terça-feira, novembro 19, 2013

Metro de Lisboa volta a parar a 28 de Novembro



Circulação já está regularizada, apesar da greve parcial que decorre nesta terça-feira.
 
A Metro de Lisboa vai voltar a parar a 28 de Novembro, avançou ao PÚBLICO Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans). A greve parcial que está a decorrer nesta terça-feira paralisou por completo a circulação de composições, mas as portas do metro já foram reabertas às 10h.
“Já emitimos um novo pré-aviso de greve para 28 de Novembro”, referiu a sindicalista, explicando que os representantes dos trabalhadores só vão recuar “se o Governo restituir todos os roubos que tem feito”. Os sindicatos exigem ainda que o executivo recue em medidas inscritas no Orçamento do Estado (OE) para 2014, nomeadamente na redução de salários que deverá começar a partir dos 675 euros (tendo em conta a proposta apresentada sexta-feira pelos partidos da maioria), e na aplicação da nova lei das empresas públicas.
Nesta terça-feira, a greve decorre entre as 5h30 e as 12h30, sendo que o primeiro período de paralisação, que terminou às 8h30 coube aos trabalhadores mais ligados à operação. Daí que a circulação tenha sido mais afectada, com “100% de adesão”, de acordo com Anabela Carvalheira. Até às 12h30 será a vez dos funcionários da área administrativa.
A próxima paralisação acontecerá já na quinta-feira, precisamente dentro do mesmo horário, tal como ocorrerá a 28 de Novembro. O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social não tem definido serviços mínimos para as greves na Metro de Lisboa.
Estes protestos fazem parte de uma nova jornada de luta nos sectores dos transportes, que abrangerá outras empresas como a STCP, Carris, Transtejo, CP e Refer. Nestas duas últimas empresas os sindicatos convocaram um mês de greve ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriados, o que afectará a operação no dia Natal e de Ano Novo.
Tal como o PÚBLICO noticiou nesta terça-feira, mais de metade do mandato do actual Governo foi passado com greves nos transportes. Desde que o executivo tomou posse, em Junho de 2011, os sindicatos convocaram quase 500 dias de protestos, na maioria parciais ou incidindo apenas sobre o trabalho extraordinário.
Quando esta segunda jornada de protestos terminar, o número de dias com paralisações nos transportes terá já aumentado para 512, incluindo mais cinco dias de greves de 24 horas. Os representantes dos trabalhadores não descartam novas lutas, caso as suas reivindicações não sejam satisfeitas.

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