quarta-feira, novembro 24, 2010
PSP acusada de agressões a grevistas

No posto dos CTT, em Cabo Ruivo
A União dos Sindicatos de Lisboa acusou esta quarta-feira a Polícia de agressões ao piquete de greve dos trabalhadores dos CTT em Cabo Ruivo, situação negada pela PSP que diz estar no local para garantir que quem quer trabalhar o faça.
Num email enviado à agência Lusa, a União dos Sindicatos de Lisboa refere que os "trabalhadores dos CTT em Cabo Ruivo estão hoje em greve, constituindo um piquete de greve nestas instalações, estando a ser alvo de agressões por parte da Polícia de Intervenção".
"Esta é uma violação clara do direito à Greve, tentando obstaculizar o papel dos piquetes de greve", acrescenta a nota.
José Oliveira, do secretariado permanente do Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações, explicou que o piquete de greve é constituído por cerca de "60 elementos enquanto que a polícia tem no local cerca de 80 elementos que estão a cumprir as ordens dos senhores que estão sentados na administração dos correios".
"Já houve carga policial, uns empurrões ao piquete de greve", sublinhou José Oliveira ao salientar que o piquete está no local para "tentar impedir a entrada ou saída de camiões de empresas que trabalham para os CTT e que estão a transportar correio para as estações quando esse trabalho é habitualmente feito por funcionários dos correios".
O mesmo responsável sindical garantiu que os "trabalhadores dos CTT que não aderiram à greve estão a entrar e a sair das instalações sem qualquer problema porque ninguém os pode obrigar a aderir ao protesto".
"Mas os CTT estarem a utilizar empresas privadas que habitualmente não realizam esta tarefa é ilegal porque estão a substituir trabalhadores em greve", acrescentou.
Contactada a polícia de Lisboa, o oficial de serviço disse, sem se identificar, que a "polícia está no local para garantir que as pessoas que querem trabalhar o possam fazer".
"Estão a obstruir a saída dos carros com correio, quem quer trabalhar está a ser impedido e aquilo que posso dizer é que estamos no local para garantir a saída dos carros com correio e que quem quer trabalhar o pode fazer", explicou sem, contudo, acrescentar mais detalhes.
"Esta é uma violação clara do direito à Greve, tentando obstaculizar o papel dos piquetes de greve", acrescenta a nota.
José Oliveira, do secretariado permanente do Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações, explicou que o piquete de greve é constituído por cerca de "60 elementos enquanto que a polícia tem no local cerca de 80 elementos que estão a cumprir as ordens dos senhores que estão sentados na administração dos correios".
"Já houve carga policial, uns empurrões ao piquete de greve", sublinhou José Oliveira ao salientar que o piquete está no local para "tentar impedir a entrada ou saída de camiões de empresas que trabalham para os CTT e que estão a transportar correio para as estações quando esse trabalho é habitualmente feito por funcionários dos correios".
O mesmo responsável sindical garantiu que os "trabalhadores dos CTT que não aderiram à greve estão a entrar e a sair das instalações sem qualquer problema porque ninguém os pode obrigar a aderir ao protesto".
"Mas os CTT estarem a utilizar empresas privadas que habitualmente não realizam esta tarefa é ilegal porque estão a substituir trabalhadores em greve", acrescentou.
Contactada a polícia de Lisboa, o oficial de serviço disse, sem se identificar, que a "polícia está no local para garantir que as pessoas que querem trabalhar o possam fazer".
"Estão a obstruir a saída dos carros com correio, quem quer trabalhar está a ser impedido e aquilo que posso dizer é que estamos no local para garantir a saída dos carros com correio e que quem quer trabalhar o pode fazer", explicou sem, contudo, acrescentar mais detalhes.
terça-feira, novembro 23, 2010
Greve geral começa no aeroporto de Lisboa

Carvalho da Silva presente
Um piquete de greve da CGTP e o secretário geral da central sindical, Carvalho da Silva, assinalaram esta terça-feira, no aeroporto de Lisboa, o início da greve geral contra "políticas que provocam desemprego, pobreza e regressão da economia".
No discurso, pouco depois das 20h00, em que agradeceu aos trabalhadores que se juntaram ao piquete de greve, Carvalho da Silva afirmou que nos últimos tempos tem vindo a "sentir uma identificação da sociedade com as razões da greve", acrescentando que, além de protestar, os trabalhadores querem fazer ouvir as suas propostas.
"Nós queremos contribuir para o desenvolvimento do País com propostas que construam o futuro e esse projecto não pode ser feito com base em políticas que provocam desemprego, pobreza e regressão da economia", disse Carvalho da Silva, ao som dos sucessivos gritos de "greve geral" dos mais de 50 grevistas que participaram neste primeiro piquete.
O secretário geral fez questão de se dirigir em especial aos Bombeiros Sapadores de Lisboa, também presentes no piquete. "No turno que começou às 20:00 horas, dez dos 11 bombeiros estão de greve", anunciou Carvalho da Silva, que acusou a direcção dos sapadoras de ter práticas "pouco democráticas" por ter pressionado os trabalhadores, ao mesmo tempo que assegurou que "os serviços mínimos estão garantidos".
Ainda esta noite, Carvalho da Silva vai participar em piquetes na Recolha de Resíduos Sólidos dos Olivais (22h15), no Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (23h00), no Metropolitano de Lisboa (23h50) e no Hospital Garcia de Orta (00h45).
"Nós queremos contribuir para o desenvolvimento do País com propostas que construam o futuro e esse projecto não pode ser feito com base em políticas que provocam desemprego, pobreza e regressão da economia", disse Carvalho da Silva, ao som dos sucessivos gritos de "greve geral" dos mais de 50 grevistas que participaram neste primeiro piquete.
O secretário geral fez questão de se dirigir em especial aos Bombeiros Sapadores de Lisboa, também presentes no piquete. "No turno que começou às 20:00 horas, dez dos 11 bombeiros estão de greve", anunciou Carvalho da Silva, que acusou a direcção dos sapadoras de ter práticas "pouco democráticas" por ter pressionado os trabalhadores, ao mesmo tempo que assegurou que "os serviços mínimos estão garantidos".
Ainda esta noite, Carvalho da Silva vai participar em piquetes na Recolha de Resíduos Sólidos dos Olivais (22h15), no Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (23h00), no Metropolitano de Lisboa (23h50) e no Hospital Garcia de Orta (00h45).
Greve Geral: Metro de Lisboa pára às 23h20

Efeitos reflectem-se já esta terça-feira
Os últimos comboios em circulação no Metropolitano de Lisboa (ML) saem das estações terminais às 23h20, adiantou ao Correio da Manhã fonte oficial, adiantando que as estações só voltam a reabrir às 6h30 de quinta-feira. São as últimas ligações antes do início da greve geral de 24 horas marcada pelas duas centrais sindicais.
O Metro de Lisboa não conta com serviços mínimos nem a empresa assegura transportes alternativos.
"Não foi fixada a prestação de serviços mínimos relativamente à circulação de comboios, pelo que o ML não poderá garantir o serviço de transporte, tanto ao nível da exploração como dos acessos às estações", explica a empresa.
"Não foi fixada a prestação de serviços mínimos relativamente à circulação de comboios, pelo que o ML não poderá garantir o serviço de transporte, tanto ao nível da exploração como dos acessos às estações", explica a empresa.

Paragens por todo o País
A greve geral de quarta-feira irá paralisar ou condicionar vários sectores, um pouco por todo o país. Saiba, com o CM, o que vai ou não parar:
TRANSPORTES
Lisboa
Fonte do Metropolitano de Lisboa garantiu ao CM que os comboios saem das estações terminais pela última vez às 23h20. As estações reabrem apenas às 6h30 de quinta-feira. O Metro de Lisboa não conta com serviços mínimos nem a empresa assegura transportes alternativos.
Quanto aos comboios suburbanos, as perturbações à circulação irão começar a verificar-se a partir das 22h00. No entanto, durante o dia da greve, estão assegurados serviços mínimos.
Entre Barreiro e Setúbal (Linha do Sado), estão assegurados apenas dois comboios em cada sentido durante a manhã, entre as 5h00 e as 7h15, e quatro em cada sentido à tarde, entre as 17h00 e as 20h25.
Quanto à Linha de Cascais, a circulação decorre entre as 6h30 e as 10h00, e mais tarde, entre as 16h20 e as 21h30.
Nas Linhas de Sintra, Cintura e Azambuja os comboios circulam entre as 5h00 e as 10h00. À tarde voltam ao activo entre as 14h00 e as 21h00.
Entre Setúbal e Lisboa, a Fertagus tem expectativas de manter os seus serviços normais, não ser que a paragem na Refer o impeça.
Porto
A greve geral vai começar a fazer-se sentir já hoje na circulação ferroviária. Os grevistas do sector ferroviário com turnos que terminem ou comecem dentro do período de protesto já não entrarão ao serviço, pelo que os atrasos e suspensões nos comboios urbanos do grande Porto se farão sentir já a partir das 17h00 desta terça-feira e até ao final da manhã do dia 25.
Em relação à circulação de autocarros na zona do grande Porto, a greve terá especial impacto durante a madrugada do dia 24. O Sindicato Nacional de Motoristas avança com uma previsão de adesão à greve de 100 por cento dos trabalhadores com turnos entre as 00h00 e as 06h00. O impacto continuará a fazer-se sentir durante todo o dia, com previsões de adesão na ordem dos 80 por cento.
No que diz respeito aos serviços do Metro do Porto para o dia 24, fonte oficial avança que a circulação estará limitada à Linha Amarela (D) e tronco comum Senhora da Hora – Estádio do Dragão, entre as 7h00 e as 22h00, com um máximo de duas passagens por hora/sentido. As Linhas Azul (A), Vermelha (B), Verde (C) e Violeta (E) estarão sem serviço durante todo o dia.
SEGURANÇA
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e os guardas prisionais aderem à greve. SEF e guardas prisionais garantem serviços mínimos. ASAE afirma que pela natureza e duração da greve, não será afectado o “regular funcionamento dos serviços”.
GNR, PSP e Polícia Marítima não podem fazer greve por “restrições legais”, mas vão adoptar uma “postura mais pedagógica e preventiva em todas as fiscalizações”, como forma de apoio.
A Comissão Coordenadora Permanente afirma que espera uma “participação elevada em todos os sectores”.
AEROPORTOS
Os efeitos da greve geral nos aeroportos nacionais começam-se a fazer sentir a partir das 22h00 desta terça-feira. A empresa Aeroportos de Portugal (ANA) aconselha passageiros com voos programados a confirmar as viagens junto das respectivas companhias aéreas. Apenas estão assegurados os serviços mínimos, isto é ligações aos Açores e à Madeira.
A comissão arbitral do Conselho Económico e Social definiu cinco voos como serviços mínimos: uma ligação de ida e outra de volta entre Lisboa e a Madeira, outra de ida e volta para os Açores e uma outra ligação entre as duas ilhas.
ESTACIONAMENTO
A adesão à greve por parte dos funcionários da EMEL – Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa vai retirar os fiscais e bloqueadores das ruas da cidade. Segundo Ana Pires, trabalhadora da empresa e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), as expectativas são as melhores.
Existem cerca de 300 trabalhadores na EMEL, dos quais 150 são fiscais de rua e bloqueio.
Greve Geral: Voos afectados a partir das 22h00

ANA aconselha passageiros a confirmar viagens com companhias aéreas
Os efeitos da greve geral nos aeroportos nacionais começam-se a fazer sentir a partir das 22 horas de hoje. A empresa Aeroportos de Portugal (ANA) está a aconselhar passageiros com voos programados a confirmar as viagens junto das respectivas companhias aéreas. Apenas estão assegurados os serviços mínimos, isto é ligações aos Açores e à Madeira.
A comissão arbitral do Conselho Económico e Social definiu cinco voos como serviços mínimos: uma ligação de ida e outra de volta entre Lisboa e a Madeira, outra de ida e volta para os Açores e uma outra ligação entre as duas ilhas.
Greve geral: Estacionamento em Lisboa sem fiscalização

EMEL vai retirar fiscais e bloqueadores das ruas
A adesão à greve por parte dos funcionários da EMEL – Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa vai retirar os fiscais e bloqueadores das ruas da cidade. Segundo Ana Pires, trabalhadora da empresa e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), as expectativas são as melhores.
“Esperamos ter poucas pessoas em Lisboa, pois é sinal que a adesão à greve é grande. Mas as que tiverem de vir para a cidade, dificilmente vão encontrar um funcionário da EMEL. Espero até que não encontrem um único fiscal”, disse ao CM Ana Pires, garantindo que “a maior adesão será dos funcionários de fiscalização”.
Existem cerca de 300 trabalhadores na EMEL, dos quais 150 são fiscais de rua e bloqueio.
Existem cerca de 300 trabalhadores na EMEL, dos quais 150 são fiscais de rua e bloqueio.
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