terça-feira, dezembro 30, 2008

Saramago está a escrever novo livro, mas o título ainda é segredo


Sucessor de “A Viagem do Elefante”

O escritor José Saramago, de 86 anos, prémio Nobel da Literatura em 1998, revela hoje no seu blogue (http://caderno.josesaramago.org/) que está já a escrever um novo livro, recusando-se, para já, e ao contrário do que é habitual, a revelar que título terá.
No curto texto que dedica ao assunto, Saramago apenas diz que o título “é só uma palavra”, a qual “contaria, só por si, toda a história”. “Costumo dizer que quem não tiver paciência para ler os meus livros, passe os olhos ao menos pelas epígrafes porque por elas ficará a saber tudo. Não sei se o livro em que estou a trabalhar levará epígrafe. Talvez não. O título bastará”, escreve o escritor, cujo mais recente título, “A Viagem do Elefante”, tem sido um dos mais vendidos neste final de ano nas livrarias portuguesas.
Saramago, recorde-se, afirmara recentemente que “A Viagem do Elefante” talvez fosse o seu último escrito, mas, segundo parece, o autor, totalmente recuperado de uma grave doença que o acometeu no ano passado, parece já ter ultrapassado a dúvida: “Estou às voltas com um novo livro”.
“Quando, no meio de uma conversação, deixo cair a notícia, a pergunta que me fazem é inevitável (o meu sobrinho Olmo fê-la ontem): e qual vai ser o título? A solução mais cómoda para mim seria responder que ainda não o tenho, que precisarei de chegar ao fim para me decidir entre as hipóteses que se me forem apresentando (supondo que assim seria) durante o trabalho. Cómoda, sem dúvida nenhuma, mas falsa. A verdade é que ainda a primeira linha do livro não havia sido escrita e eu já sabia, desde há quase três anos (quando a ideia surgiu), como ele se iria chamar”, conta Saramago no blogue.

Saldos com descontos até aos 70%


Comerciantes garantem que a época é uma excelente oportunidade para os consumidores

Os saldos continuam a encher as grandes superfícies comerciais do País, com os portugueses à procura de descontos que vão dos 10 até aos 70 por cento. São muitos a passear pelas lojas, mas nem todos compram algo.
Como o CM teve oportunidade de observar, os produtos informáticos são os que têm mais procura, com os descontos nos computadores portáteis na ordem dos 20%. Os descontos nos televisores plasma também atraem muitas pessoas que querem um bom negócio. A etiqueta do preço nestes produtos sofreram um corte, nalguns casos de 200 euros.
Os jogos de computador também começam a partir dos 5 euros, quando costumam estar bem acima do dobro desse valor. A roupa também é alvo de grandes promoções, que começam nos 50%. As malhas do El Corte Inglés passaram de 72 para 48 euros, desconto que atraiu uma multidão para os pisos de moda dos armazéns da cadeia espanhola.
Para a Associação dos Comerciantes do Porto, "esta corrida às lojas significa que os saldos são uma excelente oportunidade".

José Saramago acusado de plágio


Polémica: Escritor mexicano lança suspeitas sobre o Nobel português

O Nobel da Literatura português é acusado por um autor mexicano de plagiar uma das suas obras.
Em causa está o livro de Saramago ‘As Intermitências da Morte’, lançado em 2005, onde mostra um país no qual se deixa de morrer, porque a morte se ausenta para provar a sua falta no equilíbrio da vida.
No entanto, Téofilo Huerta Moreno, jornalista e escritor mexicano, diz ter registado em 1986, na Direcção-Geral de Direitos de Autor, o livro ‘A Segunda Morte e Outros contos Fúnebres’, onde se inclui o conto ‘Últimas Notícias!’ O tema relata a súbita ausência da morte.
A polémica corre na blogosfera desde 2006, altura em que Huerta criou um blogue para denunciar o caso (http://www.saramagoplagiario.blogspot.com/). Aí diz que, em 2006, se dirigiu à Direcção Jurídica do Instituto Nacional de Direitos de Autor, mas que não houve representação legal de Saramago, porque não foi possível notificá-lo. O processo foi arquivado até nova execução, que deve ocorrer em 2009, diz.
Teófilo Huerta explica ainda que em 1997 enviou o conto para um concurso de uma editora local, da qual na altura Sealtiel Alatriste era responsável. Este editor, amigo de Saramago, terá, segundo Huerta, feito chegar a obra a Saramago. O escritor diz ainda que escreveu a Saramago expondo os seus argumentos, mas que não obteve resposta.
Na Caminho, editora de Saramago, desconhecem a situação. O CM tentou, até ao fecho de edição, contactar José Saramago e Téofilo Huerta, mas sem sucesso.

AS DUAS VERSÕES DA HISTÓRIA

Téofilo Huerta Moreno apresenta vários argumentos para defender a sua posição. Entre análises ao tema, a expressões e às estruturas dos textos, o mexicano faz uma comparação exaustiva de ambas as obras. E dá exemplos: "No dia seguinte não morreu ninguém", a frase que dá o mote à narrativa de Saramago (foto), parece fazer eco numa outra de Huerta Moreno: "Não morreu ninguém no dia seguinte."
Ou a comparação entre "os nossos repórteres realizam neste momento uma exaustiva investigação em todos os velórios, hospitais..." e "dezenas de repórteres de investigação [...] fizeram chamadas para os hospitais, a Cruz Vermelha, a morgue, as funerárias...", na obra de Saramago. Ou ainda "o ambiente de festa" e "o júbilo geral" aquando do desaparecimento da morte na versão de Huerta Moreno e a "alegria colectiva" com que Saramago descreve a ausência da morte.

CM é líder de vendas


Imprensa: APCT divulga dados de 2008

O Correio da Manhã é o jornal preferido dos portugueses, com uma média de 117 179 exemplares vendidos em banca por dia, revelam os dados divulgados ontem pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação, referentes aos dez primeiros meses do ano (de Janeiro a Outubro). Este valor registado pelo diário da Cofina representa uma subida de 2292 exemplares diários face a igual período do ano anterior.
Em segundo lugar, na lista dos jornais mais vendidos, surge o semanário ‘Expresso’, do grupo Impresa, com uma média de 115 241 exemplares. O diário ‘Jornal de Notícias’, da Controlinveste, é o terceiro mais vendido em banca, com uma média de 100 515 exemplares por dia. Em quarto, surge o desportivo ‘Record’, também da Cofina, com uma média de venda diária de 71 413 exemplares. O semanário ‘Sol’ surge em quinto lugar com a venda média de 39 734 exemplares.
O diário ‘24 Horas’ ocupa o sexto lugar no ranking de jornais mais vendidos, com uma média de 37 982. O ‘Público’ fica em sétimo lugar, com vendas médias de 35 889 exemplares por dia, à frente do ‘Diário de Notícias’, que vende 35 254 exemplares .
No cômputo geral do ano, regista-se uma subida generalizada nas vendas de jornais. Nesta análise, apenas o diário ‘Público’, do grupo Sonae, o semanário ‘Sol’ e o ‘Record’ registaram uma quebra nas vendas em comparação com o ano anterior. O ‘Público’ perdeu 412 exemplares, o ‘Record’ vendeu menos 2132 exemplares por dia e o ‘Sol’ teve uma queda nas vendas de 6043 exemplares face a 2007.
De registar também a subida da revista ‘Sábado’, do grupo Cofina, que, de Janeiro a Outubro de 2008, vendeu uma média de 56 424 exemplares (mais 5846 exemplares do que em 2007). No mesmo período de tempo, a ‘Visão’ vendeu 59 229 exemplares, o que representa uma quebra de 1562 exemplares face a 2007.
Também o ‘Jornal de Negócios’, da Cofina, teve uma performance positiva, com uma venda em banca de 3178 exemplares (mais 244 que no mesmo período do ano anterior).

NOVOS NÚMEROS CONFIRMAM MAIS LEITORES

Os dados mais recentes da APCT, referentes a Setembro e Outubro, confirmam o excelente desempenho do CM, com vendas médias de 128 677 e 127 991 exemplares por dia, respectivamente. Ao invés, nesses meses registou-se uma queda em dois títulos da Controlinveste. Em Setembro e Outubro, o ‘Diário de Notícias’ vendeu, respectivamente, uma média de 27 465 e de 27 207 exemplares por dia, contra os 46 598 de Fevereiro (o melhor mês deste diário). Já o ‘Jornal de Notícias’ vendeu uma média de 89 751 exemplares em Setembro e 86 989 em Outubro, contra os 112 183 registados em Junho. Os outros títulos mantiveram a média de vendas.

UM DIÁRIO PARA TODOS

Numa análise ao perfil do leitor do CM é de salientar o facto de o diário da Cofina ser lido por todas as classes sociais e faixas etárias.
Segundo dados divulgados pelo Bareme/Marktest relativos ao primeiro semestre deste ano, 51,6% dos leitores do CM pertencem às classes A, B e C1; 33,2% à C2 e 15,1% à D. Nas classes A, B e C1, o CM conta mais 175 mil leitores diários do que o total do ‘Público’ e 202 mil acima do total do ‘DN’. Quanto a idades, a maior percentagem de leitores do CM encontra-se entre 25 a 54 anos (61,4%), sendo que apenas 12,1% têm mais de 64 anos e 14,4% são jovens com menos de 24. Em termos de número de leitores, os jovens subiram 35 mil nos últimos dois anos.

EM ALTA

2292

Entre Janeiro e Outubro de 2008, o Correio da Manhã vendeu uma média de mais 2292 exemplares por dia do que no mesmo período do ano anterior.

MÉDIA DE VENDAS EM BANCA (Nos meses de Janeiro a Outubro de 2008)

Correio da Manhã: 117.179 (2008) / 114.887 (2007)

Expresso: 115.241 (2008) / 115.062 (2007)

Jornal de Notícias: 100.515 (2008) / 88.837 (2007)

Record: 71.413 (2008) / 73.545 (2007)

Sol: 39.734 (2008) / 45.777 (2007)

24 Horas: 37.982 (2008) / 35.575 (2007)

Público: 35.889 (2008) / 36.301 (2007)

Diário de Notícias: 35.254 (2008) / 30.790 (2007)

Fonte: APCT

Estado quer site para anúncios públicos


Associação Portuguesa de Imprensa pede reunião com Governo

O Governo quer criar um Portal dos Anúncios Públicos que poderá tirar dos jornais a publicidade da Administração Pública. A medida foi anunciada há cerca de um ano, inserida no programa simplex, mas não há data certa para a sua implementação, nem dados concretos sobre o valor da receita publicitária que seria tirada à Imprensa.
João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API) frisou ao CM que "na altura do anúncio" contactou "o Governo por achar que a medida, lançada assim, seria gravíssima para grande parte dos associados". E nota que não seria aceitável que o processo fosse avante "sem uma discussão prévia com a API", ao que o Governo acedeu. Até porque, "nos jornais todos os leitores têm acesso à informação, já nos sites a consulta é determinada".


Moderna encerra dia 31 deste mês


Depois de ordem do ministério

O fim do ano de 2008 significará para a Universidade Moderna o seu último dia de funcionamento, o que obrigou os alunos da instituição a procurarem outras universidades onde pudessem dar continuidade aos estudos.
“O principal problema foi o tempo gasto no processo”, afirmou Alexandre Ramalho, que dirigia a Associação de Estudantes daquela instituição. Através de transferencias e mudanças de curso, a maioria dos 470 alunos do pólo de Lisboa conseguiu colocações em universidades, tanto públicas como privadas, ainda que o dirigente associativo lamente que “muitos vão acabar por perder o primeiro semestre”.
A 3 de Outubro de 2008, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, ordenou que fosse encerrada a Universidade Moderna, devido a falta de viabilidade economico-financeira e degradação institucional. No despacho enviado por Mariano Gago, ficaram registadas falta de garantias do normal funcionamento da instituição e da qualidade do ensino praticado.


Procura das urgências aumentou 14 por cento por causa da gripe


Nos centro de saúde


O número de doentes atendidos nas urgências aumentou 14 por cento entre domingo e segunda-feira devido ao surto de gripe, mas a maioria procurou os centros de saúde libertando os hospitais para os casos mais graves.
Ainda assim a situação melhorou, segundo Mário Carreira, coordenador do dispositivo da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para a monitorização dos serviços de urgência, que considera que a população entendeu a mensagem, depois de na semana passada as urgências terem atendido mais 30 por cento de doentes do que é habitual nesta época, devido a um surto de gripe.
A taxa de incidência da gripe continua a subir, estando actualmente em 140 por 100 mil habitantes e prevê-se um aumento durante esta semana.

SURTO "NÃO CHEGOU AOS AÇORES"

A direcção regional de Saúde revelou que o surto de gripe que se verifica no continente "não chegou aos Açores", onde a procura das unidades de saúde devido aquela patologia se limita "a casos isolados".
O Governo açoriano contou que a vacinação abrangeu pessoas com mais de 65 anos a residirem em instituições, portadores de doenças crónicas dos pulmões, coração, rins e fígado, assim como outras patologias que diminuam a resistência às infecções.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...