sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Suspenso processo de redução de carreiras e horários na Carris



Carris estava a estudar uma reorganização da rede, que passava pela supressão total da carreira 722, a supressão aos fins-de-semana das carreiras 764 e 797 e o encurtamento de metade do percurso aos fins-de-semana das carreiras 706, 712 e 738.

O vereador das Estruturas de Proximidade e Higiene Urbana na Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, garantiu esta terça-feira que foi suspenso o processo de supressão de carreiras e horários que estava a ser elaborado pela rodoviária Carris. 
"Foi suspensa qualquer decisão adicional da Carris no que respeita à suspensão de carreiras e horários", disse o vereador na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa. 
Segundo o PCP, a Carris iria avançar com a supressão total da carreira 722 (entre a Praça de Londres e a Portela), a supressão aos fins-de-semana das carreiras 764 (entre a Damaia e a Cidade Universitária) e 797 (Praça do Chile- Sapadores) e o encurtamento de metade do percurso aos fins-de-semana das carreiras 706 (Cais do Sodré-Santa Apolónia), 712 (Santa Apolónia-Alcântara Mar) e 738 (Quinta Barros-Alto de Santo Amaro). 
Depois das críticas do PCP, fonte da Carris confirmou a intenção de avançar com a reestruturação das carreiras, indicando que foi proposto recentemente um conjunto de ajustamentos à sua rede e que estão a ser objecto de avaliação, sem querer avançar mais pormenores. 
Numa nota enviada há dias à Lusa, a Carris justificou a necessidade de alteração da mobilidade com uma redução no número de habitantes na cidade e indicou que tem vindo a ajustar as carreiras, "reforçando a sua presença onde os clientes necessitam, ao mesmo tempo que, naturalmente, reduz o serviço onde a procura deixa de se justificar". 
Referindo-se aos direitos que a câmara tem sobre património da Carris, Duarte Cordeiro disse ainda que "não pode haver nenhuma decisão sem o reconhecimento dos direitos patrimoniais da câmara". 
Sobre concessão da Carris e do Metropolitano de Lisboa a privados, o vereador afirmou que a Câmara "sempre foi contra a privatização e contra a degradação do serviço público e a redução do acesso aos transportes públicos na cidade".

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