "construir melhores pontes" com o Brasil

 



O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse, no domingo, que tudo fará para "construir melhores pontes" entre Portugal e o Brasil, considerando que "não faltam desafios" no relacionamento entre os dois países.

"Tudo o que estiver ao meu alcance para construir melhores pontes entre Portugal e Brasil em todos os domínios, farei. Há uma preocupação de ir mais longe na cooperação e sentimos que o Brasil está numa onda de, em conjunto, olharmos para os desafios do futuro", disse.

O chefe de Estado português falava aos jornalistas no final da tarde de domingo, na Embaixada de Portugal em Brasília, antecipando o encontro que hoje tem agendado no Palácio da Alvorada com o seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro.

O encontro será o derradeiro ponto do programa de quatro dias de Marcelo Rebelo de Sousa no Brasil a pretexto da reinauguração, em São Paulo, do Museu da Língua Portuguesa, que estava encerrado desde 2015 devido a um incêndio.

"Há toda uma comunidade brasileira em Portugal que cresce todos os dias e que é um desafio enorme para os dois países e há uma comunidade de portugueses" no Brasil que "é outro desafio", acrescentou, apontando uma agenda vasta de temas, que vão desde a economia à cooperação sanitária, a serem tratados durante o encontro com Jair Bolsonaro.

"A nossa expectativa é que exista uma delegação brasileira que permita tratar áreas diversificadas", disse.

O chefe de Estado português destacou também a abordagem da comemoração conjunta dos 200 anos da independência do Brasil, que se assinalam no próximo ano e às quais Portugal foi convidado a associar-se.

Também em 2022 e neste contexto, Portugal será o país homenageado na Bienal do Livro de São Paulo.

O Presidente português chega ao encontro com o homólogo brasileiro depois de reuniões com antigos chefes de Estado - Michel Temer, Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.

O encontro com Lula da Silva, na residência do Cônsul de Portugal em São Paulo, gerou mau estar entre a comunidade portuguesa.

Elementos da comunidade portuguesa ouvidos pela agência Lusa, que pediram anonimato, lamentam, por um lado, a escolha do local para a realização do encontro, considerando que "é simbólico", e por outro, o facto do chefe de Estado português se ter encontrado com o antigo presidente brasileiro invocando o seu envolvimento em questões judiciais.

Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "esta rápida" deslocação, retrata "o momento melhor" das relações de Portugal com o Brasil, que, segundo disse, "independentemente das diferentes sensibilidades, no seu todo abraça Portugal".

Neste contexto, explicou que "foi muito útil" ter-se encontrado com os antigos chefes de Estado e ter podido "ouvir e registar" o que pensam sobre as relações entre Portugal e o Brasil, o Mercosul e a União Europeia ou o papel de Portugal e Brasil na comunidade lusófona (CPLP).

"É muito importante quando se tem a oportunidade de ter estes interlocutores, além dos interlocutores oficiais", disse.

Durante a visita, o Presidente português teve oportunidade ainda de ouvir preocupações da comunidade portuguesa no Brasil que, no contexto da pandemia de covid-19, se prendem sobretudo com o não reconhecimento na Europa das vacinas administradas no Brasil, tendo assegurando que decorrem negociações para tentar chegar a um acordo de reconhecimento mútuo entre os dois países.

No domingo, num encontro com a comunidade portuguesa de Brasília, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou o papel dos portugueses no reforço das relações entre os dois países e deixou a garantia de que no próximo ano visitará novamente o Brasil.

As imagens que Portugal aguardava. Patrícia Mamona recebeu a prata

 



Atleta lusa terminou a final olímpica do triplo salto na segunda posição.

Era já madrugada em Portugal quando, na capital japonesa de Tóquio, Patrícia Mamona recebia a devida distinção pelo segundo lugar conquistado na final do triplo salto dos Jogos Olímpicos.

Visivelmente emocionada, a atleta do Sporting subiu ao pódio e recebeu, das mãos do membro chileno do Comité Olímpico Internacional, Neven Ilic, a medalha de prata pela qual tanto lutou.

A lusa de 32 anos, recorde-se, bateu o recorde nacional (que pertencia à própria) por duas vezes e terminou o concurso com uma marca de 15,01 metros, que lhe valeu a vice-liderança.

O ouro foi parar às mãos da venezuelana Yulimar Rojar, que quebrou, primeiro, o recorde olímpico, e, depois, o recorde do mundo, terminando com 15,67 metros. Por fim, o bronze, pertence à espanhola Ana Peleteiro.

Patrícia Mamona festeja medalha de prata: "Diziam que não tinha perfil"

 



Atleta portuguesa "muito feliz" pelo feito alcançado nos Jogos Olímpicos.

Patrícia Mamona conquistou, este domingo, a segunda medalha para Portugal nos Jogos Olímpicos. Desta feita, a de prata, no triplo salto, e, na hora de reagir, não esqueceu as dificuldades pelas quais teve que passar até chegar a este patamar.

Em declarações prestadas à RTP, a atleta do Sporting mostrou-se "muito feliz" pelo feito alcançado, numa prova que roçou a perfeição, e na qual bateu, por duas vezes, o recorde nacional... que já lhe pertencia.

"Faço parte da equipa dos 15 metros. Lembro-me quando comecei. Diziam para não ir para o triplo salto, porque era muito pequena, não tinha perfil para triplista, e agora estou aqui e faço parte das melhores do mundo. Sou vice-campeã olímpica", afirmou.

"Sabia que tinha de responder. As adversárias são fenomenais, estava preparada para responder, porque sabia que a qualquer momento podiam saltar mais. Não pensei em marcas, não pensei em nada. Só pensei em dar o melhor para ir descansada para casa", prosseguiu.

"Só quero ver o meu treinador, acho que também deveria estar no pódio comigo. Foi ele que me viu correr na escolinha muito nova, viu que tinha algo especial e me trouxe. Quero falar com a minha família. Muito obrigada, somos pequenos, mas somos grandes", rematou.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...